Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano III    Nº29    Julho 2000

 

Politécnico

ESA DE CASTELO BRANCO

Gonçalves é o novo director

A Escola Superior Agrária de Castelo Branco poderá vir a ter uma nova licenciatura na área de biotecnologia. A proposta da estrutura curricular já foi aprovada em Conselho Científico e deverá ser enviada ao Ministério da Educação, para aprovação, durante o próximo ano lectivo. Se for aprovada, poderá entrar em funcionamento no ano lectivo de 2000/2001.

A garantia é do novo director da instituição, José Carlos Gonçalves, que tomou posse a 19 de Julho e que deverá nomear para sub-director Tomás Monteiro, o agora presidente da Assembleia de Representantes. No discurso de tomada de posse, aquele professor referiu que a Agrária tem cerca de mil e 400 alunos e que é necessário responder às suas expectativas.

Nesse sentido, a nova direcção pretende consolidar as licenciaturas que funcionam naquele estabelecimento de ensino, numa altura em que o número de candidatos ao ensino superior vai baixar nos próximos anos. “Temos de estar atentos e preparados para as constantes e rápidas mudanças das condições sociais e profissionais , bem como aos sinais da sociedade civil e empregadora”, refere.

Flexibilização, inovação e dinamismo serão agora as palavras de ordem na Superior Agrária, de modo a consolidar o slogan de candidatura: “Afirmar a qualidade”.

José Carlos Gonçalves defende assim a qualificação permanente do corpo docente, melhor apoio aos alunos, o aumento da capacidade de investigação, melhor eficiência dos serviços internos, a funcionalidade e qualidade dos equipamentos e infraestruturas, além de um aumento da qualidade dos serviços prestados à comunidade.

Na tomada de posse, o anterior director, João Pedro Várzea, considerou que o trabalho da primeira direcção eleita da escola terá resultado porque se verificou a colaboração de todos os órgãos da escola, de todas as pessoas, dos alunos aos funcionários e aos professores.

Um trabalho que o presidente do Politécnico de Castelo Branco, Valter Lemos, reconheceu ao considerá-lo magnífico. “O trabalho dos últimos três anos permitiu que a escola se estruturasse de forma completa, organizada, com reflexão e definição dos caminhos do futuro. E foi realizado num período de grande crescimento institucional”.

Já em relação à nova direcção Valter Lemos afirma: “Esperamos uma evolução com base na sedimentação estrutural conseguida ao longo destes anos”. Para isso, diz que o Politécnico terá uma posição inteiramente solidária nas relações com a nova direcção.

Solidária está também a Câmara de Castelo Branco, representada pelo seu vice-presidente, Jorge Neves, para quem a Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco “é uma instituição de prestígio e referência do Concelho”, pelo que a autarquia a apoia no possível, dado ter “um interesse estratégico na formação e no ensino”
.

 

 

ESART

Acordeão, pois claro

A Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco é a primeira instituição portuguesa a ministrar um curso superior de acordeão. No próximo ano lectivo, altura em que as aulas de música vão ser ministradas em salas do Cine Teatro Avenida, o curso de acordeão será um dos cursos a arrancar. Um desafio que Luísa Correia Castilho, responsável pela área da música na escola, considera importante. “É um instrumento que tem tido muita procura nas diferentes escolas de música. Só que não existia nenhum curso superior. O Conservatório Regional lançou esse desafio ao Politécnico e à Esart e decidiu-se avançar, após a prospecção de mercado que o Conservatório fez”.

Luísa Correia lembra que noutros países da Europa, os “alunos acordeão já tem a possibilidade de tirarem o seu curso superior”. Na opinião daquela responsável o facto de muita gente considerar o acordeão como um instrumento menos válido, mais ligado ao folclore, poderá ter influenciado as instituições a não ministrarem cursos superiores. “Só que todos os instrumentos são importantes e aquilo que está a acontecer com o acordeão, também aconteceu com outros instrumentos, que só mais tarde tiveram cursos superiores”. Para já, no primeiro ano apareceram três candidatos ao curso, tantos quantas as vagas disponíveis. 

Na prática, o curso superior de acordeão só difere dos outros instrumentos a disciplina do instrumento. “Todo o restante currículo é idêntico”. Como em Portugal não há um curso superior de acordeão, a Escola Superior de Artes de Castelo Branco teve que escolher um docente, cujo grau de escolaridade naquele instrumento, é o 12º. “Tivemos que ter em atenção o currículo relevante dos candidatos, os anos de experiência lectiva, com master classes”.

Um ano depois de ter iniciado as suas actividades, a Esart alcançou os seus objectivos. “Com as dificuldades inerentes ao funcionamento da escola, com os poucos alunos que tínhamos, mas o balanço foi muito positivo. No próximo ano lectivo, a escola vai mexer mais com a cidade, apesar de já termos feito alguns espectáculos com a orquestra de cordas e de música de câmara. Nós queremos envolver a escola a toda a comunidade. Daí que estejamos também a promover contactos para realizar protocolos com câmaras municipais, não só da Região, mas de toda a sua área envolvente, para oferecer concertos a essas comunidades”.

 

 

 

CASTELO BRANCO

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