GUARDA
José Alves demite-se

José Alves, que desde Outubro de 1998 assumia o cargo de presidente do Instituto Politécnico da Guarda, demitiu-se daquele cargo. Problemas de saúde terão estado na origem da sua saída do Instituto. Durante os cerca de dois anos de mandato, José Alves teve alguns percalços, sobretudo no último ano lectivo, onde alunos e professores fizeram greve às aulas. Os problemas que afectaram o último ano lectivo poderão estar também na origem da demissão daquele responsável, que no entanto teve sempre o apoio do Ministério de Guilherme D’Oliveira Martins.
Durante o seu mandato, José Alves conseguiu concretizar alguns projectos a que se propôs, como a conclusão das obras da nova biblioteca, orçada em 400 mil contos e instalada num edifício construído de
raiz. Uma estrutura muito acarinhada pelo então presidente do Politécnico, tal como o próprio referiu ao Ensino Magazine, na edição de Março do ano passado. Outra obra que José Alves concluiu foi a nova residência de estudantes, orçada em 250 mil contos e que este ano lectivo irá servir 105 alunos. Dos objectivos que traçou ao Ensino Magazine, José Alves não conseguiu construir o Pavilhão Multiusos da Guarda. Uma estrutura que, como o ex-presidente do Politécnico da Guarda referiu, não tem por objectivo apenas o ensino da educação física, mas também a promoção de outras iniciativas.
Apesar de se ter demitido, e para não deixar um vazio no Politécnico, José Alves vai manter-se à frente dos destinos do Instituto até à realização das novas eleições. O presidente do Politécnico considera que se “o ministério da tutela decidir que o meu vice-presidente pode assumir o cargo de presidente do Politécnico, então eu abandonarei a presidência. Caso contrário continuo”.
Entretanto, à corrida da presidência do Politécnico da Guarda parecem estar três docentes. Jorge Mendes, vice-presidente do Instituto poderá mesmo avançar. Outra hipótese é Joaquim Brigas, que actualmente desempenha funções de director da Escola Superior de Educação da Guarda. Aquele responsável num documento enviado aos professores e alunos, considera que “o Politécnico está mergulhado na incerteza e que estão criadas condições para que a sua já débil e abalada imagem possa outra vez mergulhar em descrédito”. Por isso apresenta algumas linhas orientadoras para o Politécnico, como “a reconstrução da imagem pública do IPG, reforço das autonomias das escolas, lançamento de mestrados e doutoramentos, consolidação dos cursos existentes e abertura de nova licenciaturas.
Quem já anunciou a sua candidatura foi a docente da Escola Superior de Tecnologia, Luísa Campos. Depois da demissão de José Alves, o Instituto Politécnico da Guarda deverá entrar em processo eleitoral, já no próximo mês.
ESCOLAS DE ENFERMAGEM
Integração para
breve
A Integração das Escolas Superiores de Enfermagem nos Institutos Politécnicos está para breve. Segundo o que o Ensino Magazine conseguiu apurar essa integração deverá ser feita até o dia 1 de Janeiro de 2001. Neste momento os politécnicos e as escolas de enfermagem estão já a analisar um projecto de Decreto-Lei para que essa integração seja feita.
Recorde-se que a integração da escolas superiores de enfermagem nos Institutos Politécnicos já deveria ter acontecido em Janeiro deste ano, e trata-se de uma aspiração antiga de alguns Politécnicos, como o de Castelo Branco, que apresentou mesmo uma proposta concreta ao ainda ministro da Educação, Eduardo Marçal Grilo, para a constituição de uma Escola Superior de Saúde, que tivesse a valência da enfermagem, entre outras. No mesmo ponto encontram-se os Politécnicos de Portalegre, que também aguarda a integração da enfermagem no seu leque de escolas, da Guarda, onde os responsáveis pelo Instituto esperam que as situações menos positivas ocorridas no último ano lectivo, não prejudiquem essa integração, e o Politécnico de Viseu, que também tem previstas outras valências nas áreas das tecnologias da saúde.
No projecto de Lei que agora está a ser analisado, prevê-se já a possibilidade que, por portaria, algumas Escolas Superiores de Enfermagem sejam transformadas em Escolas Superiores de Saúde. Outra das novidades do documento diz respeito às cidades de Lisboa, Porto e Coimbra. Locais onde, em vez da integração das diversas escolas aí existentes, nos politécnicos, vão ser criados Institutos Politécnicos de Saúde.
Os responsáveis pelos Institutos esperam agora que a integração não seja mais uma vez adiada, já que muitos começaram a planear o seu futuro integrando nele as escolas de enfermagem, como aconteceu com Castelo Branco, que tem prevista a construção de um edifício, de raiz, onde a Escola Superior de Saúde vai funcionar, e cujo concurso de ideias está a decorrer.
A integração das escolas de enfermagem nos Institutos Politécnicos deverá permitir um aumento do número de vagas para aqueles cursos, já no ano lectivo 2001/2002. Pelo menos é essa a esperança do Ministério da Educação, já que é notória a falta de enfermeiros nos hospitais portugueses. Aliás, no País houve escolas de enfermagem que devido à não integração, este ano, como estava previsto, e que não aconteceu por falta de entendimento entre os ministérios da Saúde e da Educação, reduziram o número de entrada de alunos para metade. Em Castelo Branco a situação chegou mesmo ao limite, e algumas turmas daquele estabelecimento vão receber aulas na Escola Superior Agrária, devido às pequenas instalações da
enfermagem.
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