APEF DE CASTELO BRANCO

Felgueiras continua

José Felgueiras acaba de ser reconduzido no cargo de presidente da Associação de Profissionais de Educação Física. A lista agora eleita integra, na direcção, Carla Massano, como vice-presidente, Rui Perquilhas, como tesoureiro, Anabela Carreiro, como secretária e António Camilo, na qualidade de vogal. Na Assembleia Geral surgem os nomes de Américo Lourenço, Maria Sofia Pissarra e Maria do Céu Santos. Já o Conselho Fiscal é composto por José Rodrigues, Luís Santos e Manuel Esteves.

Tendo como lema a defesa e o desenvolvimento da Educação Física, José Felgueiras traçou cinco linhas de actuação a saber: Reforçar o papel da Apef; Afirmar e dignificar a Educação Física na Região; Promover a actualização científico-pedagógica dos professores de educação física no Distrito; Colaborar com Associações desportivas distritais, entidades públicas e privadas, como parceiro social de intervenção técnico-pedagógica; e fomentar a cooperação transfronteiriça entre a Apef e o Coplef (Espanha).

Do programa que se propõe cumprir, José Felgueiras, salienta quatro aspectos que considera fundamentais. O primeiro passa pelo estabelecimento de linhas de actuação convergentes com as restantes associações de profissionais de educação física, Conselho Nacional de Educação Física e Sociedade Portuguesa de Educação Física. A publicação semestral da revista Educação Física e o aumento do número de tiragem é outro aspecto que o presidente da Apef destaca. Além disso, aquele responsável pretende fomentar “contactos com os vários Centros de Formação de Escolas do Distrito, e a realizar o IIº Congresso Transfronteiriço em Educação Física, no segundo semestre de 2001.

A Assembleia Geral que serviu para reconduzir José Felgueiras aprovou também algumas alterações aos estatutos, como o aumento dos mandatos de dois para três anos, e o aumento das quotas.

COM O APOIO DO ENSINO MAGAZINE

Beirão vence categoria

O piloto albicastrense Ricardo beirão, patrocinado pelo Ensino Magazine e pela RVJ Editores, foi o vencedor da Classe 4 no Rally Portas de Ródão, disputado no fim de semana de 13 e 14 de Maio, em Vila Velha de Ródão.

Ao volante de um Nissan Micra proprierdade de Pedro Villadellprat, a dupla Ricardo Beirão/Tiago Mendes acabou no 16º lugar da geral, o que pode ser considerado uma prestação acima das expectativas para quem tinha como objectivo chegar ao fim da prova.

A classificação só não foi melhor porque, quando se encontravam na 14ª posição um tete na terceira passagem por Vilas Ruivas atrasou o piloto albicastrense. “A partir daí, para não arriscarmos, moderámos o andamento e chegámos a uma posição melhor porque também beneficiámos de algumas desistências. O mais importante foi a vitória na classe, que conseguimos despois de uma luta directa com o João Garrido, o qual acabou por desistir por despiste”.

A prova contou para o Nacional de Promoção e Ricardo Beirão considera que esteve ao melhor nível. “O segundo troço, na Foz do Cobrão estava um pouco sujo e surgiram algumas questões de pormenor, que não tiveram importância e que foram resolvidas na hora pela organização da Escuderia Castelo Branco”.

Já em relação ao futuro, Ricardo Beirão espera conseguir apoios para participar no Rally de Abrantes, a realizar em Novembro. Porém, essa hipótese é ainda uma mera possibilidade para um piloto que este ano conseguiu resultados interessantes na primeira prova em que participou.

ETEPA PREPARA

Curso jurídico

A Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense (Etepa) está a preparar a abertura de um curso de Técnico de Serviços Jurídicos, já no próximo ano lectivo. A proposta já foi apresentada ao ministério da tutela, esperando-se agora a sua aprovação. A aposta naquela área está relacionada com o facto de futuramente, a nível nacional, serem necessários muitos técnicos de serviços jurídicos. Olga Preto, directora da Escola, refere que, caso seja aprovado, o curso será uma lufada de ar fresco para a Região. “A nossa preocupação, anualmente, é não repetir os cursos. Este ano abriremos inscrições para o primeiro ano de Técnico de Serviços Jurídicos, que ainda está sujeito à aprovação, e Técnico de Artes Gráficas, que tem tido muita procura”.

O curso de Técnico de Serviços Jurídicos vai mexer com a Região. Pelo menos é essa a perspectiva de Olga Preto, para quem o “curso preenche carências de pessoal, com conhecimentos específicos na área do direito, necessários aos Gabinetes Jurídicos das Empresas, lugares de base nas Carreira de Oficiais dos Registos do Notariado, e ainda lugares de base da Carreira de Oficial de Justiça”.

Com 115 alunos divididos por seis turmas, a Etepa pretende corresponder aos desafios do ensino em Portugal E os resultados, pelo menos no entender de Olga Preto, têm sido positivos. “Há uma grande dedicação por parte dos docentes, funcionários e alunos. Somos uma família e sabemos apoiar o aluno na altura certa”, sublinha, enquanto adianta que “no dia 16 de Junho a Etepa vai estar presente no Seminário Contributos do Prodep II no Desenvolvimento do Sistema Educativo. Uma iniciativa que se realiza no Forum Picoas, em Lisboa, onde a escola será representada por duas turmas de animação sócio-cultural. Além disso, promovemos a feira da Criança, no Centro da Cidade, um concurso de grafiti, animação de rua e uma demonstração de Capoeira, na Discoteca República”.

Duas das iniciativas que marcaram a escola durante este ano lectivo foram o concurso de história realizado no Castelo, e as visitas de estudos que envolveram jovens do Centro de S. Fiel. A primeira integrou ainda turmas das Escolas EB 2/3 Afonso de Paiva e Cidade de Castelo Branco. A segunda levou os jovens de S. Fiel a percorrerem percursos pedestres, em Vila Velha de Ródão e na Serra da Gardunha, realizando no final uma sessão de paint ball. Iniciativas promovidas por alunos da Etepa.

A nível educativo, muitos dos alunos optam por seguir o ensino superior. “Todos os anos há alunos que entram no ensino superior e há outros que não o fazem, por falta de possibilidades económicas”. Olga Preto tem receio que o novo ano escolar, proposto na revisão curricular (que obrigará os estudantes das escolas profissionais e tecnológicas a frequentarem mais um ano que lhes permita candidatarem-se ao ensino superior), “seja uma ilusão para os próprios estudantes. O segredo destas escolas é dar aos jovens formação profissional. Resta saber se esse novo ano não vai ser apenas uma ilusão para muitos dos jovens que querem prosseguir os estudos”. Aquela responsável diz mesmo que nem sempre quem tem as melhores médias consegue ser um bom profissional. “Um aluno de élite não significa que venha a ser um bom médico, por exemplo. Acima de tudo esse novo ano é uma barreira para quem quer entrar no ensino superior”. Aquela responsável diz mais: “sou docente no ensino secundário. Se um dia regressar a esse sistema, não quero dar aulas aos anos terminais. A fobia das médias é muito má”.

Apesar de possuir instalações próprias, elas constituem o principal problema para o desenvolvimento da escola, uma vez que são limitadas em termos de espaço: “Poderemos tentar uma candidatura para a aquisição de novas instalações, mas como já fomos financiados para estas, estaremos sempre atrás daqueles que ainda não possuem instalações próprias”. De qualquer modo, Olga Preto está satisfeita com os resultados apresentados pela Etepa. O futuro próximo passa pela aprovação do Curso de Técnicos de Serviços Jurídicos, que deverá merecer a aprovação do Ministério. “Esperemos que quando em 2006 faltarem os fundos europeus para as escolas, estas instituições se mantenham. Nós temos o mérito de apoiar pais, alunos e o próprio ministério, uma vez que possibilitamos mesmo às famílias sem posses, que os seus filhos concluam o 12º ano”.

NA HORA DA VISITA

Escola dos tempos livres

PRIMAVERA MUSICAL

Música maestro

EB 2/3 CIDADE DE CASTELO BRANCO

Semana da Escola

MARGARIDA CORREIA PUBLICA LIVRO

Ensinar Matemática

30 MINUTOS COM JOSÉ PIRES

Indisciplina avaliada