NA HORA DA VISITA
Escola dos tempos
livres
Com a publicação em Diário da República do despacho normativo que regulamenta o Calendário Escolar para o ano lectivo 2000/2001, fica satisfeito o pedido dos encarregados de educação que defendiam a abertura das escolas quando não há aulas, para actividades de ocupação de crianças e jovens.
Assim, no artigo 2º, alínea 3, do despacho normativo nº24/2000, de 11 de Maio, podemos ler: “Na organização do ano escolar, o órgão de direcção executiva da escola ou do agrupamento de escolas assegura que o respectivo estabelecimento se mantenha em funcionamento, incluindo durante os períodos de interrupção, para o desenvolvimento de actividades de enriquecimento curricular, de carácter artístico, cultural e desportivo...”.
Aberta a escola, quem é que organiza as actividades e fica com os alunos?
Pensamos e já o afirmámos publicamente, que esta tarefa não pode ser desempenhada pelos professores pela simples razão de que, além de estar fora das suas obrigações profissionais, os professores têm uma missão específica e importantíssima a cumprir: ensinar. Desviar as suas atenções desta nobre missão para tantas outras que lhe têm sido pedidas, é um erro crasso que em nada contribui para a melhoria da qualidade do ensino.
Por isso mesmo, e quanto a esta matéria, o Ministro da Educação esclareceu que a ocupação dos tempos livres caberá às associações de pais, associações de jovens, de estudantes e organizações não governamentais, ou seja, a dinamização dos tempos livres é da responsabilidade de diversos parceiros educativos.
O problema é que as associações de pais já se manifestaram contra esta solução. Isto é, parece que tem fundamento a ideia de que assistimos à crescente desresponsabilização dos pais perante a educação dos filhos. O presidente da Associação de Pais de Lisboa já afirmou, ou melhor, até sugeriu, que deveriam ser os professores a “...aproveitar essas alturas para pôr em pratica programas transversais como a Área-Projecto, ou o reforço disciplinar a alunos necessitados”. Está tudo dito. Afinal queriam mesmo era que os professores assumissem a tarefa de amas-secas dos alunos, substituindo-se, de facto, uma vez mais aos pais.
Sejamos claros e assumamos as nossas responsabilidades enquanto pais.
Aproveitar os recursos físicos que algumas escolas dispõem para proporcionarmos aos jovens, nos tempos livres, a prática de actividades culturais e desportivas parece-nos uma medida correcta. Agora, em nossa opinião, há parceiros privilegiados para dinamizar essas funções, destacando as Associações de Pais. Esta poderia e deveria ser a sua área de intervenção e não outras como a pedagógica onde alguns já têm a ousadia de se pronunciar. Seriam as associações de pais que mobilizando instituições como o IPJ, o Centro de Emprego, a Autarquia, as associações culturais e recreativas, as escolas de formação profissional, e outras..., conseguiriam os recursos humanos e os apoios monetários para o desenvolvimento de actividades que contribuam para o desenvolvimento global e harmónico dos alunos e não entreter os meninos por razões que me recuso a aceitar.
Como refere o professor António Caselas num artigo de opinião publicado no Público, há um equívoco que se vem perpetuando e agravando pelo crescente uso do mais rasteiro senso comum: se os adolescentes são cada vez mais atraídos pelas maléficas tentações do universo social contemporâneo, então encerrando os alunos nas escolas serão resolvidos ou, pelo menos atenuados, muitos problemas sempre recorrentes.
O conhecimento de todas as formas da realidade social vivenciadas pelos alunos é de extrema importância para o homem ou mulher do futuro tendo em vista a assunção plena da cidadania. É essencial que viajem e conheçam as realidades culturais do seu país e de outros países, emancipando-se dos seus nichos residenciais.
Se os pais não têm tempo para dedicar aos filhos, deve a escola fazê-lo?
António Trigueiros
PRIMAVERA MUSICAL
Música maestro
O Conservatório Regional de Castelo Branco está a promover o VI Festival de Música de castelo Branco, Primavera Musical. Para os próximos dia está prevista a actuação do acordeonista Vladimir Zubitsky, campeão do mundo, que actuará no dia 26 de Maio, enquanto que a 3 de Junho subirão ao palco Elisabeth Allen; Max Rabinovitch e Guenrikh
Elessine.
Recorde-se que nesta edição participaram na iniciativa o Moscow Piano Quartet, Galliard Ensemble, Bekova Sisters, e Camera Arcangeli. O encerramento do festival será feito com um espectáculo produzido pela Ópera Nova de Lisboa, no dia 4 de Junho, pelas 18 horas, no auditório da Escola Agrária.
EB 2/3 CIDADE DE CASTELO
BRANCO
Semana da Escola
A Escola EB 2/3 Cidade de Castelo Branco promoveu, este mês, a Semana da Escola. Uma iniciativa que pretendeu levar a escola à comunidade e que envolveu todos os departamentos daquela instituição. Durante a semana promoveram-se os dias da Matemática, do Desporto, das Artes e da Quimica e Física, além da escola aberta, onde a comunidade pôde visitar além das exposições patentes, toda a estrutura da escola.
Aquela Semana terminou com o café-concerto, onde participaram os alunos da escola, e onde actuaram o Grupo de Danças e Cantares da Associação Recreativa e Cultural do Bairro das Palmeiras e o conjunto de música Ultimatum. No dia 21, ainda houve tempo para a realização de um passeio BTT, aberto à participação de professores, auxiliares de acção educativa, alunos, pais, encarregados de educação, familiares de alunos e antigos estudantes da
escola.
MARGARIDA CORREIA
PÚBLICA LIVRO
Ensinar Matemática
Margarida Cerqueira Correia, docente de Matemática na Escola Secundária Nuno Álvares, em Castelo Branco, acaba de publicar o seu primeiro livro relacionado com a disciplina, denominado “Livro de Exercícios de 8º Ano, Matemática”, que sai para as livrarias pela mão da Didáctica Editora.
O livro já chegou às escolas e está a ser divulgado entre os grupos de professores de Matemática. Um trabalho que está a ser realizado pela editora, a qual contactou aquela docente para realizar este trabalho, que se prolongou ao longo de sete meses.
De acordo com aquele docente, o livro “está dividido em capítulos, tendo cada um deles um resumo dos conteúdos do actual programa do 8º Ano. Cada capítulo tem ainda exercícios já resolvidos e outros para os alunos resolverem”.
Esta publicação não será um livro a adoptar, mas poderá ser indicado pelos professores como auxiliar na progressão dos alunos e é o primeiro elaborado por Margarida Correia. Mas aquela professora, licenciada em Matemática - Ramo Educacional, pela Universidade de Coimbra, diz que não ficará por aqui. O seu objectivo passa também por elaborar outros livros de exercícios, nomeadamente para o 7º e para o 9º Ano.
Professora de Matemática há oito anos, Margarida Cerqueira Correia, fez estágio em Coimbra, leccionou na Mealhada. Em Castelo Branco já desenvolveu a sua actividade na Faria de Vasconcelos. Actualmente é professora efectiva na Escola Secundária Nuno Álvares.
APEF DE CASTELO BRANCO
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continua
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