POLITÉCNICA -
ASSOCIAÇÃO DE POLITÉCNICOS
Juntos no Superior
Os estatutos da Politécnica – Associação dos Institutos Politécnicos do Centro acabam de ser assinados, em Castelo Branco. Aquela associação, que representa mais de 30 mil estudantes, tem como presidente Valter Lemos, de Castelo Branco, e integra os institutos de Portalegre, Guarda, Viseu, Leiria, Coimbra e Tomar. Além de Valter Lemos, a direcção é ainda composta por José Alves, do Politécnico da Guarda, Nuno Oliveira, de Portalegre, e de representantes de todos os outros Institutos, casos de José Manuel Farinha, de Coimbra, João Pedro Barros, de Viseu, Faria Paixão, de Tomar, e Luciano de Almeida, de Leiria. O cargo de presidente da Assembleia Geral será desempenhado por Pacheco Amorim, presidente do Politécnico de Tomar, enquanto que Carlos Ramos, responsável pelo Politécnico de Coimbra será o presidente do Conselho Fiscal.
De acordo com o seu presidente, Valter Lemos, a Politécnica vai permitir desenvolver “programas conjuntos, no âmbito, por exemplo, dos cursos de pós graduação, através da potenciação de recursos, projectos de investigação e a realização de operações coordenadas no âmbito dos Programas Operacionais da Região Centro”. O aparecimento da nova Associação, surge, no entender daquele responsável, “do desenvolvimento que os Politécnicos tiveram nos últimos anos e pela sua própria área de intervenção que é significativa. Acontece que há matérias que por si só cada uma das instituições tem dificuldades em resolver e que deste modo serão solucionadas”.
Segundo os estatutos da Politécnica, aquele organismo pretende preparar e aplicar um sistema de avaliação e acompanhamento que abranja as instituições e escolas de ensino superior politécnico públicas e não públicas. Além disso, entre outras apostas, a Politécnica quer promover acções de cooperação bilateral com instituições e entidades sediadas nos países africanos de língua oficial portuguesa e nos Estados membros da União Europeia e do Conselho da Europa. Conceber e promover acções de formação para todos os seus sócios com o objectivo de melhorar a qualidade do ensino superior politécnico é outro dos aspectos salientados nos estatutos.
Para João Pedro Barros, do Instituto Politécnico de Viseu, “este novo organismo vai dar-nos a capacidade de usarmos mais recursos humanos para desenvolver um trabalho mais positivo para o país e para a Região Centro. É essa capacidade que nós temos, de que é com a união que se faz a força, e de saber como é que se faz a mobilidade social, que é mais importante apostarmos na formação integral dos nossos formandos, de forma a que a mobilidade social exista, permitindo a formação compatível daquilo que são as exigências da
Europa”.
CONSELHO COORDENADOR DOS
POLITÉCNICOS
Convite às
Universidades
O Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos vai convidar do Conselho de Reitores para uma reunião, onde se pretendem discutir os problemas que afectam os dois subsistemas de ensino superior em Portugal. Caso o convite seja aceite, será a primeira vez que aqueles dois órgãos se vão encontrar para debaterem a problemática do ensino superior em Portugal. Além dos Conselho de Reitores, os Politécnicos pensam também reunir com a Federação dos Estudantes do Ensino Superior Politécnico.
Aquelas foram duas das medidas saídas da última reunião do Conselho Coordenador dos Politécnicas. Uma reunião convocada de emergência devido ao atraso, por parte do Ministério da Educação, na aprovação dos Cursos apresentados por aqueles organismos para o próximo ano lectivo.
O Politécnico de Castelo Branco, como os seus parceiros do Conselho Coordenador, apresentou diversos cursos, que espera ver aprovados. Na Escola Superior de Educação, por exemplo, foram apresentadas novas licenciaturas no âmbito da formação de professores, destinadas ao 3º ciclo do Ensino Básico. As áreas solicitadas são História-Geografia; Português-Espanhol; Português-Francês; Português-Inglês; Educação Física e Educação Visual e Tecnológica. Cursos, que no entanto ficam pendentes pela regulamentação do ministério. Outra das propostas é a criação de um único curso de licenciatura na área da Tradução e Secretariado, abrangendo os dois actuais existentes na ESE, que apenas conferiam o grau de bacharel. Neste caso, os alunos que frequentem os actuais cursos vão ser integrados nos novos, sob uma regulamentação específica. Na Escola Superior Agrária a aposta passa pela Licenciatura em Engenharia Rural, que integra um dos ramos da Engenharia das Ciências Agrárias. Deste modo, a ESA de Castelo Branco tem todos os cursos com o grau de licenciatura.
Na Escola Superior de Gestão, em Idanha-a-Nova, a proposta apresentada ao Ministério é a de um curso de Gestão de Marketing. Trata-se de uma licenciatura bi-etápica, que assim constitui mais uma opção para quem gosta de gestão e de marketing. Finalmente na Escola Superior de Artes Aplicadas os projectos são muitos. No domínio da música, às licenciaturas já existentes de viola, violino, contrabaixo, e violoncelo, vão juntar-se os de flauta, clarinete, obué, fagote, trompa, piano e acordeão. Além disso, a Esart apresenta uma novidade nacional, pois leccionará em conjunto com a Escola Superior de Educação, o curso de Ensino da Música. No domínio das artes da imagem, a Esart propôs as licenciaturas de design gráfico e multimédia e audiovisuais. Já na área dos tecidos, está prevista a abertura de cursos de Design Moda e Têxtil.
Como Castelo Branco, Guarda e Portalegre também fizeram a sugestão de novos cursos, mas até à data ainda não houve resposta por parte do Ministério da Educação. Para o Conselho Coordenador dos Politécnicos, “há cursos sobre os quais o Ministério tem que tomar uma posição urgente, sobretudo nos cursos de escolas novas, cujo seu desenvolvimento depende dessa aprovação”. Por outro lado, há outros cursos que estão à espera do sim do Ministério para passarem a cursos de licenciaturas bi-etápicas.
VERBAS. Os cortes orçamentais a que foi sujeito o ensino superior, cortes na ordem dos 10 por cento das verbas orçamentais foi outro dos temas abordados pelo Conselho Coordenador dos Politécnicos. De acordo com aquele organismo, em Portugal, ainda se está longe do orçamento padrão para cada instituição.
Uma situação que tem a compreensão do Conselho, aquilo com que os Politécnicos não concordam é com a redução dos 10 por cento no orçamento previsto. E avisam que “há instituições onde o dinheiro não chega para pagar ao pessoal docente, já que esta redução ultrapassa a nossa capacidade de elasticidade orçamental”.
Este será certamente um dos temas a ser também debatido com o Conselho Reitores, caso a reunião entre aqueles dois organismo se confirme. Os próprios estudantes, um pouco por todo o País, também já se manifestaram quanto a esta situação.
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