POLITÉCNICO
Beja com qualidade
garantida

O Instituto Politécnico de Beja (IPB)
obteve “níveis de enorme qualidade” numa avaliação externa da European
University Association (EUA), cujos resultados deixaram a presidência da
instituição de ensino público “muito contente”, foi hoje anunciado.
Nas seis áreas avaliadas, o IPB “atingiu níveis de enorme qualidade”,
disse o presidente do IPB, Vito Carioca, numa conferência de imprensa em
Beja, que serviu para apresentar o relatório preliminar da avaliação
externa efetuada entre março e outubro de 2010 por uma equipa do
Institutional Evaluation Programme (IEP), um serviço independente da EUA
que avalia instituições.
Segundo o relatório, frisou, o IPB, considerando os seus recursos
humanos e infraestruturas, “tem elevados níveis de qualidade” nas áreas
avaliadas (processo de auto-avaliação; organização e governação;
desenvolvimento estratégico; internacionalização; investigação,
desenvolvimento, inovação e transferência de conhecimento; garantia de
qualidade).
Os resultados “deixam a presidência do IPB muito contente”, “não seriam
possíveis sem o empenho de todos os alunos, professores e funcionários”
e são “ainda mais importantes” porque trata-se da avaliação de “uma
agência de enorme prestígio internacional” e “uma das mais credíveis a
nível mundial”, disse.
O relatório do IEP faz 15 recomendações ao IPB, que Vito Carioca
considera “pequenas limitações” relativas a questões que estão a ser
tratadas.
“Não há uma única limitação séria identificada”, o que “é muito
importante”, frisou, referindo que a presidência do IPB pensa voltar a
convidar a equipa do IEP para verificar se as recomendações foram
atingidas.
Entre as recomendações destaca-se “a revisão e a racionalização” da
oferta formativa do IPB, “em consonância com a necessidade de promover a
transferência de conhecimentos, o desenvolvimento regional e o serviço à
comunidade”.
O desenvolvimento de uma política de investigação, criação de um
conselho consultivo científico, aposta no ensino à distância, melhoria
da comunicação interna e reforço do número de pro-presidentes são outras
recomendações.
O IEP recomenda também o “envolvimento sistemático” de parceiros
externos e o prolongamento do grupo de autoavaliação durante o processo
de revisão e implementação do Plano Estratégico do IPB até 2013, que,
segundo Vito Carioca, será apresentado “até final de fevereiro”.
Lembrando a “rapidez das reformas” do processo de Bolonha em Portugal, a
“significativa diminuição do financiamento público” e as caraterísticas
demográficas da região, o IEP conclui que o IPB “tem sido incapaz de
desfrutar de um período de transição suave entre antigos e novos
regimes”.
No entanto, o IPB “está de parabéns pela sua resposta, articulada pela
combinação de uma liderança forte, por uma autoavaliação aguda e
sensível, pela mobilização de agentes externos e por um corpo de
funcionários e alunos com altas aspirações”.
A equipa do IEP está ciente de que muitas das recomendações implicam
investimentos, numa altura em que, devido à “falta de financiamento
público”, o IPB é obrigado a procurar fontes de receita complementares,
mas “nenhuma é um luxo” e “todas estão em consonância com os objetivos”
do seu Plano Estratégico.
Este texto foi escrito ao abrigo do
novo Acordo Ortográfico
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
IPCB aposta no
ambiente

O Instituto Politécnico de Castelo
Branco está a concluir um projecto de eficiência energética, num
investimento de 524 mil euros, dos quais 380 mil resultaram de uma
comparticipação do Ministério das Finanças e o restante de verbas
próprias do IPCB.
“Implementámos medidas ambientais e vimos reduzida a factura da
energia”, explica Carlos Maia, presidente do IPCB. “Aquilo que queremos
é que haja ganhos significativos das despesas”.
A intervenção permite ao IPCB ter ganhos significativos ao nível da
energia consumida. As intervenções passaram pela substituição de
janelas, pela impermeabilização de alguns espaços, colocação de painéis
solares para aquecimento de água (nas residências de estudantes e na
Escola Superior de Saúde), substituição de chiller’s eléctricos por
outros de gás natural, e pela colocação de isolamentos.
BRAGANÇA
Politécnico gera
empregos

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB)
é dos maiores geradores de emprego e volume de negócios da região,
impulsiona uma faturação anual de 52 milhões de euros e a ocupação de
mais de dez por cento da população ativa.
As conclusões são de um estudo apresentado, em Bragança, que indica
também que a ação desta instituição de ensino superior no Nordeste
Transmontano mais que duplica cada euro investido pelo Estado.
O mesmo estudo indica que a atividade económica gerada pelos 8500
alunos, docentes e funcionários das escolas do IPB, em Bragança e
Mirandela, corresponde a 8,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)
dos dois concelhos.
O impacto económico do IPB no desenvolvimento da região é um trabalho
realizado para o doutoramento de uma docente daquele instituição, Joana
Fernandes, e os dados dizem respeito ao ano de 2007, no qual, segundo a
autora, o politécnico foi responsável pela criação de 3.378 empregos
diretos e indiretos, o que corresponde a 10,6 por cento da população
ativa dos dois concelhos onde está instalado.
De acordo com a docente, o IPB está entre os três maiores geradores de
emprego e volume de negócios, junto com o Centro Hospitalar do Nordeste
e a empresa de componentes automóveis Faurécia.
O estudo foi realizado com base nos consumos dos indivíduos diretamente
relacionados com a instituição, principalmente na aquisição de
habitação, arrendamento, alimentação e gastos dos estudantes.
Segundo a autora, “74 por cento dos estudantes são oriundos de outras
zonas dos país”, o que demonstra que o IPB consegue atrair os alunos
para esta região.
O estudo encontrou também “uma grande taxa de retenção dos alunos
posteriormente à graduação”, indicando que, em 2007, contribuíram para
os rendimentos do Estado com 10,4 milhões de euros em impostos.
Para o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, ao aspeto económico
acrescem ainda outros contributos para a sociedade, como as dinâmicas
cultural e social que “não existiriam” sem esta instituição.
Sobrinho Teixeira preside também ao Conselho Coordenador dos Institutos
Superiores Politécnicos Portugueses (CCISP) e já diligenciou para que
este trabalho seja “realizado em outras instituições”.
Várias entidades assistiram à apresentação dos dados, como o presidente
da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, que realçou a relevância da
instituição “em termos de rendimentos médios da população e da
qualificação das instituições”.
Já o vice-presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, destacou
que “o impacto económico equivale às maiores empresas da região e às
maiores fileiras produtivas” e espera que os números sejam suficientes
para convencer o ministério do Ensino Superior a aprovar a construção
das novas instalações académicas naquela cidade.
Para o governador civil Jorge Gomes, “ficou claro que o investimento que
o Estado faz no IPB tem retorno e com rendibilidade: por cada euro gasto
dá um rendimento de 133 por cento”. 
Este texto foi escrito ao abrigo do
novo Acordo Ortográfico
BRAGANÇA
Como vivem os idosos
da raia

Portugal e Espanha querem estudar as
condições em que vivem os seus idosos, através de um projeto académico
ibérico que abrangerá 16 mil seniores junto à raia transmontana, foi
hoje anunciado.
O projeto que junta o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a
Universidade de León, em Espanha, aguarda apenas pela aprovação do
financiamento para os mais de dois milhões de euros estimados para este
trabalho, segundo o coordenador do Núcleo de Investigação do Idoso (NII),
Fernando Pereira.
“É um estudo muito ambicioso que envolve os concelhos da Terra Fria
(Bragança, Vinhais, Miranda do Douro e Vimioso), do lado português, e os
concelhos de Puebla de Sanábria, Aliste e Sayago, em Castela e Leão, do
outro lado da fronteira”, adiantou o responsável, esclarecendo que a
ideia é estudar, durante dois anos, os idosos “em profundidade”.
Trata-se de cerca de 16 mil idosos que vão ser estudados “do ponto de
vista da sua situação socioeconómica e também da situação de saúde,
nomeadamente através da realização de análises e pesquisa de indicadores
de doenças típicas do envelhecimento”, concretizou.
Os dados que forem obtidos “poderão ser úteis, não só para a realização
de trabalhos académicos, mas, sobretudo, para os próprios profissionais
de saúde quando estabelecerem as suas políticas e os seus programas de
intervenção com os idosos terem uma base bem fundamentada sobre quais
são as áreas prioritárias no seu trabalho”.
“Por isso, é que este projeto envolve não só instituições académicas,
mas também os centros de saúde dos dois lados da fronteira”, acrescentou
Fernando Pereira.
O Núcleo de Investigação do Idoso foi criado no Instituto Politécnico de
Bragança há um ano e meio e destina-se a partilhar o conhecimento que
vai sendo produzido pelos investigadores com a comunidade académica, com
os técnicos e com a população em geral.
Uma das iniciativas que tem em curso é um ciclo de conferências para as
quais têm sido convidados investigadores nacionais e internacionais com
trabalho nesta área.
O NII mantém também um observatório de estudo dos idosos na região.
A Escola Superior de Saúde de Bragança, integrada no IPB, ministra dois
cursos nesta área, uma licenciatura em gerontologia e um mestrado
direcionado para o envelhecimento ativo. 
Este texto foi escrito ao abrigo do
novo Acordo Ortográfico
PROJECTOS APROVADOS NO
QREN
Cinco milhões para
I&D
No âmbito da sua candidatura ao Sistema
de Apoio a Infra-Estruturas Científicas e Tecnológicas (SAICT) do
MaisCentro, do Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007- 2013 (QREN),
em Julho de 2009, o Instituto Politécnico de Leiria (IPL) viu aprovadas
dois programas no valor de 5.864.688,12 euros.
Os contratos de financiamento das candidaturas aprovadas aos programas
Centro de I&D, Formação e Divulgação do Conhecimento Marítimo (Cete
Mares) e Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado de Produto (CDRsp)
foram assinados a 3 de Dezembro último, em cerimónia realizada na
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Centro do Programa Mais
Centro (CCDRC), em Coimbra.
Esta candidatura surge na sequência do Eixo Prioritário 1 do QREN:
“Competitividade, Inovação e Conhecimento”, que abrange o apoio ao
desenvolvimento, consolidação e reforço da rede regional de
infra-estruturas científicas e tecnológicas. Destacam-se, como
objectivos deste eixo, a “aproximação dos centros de criação e difusão
de conhecimento das empresas, fortalecendo sistemas regionais de
inovação e desenvolvimento de competências”.
O projecto Cete Mares visa a construção de uma infra-estrutura para
apoio a actividades de investigação e desenvolvimento dos recursos
marinhos.
Além de um centro de I&DT, o Cete Mares pretende assumir-se como um
centro de apoio à formação e divulgação do conhecimento marítimo e às
actividades de formação associadas às Ciências e Tecnologias do Mar
integrando, igualmente, as novas instalações do Laboratório
Biotecnológico do Oeste.
A criação desta nova infra-estrutura científica está relacionada com a
necessidade de construir uma sede para o desenvolvimento dos projectos
do Grupo de Investigação em Recursos Marinhos (GIRM), com vista à
realização de actividades direccionadas para o desenvolvimento
sustentável dos recursos marinhos (biotecnologia e aquacultura),
promoção de novas actividades económicas marítimas, entre outros.
O projecto contempla a implementação de uma infra-estrutura de ciência e
tecnologia que permitirá criar as condições necessárias ao
desenvolvimento de trabalhos de investigação em áreas emergentes como a
biotecnologia aplicada aos recursos marinhos; a monitorização de
habitats costeiros; a avaliação do esforço de pesca; o controlo de
qualidade do pescado e a aquicultura.
Pretende-se que o conhecimento e a tecnologia gerados sejam transferidos
para as empresas existentes, ou a serem criadas, na região Oeste.
Neste contexto o projecto contempla em termos mais específicos a
construção do Cete Mares, constituído por um edifício de dois andares,
em alvenaria, com espaços laboratoriais e espaços para formação; o
desenvolvimento de actividades de formação e ainda a promoção e
desenvolvimento de actividade de I&D nas áreas da Aquacultura; Pescas;
Biotecnologia; Engenharia, Qualidade e Inovação Alimentar e Biologia e
Ecologia Marinha.
As despesas elegíveis da operação Cete Mares assumem um valor global de
2.985.672,27 euros.
Segundo projecto
Já o projecto do Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado de
Produto (CDRsp) visa a implantação de uma infra-estrutura
científico-tecnológica que alocará os investigadores do CDRsp.
Esta infra-estrutura será dotada de diversos espaços para prática
laboratorial, para formação avançada e para o desenvolvimento de acções
de divulgação e disseminação com vista a uma efectiva transferência de
tecnologia e troca de saber entre o meio industrial e o académico.
Este edifício será constituído por vários espaços que ocuparão uma área
total aproximada de 2.000 m2, distribuídos por dois pisos.
Com vista ao desenvolvimento experimental estão previstos nove
laboratórios científicotecnológicos. Para cada um dos laboratórios
adivinham-se sistemas e equipamentos que serão adquiridos ou
desenvolvidos internamente no âmbito de projectos. Além de laboratórios
destinados à experimentação científica e tecnológica, o CDRSP terá
outros espaços dedicados à disseminação, formação e apoio à
investigação.
As despesas elegíveis da operação CDRsp assumem um valor global de
2.879.015,85 euros. 
LEI DO MECENATO
CGD dá autocarro a
Viseu

O Instituto Politécnico de Viseu recebeu
no passado dia 30 de Dezembro, um Autocarro de 51 lugares doado pela
Caixa Geral de Depósitos ao abrigo da Lei do Mecenato.
A doação desta viatura era um dos pontos constantes no protocolo
recentemente firmado entre as duas instituições, aquando da comemoração
do Dia do Instituto. O protocolo contempla ainda a concessão de doze
prémios CGD, anuais, para os melhores alunos do Instituto; e o apoio da
Caixa às actividades de carácter científico e pedagógico, bem como a
actividades que visem o apoio à promoção do conhecimento, inovação e
empreendedorismo.
A celebração de diversos protocolos tem constituído uma das linhas
estratégicas do IPV, visando contribuir para o reforço da partilha do
conhecimento entre o Instituto Politécnico de Viseu e a comunidade.
O IPV tem vindo a consolidar-se como um pólo de coesão e promoção do
desenvolvimento regional. A sua ligação à comunidade constitui-se como
um elemento chave da estratégia institucional. O Politécnico de Viseu
quer privilegiar as actividades que conduzem a uma forte e estreita
interacção com o meio envolvente, seja ele de cariz empresarial,
institucional, ensino ou outro. 
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