Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XIII    Nº152   Outubro 2010

Politécnico

IPB

Beja em aniversário

O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) assinala, no dia 3 de Novembro, mais um aniversário. A iniciativa tem início às 10 horas e integra uma conferência subordinada ao tema “O papel das Instituições de Ensino Superior para a Sociedade do Conhecimento e a Formação no “Novo” Capital”, através de uma prelecção de Jaime Quesado (Gestor do Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento).

Na cerimónia, em que Vito Carioca, presidente da instituição, abordará as questões mais importantes que afectam o Politécnico, serão ainda entregues as bolsas de mérito aos melhores alunos do Instituto Politécnico de Beja. O Ensino Magazine também atribuirá a um dos melhores alunos do Instituto uma bolsa monetária.

O encerramento das comemorações será feito com um concerto multifacetado do músico português Legendary TigerMan, no Teatro Municipal Pax Julia, em Beja, pelas 22 horas. O espectáculo, conta com o apoio da Câmara Municipal de Beja, e os bilhetes para o concerto vão estar à venda, a partir do dia 25 de Outubro, na loja IPBeja Cubo, situada no Edifício dos Serviços Comuns, e nas bilheteiras do Teatro Municipal Pax Julia.

 

 

 

RECEPÇÃO AO CALOIRO

Solta-se o beijo em Beja...

O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) marcou presença, no dia 12 de Outubro, na Recepção ao Caloiro, com várias iniciativas de promoção e educação para a saúde. As áreas abordadas com os jovens estudantes incidirão preferencialmente em temas como a saúde sexual, prevenção de consumos, redução de risco e minimização de danos.

“Não é só de Beijos que se prova o Amor” e “O teu Futuro são as tuas Escolhas” são os nomes dos projectos que o Gabinete de Apoio Psico-Pedagócico (GAPP) dos Serviços de Acção Social do IPBeja (SAS-IPBeja) apresentaram, em articulação com a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULBSA), Governo Civil de Beja e Associação para o Planeamento da Família (APF).

Para além destas iniciativas, os estudantes que passaram pelo Parque de Exposições de Beja puderam igualmente encontrar o projecto “Abre a Pestana”, do Centro Social Cultural e Recreativo do Bairro da Esperança, e o projecto “Redução de Riscos em Contexto Académico”, do Instituto da Droga e da Toxicodependência.

O objectivo desta iniciativa passou por “oferecer aos jovens alternativas e/ou complementos ao divertimento – apostando sobretudo numa atitude saudável e educativa”, avança o GAPP.

O GAPP ressalva ainda que: “Os verdadeiros protagonistas serão sempre os alunos do ensino superior, que depois de terem adquirido competências formativas nestas áreas, aconselharão, sem falsos moralismos, outros jovens durante a noite de terça-feira para que, o divertimento se faça também acompanhar do bom senso, numa festa que é, seguramente, uma das festas mais importantes da vida académica, especialmente para os alunos primeiranistas, mas também de destaque para a cidade de Beja e por isso mesmo para todos os nossos jovens”.

 

 

 

TOMADA DE POSSE NO POLITÉCNICO DA GUARDA

Rei já é presidente

Constantino Rei é o novo presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), depois de ter tomado posse a 15 de Setembro. Numa cerimónia em que também assumiram funções os vice-presidentes Fernando Neves e Gonçalo Fernandes, Constantino Rei foi claro quanto aos objectivos que o IPG deve assumir.

“O IPG tem que obrigatoriamente afirmar-se pela qualidade, e nesse sentido, elegemos como o principal projecto do mandato, a implementação de um Sistema Interno de Garantia de Qualidade”, disse Constantino Rei.

No entender daquele responsável, “a estrutura e os mecanismos internos de garantia da qualidade que queremos implementar, deverão constituir uma primeira linha, fundamental, de intervenção nos processos de avaliação, com o objectivo último de promover a interiorização de uma cultura de qualidade que permeie todas as actividades desenvolvidas no interior do Instituto”.

Por isso considera a “a avaliação interna, como mais do que um exercício burocrático de controlo e verificação de conformidade com orientações externas: é essencialmente um processo permanentemente orientado para a melhoria da qualidade que envolve procedimentos de monitorização e controlo, mas também de reflexão e posterior intervenção”.

O novo presidente do IPG lembrou que “ao longo da sua existência, o IPG desempenhou um papel de grande relevância para o desenvolvimento regional, nas suas diversas vertentes, designadamente através dos seus diplomados, muitos dos quais, ocupam hoje, lugares de destaque em empresas e outras instituições públicas e privadas. No entanto, apesar dos resultados alcançados é um imperativo do Instituto continuar a ajustar-se e a dar resposta à evolução permanente das necessidades de formação, investigação e desenvolvimento tecnológico, que se vão criando em todos os sectores de actividade, na região e no país”.

Num discurso claro e objectivo, Costantino Rei abordou a questão da oferta formativa com determinação: “a actividade formativa do IPG deve ser objecto de um plano de acção alargado, centrado no estudante, cujo objectivo central seja a melhoria da qualidade da aprendizagem, combatendo o abandono e o insucesso escolares”.

Para Constantino Rei essa oferta “deve ainda reflectir as necessidades do mercado no que respeita aos níveis de formação, ao público-alvo, ao contexto da formação, aos recursos existentes e às estratégias de aprendizagem. Se é verdade que a oferta de 1º ciclo precisa ser repensada, é também evidente para nós que as formações de 2º ciclo ainda não abrangem áreas que consideramos estratégicas e vitais para o futuro do instituto, pelo que iremos brevemente analisar e tomar decisões nesta matéria, sendo certo que privilegiaremos o estabelecimento de parcerias com outros politécnicos ou universidades”.
 

Oferta formativa

Na área formativa, o presidente do IPG aborda a formação ao longo da vida como uma oportunidade. Algo que o IPG não pode perder. “A aposta nas pós-graduações deve ser incrementada, havendo também muito a fazer no âmbito da formação profissional, dadas as necessidades crescentes de modernização das empresas e serviços da região”.

A um outro nível, Constantino Rei fala dos cursos de especialização tecnológica (Cet). Também aqui “a oferta deve continuar a ser alargada a outras áreas formativas actualmente não cobertas pelo IPG, nomeadamente a saúde. Assim, em estreita articulação com as escolas, esperamos a muito curto prazo, apresentar novas propostas de CETs, consolidando a oferta formativa desta tipologia de formação e monitorizando o percurso académico destes estudantes, quando prossigam estudos superiores”, diz.

Outra área chave diz respeito ao empreendedorismo. “Apostaremos no desenvolvimento de estruturas de apoio ao emprego e ao empreendedorismo, em particular desenvolvendo o projecto dos Policasulos, cujos espaços físicos, localizados no campus do IPG, estão já praticamente prontos para serem disponibilizados aos nossos alunos que queiram iniciar os seus próprios negócios”.

A par de todos aqueles objectivos, Constantino Rei fala na questão da investigação de uma forma crítica. “Temos dificuldade em perceber e aceitar a falta de apoios oficiais, nomeadamente por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) a vários projectos que têm sido apresentados, dos quais o MAGIC KEY, é apenas um exemplo, que já se constituiu como uma referência reconhecida a nível nacional”.

O presidente do IPG acrescenta: “a tutela muito poucas vezes considerou a necessidade de apoiar especificamente o desenvolvimento da investigação nas instituições politécnicas, não tendo a visão da sua importância para o desenvolvimento de todo o ensino superior”.
 

Qualificar e internacionalizar

Constantino Rei abordou ainda a questão da formação dos recursos humanos “É essencial para o IPG, a consolidação das bases que possibilitem o desenvolvimento dessa política e que passa, antes de mais, pela continuidade do programa de apoio à formação avançada do corpo docente. A utilização de meios próprios, do PROTEC ou de outros programas disponibilizados pelas entidades oficiais, por parte dos docentes, é essencial para a acreditação de alguns dos cursos do Instituto, dadas as actuais exigências no que se refere à qualificação dos recursos humanos”.

Uma das áreas em que o IPG se tem destacado é a da internacionalização. Uma aposta que vai continuar. “O enfoque na internacionalização é outra dimensão crítica e prioritária, assumindo particular relevância o papel desempenhado pelo Gabinete de Mobilidade e Cooperação (GMC). O trabalho desenvolvido nos anos mais recentes começou a produzir alguns frutos, importando pois alimentar e dinamizar esta área. Contudo, a internacionalização terá necessariamente que incluir, para além da mobilidade de docentes, estudantes e não docentes, parcerias internacionais centradas na formação, investigação e projectos de natureza diversa, que implicam a negociação de protocolos e convénios institucionais”.

 

 

 

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Conferência em Setúbal

A Conferência Investigação e Intervenção em Recursos Humanos - Dilemas de uma sociedade em transformação decorreu na Escola Superior de Ciências Empresariais, do Instituto Politécnico de Setúbal nos passados dias 23 e 24 de Setembro, contando com a apresentação de cerca de uma centena de comunicações e com mais de uma centena de congressistas de todo o país, de Espanha, Brasil, Reino Unido e Polónia.

Trata-se da segunda edição da conferência que resultou de uma parceria estabelecida entre os Institutos Politécnicos de Setúbal e do Porto e que dá continuidade à edição de 2009, realizada em Vila do Conde, enquanto espaço de debate e partilha de experiências em torno da problemática da Gestão de Recursos Humanos, tendo em conta as diferentes áreas de investigação e de intervenção profissional que constituem esta área do saber.

O evento contou com a participação de diversas entidades e especialistas que abordaram várias temáticas relacionadas com o panorama actual e o futuro dos Recursos Humanos.

Sobre o evento, Albertina Palma, vice-presidente do Instituto Politécnico de Setúbal, salientou que “as pessoas são o recurso mais importante da Sociedade baseada no Conhecimento, pelo que é um tema pertinente e actual que o IPS muito preza”, dando ainda destaque à ligação com o mundo do trabalho que esta conferência preconiza, tendo em conta que se destina a debater temas subjacentes aos Recursos Humanos em termos da investigação que se produz e da forma como se trabalha e como se desenvolve a política de Recursos Humanos ao nível das organizações nacionais e internacionais.

 

 

 

VIANA DO CASTELO

Aluno brilha em Aveiro

  

Celso Colaço, aluno do segundo ano da Licenciatura em Engenharia Electrónica e Redes de Computadores da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo, acaba de publicar um artigo científico no 12º Encontro da Associação Portuguesa de Engenharia de Áudio (APEA), Secção Portuguesa da Audio Engineering Society (AES), que decorreu a 8 e 9 de Outubro, em Aveiro.

O trabalho intitulado “DSP-based Multi-channel Stethoscope” descreve o desenvolvimento de um Estetoscópio Digital de quatro Canais com capacidade de ligação à Internet.

Recorde-se que o curso de Licenciatura em Engenharia Electrónica e Redes de Computadores do Politécnico de Viana do Castelo é reconhecido pela ANET - Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos e pela FEANI - European Federation of National Engineering Associations.
 

 

 

7º PROGRAMA QUADRO NO IPL

Leiria esclarece

O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) promoveu, com a colaboração do Gabinete de Promoção do 7.º Programa-Quadro de I&DT, uma Sessão de Informação sobre o 7.º Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico. A sessão decorreu dia 19 de Outubro, no auditório dos Serviços Centrais do Instituto, pelas 14h30, e destina-se aos professores/investigadores IPL, bem como às empresas da Região.

O 7.º Programa Quadro possui um orçamento global superior a 50 mil milhões de euros para o período 2007-2013, sendo o maior instrumento da Comunidade Europeia, especificamente orientado para o apoio à investigação, através do co-financiamento de projectos de investigação, desenvolvimento tecnológico e demonstração.

 

 

 

VIANA DO CASTELO

Dirigentes tomam posse

Os dirigentes do Instituto Politécnico de Viana do Castelo tomaram posse a 15 de Outubro, no Auditório Prof. Lima de Carvalho (ao Jardim D. Fernando), na presença do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

Além do presidente da instituição, Rui Teixeira, tomaram posse os vice-presidentes Carlos Rodrigues e Nuno Brito, bem como os directores e subdirectores das cinco escolas. Os directores são: Manuela Vaz Velho (Escola Superior de Tecnologia e Gestão), João Paulo Vieito (Escola Superior de Ciências Empresariais), Jorge Agostinho (Escola Superior Agrária), Mara Rocha (Escola Superior de Saúde) e Luísa Neves (Escola Superior de educação). Os subdirectores são Rosa Venâncio e Francisco Miranda (ESTG), Luís Barreto (ESCE), Ana Paula Vale (ESA), Aurora Pereira (ESS) e Teresa Gonçalves (ESE).

“Para o exterior e para a comunidade queremos manter o papel que temos vindo a ter ao nível do ensino superior em Portugal”, disse Rui Teixeira. Embora não esteja completamente definido o modelo, “existe a pretensão de criar um centro de interesses do IPVC constituído por ex-alunos, empresas, jornalistas, entre outros, que seja capaz de gerir interesse da instituição para a própria comunidade”, avançou. O papel do Instituto seria “o de criar condições para o seu surgimento, criar condições logísticas para o seu funcionamento, mas com orientação sem qualquer influência do Instituto”.

Objectivo que poderá ser alcançado neste mandato é o da construção do novo edifício de ensino superior em Melgaço, localidade onde é ministrada a licenciatura de Desporto e Lazer. “O sucesso do curso e a sua atractividade, as infra-estruturas de que dispõe através do centro de estágios de Melgaço e o conjunto de professores de alto nível, com doutorados na Austrália e na Europa” permitiram o surgimento desta empreitada. A construção do edifício poderá, segundo Rui Teixeira avançar ainda este ano, pois “o projecto está pronto e o financiamento está bem encaminhado”.

A nível interno continuar-se-á o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e que permitiu uma oferta formativa de elevada qualidade em todos os seus níveis, a obtenção do certificado de qualidade, a melhoria das condições de ensino e o alcance do objectivo do número de docentes com nível de doutoramento.

 

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