JOSÉ MANUEL SILVA,
VICE-PRES. DO IPL, APRESENTA LIVRO
Líderes da escola
portuguesa

José Manuel Silva, Vice-Presidente do
Instituto Politécnico de Leiria (IPL), apresentou, a 7 de Outubro, o seu
livro Líderes e Lideranças em Escolas Portuguesas – Protagonistas,
Práticas e Impactos, no auditório da Superior de Educação e Ciências
Sociais (ESECS) do IPL, em Leiria. Da sessão, além do autor, fizeram
parte o Presidente do IPL, Nuno Mangas, Luís Barbeiro (director da ESECS),
Raul Castro (presidente da Câmara Municipal de Leiria), José Matias
Alves (representante da Fundação Manuel Leitão), David Justino (ex-Ministro
da Educação e professor na Universidade Nova de Lisboa), Cristina Nobre
(coordenadora do Departamento de Línguas e Literatura da ESECS) e,
ainda, Paiva de Carvalho (Governador Civil de Leiria).
“A importância da obra apresentada e o seu contributo para a compreensão
da importância do papel dos líderes no processo da educação” foram
alguns dos elementos destacados pelos intervenientes, salientando a “sua
a qualidade científica e o valor do percurso profissional do seu autor”.
Os SAMP Sax Quartet iniciaram a Sessão com um curto recital de algumas
obras para quarteto de saxofones.
O tema do livro não poderia ser mais actual. E a liderança escolar é
hoje um tema incontornável e o estudo dos modelos, as características
desejáveis dos líderes, os impactos da liderança nos resultados dos
alunos, a profissionalização dos directores constituem tópicos de
interesse indiscutível abordados neste livro.
A investigação realizada permitiu apresentar uma espécie de exame
microscópico da liderança escolar e ao estudarem-se os líderes e a sua
actuação, ao mergulhar-se nas suas escolas, foram-se colocando a
descoberto aspectos impossíveis de captar de outra forma.
Este é um contributo original para um melhor conhecimento das escolas e
de alguns dos seus protagonistas, uma nova forma de olhar a liderança,
um repositório de práticas inspiradoras.

CURTAS-METRAGENS
Abrantes ganha
concurso

Uma equipa de estudantes da Licenciatura
em Vídeo e Cinema Documental da Escola Superior de Tecnologia de
Abrantes venceu o prémio de melhor documentário, por decisão unânime do
júri, com a curta-metragem “Alguma coisa tinha de acontecer” da
realizadora Mónica Ferreira, no Cinesc - 1º Festival Nacional de
Curtas-Metragens para Escolas de Cinema.
A cerimónia de entrega do prémio decorreu no dia 30 de Setembro, em
Lisboa, onde estiveram presentes, além da realizadora, outros membros da
equipa, Rita Moreira, Daniela Guerra e João Luz.
A New Lineo Cinemas de Portugal, Lda em conjunto com o Cinema City
Classic de Alvalade, organizaram o Cinesc, que teve lugar entre os dias
23 a 29 de Setembro no Cinema City Classic de Alvalade, em Lisboa. Os
objectivos da organização para este festival são o de “contribuir de
forma significativa para o desenvolvimento da excelência na formação de
estudantes das áreas artísticas de cinema e audiovisual, promovendo a
divulgação e incentivando a produção de obras de carácter experimental,
com reconhecido valor artístico, enquanto instrumento de desenvolvimento
e afirmação da identidade cultural portuguesa”.
IPT
Tomar na rota do ouro

O Instituto Politécnico de Tomar acaba de
assinar um protocolo de cooperação com a autarquia de Vila de Rei, o
qual visa o desenvolvimento de ações de colaboração no domínio da
conservação e restauro de bens culturais, no âmbito da formação,
investigação e divulgação.
Preservar e promover turisticamente Vila de Rei é o objetivo da criação
de rotas e de um centro de interpretação para as cerca de 50 conheiras
ali existentes, anunciou a autarquia.
O projeto visa criar uma rota que permita ao visitante tomar
conhecimento do que são as conheiras, também conhecidas por minas de
exploração de ouro a céu aberto, da forma como era extraído e processado
todo o método de extração.
A ideia é serem criados percursos quer pedonais quer com a possibilidade
do uso automóvel, assim como a colocação em locais estratégicos de
placares informativos.
Dispersas por quase metade do território municipal, que já foram
identificadas, sinalizadas e classificadas pelo Instituto de Gestão do
Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), as conheiras
representam o património histórico “delegado” que advém dos vestígios
existentes da exploração de ouro na época romana.
Paulo César, vereador da cultura da Câmara de Vila de Rei, disse à
agência Lusa que as conheiras são vestígios “muito importantes e
visíveis nas margens da ribeira do Codes e do rio Zêzere, constituindo
amontoados de enormes conhos” (seixos) resultantes da exploração do ouro
por aluvião, presumivelmente na época romana e anteriores.
Os vestígios ocupam toda a zona sul do concelho, numa área de cerca de
110 hectares.
Numa segunda fase, a autarquia pretende construir um Centro de
Interpretação, que promova o estudo mais aprofundado das cerca de 50
conheiras atualmente identificadas e que possibilite a valorização e
promoção turística.

Este texto foi escrito ao abrigo do
novo Acordo Ortográfico
PROJECTO DE
INVESTIGAÇÃO ENVOLVE ENSINO MAGAZINE E ESECB
Reconquista ganha
prémio internacional

O projecto Educação para os Média no
Distrito de Castelo Branco, financiado pela Fundação para a Ciência e a
Tecnologia e pelo Jornal Reconquista, acaba de ser distinguido com um
prémio internacional atribuído pela Associação Mundial de Jornais e de
Editores de Notícias no concurso de 2010.
A decisão coube a especialistas de países como Austrália, Polónia,
Panamá, Brasil e África do Sul. O prémio será entregue em São Francisco,
nos Estados Unidos, em Novembro, onde o Ensino Magazine marcará
presença. De resto, a nossa publicação participou activamente no
projecto através do seu editor, Vitor Tomé, que desenvolveu e colocou no
terreno todo o processo de investigação (sendo um dos pilares
fundamentais da sua concretização), de João Ruivo, director-fundador do
Ensino Magazine, que integra a equipa de investigação. João Carrega,
actual director do Ensino Magazine, José Júlio Cruz, sub-director do
Reconquista, e Vitor Serra, administrador do Reconquista foram também
colaboradores do projecto.
O anúncio público teve lugar em Paris e na cidade alemã de Darmstadt,
tendo sido distinguidos projectos de 17 jornais de países como a
Polónia, Singapura, Reino Unido, Rússia, Índia, Noruega, Alemanha, China
e Turquia.
O projecto integrado pelo Reconquista recebeu uma menção especial do
júri, na categoria de Jornais e Educação, atribuída ex-aequo ao jornal
australiano The Age. Esta menção especial refere que estes dois
projectos são exemplos a acompanhar de perto.
De acordo com o júri, o projecto desenvolvido no Distrito: “é o
princípio de uma abordagem excelente e multifacetada, com potencial de
ajudar os cidadãos do século XXI no desenvolvimento de capacidades de
literacia crítica na análise de mensagens média, mas também no sentido
de serem capazes de produzir as suas próprias mensagens”.O júri referiu
ainda: “Embora os resultados sejam, para já, modestos, esperamos grandes
resultados desta equipa”.
A Associação Mundial de Jornais e de Editores de Noticias representa 18
mil publicações e três mil empresas jornalísticas sediadas em 120
países. De acordo com os dados daquela instituição, que atribui estes
prémios desde 1998, esta é a primeira vez que um jornal português é
distinguido no concurso.
De acordo com a investigadora-responsável do projecto, Helena Menezes,
docente na Superior de Educação de Castelo Branco (ESECB), “este prémio
é importante para o país, mas também para a região e mostra que é
possível desenvolver bons projectos fora dos grandes centros. O apoio da
Fundação para a Ciência e a Tecnologia foi fundamental, a que se juntou
um esforço financeiro considerável por parte do Reconquista”.
Já Vitor Tomé, membro da equipa do projecto, docente na ESECB, editor do
Ensino Magazine e jornalista do Reconquista, considera que o prémio não
poderia ser mais colectivo. “Este prémio tem de ser partilhado com os
professores e os alunos das 24 escolas que estão a trabalhar com a
equipa de investigação desde 2008. Tem de ser partilhado com a equipa do
Reconquista e com muitos colaboradores, desde a empresa Netsigma a
alguns docentes da Escola Superior de Artes Aplicadas e a várias outras
pessoas que nos incentivaram a apoiaram desde a primeira hora”.
O projecto Educação para os Média no Distrito de Castelo Branco teve
início em Outubro de 2007, com o desenvolvimento de recursos
tecnológicos e pedagógicos a disponibilizar às escolas da região. Foi
desenvolvido um DVD para apoiar professores e alunos na produção de
jornais escolares, além de ter sido criado um sítio Internet, uma
plataforma de produção de jornais escolares on-line e um manual de
apoio.
Estes recursos foram disponibilizados a 24 escolas ou agrupamentos de
escolas da região, onde iniciaram o projecto cerca de 50 professores e
mais de 600 alunos. A equipa de investigação, que integra também João
Ruivo (Instituto Piaget), Guilhermina Miranda (Universidade de Lisboa) e
Cristina Ponte (Universidade Nova de Lisboa), apoiou professores e
alunos nas escolas.
O Jornal Reconquista imprimiu quase 100 mil exemplares de jornais
escolares, além de edições de suplementos com notícias acerca do
projecto e outras produzidas por alunos.
CERIMÓNIA DE RECEPÇÃO
AOS NOVOS ALUNOS
A força do
Politécnico de Viseu


O Campus Politécnico de Viseu recebeu, no
passado dia 14, a tradicional Recepção aos novos estudantes promovida
pela Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu.
Largas centenas dos cerca de 2000 novos alunos que ingressaram este ano
lectivo no Politécnico de Viseu encheram a Aula Magna da Instituição.
Do programa desta iniciativa, releve-se a habitual “Palestra de
Sapiência” proferida pelo Presidente do Instituto Politécnico de Viseu,
Fernando Sebastião. Perante uma sala lotadíssima, o presidente começou
por agradecer a todos os presentes, aproveitando o ensejo para endossar
aos novos alunos votos de felicidades e muitos sucessos académicos. De
igual modo, classificou esta fase da vida que atravessam como sendo a
melhor, onde se podem e devem divertir e estabelecer novos
conhecimentos, mas sem nunca se esquecerem do propósito maior que os
trouxe aqui – o estudo, a conclusão do curso no qual ingressaram.
Na sua alocução, e para um conhecimento mais cabal por parte dos novos
alunos, Fernando Sebastião fez a apresentação do IPV e das suas escolas
integradas, centrando-se de seguida na génese, desenvolvimento e
relevância do Ensino Politécnico para o nosso país. Sobre a Instituição,
acento tónico na qualificação do seu corpo docente, que conta
actualmente com 100 docentes doutorados e que espera, a muito curto
prazo, alcançar os 260 professores habilitados com o grau de Doutor.
Referindo-se ao ensino politécnico “criado em 1973, por Veiga Simão, e
implementado em rede nacional a partir de 1979”, realçou a sua capital
relevância para o desenvolvimento sustentável de Portugal “até à sua
criação, o interior do país era desertificado, pobre, envelhecido, muito
devido também à emigração, sem trabalhadores qualificados e sem
perspectivas de emprego e de desenvolvimento”. Na perspectiva do
presidente do IPV “para haver desenvolvimento económico é fundamental a
aposta na qualificação das pessoas. A sua formação é determinante para a
modernização do país e para o seu desenvolvimento”.
Os presidentes das escolas integradas do Politécnico de Viseu presentes,
José Alberto Ferreira (ESTGV) e Cristina Azevedo Gomes (ESEV), usaram
também da palavra, o mesmo acontecendo com o Padre Geraldo Morujão,
Capelão do IPV.
Por sua vez, o Tuno Mestre da TUNADÃO 1998 – Tuna do Instituto
Politécnico de Viseu, Hugo Henriques, que reafirmou a importância do
papel da Tunadão “que tem dignificado, e muito, o IPV”.
O Presidente da AAISPV, Tiago Santos, aproveitou para apresentar as
linhas de acção para o seu mandato, entre elas o cartão do aluno IPV e o
fundo do apoio ao estudante, concluindo a sua intervenção na exaltação à
unidade interna, referindo que “se todos estivermos unidos, teremos uma
academia mais forte, para podermos em conjunto lutar por um ensino mais
justo e um futuro mais promissor”. A animação esteve a cargo do Orfeão
Académico do Politécnico de Viseu e da Tuna do Instituto Politécnico –
TUNADÃO 1998. 
Joaquim Amaral (texto)
João Domingos (fotos)
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