IPCB
Cultura de excelência

O segundo trimestre da Cultura
Politécnica apresenta um programa de luxo, com concertos de jazz, música
clássica e electrónica, teatro e o habitual desfile de moda. Haverá
ainda exposições e duas homenagens a docentes da Esart.
“Nesta programação tivemos a preocupação de diversificar a oferta, quer
nas actividades que vamos desenvolver, quer nos espaços que iremos
utilizar”, revelou Carlos Maia, presidente do Politécnico de Castelo
Branco.
“Houve uma grande preocupação em escolher artistas consagrados. Uma
aposta que iremos continuar a fazer, apresentando também novas
rubricas”, acrescentou. O segundo trimestre daquele ciclo cultural teve
início no dia 15 de Abril com um espectáculo de música electrónica a
cargo da Escola Superior de Artes Aplicadas.
No dia 27 de Abril sobe ao palco o pianista Paulo Álvares, num
espectáculo agendado para o Conservatório de Castelo Branco. O cinema
também marcará presença, dia 28, na Cultura Politécnica com o Festival
de Curtas Sadinas, um concurso da responsabilidade da Câmara de Setúbal,
que conta com o apoio da Escola Superior de Educação de Setúbal. O
Festival terá como palco o Cine Teatro.
Fernando Raposo, responsável pela programação da Cultura Politécnica,
frisa também o facto deste ciclo ter a preocupação de envolver
diplomados pela Escola Superior de Artes Aplicadas. Assim, no dia 5 de
Maio, o Trio (Des)Concertantes, vencedora da coupe mondiale de acordeão,
na Noruega, em 2006, actuará no Museu Tavares Proença Júnior, também
pelas 21H30.
A Orquestra Sinfónica da Esart actuará a 7 de Maio, num espectáculo
integrado no Primavera Musical, e que terá como maestro Jan Dobrzelewsky.
“Vamos com este concerto homenagear Norberto Grancho, que durante três
anos foi nosso docente, e que faleceu recentemente”, explica Fernando
Raposo.
O Teatro das Beiras levará a cena, no dia 12 de Maio, no Cine Teatro
Avenida, a peça!Ay, Caramela!, marcando assim o regresso do teatro à
Cultura Politécnica.
Outro dos momentos altos deste ciclo, diz respeito ao concerto de
lançamento do CD Recital in the West, de Caio Pagano e Carlos Alves,
dois docentes da Esart. De resto, este espectáculo servirá também “para
homenagear Caio Pagano que completa 70 anos a 14 de Maio, o dia do
concerto”. O local será o Governo Civil de Castelo Branco.
A programação contempla ainda o espectáculo Sounds of Shadows, numa
iniciativa promovida pela PT, no dia 9 de Junho, no Conservatório
Regional. O Desfile de Moda da Esart, agendado para 17 de Junho,
encerrará o ciclo de actividades.
Fernando Raposo destaca ainda a exposição de Alexandra Moura, no Museu
Tavares Proença Júnior, a qual estará patente de 20 de Maio a 30 de
Junho. Como sempre a entrada é gratuita para todas as actividades.
ÎPCB E UNIVERSIDADE DE
CHAPINGO
Mexicanos na Agrária

Três alunos da Universidade Autónoma de
Chapingo (México) estão a frequentar a Escola Superior Agrária de
Castelo Branco. Enriquecer o currículo académico e conhecer uma outra
realidade são algumas das razões apontadas pelos alunos para virem para
Portugal.
Para acompanhar os jovens e permitir que a sua integração seja o mais
fácil e enriquecedora possível, os estudantes mexicanos contam com um
tutor, aluno do IPCB que os ajuda no seu dia-a-dia na cidade, região e
país que os acolheu nesta nova etapa da vida académica.
Tonathiu Gutierrez está a estudar Engenharia Biológica e Alimentar.
“Estou aqui porque é uma grande experiência para ampliar a minha visão
dos costumes de diferentes partes do mundo, para novos contactos noutros
países e para enriquecer a minha formação profissional com outras
tecnologias”.
Já Cedrela Martínez, a estudar Engenharia Agronómica, afirma que
escolheu Castelo Branco e o IPCB “para aprender novas coisas, costumes,
tradições, formas de vida, neste simpático país que é Portugal. Para
além disso, considero que este tipo de experiências é de vital
importância para a minha formação profissional, tanto a nível técnico
como cultural, permitindo uma formação mais integral”, refere ainda.
A estudar também Engenharia Agronómica, Reys Garcia espera da sua
estadia em Portugal e concretamente em Castelo Branco, “aprender novas
coisas, conhecer novas pessoas e adquirir, por certo, toda uma
experiência. Esta é a minha primeira experiência no estrangeiro e é para
mim um prazer visitar Portugal. Tenho muita vontade de estudar e
superar-me mas isto não seria, possível por completo sem a interacção
com pessoas de outro país, deixando para trás as fronteiras. Espero que
esta minha experiência seja o início de uma mudança na minha vida”
conclui.
Mas se esta experiência de estudar num país diferente é enriquecedora
para quem toma essa opção, o mesmo acontece com quem aceita ser tutor e
acompanhar, durante muitos meses, a integração de estrangeiros na
instituição, na cidade e no país.
André Arede, recentemente licenciado em Radiologia pelo IPCB/Escola
Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, aceitou o desafio de ser tutor Erasmus
para o ano lectivo de 2009/2010, como forma de complementar a sua
passagem pelo Ensino Superior com uma actividade que o pudesse
enriquecer a nível pessoal, cultural e formativo. “A integração de
Alunos Erasmus é uma tarefa de enorme responsabilidade, uma vez que para
além da imagem do IPCB está em causa a imagem da cidade e do país. É de
extrema importância zelar pelo sucesso deste programa de intercâmbio de
alunos do Ensino Superior de modo a que cada vez mais estudantes queiram
vir estudar para uma instituição de referência no Interior de Portugal e
regressem aos seus países com vontade de voltar”.
No corrente ano lectivo, o IPCB está a gerir a mobilidade internacional
de 136 estudantes, 68 em situação de outgoing e 68 em incoming, e 8
tutores que acompanham os alunos estrangeiros, em Castelo Branco.
EMBAIXADOR VISITA CASTELO
BRANCO
Cabo Verde na mira do
IPCB

Os primeiros passos para uma cooperação
efectiva entre o IPCB e Cabo Verde na área da formação foram dados, este
mês, em Castelo Branco, durante uma visita do embaixador daquele país
africano ao Politécnico albicastrense.
O presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Carlos
Maia, e o embaixador de Cabo Verde em Portugal, Andrade Ramos, referiram
que essa cooperação poderá passar pela formação em áreas como a
agronomia, artes, gestão, engenharia civil e manutenção de equipamentos.
Andrade Ramos considerou muito positiva a visita de trabalho efectuada a
Castelo Branco e lembrou que a parceria entre o IPCB e Cabo Verde
“poderá desenvolver-se a vários níveis, como a formação de formadores, a
formação de quadros no IPCB ou o intercâmbio de docentes”.
Cabo Verde tem uma universidade recentemente criada e está a fazer
investimentos nas áreas da saúde, agricultura e em infra-estruturas
importantes como a construção de barragens. “Por isso, é importante
termos quadros qualificados nessas áreas. Por exemplo na saúde, é
importante possuirmos técnicos que façam a manutenção dos equipamentos.
Mas também devemos ter engenheiros civis e agrónomos, assim como bons
gestores”, explica Andrade Ramos.
Carlos Maia sublinha que esta foi “uma primeira reunião”, lembrando que
da parte do Instituto Politécnico há todo o empenho para que a
cooperação entre o IPCB e aquele país seja mais efectiva.
Na conferência de imprensa que serviu de balanço final da visita, o
embaixador de Cabo Verde referiu que “a Ministra do Ensino Superior
deverá vir a Castelo Branco brevemente”. Nessa ocasião poderão ficar
acertados mais detalhes sobre a colaboração entre as duas partes.
O embaixador de Cabo Verde aproveitou a ocasião para se reunir com o
presidente da Câmara local, Joaquim Morão, bem como com a forte
comunidade cabo-verdiana residente na cidade. Andrade Ramos lembrou no
entanto, que o contacto com os cabo-verdianos a residir na cidade
permitiu ver a outra face da moeda, em que há dificuldades. “Os nossos
estudantes em Portugal sentem alguns problemas e nós partilhamos as suas
preocupações. Preocupações que se situam a vários níveis, como a
adaptação a um novo país e as dificuldades que estes têm em pagar as
propinas. Nesse sentido vamos procurar soluções em conjunto com as
diferentes entidades”. 
IPCB, UBI E IPG
Cluster quer ganhar
Europa

O Cluster Agro-Industrial do Centro (Inocluster),
que tem como parceiros diferentes instituições de ensino superior (UBI,
IPCB e IPG) quer que os seus associados possam desenvolver candidaturas
ao 7º Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico. Só
para a alimentação, agricultura, pescas e biotecnologias a União
Europeia disponibilizou 1900 milhões de euros até 2013.
Nesse sentido foi promovida no Centro Tecnológico Agro-Alimentar, em
Castelo Branco, uma reunião de trabalho que contou com a presença de
especialistas nessa área e com mais de 30 associados do cluster, entre
empresários e instituições de ensino superior.
Pinto de Andrade, responsável pelo Centro Tecnológico , revela que este
programa específico pretende “construir uma bio-economia europeia
baseada no conhecimento, através da liderança europeia, e do
conhecimento inovador, de forma a aumentar a produtividade, a
competitividade, a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a
proteger o ambiente”.
Maria João Fernandes, do Gabinete de Promoção daquele Programa Quadro de
apoio, considera “que esta é uma oportunidade que não deve ser perdida.
Estamos por isso empenhados em realizar por todo o País acções de
esclarecimento e sensibilização para que a comunidade possa estar
preparada para se candidatar a esses programas”.
Para já há um grande interesse por parte dos participantes nestas
reuniões de trabalho. “O que se passa é que o Programa não é fácil e é
muito competitivo”, esclarece. Para que possam ser submetidas, as
candidaturas terão que ser internacionais e “envolver, pelo menos três
estados membros da união europeia. Essa é a grande dificuldade que quem
tenta candidatar-se pela primeira vez tem. Aquilo que nós sugerimos é
que, por exemplo, as empresas se associem a instituições de ensino
superior. É um processo demorado e muitas das pessoas que agora estão a
entrar em contacto pela primeira vez com este programa de apoio,
provavelmente não vão avançar com candidaturas em Julho, mas poderão
estar preparados para o fazer dentro de um ano”. 
SISTEMA DE BIKE-SHARING
LANÇADO EM LEIRIA
Bicicletas para a
comunidade

O Instituto Politécnico de Leiria dispõe,
desde ontem, de uma sistema automático e gratuito de bike-sharing, que
visa estimular a comunidade académica a adoptar hábitos de mobilidade
sustentável, através da utilização daquele meio alternativo em
detrimento do automóvel.
Trata-se da primeira instituição de ensino superior em Portugal a
disponibilizar este tipo de equipamentos, 12 bicicletas no total,
distribuídos por duas estações automáticas, localizadas no Campus 2 do
Instituto, onde se localizam a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG)
e a Escola Superior de Saúde (ESSLei), e junto às Residências de
Estudantes, ambas na cidade de Leiria.
O projecto foi apresentado publicamente ontem, em cerimónia realizada na
ESTG, no final da qual o IPL celebrou com a Câmara Municipal de Leiria e
com uma das empresas do consórcio Smart Mobility System (responsável
pela gestão e manutenção do sistema), dois protocolos de colaboração
relativos à repartição da responsabilidade pela gestão e manutenção do
sistema automático de disponibilização de bicicletas. Presentes
estiveram mais de 200 participantes, entre estudantes, docentes e
dirigentes do IPL, e também autarquias, forças de segurança, a Agência
Portuguesa do Ambiente e órgãos de comunicação social. A iniciativa
encerrou simbolicamente com a “pedalada de saída” do Campus 2.
A funcionar desde Setembro de 2009, o projecto “Biclis – Bicicletas da
cidade do Lis” conclui agora a 2.ª fase, ao disponibilizar à comunidade
académica do IPL em Leiria, estas 12 novas bicicletas. Inserido no
âmbito das actividades do projecto europeu T.aT. (Students Today,
Citizens Tomorrow), implementado no Campus 2 do IPL desde Outubro de
2007 e que disponibiliza também um serviço de gestão de boleias em
http://gotocampus2.ipleiria.pt, é coordenado por João Pedro Silva,
docente do IPL. Corresponde a um conceito lúdico e funcional de
mobilidade sustentável que permite, simultaneamente, reduzir os impactos
ambientais da excessiva utilização do automóvel, ao nível do consumo de
energias fósseis e poluição, e aumentar a rapidez nas deslocações e a
qualidade de vida no campus, promovendo também a saúde física e mental
dos seus utilizadores. 
seguinte >>>
|