PROTOCOLO COM BOMBEIROS
IPL melhora sistemas
O Instituto Politécnico de Leiria
celebrou a 23 de Março, com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e a
Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANBP), um Protocolo de
Cooperação com vista à realização de estudos necessários e adequados a
diferentes aspectos, como: Conhecer o tipo de apoios concedidos pelos
municípios às associações humanitárias de bombeiros; Identificar, a
nível municipal, as políticas de incentivo/estímulo ao voluntariado nos
corpos de bombeiros; Conhecer a estrutura organizacional dos serviços
municipais de Protecção Civil, nomeadamente quanto aos recursos humanos
e materiais.
Os estudos a realizar pelo IPL permitirão conhecer, de forma detalhada,
as estruturas de Protecção Civil existentes no nosso país e seu
funcionamento, com vista a poder servir de suporte a futuras tomadas de
decisão nesse domínio.
Esta parceria, significa uma aproximação objectiva e pragmática entre as
instituições que actuam no domínio da Protecção Civil e o IPL,
responsável pela produção de conhecimento científico e formação nesse
domínio, onde, aliás, tem sido pioneiro no nosso país – iniciou o curso
de licenciatura bi-etápica em Protecção Civil no ano lectivo de
2004/2005 na ESTM (Peniche), tendo transitado em 2007/2008 para a ESTG
(Leiria), onde é ministrado actualmente.

COM CARACTERÍSTICAS
INÉDITAS A NÍVEL MUNDIAL
Cadeira de rodas
controlada pelo olhar

Uma cadeira de rodas eléctrica que pode
ser conduzida apenas com o olhar é a mais recente novidade no âmbito do
Projecto Magic Key, desenvolvido na Escola Superior de Tecnologia e
Gestão do Instituto Politécnico da Guarda.
Este trabalho, que constitui uma inovação a nível mundial, como diz o
docente Luis Figueiredo – mentor deste projecto – surge na sequência de
outras aplicações anteriores “já amplamente utilizados por pessoas com
graves limitações físicas”.
“Mais do que uma ideia ou um mero protótipo, esta cadeira já foi testada
recentemente, com sucesso, no Pólo Tecnológico de Lisboa, por um
utilizador real”, adiantou o investigador, e docente, responsável pela
“Magic Wheelchair”, assim de denomina a nova aplicação apresentada na
Guarda.
Em Lisboa, o teste efectuado foi protagonizado por Pedro Monteiro,
Presidente da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica,
“cuja doença o impede de utilizar qualquer movimento voluntário do seu
corpo sendo a única excepção a capacidade de movimentar os seus olhos”.
A “Magic Wheelchair”, cadeira de rodas eléctrica controlada pelo olhar,
utiliza 10 sonares para aumentar as condições de segurança do seu
utilizador e constitui uma inovadora solução para pessoas que não têm a
possibilidade de usar o tradicional “joystick” de controlo, nomeadamente
as pessoas tetraplégicas com boa capacidade de dicção.
Nesta aplicação, as palavras de comando podem ser transmitidas em
português ou inglês; assim, após o utilizador desencadear o comando
inicial “liga cadeira”, pode controlá-la pronunciando as palavras
“anda”, “pára”, “recua”, “acelera”, “desacelera”, “esquerda” e
“direita”.
No caso de utilizador ordenar “desliga cadeira” esta, de imediato,
deixará de aceitar as palavras de comando anteriormente indicadas e só
activará essas instruções quando for dada a ordem “liga cadeira”; isto
permite que o utente possa desenvolver uma conversação normal com outras
pessoas sem ter qualquer preocupação em dizer as palavras de controlo
deste equipamento.
“Para quem não tem qualquer tipo de mobilidade isto é extremamente
importante”, comentou-nos Luis Figueiredo que admite a introdução de
alguns aperfeiçoamentos. “Contudo a cadeira está pronta para ser
utilizada por qualquer pessoa”.
De salientar, e como nos foi referido, que a tecnologia desenvolvida na
“Magic Wheelchair” permite a sua adaptação a qualquer tipo de cadeira
eléctrica já existente no mercado, inclusive os modelos que não têm uma
interface digital para ligação ao computador.
A mesma interface de voz pode ser usada para interagir com outros
sistemas: controlo de luzes, abertura de portas e janelas ou
activação/desactivação de qualquer dispositivo que funcione com
infravermelhos.
O Magic key é uma aplicação nacional que começou a ser desenvolvida, há
cinco anos atrás, por Luís Figueiredo, docente da Escola Superior de
Gestão e Tecnologia/IPG; actualmente engloba os módulos Magickey,
Magicjoystick, Magiceye, MagicPhone, Magickeyboard, Magichome,
Magickeyboard e Magicwheelchair.
Estes três últimos foram agora apresentados à comunicação social, tendo
sido sublinhado o propósito da continuidade do projecto para que “sejam
criadas novas aplicações”.
Aliás, as solicitações têm crescido e hoje os utilizadores, das soluções
concebidas no âmbito do Projecto Magic Key, estão distribuídos por todo
o território nacional. “Muitas vezes lutamos contra o tempo”,
afirmou-nos aquele investigador guardense que aludiu a um episódio
ocorrido com uma pessoa acometida por um AVC. “Estávamos a desenvolver a
configuração da aplicação, que iria utilizar, dadas as especificidades
exigidas pela sua situação e quando estávamos a ultimar o trabalho
recebemos a notícia do seu falecimento”.
As outras duas mais recentes aplicações inscrevem-se na linha de apoio
às pessoas portadoras de deficiências, área em que este projecto tem
inovado.
Muito mais que um teclado virtual, o Magickeyboard viabiliza uma escrita
inteligente com recurso a um dicionário, em português, de cerca de
700.000 palavras, assim como a sua respectiva probabilidade de
ocorrência. Esta aplicação, desenvolvida na ESTG/IPG, assegura mais de 3
milhões de ligações entres as diferentes palavras e permite uma
aprendizagem em tempo real com a inserção de novos termos.
Através do Magickeyboard, o utilizador tem a possibilidade de fazer a
síntese de voz, em português, a partir de qualquer texto, seja qual for
a aplicação do computador (PC); por outro lado, o reconhecimento permite
activar qualquer função utilizando palavras ou expressões em português.
Este novo módulo do Projecto Magic Key garante o controlo completo de
dispositivo que funcionem com infravermelhos, sem qualquer limitação do
seu número, ou mesmo dispositivos eléctricos simples que podem ser
controlados até uma distância de 150m por um sistema de rádio
frequência. Os menus podem ser configurados em função da necessidade do
utilizador.
A Magic Home, outra das últimas aplicações apresentadas, permite o
controlo de dispositivos por infravermelho ou por rádio frequência;
fácil de instalar, configurar e usar “vai mais além que os conceitos da
domótica”.
Com a utilização de um simples computador – por exemplo o mediatizado
Magalhães – pode ser feito o controlo de toda casa, desde o ligar de
luzes, aparelhagem de som, estores, ar condicionado, regulação/elevação
de camas eléctricas e todo um conjunto de outros equipamentos usados no
quotidiano, assumindo-se como um precioso auxílio, sobretudo às pessoas
com deficiências (funciona quer com o “clique” no computador, quer com
reconhecimento da voz do utilizador). O Projecto Magic Key tem contado
com o apoio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão/Instituto
Politécnico, da ADSI da Guarda e da Fundação PT.
Hélder Sequeira
SEIA
Cozinha do mestre
André

A Escola Superior de Turismo e Hotelaria
de Seia, integrada no Instituto Politécnico da Guarda, foi escolhida
para cenário da gravação de um episódio do programa da SIC K «A Cozinha
do Mestre André».
Este trabalho decorreu no passado dia 24 de Abril, a partir das 15
horas, e contou com a presença de utentes do Solar do Mimo, centro de
acolhimento de jovens e crianças em risco do concelho de Seia. André
Domingos, aluno do segundo ano da Licenciatura em Gestão Hoteleira na
Escola Superior de Turismo e Hotelaria (ESTH) do IPG, conduziu a emissão
onde foi confeccionada uma receita simples e saudável.
De referir que esta iniciativa foi o resultado da conjugação de esforços
da Direcção da ESTH e da produtora do programa, com o objectivo de
proporcionarem aos jovens do Solar do Mimo uma tarde diferente, através
da qual poderão descobrir os encantos e a magia do mundo da cozinha.
COM O APIO DA CGD
IPV premeia os
melhores alunos

A Sala de Actos do Instituto
Politécnico de Viseu acolheu no passado dia 26 de Março, a cerimónia
solene que distingue os melhores alunos finalistas do IPV. Esta sessão é
fruto de uma parceria ente o Politécnico de Viseu e a Caixa Geral de
Depósitos, e tem como intuito maior reconhecer e premiar os alunos
finalistas pelo seu elevado desempenho e pelas médias alcançadas.
A entrega dos prémios anuais “Caixa Geral de Depósitos/IPV”, relativos
ao ano lectivo 2008/2009, foi presidida por Paula de Carvalho,
vice-presidente do IPV, para quem a cerimónia visa “reconhecer
publicamente os melhores alunos finalistas do IPV através do prémio que
agora se atribui”.
O director comercial da CGD da Região sublinha que “a CGD está com os
estudantes aquando da sua entrada no ensino superior, mas também à
saída, para os apoiar na inserção na vida profissional”. Ainda na sua
alocução, faz referência ao facto de muitos dos quadros superiores da
CGD serem profissionais formados pelo Instituto Politécnico de Viseu, e
aproveita o ensejo para abrir os braços aos alunos, enfatizando que na
Caixa estão sempre “disponíveis para receber alunos do IPV” que se
queiram candidatar a estágios.
Foram 12 os alunos contemplados com um prémio unitário no valor de 500
euros, a saber: Celestino Gonçalves (Ensino Básico 1º Ciclo), Ana
Fonseca e Rogério Bento (Animação Cultural), todos alunos da Escola
Superior de Educação; Miguel Barros (Turismo), Sérgio Lima (Marketing),
José Martins (Engenharia e Gestão Industrial), Cláudio Correia
(Engenharia de Madeiras) e António Celso Soares e Nuno Cardoso
(Tecnologias e Design de Multimédia), estudantes da Escola Superior de
Tecnologia e Gestão de Viseu; Matilde Silva (Engenharia Alimentar), da
Escola Superior Agrária de Viseu; Inês Silva (Serviço Social), da Escola
Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego; e Elsa Correia (Enfermagem),
da Escola Superior de Saúde de Viseu.
Joaquim Amaral
PORTALEGRE
Nova direcção da ESEP
Luís Miguel Cardoso é o novo director
da Escola Superior de Educação de Portalegre desde 23 de Fevereiro. O
docente partilha o cargo na direcção da escola com a Sub-directora
Isabel Silva Ferreira. Os principais desafios do novo director assentam
na construção de um ambiente de diálogo e cooperação para que se possa
construir um futuro auspicioso, repensar a oferta formativa no 1º Ciclo
e apostar no 2º Ciclo e pós-graduações. Para além disso, pretende tornar
a Escola mais interventiva criando canais de comunicação de forma a
construir uma ESEP mais dinâmica e actuante.
INFORMAÇÃO
METEOROLÓGICA
Beja ganha na
investigação

Um centro de investigação e aplicações
agrometeorológicas vai ser criado em Beja para dar informação
meteorológica aos agricultores do Baixo Alentejo e monitorizar os
impactos climáticos da albufeira de Alqueva na região.
O projecto surge no âmbito de um protocolo, formalizado no final de
Março, em Beja, entre o Instituto de Meteorologia (IM), o Instituto
Politécnico de Beja (IPB) e a Associação de Agricultores do Baixo
Alentejo (AABA). O Centro vai permitir aplicar as competências que o IPB
desenvolveu nesta área e antecipar e monitorizar as alterações e
impactos climáticos da albufeira de Alqueva sobre a região.
Trata-se de “um espaço de investigação que junta três entidades que vão
trabalhar a informação de carácter meteorológico e climatológico para
ser utilizada pelos agricultores do Baixo Alentejo”, disse à agência
Lusa o presidente do Instituto de Meteorologia, Adérito Serrão.
O Centro de Investigação e Aplicações Agrometeorológicas do Baixo
Alentejo (CIAABA), que vai funcionar nas instalações desativadas do IM
em Beja, entra em funcionamento assim que estiver concluído um plano de
actividades.
De acordo com o responsável, CIAABA pretende fazer com que haja “uma
maior proximidade de informação meteorológica, quer ao nível de
previsão, quer de informação climatológica, junto dos potenciais
utilizadores”.
Os agricultores “carecem de informação do ponto de vista meteorológico e
climatológico para tomadas de decisão”, disse, sublinhando a necessidade
de “haver uma antecipação daquilo que é a evolução de alguns parâmetros
meteorológicos importantes para os agricultores”.
Assim, o CIAABA vai permitir aos agricultores o acesso a parâmetros
meteorológicos, como a precipitação e a temperatura, assim como aos
dados monitorizados pelo Observatório de Secas, já constituído pela IM.
“É fundamental o agricultor saber e ter uma antecipação relativamente às
previsões que possamos fazer da evolução destes fenómenos para saber
quando serão as melhores fases para as suas culturas, quer para semear,
quer para colher”, afirmou.

POLITÉCNICO DE BEJA
Encontro de Culturas
junta Hungria e Portugal

O IPBeja realizou, de 14 e 16 de Abril,
o 1º Encontro de Culturas, tendo a cultura húngara em destaque nesta 1ª
edição. O Encontro de Culturas 2010: Portugal – Hungria ficou marcado
pela assinatura de um protocolo de cooperação entre a Szolnok University
College (HU) e o Instituto Politécnico de Beja (PT).
Centrado no conhecimento mútuo das culturas portuguesas e húngaras e na
projecção das características da História e Identidade do povo húngaro,
a iniciativa veio formalizar os laços de cooperação já existentes.
O desenvolvimento de projectos de cooperação em áreas como a mobilidade
de estudantes e docentes, a organização de cursos e o desenvolvimento de
projectos de investigação conjuntos marcaram, por isso, a agenda desta
iniciativa. Em paralelo, o IPBeja irá dinamizar um Encontro de
Estudantes Erasmus Húngaros. Estas iniciativads vêm ao encontro do
programa apresentado pelo presidente do IPB, Vito Carioca, no sentido de
promover iniciativas de cooperação internacionais.
NOVA UNIDADE CRIADA
Santarém faz
investigação

O Instituto Politécnico de Santarém
anunciou que vai criar uma nova unidade dedicada à investigação
científica. A directora do instituto, Clara Ferrão, revela que o
objetivo da nova unidade é “potenciar a criação e divulgação de mais
investigação científica”.
A Unidade de Investigação do Instituto Politécnico de Santarém surge no
âmbito dos novos estatutos do Politécnico e vai ter cerca de 300
docentes e investigadores, tantos quantos os professores do instituto,
informou a instituição.
Segundo o presidente do IPS, Jorge Justino, esta é uma das primeiras a
serem criadas entre o sistema de ensino superior politécnico nacional e
vai agora integrar a Associação Internacional de Investigação Aplicada.
Não sendo ainda uma unidade acreditada pela Fundação para a Ciência e a
Tecnologia (FCT), Jorge Justino disse à Lusa que pretende que esta
unidade possa estabelecer protocolos e parcerias com outras unidades de
forma a captar fundos para financiar a investigação.
Para o segundo semestre de 2010 está previsto que a Unidade de
Investigação do ISP edite uma revista científica do IPS e que seja
criado um repositório digital dos mestrados e doutoramentos realizados
pelos docentes das escolas do instituto.
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