Ensino Magazine

Apesar da actual conjuntura, “existem condições para haver optimismo em relação ao futuro do IPCB e do seu papel no desenvolvimento da região”. As palavras são do presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, Carlos Maia, durante a sessão solene de aniversário da instituição.

No seu discurso, Carlos Maia, relembrou algumas das suas apostas para o futuro, como a verdadeira implementação do Processo de Bolonha. “Foi nomeado um coordenador e constituídos grupos de trabalho que irão operacionalizar as políticas definidas sobre esta matéria”, disse.

Numa outra perspectiva, Carlos Maia quer conhecer “as taxas de abandono e insucesso escolar e implementar as medidas correctivas que se verifiquem adequadas”, mas também “aumentar o número de alunos inscritos nos cursos de pós-graduação e mestrado, pelo que vai ser ampliada a oferta formativa nesta área”, garantindo aos alunos, uma formação integral.

A formação avançada do corpo docente, quer no âmbito do PROTEC, quer a nível interno, serão também uma prioridade. O estreitar das ligações com as autarquias e tecido empresarial vai continuar, com o apoio do CEDER.

Carlos Maia lembrou ainda os diversos projectos de investigação em que o IPCB está envolvido, com parcerias nacionais e internacionais, que envolvem milhares de euros e lembrou que está em marcha a implementação de uma política institucional de internacionalização.

Quanto ao financiamento do Ensino Superior e do IPCB, o presidente não esconde a sua preocupação com a redução do mesmo, lembrando porém que, “as instituições têm também a responsabilidade de aumentar as suas receitas próprias, apesar do Estado dever garantir uma base de sustentação e a estabilidade da gestão orçamental dos estabelecimentos de ensino público, como forma de garantir a concretização da principal missão destas instituições que consiste em qualificar os cidadãos. E fazê-lo de forma justa, o que nesta matéria passa obrigatoriamente por tratar de forma diferente o que é diferente”.

Quanto ao caso concreto do IPCB, “o insuficiente valor de Orçamento de Estado transferido e a obrigatoriedade de suportar o encargo de 11 por cento sobre a massa salarial para a Caixa Geral de Aposentações, limitam grandemente a actividade da Instituição”.

Paulo Regalo, presidente da FACAB, destacou o papel dos estudantes nos desafios do IPCB, manifestando que estão empenhados em colaborar, por serem eles “a principal razão de existir da instituição”.

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Joaquim Morão, também mostrou total disponibilidade para continuar de mãos dadas com o Politécnico na senda do desenvolvimento regional.

Maria Alzira Serrasqueiro, governadora civil do distrito de Castelo Branco, destacou que o IPCB é uma casa prestigiada “da qual todos devemos ter orgulho, pelo seu crescimento”, lembrando que “educar não depende do esforço solitário de um professor, mas de toda a comunidade escolar”.

Os 29 anos do IPCB ficaram ainda marcadas pela oração de sapiência de Luísa Cerdeira, professora e administradora da Universidade de Lisboa, sobre um tema o Financiamento do Ensino Superior.

Ensino Magazine entre prémios

Como tem acontecido um pouco por todo o país, junto dos nossos parceiros, o Ensino Magazine também atribuiu prémios de mérito aos melhores alunos do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

O prémio de mérito Ensino Magazine foi atribuído ao aluno Luís Machado, que concluiu a licenciatura na Escola Superior de Artes Aplicadas, em 2008/2009, com 17,7 valores. O Ensino Magazine entregou ainda um prémio ao melhor aluno trabalhador estudante, o qual foi entregue a Cláudia Castela, aluna da Escola Superior de Saúde, que teve média de 17,6 valores no curso de complemento de formação em enfermagem. Os dois prémios foram entregues pelo director fundador do Ensino Magazine, João Ruivo.

Nesta cerimónia foram ainda atribuídas bolsas de estudo por mérito, a 10 alunos das diversas escolas do IPCB, mas também foram entregues outros prémios de mérito aos melhores alunos, pelo Governo Civil, Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Castelo Branco, Caixa Geral de Depósitos, Danone, Delphi e Santander. Foram ainda entregues os prémios do 6º Concurso Regional Poliempreende, tendo ficado em primeiro lugar o projecto Tecnologia DataCenter, seguindo do projecto HelpFood e Ecoauto, Lda..

O Presidente do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) já nomeou e deu posse aos vice- presidentes do Instituto, João Paulo Marques e José Manuel Silva, bem como aos administradores do Instituto e dos Serviços de Acção Social do Instituto, Eugénia Ribeiro e Miguel Jerónimo, respectivamente.

João Paulo Marques (na foto em baixo) é vice-presidente do Politécnico de Leiria desde 1999, foi docente da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, e da Escola Superior de Saúde, bem como director da Escola Superior de Artes e Design.

José Manuel Silva (na foto em cima, à dirteita) foi professor e presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais e Director Regional de Educação do Centro. É licenciado em História pela Universidade de Coimbra, mestre em Ciências da Educação pela Universidade Boston e doutorado em Ciências da Educação pela Universidade da Extremadura.

Eugénia Lucas Ribeiro (na foto em cima) é licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e desempenha funções de Administradora do IPL desde Abril de 2004. É Pós-graduada em Ciências Jurídico-Administrativas e em Direito da Medicina e mestranda em Administração Pública, na Universidade do Minho.

Miguel Guerreiro Jerónimo é licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e em Organização e Administração Escolares, pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do IPL, mestre em Estudos Portugueses, pela Universidade Aberta, de Lisboa e Doutorando da Universidade da Extremadura. Exerce o cargo de Administrador dos Serviços de Acção Social do IPL desde 2005.

No âmbito da Semana Global do Empreendedorismo, a decorrer de 16 a 22 de Novembro, o Instituto Politécnico de Leiria (IPL), em colaboração com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), irá realizar um conjunto de sessões formativas referentes à temática da Propriedade Industrial, iniciadas a 10 de Novembro e que decorrem até 8 de Abril de 2010.

Os principais objectivos destas acções formativas são a difusão do conhecimento sobre a protecção de invenções, a promoção e valorização do conhecimento gerado no seio do IPL e a motivação da comunidade académica para a actividade inventiva.

A Semana Global, lançada pela Kauffman Foundation e Make Your Mark, e promovida em Portugal pela Associação Portuguesa de Business Angels (APBA) e pela Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES), reunirá milhões de pessoas de todo o mundo num movimento global criado para promover o empreendedorismo, a criatividade e a inovação.

Em Portugal, além do IPL, encontram-se igualmente envolvidas 23 Instituições, desde Universidades, Empresas, Câmaras Municipais, entre outras.

O presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Fernando Sebastião, proibiu as praxes académicas nos edifícios e espaços envolventes das escolas da instituição para não “dar facilidades” aos alunos para cumprirem esta tradição.

A decisão, que consta num despacho de 30 de Outubro, prendeu-se “com as recomendações do ministro da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior) e com o impacto negativo para a imagem do instituto” que tiveram notícias recentes sobre a existência de alegados “negócios lucrativos” de membros do Conselho de Viriato com os bares para onde levam os caloiros, justificou à Agência Lusa Fernando Sebastião.

“O ministro recomendou que não fossem dadas facilidades relativamente às actividades de praxe e avisou que, se houver denúncia de humilhação dos alunos, comunicará ao Ministério Público. Ora, se permitirmos as actividades, estamos a facilitá-las”, considerou, aludindo à mensagem enviada por Mariano Gago aos responsáveis máximos das universidades públicas e privadas e dos politécnicos.

Fernando Sebastião admitiu que, na sua decisão, pesou a denúncia anónima que apontou o dedo a elementos do Conselho de Viriato (nomeadamente à sua presidente), que estariam a lucrar à conta dos caloiros e que levou mesmo a Associação Académica a suspender a praxe.

“A única medida que eu podia tomar era não autorizar as actividades de praxe”, frisou.

No que respeita a este assunto, contou que o ministro lhe enviou “cópias de recortes das notícias de jornais” e “mostrou preocupação pela situação”.

“Acho que depois de tudo isto os dirigentes associativos estão preocupados com a situação e não querem abusos, nem que a academia esteja na praça pública por maus motivos”, considerou, contando que houve quem não tivesse gostado da sua decisão e quem achasse que “já devia ter sido tomada há mais tempo”.

Contactado pela Lusa, o presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu, Rafael Guimarães, escusou-se a dizer se concorda ou não com o despacho de Fernando Sebastião.

“Já havia algumas escolas que proibiam a prática de praxe, nomeadamente a Superior de Tecnologia e a de Tecnologia e Gestão de Lamego. Foi uma questão de estender isso às restantes escolas do Politécnico”, disse apenas, disposto a dar o assunto das praxes por encerrado.

A entrega de prémios do Concurso EDP University Challenge 2009, contou, este ano, com a presença de três grupos de estudantes do Instituto Politécnico de Setúbal, tendo um deles sido classificado entre os seis finalistas das 34 equipas a concurso. A cerimónia decorreu a 21 de Outubro, no Museu da Electricidade em Lisboa. O prémio foi entregue, ao primeiro grupo classificado, por António Mexia, Presidente do Conselho de Administração Executivo da EDP.

Os três grupos de estudantes IPS frequentam o 3º ano da Licenciatura em Marketing da Escola Superior de Ciências Empresariais, tendo realizado os seus projectos no âmbito da Unidade Curricular de Planeamento de Marketing, sob orientação da Docente Tânia Reigadinha.

O grupo classificado em 6º lugar apresentou a proposta de criação de um projecto-piloto de implementação de biogás como fonte de energia. Com condições de execução favoráveis na Ilha Terceira, onde existe grande disponibilidade de recursos primários para a instalação de uma central de biogás, este projecto assenta na formação de uma joint-venture entre a EDP e a EDA. Pretende a substituição parcial do fuel, a criação de comunidades auto-suficientes e a consolidação de princípios de Responsabilidade Social. O grupo responsável é constituído pelos estudantes Miguel Veiguinha, Nuno Nunes, Cláudia Carapinha e Eliana Brito.