INSTITUTO POLITÉCNICO DE
TOMAR
IPT rumo ao futuro

O Instituto Politécnico de Tomar acaba de
comemorar mais um aniversário. Pires da Silva, presidente da instituição
mostrou-se satisfeito com os resultados obtidos no último ano. Aquele
responsável refere que “o ano lectivo foi recheado de momentos
importantes, que elevaram o nome do nosso Instituto, aos níveis
regional, nacional, ou internacional, e contribuíram para a afirmação do
Instituto Politécnico de Tomar como um parceiro estratégico da região do
Médio Tejo e como elemento activo na construção de um espaço europeu de
ensino superior”.
Pires da Silva refere que “vimos reconhecido o nosso trabalho pela
Comissão Europeia, ao sermos a única Instituição de Ensino Superior
Politécnico a ser contemplada com o Prémio de Excelência tanto na
implementação do Sistema de Créditos ECTS como na implementação do
Suplemento ao Diploma”. Além disso, refere, “foi aceite a candidatura do
IPT ao processo de Avaliação que está a ser desenvolvido pela Associação
Europeia das Universidades (EUA) às Instituições de Ensino Superior em
Portugal e a decorrer neste momento no nosso Instituto tendo sido
apresentada à Comissão a nossa auto-avaliação”.
O presidente do IPT lembrou que “no âmbito de candidaturas ao QREN
(Quadro de Referência Estratégico Nacional), foram estabelecidas
parcerias estratégicas com várias Instituições que permitiram ao IPT
tornar-se parceiro de projectos tais como o Programa Integrado de
Valorização Urbana com a Câmara Municipal de Tomar, o Programa de Acção
para a Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Torres Novas, o
Projecto Rota dos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade com o
IGESPAR, a Rede de Constelação Urbana do Médio Tejo e o programa de
valorização económica da Associação de Desenvolvimento de Sicó, entre
muitos outros projectos, com outros tantos parceiros, ainda em fase de
aprovação ou de candidatura”.
Naquele que terá sido o último aniversário do Politécnico presidido por
si, Pires da Silva explicou que “em conjunto com as empresas da região e
os nossos parceiros estratégicos, TagusValley e NERSANT, foram
desenvolvidos vários projectos de transferência de tecnologia e
valorização do conhecimento. Por outro lado, no domínio da adequação e
diversificação da oferta formativa, foi proposta e aprovada a entrada em
funcionamento de 5 novos Cursos de Mestrado, 4 Licenciaturas em regime
Pós-Laboral, 1 nova Licenciatura, e 1 um novo Curso de Especialização
Tecnológica”.
Com 3700 alunos distribuídos por um curso de Doutoramento Europeu, 20
cursos de mestrado, sendo 13 cursos de mestrados sob sua tutela e seis
cursos de mestrado em parceria com Universidades portuguesas e
estrangeiras, 23 cursos de licenciatura e 16 cursos de especialização
tecnológica, o IPT procura responder às necessidades e aos desafios de
toda uma região, que se estende desde a Sertã, Ferreira de Zêzere,
passando por Mação, Abrantes, Torres Novas e Golegã.
Para Pires da Silva, o IPT, “é uma instituição com um rumo, uma
estratégia bem definida e está dotado dos instrumentos necessários para
enfrentar os desafios que se lhe depararem e que se avizinham”.

IPCB
Latada em Castelo
Branco

Os alunos do Instituto Politécnico de
Castelo Branco, realizaram, no passado dia 4, a tradicional latada. A
iniciativa abordou diferentes temas, como a gripe A. Uma ambulância
abria o cortejo mais louco que engripado, onde havia porcos, ovelhas,
piratas, operadores de call center, marionetas e até jornais censurados,
entre outros personagens mais ou menos perceptíveis. Os que ficaram
confusos com tamanha mistura sempre tinham o “super tamiflu”, um
medicamento servido em garrafões de cinco litros que também é vendido
como genérico ostentando o nome de… vinho tinto. A crítica social também
esteve presente em temas como as obras públicas ou o emprego precário e
através de mensagens como “A praxe não é crime”.
EDUCAÇÃO PARA OS MÉDIA NO
DISTRITO
Especialistas europeus
em Castelo Branco

Os investigadores Evelyne Bevort, do
Ministério de Educação de França, e Pier Cesare Rivoltella, da
Universidade Católica de Milão, vão estar em Castelo Branco de 18 a 22
de Novembro, para conhecerem melhor o terreno em que está a ser
desenvolvido o projecto “Educação para os Média na Região de Castelo
Branco”, além de reunirem com a equipa de investigação e com os
professores das 24 escolas aderentes ao projecto. O momento alto da
visita daqueles especialistas, que se encontram entre os mais
conceituados em termos mundiais, no que diz respeito à Educação para os
Média, será uma reunião agendada para o dia 21, no Auditório da Escola
Superior de Educação de Castelo Branco.
Na reunião de dia 21 serão apresentados os resultados intermédios do
projecto, recolhidos em Julho e Agosto deste ano. As intervenções
estarão a cargo dos membros da equipa de investigação, Helena Menezes,
Vitor Tomé, Guilhermina Miranda, Cristina Ponte e João Ruivo. Serão
ainda apresentadas experiências de várias escolas, de modo a estimular o
debate e facilitar a discussão e replicação de boas práticas. No final,
os dois especialistas, que são avaliadores internacionais do projecto em
causa, farão a sua intervenção, avaliando os resultados e explicando as
tendências actuais na área da Educação para os Média.
A apresentação dos resultados estará a cargo do editor do Ensino
Magazine, Vitor Tomé, actualmente professor-adjunto convidado da Escola
Superior de Educação de Castelo Branco, o qual considera que o trabalho
desenvolvido nas escolas tem sido positivo. “O grande problema das
escolas era o apoio à produção de jornais escolares, a existência de
recursos pedagógicos e tecnológicos. Nós desenvolvemos um DVD que apoia
professores e alunos na produção de conteúdos para jornais escolares em
papel e on-line. Validámos esse DVD com especialistas e em escolas, com
alunos e professores. Criámos uma plataforma de produção de jornais
on-line e um manual de apoio à utilização da plataforma e do DVD”.
O projecto está no terreno desde o início do ano lectivo de 2008/09,
depois de um ano em que foram produzidos os recursos, além de ter sido
feito o levantamento da situação no que diz respeito à produção de
jornais escolares em formato papel e on-line, na região de Castelo
Branco. “Os primeiros resultados mostraram que há um grande trabalho
feito por professores e alunos, apesar da falta de apoio profissional,
bem como de tempo e recursos. De facto, a grande maioria das escolas
publicava regularmente um jornal escolar, sobretudo em suporte papel”,
refere Vitor Tomé.
Projecto no Japão. Refira-se que
o projecto já deu origem a mais de 20 comunicações e publicação de
artigos científicos em conferências internacionais, tendo sido as mais
recentes no 2º Congresso Europeu de Literacia dos Média, em Bellaria,
Itália, e na 1ª Conferência Asiática em Educação, em Osaka, Japão. A
apresentação esteve a cargo de Vitor Tomé, cuja estada no Japão permitiu
ser professor convidado da Universidade de Hosei, em Tóquio, onde
desenvolveu actividades com alunos do 3º Ano de Licenciatura, além de
ter proferido uma conferência para alunos e professores daquela e de
outras universidades de Tóquio.
“Os recursos pedagógicos criados no âmbito do projecto e
disponibilizados às escolas do Distrito de Castelo Branco já estão
traduzidos em inglês. Apresentámos essa versão em Itália, tendo surgido
interesse na sua tradução para alemão. Já para francês e espanhol
existem contactos estabelecidos. Verificaram-se ainda progressos no
Japão, onde professores da Universidade de Hosei, em Tóquio, colocam a
possibilidade de traduzir os conteúdos do DVD para japonês, além de
procurarem replicar o projecto naquele país”, afirma Vitor Tomé.
O Projecto, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e
pelo Jornal Reconquista, está por isso a crescer em termos
internacionais, pelo que a equipa de investigação considera que há um
grande potencial de crescimento em termos das escolas. Em termos de
resultados do primeiro ano de execução do projecto no terreno, aquele
membro da equipa de investigação refere que “apesar de ter sido um ano
atípico, sobretudo devido à luta em torno da avaliação de professores, o
projecto registou progressos importantes em algumas das escolas,
sobretudo devido à dedicação de professores e alunos”.
No total, 23 de 24 escolas produziram o seu jornal escolar em suporte
papel, na sua maioria com duas ou três edições ao longo do ano lectivo,
o que foi possível com o apoio do Jornal Reconquista. Já em termos da
produção de jornais on-line, apenas cinco escolas produzem edições
regulares ou continuadas, o que leva a equipa do projecto a concluir
que, “tal como refere a literatura internacional, apesar de vivermos na
sociedade digital, ainda é cedo para a deriva cibernética dos jornais
escolares”.
Apesar de tudo, Vitor Tomé refere que o mais importante é que os alunos
tenham a possibilidade de produzir artigos para jornais escolares, pois
a produção dessas mensagens média “ajuda a desenvolver competências ao
nível do sentido crítico e da produção criativa e reflexiva,
competências essenciais do cidadão do século XXI”.
Foi a pensar nesse objectivo que este ano o projecto conta com um
concurso interno de jornais escolares, que já está no terreno, que é
patrocinado pelo Governo Civil do Distrito de Castelo Branco e pela
Associação de Desenvolvimento da Raia Centro-Sul (Adraces). “Este apoio
foi fundamental e esperamos que os jornais possam melhorar, dando ainda
mais espaço aos alunos, aos seus interesses, ao desenvolvimento de
competências, no fundo, à Educação para os Média”, conclui.
ESCOLA SUPERIOR DE
TURISMO E HOTELARIA DE SEIA
Júri do CineEco na
ESTH
A Escola Superior de Turismo e
Hotelaria (ESTH) do Instituto Politécnico da Guarda recebeu no passado
dia 21 de Outubro a visita do Júri do Festival Internacional de Cinema
de Ambiente – CINEECO’09.
Esta presença na ESTH surgiu na sequência da exibição do documentário
“AGRESTE”, concorrente ao referido certame, na competição “Lusofonia”;
um trabalho realizado pelos alunos do I Curso de Licenciatura em
Informática para o Turismo, intitulado “A natureza como Criadora de
Recursos”.
O júri do CineEco 2009 composto por diversas personalidades da cena
nacional e internacional, entre os quais se destacam Laura Soveral,
actriz (Portugal), Suzana Borges, actriz (Portugal), Ricardo Pereira,
actor (Portugal), Anabela Teixeira, actriz (Portugal), Marie Elizete
Fayad, Professora (Goiás – Brasil), Flo Stone, Directora do Festival de
Cinema de Ambiente de Washingthon (EUA); António Escudeiro, Director de
Fotografia, Realizador (Portugal), foi conhecer a ESTH onde teve lugar
um almoço preparado e servido pelos alunos do 2º Ano do Curso de
Licenciatura em Restauração e Catering.
De acordo com a direcção da ESTH, o convívio serviu para reforçar os
laços de parceria entre aquela Escola e a organização do CineEco’09, bem
como para apresentar esta instituição de ensino superior à comunidade
senense.
DIA DO INSTITUTO
POLITÉCNICO DE PORTALEGRE
Zorrinho no Dia do IPP
O Instituto Politécnico de Portalegre
assinala, no próximo dia 25 de Novembro, o seu aniversário. A iniciativa
integra diferentes actividades, que vão desde um passeio de bicicleta
até às cerimónias oficiais. A sessão solene que contará com a presença
do Secretário de Estado da Inovação, José Carlos Zorrinho, está agendada
para as 15 horas, nos serviços centrais, e contará com a presença de
autarcas, governador civil, e dos presidentes do Instituto Politécnico
de Portalegre, Joaquim Mourato, e do presidente do Conselho geral.
A sessão integra ainda a atribuição de prémios e distinções aos melhores
alunos diplomados, aos trabalhadores não docentes pelo desempenho em
2008, aos trabalhadores docentes e não docentes, que completaram 15 anos
de serviço e aos vencedores do 3.º Prémio de Boas Práticas no IPP.
As cerimónias encerram-se à noite, com a apresentação da peça de teatro,
“O fim atroz de um sedutor”, de Anca Visdei, pelo Teatro d’ O Semeador.
HENRIQUE GIL DENUNCIA
SITUAÇÃO
Dívidas afectam ESE's

As Escolas Superiores de Educação do
País estão a atravessar um período de dificuldades financeiras
acrescidas em virtude dos atrasos verificados nas transferências de
verbas do Ministério da Educação relativas aos anos lectivos de
2007/2008 e 2008/2009.
As verbas, provenientes do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH)
são relativas a programas como o Ensino Experimental das Ciências,
Programa Nacional de Ensino do Português (Pnep) e Programa de Formação
Contínua em Matemática para professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
A situação é preocupante, pois algumas escolas contrataram professores
para exercerem funções nestes programas, tendo-lhes pago com a certeza
que receberiam o dinheiro de volta. Porém, esse dinheiro tarda em
chegar. Pelo menos, na última reunião da Associação de Reflexão e
Intervenção na Política Educativa das Escolas Superiores de Educação (Aripese)
foi referido que estarão em causa cerca de dois milhões de euros.
Henrique Gil, director da Escola Superior de Educação de Castelo Branco,
a escola que exerce a presidência da Aripese no actual mandato, refere
que “apenas uma pequena percentagem das verbas foi transferida. Mas o
mais grave é que, em relação ao ano lectivo 2009/2010, o Ministério da
Educação não conseguiu dar uma informação clara e objectiva em relação
ao financiamento a atribuir aos programas em causa”.
Em causa, relativamente a 2007/2008, estarão 57,3 por cento do total de
verbas do Pnep e 47,6 por cento das verbas do Programa de Ensino
Experimental das Ciências. Já no que diz respeito ao ano de 2008/2009,
os montantes em dívida rondam os 59 por cento do total em termos de Pnep,
os 93 por cento no caso das Ciências, enquanto na Matemática há montante
em dívida diferentes na parte do programa dirigida ao 1.º Ciclo (65 por
cento) e ao 2.º Ciclo (79 por cento).
Ainda de acordo com aquele responsável, a situação é mais grave nas
escolas de Porto, Coimbra, Setúbal e Algarve. Nesse sentido, a Aripese
solicitou uma audiência ao Ministério para tentar encontrar uma solução,
“por forma a que o enquadramento legal relacionado com a Formação
Contínua de Professores seja clarificado, devendo ser concedido
prioritariamente às ESE”.
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