Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XII    Nº135    Maio 2009

Universidade

JOÃO QUEIROZ EM ENTREVISTA

Internacionalização é decisiva

Ainda antes das avaliações internacionais já defendia a necessidade de uma maior aposta na internacionalização da UBI. Como é que pensa conseguir esse objectivo?

Temos de consolidar e aumentar a zona de influência do Gabinete de Relações Internacionais da UBI, promovendo algumas apostas na mobilidade de alunos com destino a universidades de referência na Europa e noutros pontos do globo. Mas também é preciso promover a mobilidade e o intercâmbio de investigadores e de funcionários.
 

As alterações referenciadas no seu programa de acção precisam do apoio de toda a instituição académica e dos profissionais que a compõem. Sente que conseguiu isso já no processo eleitoral?

Depois de um processo eleitoral onde existiram quatro candidatos a universidade está pronta para se reorganizar em torno de um projecto. Sinto isso na UBI. Aliás, senti muito apoio da universidade quando foi a altura de me candidatar, senti o apoio da universidade na audição pública e na votação. Passado um mês sobre a minha eleição, a universidade está em condições de se envolver num projecto que considera seu e de considerar que é este o caminho.
 

Quer na lista única que encabeçou à Assembleia Estatutária, lista única na UBI, quer na sua lista para o Conselho Geral disse, que fez sempre questão de ter pessoas de todas as faculdades e sectores da UBI. No futuro, os métodos de trabalho também vão ser assim, com a participação de todas as pessoas?

Apenas dessa forma conseguimos ter uma visão mais real do que está a acontecer em cada uma das áreas. Tendo pessoas de todos os quadrantes permite-nos, de forma mais célere, ter uma noção do que há a fazer. Essa foi uma estratégia que tenho vindo a utilizar até agora e deverá continuar. Irei reunir frequentemente com os presidentes das cinco faculdades e definir com eles algumas estratégias e modos de actuação.
 

No Conselho Geral foi destacada a forma estruturada da apresentação do seu programa. Essa é uma forma de trabalho que será generalizada a toda a academia, com métodos de execução e objectivos a atingir?

Considero-me uma pessoa bastante organizada e penso que com isso se pode ganhar muito. A isso gosto de juntar a partilha de opiniões, de ideias e a discussão das mesmas, para chegar ao melhor resultado e passá-lo para a prática. A universidade quer partilhar ideias, quer integrar trabalhos e espero promover isso. A título de exemplo, neste momento tenho praticamente pronto o regulamento das faculdades que não vou assinar ou homologar sem antes pôr à discussão e análise em cada uma das faculdades.

 

 

 

SHELL ECO-MARATHON

UBI distinguida

O concept car desenvolvido por docentes e alunos do Departamento de Engenharia Electrotécnica da UBI para o Shell Eco-Marathon, realizado pela primeira vez na Alemanha, conseguiu uma boa prestação em termos de consumo, ao colocar-se no 20º posto na prova de 100 quilómetros, além de ter sido muito elogiado em matéria de design, a área em que mais apostou, bem como pelo seu inovador sistema de travagem regenerativa.

No design, o lugar de topo foi para o carro da Ostfold University College, da Noruega. Contudo, Fernando Santos, docente da UBI e um dos orientadores do projecto lembra que “o carro despertou o interesse de todos e foi muito elojiado; tanto pelos restantes participantes como pela comunicação social, tendo sido alvo de reportagens por parte de diferentes órgãos de comunicação social da Europa e de outras partes do mundo”.

O carro conseguiu também ganhar evidência pelo seu sistema de travagem regenerativa. Uma aposta na área da Inovação Tecnológica “que foi alvo de elogios por parte de vários académicos presentes no evento, tendo sido sugerida a sua publicação através de um artigos numa revista da especialidade e sugerido o registo da patente do sistema”, diz Fernando Santos.

Entre os alunos, o projecto envolveu Carlos Bidarra, Celine Alves, Luís Gardete, Sónia Fernandes (2º Ciclo em Design Industrial e Tecnológico), Bruno Pontes, Nuno Rodrigues (1º Ciclo em Design), Maximino Bidarra, André Marques (Arquitectura) e Tiago Gonçalves (2º ciclo de Engenharia Electrotécnica).

Eduardo Alves

 

 

 

JOÃO QUEIROZ APRESENTA O PLANO PARA O MANDATO

Reitor quer criar uma cultura de qualidade

Nos próximos quatro anos vai dirigir os destinos da Universidade da Beira Interior. João Queiroz, actual responsável pela Faculdade de Medicina, está grato pelo reconhecimento que o Conselho Geral demonstrou em relação às suas propostas e garante que os novos desafios são também novas oportunidades para a instituição e para o Ensino Superior em geral.

Na sua primeira grande entrevista, concedida ao jornalista Eduardo Alves, do Urbi@Orbi, apresenta o seu plano para um mandato, explica como quer ganhar a aposta da internacionalização da UBI e a razão de querer criar um instituto para coordenar toda a investigação, desenvolvendo projectos nacionais e internacionais, mas também de colaboração com as empresas.
 

Assume agora funções de reitor, num tempo em que o Ensino Superior passa por profundas remodelações, sobretudo no aspecto da gestão…

Os desafios decorrentes do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior são novas oportunidades de melhorarmos o relacionamento interno e externo. Permite-nos repensar os processos e reorganizar a universidade de uma forma diferente, quer a nível financeiro quer da gestão de recursos humanos. Vamos ainda melhorar a qualidade e os serviços do ensino e da investigação dentro da instituição.
 

Que mudanças preconiza na da academia?

As mudanças são benéficas na perspectiva de serem consolidadas naquilo que já se construiu antes. Temos de fazer alguns ajustamentos tranquilos no sentido de aceitar melhor os desafios e também a competitividade externa, quer a nível nacional, quer a nível internacional.
 

A eleição do reitor mudou e há limite de mandatos. Uma pessoa não poderá ultrapassar os oito anos no cargo. Partilha esta visão?

Por completo. Quando assumi a candidatura a reitor referi que, fosse ou não eleito, deixaria o cargo de presidente da Faculdade de Ciências da Saúde, onde estou há quase sete anos. Os mandatos não podem ser extremamente longos. Existem objectivos a alcançar e o que é importante é o que fica das instituições. Há pessoas novas, com outra forma de ver os problemas, de os resolver e também de encarar os desafios.
 

Qual é a grande marca que deixa na Faculdade de Ciências da Saúde?

Com um vasto conjunto de pessoas, consegui realizar-me do ponto de vista pessoal, profissional, bem como da evolução do relacionamento da instituição com o exterior. Foi um gosto enorme estar na liderança deste projecto. O desafio e a dificuldade de instalar um programa destes na região, com novos cursos, com a construção e promoção de relacionamentos com os hospitais, foi uma grande responsabilidade, não só perante a região, mas até perante o País. Sublinho a forma tranquila como a faculdade se foi afirmando no panorama nacional e internacional, a mesma com que fomos instalando todo o projecto e fomos sendo reconhecidos, quer dentro quer fora da universidade.
 

Essa experiência é decisiva para o exercício do cargo de reitor?

A presença à frente da faculdade foi determinante e pode ser bastante importante para a experiência que espero transmitir à instituição. Agora terá de ser pensada uma forma de actuação para cinco faculdades, com realidades completamente diferentes, com fases de evolução, quer em termos históricos quer em termos da consolidação dos seus cursos ou da sua investigação. Desde muito cedo a Faculdade de Ciências da Saúde aceitou os desafios e as novas oportunidades do Processo de Bolonha, de uma nova organização da investigação, de uma relação com as empresas, que me vai permitir passar para a universidade essa forma de actuação, para tentar afirmar a UBI. Vou promover uma mudança calma e tranquila que, daqui a alguns anos, vai ter resultados visíveis.
 

Que imagem gostaria de deixar no final do seu mandato?

Queria deixar uma cultura de qualidade na UBI. Uma cultura em que todos os agentes têm interiorizado esse objectivo de uma forma inequívoca e em todas as vertentes da universidade, quer no ensino, quer na investigação, quer nos serviços. Espero que no fim todos tenhamos orgulho de estarmos na UBI.
 

A UBI vai ter um instituto dedicado em exclusivo à investigação. Quais são as metas que espera atingir com esse instituto?

O Instituto Coordenador de Investigação é uma oportunidade para reorganizar e pensar a investigação na Universidade da Beira Interior. Há áreas onde praticamente não existe investigação organizada e áreas onde existe uma investigação forte e consolidada. É possível aumentar as receitas próprias através de projectos nacionais e internacionais, com empresas, mas também com organismos científicos. Publicações de qualidade, regularidade no número de artigos científicos produzidos, aumento do registo de patentes e parcerias com as empresas são aspectos centrais.
 

É o autor da única patente internacional da UBI, nestes últimos anos. É possível que a UBI registe mais patentes no futuro?

O trabalho para a patente foi uma experiência pessoal e profissional bastante boa. Para mudar este cenário, vamos ter de ajudar os investigadores. Aquilo que possa ter uma aplicação na indústria, num determinado processo, num determinado momento, deve passar sob a forma de patentes. Existem boas ideias e muitas coisas novas a serem produzidas na UBI que, provavelmente, não passam a fase da publicação de um artigo ou de um protótipo. Mas este é um desafio à escala europeia, para que possamos competir com os Estados Unidos da América. Não se julgue que é apenas um problema da UBI.
 

É um defensor da aprendizagem centrada no aluno. Como avalia a implementação desse modelo?

Temos de fazer muito pelo Processo de Bolonha. Temos de nos adaptar aos novos desafios e às novas formas de aprender, por parte dos alunos, às realidades que eles vivem, quer enquanto alunos, quer depois no mercado de trabalho. Devemos intervir junto dos directores de curso, dos docentes, para concretizarmos estes novos paradigmas. A UBI, tal como o fez na Faculdade de Ciências da Saúde, vai conseguir marcar a sua posição num nicho que não está, neste momento, acessível a todos porque não foi aceite na generalidade das instituições.
 

A escassez de financiamento nas universidades é uma queixa manifestada por todos os responsáveis. Que medidas que irá tomar para minimizar o problema?

A diversificação das fontes de financiamento é muito importante para nós, tal como o aumento de receitas próprias, quer através de programas de formação para o exterior, para empresas e instituições, quer através da obtenção de melhores e maiores projectos de financiamento, até a nível europeu. Essa é uma das medidas que tentaremos implementar com mais força e acutilância, para podermos sobreviver, mas também para conseguirmos ser mais competitivos.
 

De que forma quer concretizar a abertura da universidade às empresas?

Para trabalharmos com uma empresa temos de ter conhecimento dentro da universidade para responder às suas necessidades e preocupações. Temos de identificar áreas estratégicas, áreas fortes dentro da universidade e depois sim, passar para o exterior, identificando e indo à procura daquilo que são as empresas que podem ser parceiras e decisivas no progresso da UBI.

 

 

 

VI CONFERÊNCIA INTERNACIONAL CHALLENGES

Minho debate tecnologias

O Centro de Competência da Universidade do Minho realizou, nos passados dias 14 e 15 de Maio, a VI Conferência Internacional de TIC na Educação Challenges 2009. A iniciativa, de carácter bi-anual, constituiu um desafio aos investigadores de todos os níveis de ensino, para partilhar e discutir experiências e projectos de inovação com as Tecnologias de Informação e Comunicação.

O Ensino Magazine esteve presente na iniciativa, tendo o seu editor, Vitor Tomé, apresentado uma comunicação sobre o projecto EducMedia, que envolve praticamente todas os agrupamentos de escola do Distrito de Castelo Branco.

O “Challenges 2009” contou com mais de três centenas de participantes educadores, professores, especialistas e investigadores, nacionais e internacionais, de diferentes áreas da Educação e das Tecnologias de Informação e Comunicação.

O programa, cuja sessão de abertura foi presidida pelo Coordenador do Plano Tecnológico da Educação, João Trocado da Mata, incluiu uma conferência plenária, realizada pelo Professor Stephen Downes, do Institute for Information Technology, New Brunswick, Canadá, e três painéis temáticos dedicados aos temas organizadores dos trabalhos: Ambientes Emergentes, coordenado por Fernando Ramos, da Universidade de Aveiro, o Digital e o Currículo, coordenado por Fernando Costa, da Universidade de Lisboa, e a Avaliação Online, coordenado por Teresa Pessoa, da Universidade de Coimbra. Incluiu ainda, para além das sessões de comunicações livres, uma sessão de apresentação dos posters, a realização de workshops, simpósios e a sessão final dedicada ao Festival de Conteúdos Digitais.

A assinalar o 10.º aniversário, foi editada uma publicação, com a coordenação do Professor Jubilado da U. Minho, Doutor Cândido Varela de Freitas, intitulada Dez Anos de Desafios à Comunidade Educativa, reunindo textos com o objectivo de revisitar o percurso da Challenges - Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação, organizada pelo Centro de Competência da Universidade do Minho, desde a primeira edição, em Maio de 1999.

António Osório, um dos investigadores presentes na iniciativa, defendeu que “o futuro do ensino passa por uma inundação de novas tecnologias de informação e comunicação mas também por uma escola criativa e inovadora que seja exemplo para a sociedade”. Aquele docente da Universidade do Minho, considera que “as escolas do presente e do futuro devem recorrer, de forma permanente, aos computadores, mas também às tecnologias verdes, à experimentação científica e ao desporto”.

O investigador falava à margem do «Challenges 2009» - IV Conferência Internacional de Tecnologias de Informação (TIC) e Comunicação na Educação. António Osório salientou que “a experiência acumulada pela Universidade no estudo da utilização das tecnologias de informação e comunicação demonstra que as crianças podem usar bem os computadores nas escolas”.

Referiu-se ao caso da distribuição do “Magalhães” nas escolas básicas, frisando que, embora o processo ainda não esteja concluído pois há crianças que ainda não o receberam, em geral, “tem sido bem utilizado”.

“Dizia-se que os computadores iriam dispensar os professores nas escolas, mas hoje sabe-se que o seu aproveitamento integral exige professores mais bem formados”, sublinhou.

 

 

 

FESTIVAL NACIONAL DE ROBÓTICA

Aveiro ganha em Castelo Branco

A Universidade de Aveiro (UA) foi a grande vencedora das provas seniores do Festival Nacional de Robótica, que Castelo Branco acolheu ao longo de cinco dias. A vitória não é de todo uma surpresa.

No caso do futebol com robôs, a UA é campeã do mundo de 2008, graças à Cambada, equipa que levou para casa o primeiro prémio de futebol robótico do festival organizado pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco. Sucesso que também se estendeu à categoria de condução autónoma, onde acumulou o primeiro e segundo prémio.

Mas no caso do Festival Nacional de Robótica o ensino superior é uma minoria. “A esmagadora maioria dos participantes no festival são escolas secundárias e nós temos de limitar as presenças senão ainda eram mais”. Quem o diz é Pedro Lima, o presidente da Sociedade Portuguesa de Robótica. Dos cerca de 600 participantes neste festival, 500 vieram de escolas básicas, secundárias e profissionais de todo o país.

O Agrupamento de Escolas de São Gonçalo de Torres Vedras e o pólo da Guarda da Associação Portuguesa foram as instituições de ensino não superior (juniores) que conquistaram mais prémios. Em disputa estiveram as categorias de busca e salvamento, futebol robótico e dança. Foi nesta última que a região conquistou um dos prémios, com um troféu de mérito e criatividade atribuído ao Agrupamento de Escolas da Sertã em dança júnior, dos 15 aos 19 anos.

A tabela completa das classificações pode ser consultada na internet em www.est.ipcb.pt/robotica2009.

Alguns dos robôs desenvolvidos para este tipo de competição parecem brinquedos, mas escondem muito trabalho de bastidores. “O futebol pode parecer lúdico mas é de uma grande complexidade ao nível da investigação”, diz Pedro Lima.

Paulo Gonçalves, da Escola Superior de Tecnologia (EST) de Castelo Branco, concorda e acrescenta que esse trabalho pode ser o princípio de outras aplicações. Por exemplo, um robô desenvolvido para participar em competições de futebol robótico acabou por ser melhorado “e neste momento é uma cadeira de rodas inovadora, que ganhou um prémio”. Em Castelo Branco trabalha-se no desenvolvimento de braços robóticos para a área da saúde.

Armando Ramalho vê na robótica uma oportunidade importante “para incentivar os jovens para a área da ciência e tecnologia”. Algo que já vai acontecendo em algumas escolas secundárias, incluindo na cidade. O director da EST diz mesmo que um dos incentivos para a organização do festival na cidade veio da Escola Secundária de Amato Lusitano.

Desta vez a EST ficou mais afastada da competição por ser a anfitriã do festival, mas a escola promete mostrar serviço noutros eventos.

“É uma área forte em que a escola de tecnologia aposta e em que estamos interessados em mobilizar os estudantes para investirem nesta área (…) eu creio que este festival irá ajudar a que as pessoas se interessem mais por esta área”, diz o director.

O Festival Nacional de Robótica disse adeus a Castelo Branco com os elogios da Sociedade Portuguesa de Robótica à organização. A Batalha deverá receber a próxima edição.

 

 

 

CENTROS DE LÍNGUAS DO ENSINO SUPERIOR EM REDE

Castelo Branco lidera a rede nacional

Catorze instituições de Ensino Superior (Universidades e Politécnicos) apresentaram, no passado dia 12, no Instituto Politécnico de Castelo Branco, a Rede de Centro de Línguas do Ensino Superior. A iniciativa serviu ainda para a assinatura de um protocolo de colaboração com as instituições de Ensino Superior presentes: Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, Instituto Politécnico de Bragança, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Instituto Politécnico da Guarda, Instituto Politécnico de Portalegre, Instituto Politécnico de Tomar, Instituto Politécnico do Porto, Universidade de Coimbra, Universidade de Évora, Universidade de Lisboa, Universidade do Minho, Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Universidade do Algarve.

Constituída formalmente no dia 6 de Março, a Associação de Centros de Línguas do Ensino Superior em Portugal (ReCLes.pt), cuja sede funciona no Centro de Línguas & Culturas da Escola Superior de Educação de Castelo Branco, pretende agora promover o alargamento, divulgação, consolidação e promoção de boas práticas dos centros de línguas e estruturas afins no Ensino Superior em Portugal.
 
Aquela associação tem ainda como objectivo oferecer uma melhor prestação de serviços à comunidade, de forma a contribuir para a valorização da aquisição e competência plurilingues ao longo da vida. De acordo com os seus responsáveis, “a Associação pretende ainda contribuir para a inserção profissional dos estudantes bem como para o aumento qualitativo e a projecção das instituições de Ensino Superior que acolhem estes centros de línguas e estruturas afins”.

A formação desta associação traduz a vontade de contribuir para a promoção da diversidade linguística e cultural através de reuniões de trabalho, acções de formação e colóquios informativos e de intercâmbio. As diferentes instituições manter-se-ão informadas, tomando decisões colectivas sobre temas relacionados, constatando oportunidades de melhoria, numa troca de experiências sobre as boas práticas e procedimentos a favor do desenvolvimento de didácticas integradas para valorizar o património pedagógico comum.

Relativamente à cooperação em rede, investigação, assessoria linguística e tradução e, por fim, integração de línguas e conhecimento científico, os associados da ReCles.pt comprometem-se ainda, entre outras, a oferecer cursos de línguas em rede; cooperar com outros centros, nacionais e estrangeiros, na concepção de cursos de línguas em ambiente de e/b-learning; promover a área da pesquisa e do ensino da tradução em todas as suas vertentes; disponibilizar de consultoria linguística.

A Associação de Centros de Línguas do Ensino Superior em Portugal disponibiliza-se, igualmente, a estabelecer uma rede informática de comunicação permanente; permitir a adesão das Instituições associados à Confédération Européenne des Centres de Langues de l’Enseignement Supérieur (CercleS); fomentar a cooperação com instituições nacionais, europeias e internacionais já existentes, filiando-se quando for adequado, para potenciar o desenvolvimento de novos projectos à escala nacional e internacional.

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