JOÃO QUEIROZ EM
ENTREVISTA
Internacionalização é
decisiva

Ainda antes das avaliações
internacionais já defendia a necessidade de uma maior aposta na
internacionalização da UBI. Como é que pensa conseguir esse objectivo?
Temos de consolidar e aumentar a zona de influência do Gabinete de
Relações Internacionais da UBI, promovendo algumas apostas na mobilidade
de alunos com destino a universidades de referência na Europa e noutros
pontos do globo. Mas também é preciso promover a mobilidade e o
intercâmbio de investigadores e de funcionários.
As alterações referenciadas no seu
programa de acção precisam do apoio de toda a instituição académica e
dos profissionais que a compõem. Sente que conseguiu isso já no processo
eleitoral?
Depois de um processo eleitoral onde existiram quatro candidatos a
universidade está pronta para se reorganizar em torno de um projecto.
Sinto isso na UBI. Aliás, senti muito apoio da universidade quando foi a
altura de me candidatar, senti o apoio da universidade na audição
pública e na votação. Passado um mês sobre a minha eleição, a
universidade está em condições de se envolver num projecto que considera
seu e de considerar que é este o caminho.
Quer na lista única que encabeçou à
Assembleia Estatutária, lista única na UBI, quer na sua lista para o
Conselho Geral disse, que fez sempre questão de ter pessoas de todas as
faculdades e sectores da UBI. No futuro, os métodos de trabalho também
vão ser assim, com a participação de todas as pessoas?
Apenas dessa forma conseguimos ter uma visão mais real do que está a
acontecer em cada uma das áreas. Tendo pessoas de todos os quadrantes
permite-nos, de forma mais célere, ter uma noção do que há a fazer. Essa
foi uma estratégia que tenho vindo a utilizar até agora e deverá
continuar. Irei reunir frequentemente com os presidentes das cinco
faculdades e definir com eles algumas estratégias e modos de actuação.
No Conselho Geral foi destacada a
forma estruturada da apresentação do seu programa. Essa é uma forma de
trabalho que será generalizada a toda a academia, com métodos de
execução e objectivos a atingir?
Considero-me uma pessoa bastante organizada e penso que com isso se pode
ganhar muito. A isso gosto de juntar a partilha de opiniões, de ideias e
a discussão das mesmas, para chegar ao melhor resultado e passá-lo para
a prática. A universidade quer partilhar ideias, quer integrar trabalhos
e espero promover isso. A título de exemplo, neste momento tenho
praticamente pronto o regulamento das faculdades que não vou assinar ou
homologar sem antes pôr à discussão e análise em cada uma das faculdades. 
SHELL ECO-MARATHON
UBI distinguida

O concept car desenvolvido por docentes
e alunos do Departamento de Engenharia Electrotécnica da UBI para o
Shell Eco-Marathon, realizado pela primeira vez na Alemanha, conseguiu
uma boa prestação em termos de consumo, ao colocar-se no 20º posto na
prova de 100 quilómetros, além de ter sido muito elogiado em matéria de
design, a área em que mais apostou, bem como pelo seu inovador sistema
de travagem regenerativa.
No design, o lugar de topo foi para o carro da Ostfold University
College, da Noruega. Contudo, Fernando Santos, docente da UBI e um dos
orientadores do projecto lembra que “o carro despertou o interesse de
todos e foi muito elojiado; tanto pelos restantes participantes como
pela comunicação social, tendo sido alvo de reportagens por parte de
diferentes órgãos de comunicação social da Europa e de outras partes do
mundo”.
O carro conseguiu também ganhar evidência pelo seu sistema de travagem
regenerativa. Uma aposta na área da Inovação Tecnológica “que foi alvo
de elogios por parte de vários académicos presentes no evento, tendo
sido sugerida a sua publicação através de um artigos numa revista da
especialidade e sugerido o registo da patente do sistema”, diz Fernando
Santos.
Entre os alunos, o projecto envolveu Carlos Bidarra, Celine Alves, Luís
Gardete, Sónia Fernandes (2º Ciclo em Design Industrial e Tecnológico),
Bruno Pontes, Nuno Rodrigues (1º Ciclo em Design), Maximino Bidarra,
André Marques (Arquitectura) e Tiago Gonçalves (2º ciclo de Engenharia
Electrotécnica). 
Eduardo Alves
JOÃO QUEIROZ APRESENTA O
PLANO PARA O MANDATO
Reitor quer criar uma
cultura de qualidade

Nos próximos quatro anos vai dirigir os
destinos da Universidade da Beira Interior. João Queiroz, actual
responsável pela Faculdade de Medicina, está grato pelo reconhecimento
que o Conselho Geral demonstrou em relação às suas propostas e garante
que os novos desafios são também novas oportunidades para a instituição
e para o Ensino Superior em geral.
Na sua primeira grande entrevista, concedida ao jornalista Eduardo
Alves, do Urbi@Orbi, apresenta o seu plano para um mandato, explica como
quer ganhar a aposta da internacionalização da UBI e a razão de querer
criar um instituto para coordenar toda a investigação, desenvolvendo
projectos nacionais e internacionais, mas também de colaboração com as
empresas.
Assume agora funções de reitor, num
tempo em que o Ensino Superior passa por profundas remodelações,
sobretudo no aspecto da gestão…
Os desafios decorrentes do Regime Jurídico das Instituições de Ensino
Superior são novas oportunidades de melhorarmos o relacionamento interno
e externo. Permite-nos repensar os processos e reorganizar a
universidade de uma forma diferente, quer a nível financeiro quer da
gestão de recursos humanos. Vamos ainda melhorar a qualidade e os
serviços do ensino e da investigação dentro da instituição.
Que mudanças preconiza na da
academia?
As mudanças são benéficas na perspectiva de serem consolidadas naquilo
que já se construiu antes. Temos de fazer alguns ajustamentos tranquilos
no sentido de aceitar melhor os desafios e também a competitividade
externa, quer a nível nacional, quer a nível internacional.
A eleição do reitor mudou e há
limite de mandatos. Uma pessoa não poderá ultrapassar os oito anos no
cargo. Partilha esta visão?
Por completo. Quando assumi a candidatura a reitor referi que, fosse ou
não eleito, deixaria o cargo de presidente da Faculdade de Ciências da
Saúde, onde estou há quase sete anos. Os mandatos não podem ser
extremamente longos. Existem objectivos a alcançar e o que é importante
é o que fica das instituições. Há pessoas novas, com outra forma de ver
os problemas, de os resolver e também de encarar os desafios.
Qual é a grande marca que deixa na
Faculdade de Ciências da Saúde?
Com um vasto conjunto de pessoas, consegui realizar-me do ponto de vista
pessoal, profissional, bem como da evolução do relacionamento da
instituição com o exterior. Foi um gosto enorme estar na liderança deste
projecto. O desafio e a dificuldade de instalar um programa destes na
região, com novos cursos, com a construção e promoção de relacionamentos
com os hospitais, foi uma grande responsabilidade, não só perante a
região, mas até perante o País. Sublinho a forma tranquila como a
faculdade se foi afirmando no panorama nacional e internacional, a mesma
com que fomos instalando todo o projecto e fomos sendo reconhecidos,
quer dentro quer fora da universidade.
Essa experiência é decisiva para o
exercício do cargo de reitor?
A presença à frente da faculdade foi determinante e pode ser bastante
importante para a experiência que espero transmitir à instituição. Agora
terá de ser pensada uma forma de actuação para cinco faculdades, com
realidades completamente diferentes, com fases de evolução, quer em
termos históricos quer em termos da consolidação dos seus cursos ou da
sua investigação. Desde muito cedo a Faculdade de Ciências da Saúde
aceitou os desafios e as novas oportunidades do Processo de Bolonha, de
uma nova organização da investigação, de uma relação com as empresas,
que me vai permitir passar para a universidade essa forma de actuação,
para tentar afirmar a UBI. Vou promover uma mudança calma e tranquila
que, daqui a alguns anos, vai ter resultados visíveis.
Que imagem gostaria de deixar no
final do seu mandato?
Queria deixar uma cultura de qualidade na UBI. Uma cultura em que todos
os agentes têm interiorizado esse objectivo de uma forma inequívoca e em
todas as vertentes da universidade, quer no ensino, quer na
investigação, quer nos serviços. Espero que no fim todos tenhamos
orgulho de estarmos na UBI.
A UBI vai ter um instituto dedicado
em exclusivo à investigação. Quais são as metas que espera atingir com
esse instituto?
O Instituto Coordenador de Investigação é uma oportunidade para
reorganizar e pensar a investigação na Universidade da Beira Interior.
Há áreas onde praticamente não existe investigação organizada e áreas
onde existe uma investigação forte e consolidada. É possível aumentar as
receitas próprias através de projectos nacionais e internacionais, com
empresas, mas também com organismos científicos. Publicações de
qualidade, regularidade no número de artigos científicos produzidos,
aumento do registo de patentes e parcerias com as empresas são aspectos
centrais.
É o autor da única patente
internacional da UBI, nestes últimos anos. É possível que a UBI registe
mais patentes no futuro?
O trabalho para a patente foi uma experiência pessoal e profissional
bastante boa. Para mudar este cenário, vamos ter de ajudar os
investigadores. Aquilo que possa ter uma aplicação na indústria, num
determinado processo, num determinado momento, deve passar sob a forma
de patentes. Existem boas ideias e muitas coisas novas a serem
produzidas na UBI que, provavelmente, não passam a fase da publicação de
um artigo ou de um protótipo. Mas este é um desafio à escala europeia,
para que possamos competir com os Estados Unidos da América. Não se
julgue que é apenas um problema da UBI.
É um defensor da aprendizagem
centrada no aluno. Como avalia a implementação desse modelo?
Temos de fazer muito pelo Processo de Bolonha. Temos de nos adaptar aos
novos desafios e às novas formas de aprender, por parte dos alunos, às
realidades que eles vivem, quer enquanto alunos, quer depois no mercado
de trabalho. Devemos intervir junto dos directores de curso, dos
docentes, para concretizarmos estes novos paradigmas. A UBI, tal como o
fez na Faculdade de Ciências da Saúde, vai conseguir marcar a sua
posição num nicho que não está, neste momento, acessível a todos porque
não foi aceite na generalidade das instituições.
A escassez de financiamento nas
universidades é uma queixa manifestada por todos os responsáveis. Que
medidas que irá tomar para minimizar o problema?
A diversificação das fontes de financiamento é muito importante para
nós, tal como o aumento de receitas próprias, quer através de programas
de formação para o exterior, para empresas e instituições, quer através
da obtenção de melhores e maiores projectos de financiamento, até a
nível europeu. Essa é uma das medidas que tentaremos implementar com
mais força e acutilância, para podermos sobreviver, mas também para
conseguirmos ser mais competitivos.
De que forma quer concretizar a
abertura da universidade às empresas?
Para trabalharmos com uma empresa temos de ter conhecimento dentro da
universidade para responder às suas necessidades e preocupações. Temos
de identificar áreas estratégicas, áreas fortes dentro da universidade e
depois sim, passar para o exterior, identificando e indo à procura
daquilo que são as empresas que podem ser parceiras e decisivas no
progresso da UBI. 
VI CONFERÊNCIA
INTERNACIONAL CHALLENGES
Minho debate
tecnologias


O Centro de Competência da Universidade
do Minho realizou, nos passados dias 14 e 15 de Maio, a VI Conferência
Internacional de TIC na Educação Challenges 2009. A iniciativa, de
carácter bi-anual, constituiu um desafio aos investigadores de todos os
níveis de ensino, para partilhar e discutir experiências e projectos de
inovação com as Tecnologias de Informação e Comunicação.
O Ensino Magazine esteve presente na iniciativa, tendo o seu editor,
Vitor Tomé, apresentado uma comunicação sobre o projecto EducMedia, que
envolve praticamente todas os agrupamentos de escola do Distrito de
Castelo Branco.
O “Challenges 2009” contou com mais de três centenas de participantes
educadores, professores, especialistas e investigadores, nacionais e
internacionais, de diferentes áreas da Educação e das Tecnologias de
Informação e Comunicação.
O programa, cuja sessão de abertura foi presidida pelo Coordenador do
Plano Tecnológico da Educação, João Trocado da Mata, incluiu uma
conferência plenária, realizada pelo Professor Stephen Downes, do
Institute for Information Technology, New Brunswick, Canadá, e três
painéis temáticos dedicados aos temas organizadores dos trabalhos:
Ambientes Emergentes, coordenado por Fernando Ramos, da Universidade de
Aveiro, o Digital e o Currículo, coordenado por Fernando Costa, da
Universidade de Lisboa, e a Avaliação Online, coordenado por Teresa
Pessoa, da Universidade de Coimbra. Incluiu ainda, para além das sessões
de comunicações livres, uma sessão de apresentação dos posters, a
realização de workshops, simpósios e a sessão final dedicada ao Festival
de Conteúdos Digitais.
A assinalar o 10.º aniversário, foi editada uma publicação, com a
coordenação do Professor Jubilado da U. Minho, Doutor Cândido Varela de
Freitas, intitulada Dez Anos de Desafios à Comunidade Educativa,
reunindo textos com o objectivo de revisitar o percurso da Challenges -
Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na
Educação, organizada pelo Centro de Competência da Universidade do
Minho, desde a primeira edição, em Maio de 1999.
António Osório, um dos investigadores presentes na iniciativa, defendeu
que “o futuro do ensino passa por uma inundação de novas tecnologias de
informação e comunicação mas também por uma escola criativa e inovadora
que seja exemplo para a sociedade”. Aquele docente da Universidade do
Minho, considera que “as escolas do presente e do futuro devem recorrer,
de forma permanente, aos computadores, mas também às tecnologias verdes,
à experimentação científica e ao desporto”.
O investigador falava à margem do «Challenges 2009» - IV Conferência
Internacional de Tecnologias de Informação (TIC) e Comunicação na
Educação. António Osório salientou que “a experiência acumulada pela
Universidade no estudo da utilização das tecnologias de informação e
comunicação demonstra que as crianças podem usar bem os computadores nas
escolas”.
Referiu-se ao caso da distribuição do “Magalhães” nas escolas básicas,
frisando que, embora o processo ainda não esteja concluído pois há
crianças que ainda não o receberam, em geral, “tem sido bem utilizado”.
“Dizia-se que os computadores iriam dispensar os professores nas
escolas, mas hoje sabe-se que o seu aproveitamento integral exige
professores mais bem formados”, sublinhou.

FESTIVAL NACIONAL DE
ROBÓTICA
Aveiro ganha em
Castelo Branco

A Universidade de Aveiro (UA) foi a
grande vencedora das provas seniores do Festival Nacional de Robótica,
que Castelo Branco acolheu ao longo de cinco dias. A vitória não é de
todo uma surpresa.
No caso do futebol com robôs, a UA é campeã do mundo de 2008, graças à
Cambada, equipa que levou para casa o primeiro prémio de futebol
robótico do festival organizado pelo Instituto Politécnico de Castelo
Branco. Sucesso que também se estendeu à categoria de condução autónoma,
onde acumulou o primeiro e segundo prémio.
Mas no caso do Festival Nacional de Robótica o ensino superior é uma
minoria. “A esmagadora maioria dos participantes no festival são escolas
secundárias e nós temos de limitar as presenças senão ainda eram mais”.
Quem o diz é Pedro Lima, o presidente da Sociedade Portuguesa de
Robótica. Dos cerca de 600 participantes neste festival, 500 vieram de
escolas básicas, secundárias e profissionais de todo o país.
O Agrupamento de Escolas de São Gonçalo de Torres Vedras e o pólo da
Guarda da Associação Portuguesa foram as instituições de ensino não
superior (juniores) que conquistaram mais prémios. Em disputa estiveram
as categorias de busca e salvamento, futebol robótico e dança. Foi nesta
última que a região conquistou um dos prémios, com um troféu de mérito e
criatividade atribuído ao Agrupamento de Escolas da Sertã em dança
júnior, dos 15 aos 19 anos.
A tabela completa das classificações pode ser consultada na internet em
www.est.ipcb.pt/robotica2009.
Alguns dos robôs desenvolvidos para este tipo de competição parecem
brinquedos, mas escondem muito trabalho de bastidores. “O futebol pode
parecer lúdico mas é de uma grande complexidade ao nível da
investigação”, diz Pedro Lima.
Paulo Gonçalves, da Escola Superior de Tecnologia (EST) de Castelo
Branco, concorda e acrescenta que esse trabalho pode ser o princípio de
outras aplicações. Por exemplo, um robô desenvolvido para participar em
competições de futebol robótico acabou por ser melhorado “e neste
momento é uma cadeira de rodas inovadora, que ganhou um prémio”. Em
Castelo Branco trabalha-se no desenvolvimento de braços robóticos para a
área da saúde.
Armando Ramalho vê na robótica uma oportunidade importante “para
incentivar os jovens para a área da ciência e tecnologia”. Algo que já
vai acontecendo em algumas escolas secundárias, incluindo na cidade. O
director da EST diz mesmo que um dos incentivos para a organização do
festival na cidade veio da Escola Secundária de Amato Lusitano.
Desta vez a EST ficou mais afastada da competição por ser a anfitriã do
festival, mas a escola promete mostrar serviço noutros eventos.
“É uma área forte em que a escola de tecnologia aposta e em que estamos
interessados em mobilizar os estudantes para investirem nesta área (…)
eu creio que este festival irá ajudar a que as pessoas se interessem
mais por esta área”, diz o director.
O Festival Nacional de Robótica disse adeus a Castelo Branco com os
elogios da Sociedade Portuguesa de Robótica à organização. A Batalha
deverá receber a próxima edição. 
CENTROS DE LÍNGUAS DO
ENSINO SUPERIOR EM REDE
Castelo Branco lidera
a rede nacional
Catorze instituições de Ensino Superior
(Universidades e Politécnicos) apresentaram, no passado dia 12, no
Instituto Politécnico de Castelo Branco, a Rede de Centro de Línguas do
Ensino Superior. A iniciativa serviu ainda para a assinatura de um
protocolo de colaboração com as instituições de Ensino Superior
presentes: Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, Instituto
Politécnico de Bragança, Instituto Politécnico de Castelo Branco,
Instituto Politécnico da Guarda, Instituto Politécnico de Portalegre,
Instituto Politécnico de Tomar, Instituto Politécnico do Porto,
Universidade de Coimbra, Universidade de Évora, Universidade de Lisboa,
Universidade do Minho, Universidade Nova de Lisboa, Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro e Universidade do Algarve.
Constituída formalmente no dia 6 de Março, a Associação de Centros de
Línguas do Ensino Superior em Portugal (ReCLes.pt), cuja sede funciona
no Centro de Línguas & Culturas da Escola Superior de Educação de
Castelo Branco, pretende agora promover o alargamento, divulgação,
consolidação e promoção de boas práticas dos centros de línguas e
estruturas afins no Ensino Superior em Portugal.
Aquela associação tem ainda como objectivo oferecer uma melhor prestação
de serviços à comunidade, de forma a contribuir para a valorização da
aquisição e competência plurilingues ao longo da vida. De acordo com os
seus responsáveis, “a Associação pretende ainda contribuir para a
inserção profissional dos estudantes bem como para o aumento qualitativo
e a projecção das instituições de Ensino Superior que acolhem estes
centros de línguas e estruturas afins”.
A formação desta associação traduz a vontade de contribuir para a
promoção da diversidade linguística e cultural através de reuniões de
trabalho, acções de formação e colóquios informativos e de intercâmbio.
As diferentes instituições manter-se-ão informadas, tomando decisões
colectivas sobre temas relacionados, constatando oportunidades de
melhoria, numa troca de experiências sobre as boas práticas e
procedimentos a favor do desenvolvimento de didácticas integradas para
valorizar o património pedagógico comum.
Relativamente à cooperação em rede, investigação, assessoria linguística
e tradução e, por fim, integração de línguas e conhecimento científico,
os associados da ReCles.pt comprometem-se ainda, entre outras, a
oferecer cursos de línguas em rede; cooperar com outros centros,
nacionais e estrangeiros, na concepção de cursos de línguas em ambiente
de e/b-learning; promover a área da pesquisa e do ensino da tradução em
todas as suas vertentes; disponibilizar de consultoria linguística.
A Associação de Centros de Línguas do Ensino Superior em Portugal
disponibiliza-se, igualmente, a estabelecer uma rede informática de
comunicação permanente; permitir a adesão das Instituições associados à
Confédération Européenne des Centres de Langues de l’Enseignement
Supérieur (CercleS); fomentar a cooperação com instituições nacionais,
europeias e internacionais já existentes, filiando-se quando for
adequado, para potenciar o desenvolvimento de novos projectos à escala
nacional e internacional. 
seguinte >>>
|