Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XII    Nº131    Janeiro 2009

Politécnico

ELEIÇÕES PARA O CONSELHO GERAL DO IPCB

Maia ganha nos docentes

A lista do actual director da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, Carlos Maia, foi a vencedora na eleição do pessoal docente para o Conselho Geral do Instituto Politécnico de Castelo Branco. De acordo com as eleições, a Lista B teve 76 votos, tendo eleito os docentes Carlos Maia, José Carlos Gonçalves, José Metrolho, Maria João Guardado Moreira, Ana Rita Garcia e Ana Pires Fernandes. A Lista A obteve 47 votos, elegendo Ana Maria Vaz, João Pedro Várzea, Arminda Guerra e Ana Pinto. A Lista C contou com 45 votos, elegendo Rui Alves, Luís Costa e José Raimundo. Para o pessoal não docente foi eleita Maria Leonor Godinho. Entretanto foram também já eleitos os representantes dos alunos, pelo que tudo indica que até 18 de Fevereiro estes membros tomem posse. Segue-se a cooptação dos membros externos e posteriormente a eleição do presidente do Conselho e mais tarde do Instituto.

A actual presidente do IPCB prefere para já não fazer qualquer comentário às eleições, reservando para mais tarde eventuais declarações. Já Carlos Maia, mostra-se satisfeito com os resultados obtidos e refere que “ao longo do processo eleitoral, apesar de ter sido demasiado breve, verificámos um elevado entusiasmo e uma grande adesão dos professores do IPCB em relação à nossa candidatura e às propostas apresentadas, o que deixava antever um resultado bastante positivo, pelo que foi sem surpresa que tivemos conhecimento dos resultados. Este era, de facto, o resultado esperado”.

No entender de Carlos Maia “ficou bem expressa a vontade dos professores do IPCB”. No entanto aquele responsável não confirma, para já, uma candidatura sua à presidência da instituição. “Estamos neste momento numa fase muito importante da vida do Instituto, a constituição do Conselho Geral, que é o órgão que irá acompanhar e supervisionar a política estratégica da Instituição. Foram eleitos os professores e o representante dos trabalhadores não docentes. Falta eleger os estudantes e escolher as personalidades externas. O órgão não está ainda constituído e é fundamental que o IPCB tenha um Conselho Geral forte e seja uma instituição estável, pelo que neste momento os esforços devem direccionar-se nesse sentido. A resposta a essa questão fará sentido apenas depois de terminada esta etapa”.

No seu manifesto eleitoral, a lista de Carlos Maia defendia a internacionalização do Politécnico. “É importante garantir o intercâmbio de estudantes, docentes e funcionários, com as instituições estrangeiras, mas como medida de internacionalização é claramente insuficiente. A matriz da internacionalização do IPCB deverá assentar essencialmente na implementação de parcerias continuadas e sólidas nas vertentes científica e pedagógica com instituições estrangeiras, de que venham a resultar projectos científicos e de ensino conjuntos. É aqui que deve assentar a estratégia do IPCB. Além da organização de formações conjuntas formar e integrar redes internacionais de investigação será fundamental para o nosso futuro, e o IPCB dispõe de potencial científico que permite essas cooperações”.
 

Centralidade. Em declarações ao Ensino Magazine, efectuadas após serem conhecidos os resultados eleitorais, Carlos Maia, considera ser possível colocar o IPCB numa posição central e de relevo, através de parcerias com instituições das fronteiras mais próximas e das mais longínquas. “Sem dúvida que as acessibilidades de que Castelo Branco dispõe conferem-lhe uma centralidade que deve ser explorada e aproveitada, assim como a proximidade geográfica com Espanha, faz desse país um parceiro natural para o IPCB, o qual deve constituir nesta fase o nosso parceiro preferencial. Este conjunto de condições favorece o estabelecimento de parcerias e poderá ajudar à captação de alunos”.

Daí que considere que “a divulgação internacional do IPCB, a aposta clara nas formações pós-graduadas e o estabelecimento de redes de investigação com as instituições espanholas são alguns dos vectores, pelos quais passará obrigatoriamente o desenvolvimento científico e tecnológico da nossa Instituição. Também os países de língua oficial portuguesa, pelas proximidades culturais e pelas afinidades linguísticas, deverão constituir parceiros privilegiados de desenvolvimento internacional do IPCB”.

Carlos Maia aborda também a questão da promoção da qualidade dos programas de ensino e do desenvolvimento de uma política consistente de iniciativas formativas ao nível pós-graduado. “Para além da promoção da qualidade dever constituir uma obrigação constante do IPCB, os estabelecimentos de ensino superior e os ciclos de estudos ministrados vão passar a ser avaliados regularmente por uma Agência externa, e de cuja apreciação resultará, ou não, a acreditação, que vai ser uma condição indispensável ao funcionamento dos estabelecimentos e dos ciclos de estudos”.

Segundo aquele responsável, “é por isso fundamental que se promova a qualidade dos programas de ensino e que haja um esforço concertado, entre todas as unidades orgânicas do IPCB, na implementação de procedimentos que conduzam à observância de boas práticas”.

Da mesma forma, adianta, “é fundamental para a afirmação do IPCB a criação e desenvolvimento de formações pós-graduadas coerentes com as formações ministradas nos 1.º ciclos de estudos. O IPCB tem essa capacidade. Tem recursos humanos qualificados, e dispõe de equipamentos e infra-estruturas de qualidade. Existe, portanto, um conjunto de capacidades e competências instaladas que nos permite organizar formações que dêem resposta às necessidades reais. Essa estratégia reforça a nossa maturidade científica e pedagógica e reforça a nossa credibilidade junto da comunidade e junto dos nossos pares, o que nos torna uma instituição mais competitiva e mais atractiva”.
A valorização do pessoal docente é outro aspecto que Carlos Maia defende. Já sobre as parcerias e consórcios defendidos pelo Ministério do Ensino Superior, aquele docente defende uma “atitude pró-activa por parte do IPCB, no estabelecimento de redes de cooperação com as outras instituições de ensino superior, especialmente com aquelas que estão mais próximas de nós geograficamente. Devemos tomar a iniciativa, com ou sem consórcios. A organização de formações ao nível pós-graduado deve respeitar já esse princípio, devendo progressivamente abranger também os 1.º ciclos de estudos. E nessa matéria devem ser estabelecidas parcerias com todas as instituições em que existam áreas de interesse comum”.

 

 

 

EST

Microsoft e EST juntos

A Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco e a Academia Microsoft vão ministrar cursos no âmbito das novas tecnologias. O projecto, que acaba de arrancar na EST visa a criação de espaços nas instituições de Ensino Superior onde se privilegiará a formação em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) profissionalizante e na óptica do utilizador, nomeadamente através da integração de iniciativas já existentes no terreno da responsabilidade de fabricantes TIC.

Segundo apurámos, a implementação da Microsoft IT Academy (MITA) na EST terá “como objectivos a criação de um conjunto de benefícios para os estudantes, escola, e comunidade em geral, nomeadamente permitir aos alunos o acesso a formação e competências reconhecidas e certificadas internacionalmente, o que trará vantagens competitivas aos estudantes da EST; possibilitar à escola o acesso a currículos, recursos, ferramentas e suporte que permitem fornecer formação e certificação de alta qualidade; e finalmente possibilitar aos empregadores locais o acesso a recursos humanos mais competentes nas áreas das tecnologias da informação”.

É dentro daquela perspectiva que está prevista uma oferta formativa alargada a perfis de certificação prioritários, como MOS/MCAS – Microsoft Office Specialist/Microsoft Certified Application Specialist; MCITP – Microsoft Certified IT Professional; MCPD – Microsoft Professional Developer; MCTS – Microsoft Certified Technology Specialist.

Há ainda um outro conjunto de certificações que serão oferecidas “de forma a complementar e enriquecer a formação específica em Tecnologias da Informação e Comunicação que é ministrada nos diversos cursos da ESTCB”.

Deste modo, e segundo a EST, estão agendadas várias formações com vista a certificar as competências em três qualificações, a saber: Technology Specialist (SQL Server 2005, Web-Windows-Distributed Application), It Professional (MCDBA, MCDST, MCSA,) e Professional Developer (MCAD, MCSD).
 

Castelo Branco. O Lions Clube de Castelo Branco Centro organizou do dia 24 de Janeiro de 2009, um colóquio sobre energias renováveis. Foram prelectores Farinha Mendes, que abordou a questão da energia solar, e Fernanda Rosa que falou sobre os biocombustíveis;. Vitor Oliveira, da Generg, que reflectiu sobre a energia eólica e Nuno Mota, do ENAT, que falou sobre a micro-geração.

 

 

 

POLITÉCNICO DE LEIRIA

Arroteia preside ao Concelho

Jorge Carvalho Arroteia, Professor Catedrático da Universidade de Aveiro aposentado, natural de Leiria, acaba de ser eleito Presidente do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Leiria (IPL). O acto eleitoral decorreu a 16 de Fevereiro, na Sala de Actos do Edifício Sede do Instituto.

Licenciado em Geografia (1972) pela Universidade de Lisboa, doutorou-se em 1983 e em 1986 prestou provas de Agregação em Ciências Sociais. Autor de diversos estudos relacionados com a Análise Social da Educação, Emigração Portuguesa e Geografia Humana, participou em projectos de investigação, nacionais e internacionais, nestas áreas, tendo sido também Vice-Presidente da Comissão Nacional de Geografia entre 2005 e 2007.

Para além da docência e da investigação, Jorge Arroteia tem participado em órgãos científicos e de gestão de diversos estabelecimentos de ensino superior universitário e politécnico, e no processo de avaliação do sistema de ensino superior. Desempenhou, também, funções de direcção em serviços centrais do Ministério da Educação (DGESuperior e IGE) e do Ministério da Ciência e do Ensino Superior (IGCES).

 

 

 

CCISP TEM NOVO PRESIDENTE

Sobrinho Teixeira é quem manda

O novo representante dos politécnicos portugueses, Sobrinho Teixeira, acaba de tomar posse na qualidade de presidente do Conselho Coordenador do Institutos Superiores Politécnicos (Ccisp). Aquele responsável considera que as queixas das instituições sobre o financiamento público do ensino superior revelam “muitas vezes apenas ausência de ideias e de capacidade interventiva”.

Sobrinho Teixeira disse, em entrevista à Lusa, que não fará da questão do financiamento “uma causa” do seu mandato à frente do organismo que reúne os 16 politécnicos portugueses. Para o novo presidente do CCISP, as instituições têm de ser capazes de gerar receitas próprias, de “se tornarem menos Função Pública e cada vez mais assumirem uma atitude de um conceito empresarial de serviço público”.

“Nós temos de arranjar aqui um meio-termo entre aquilo que o Estado pode e deve. Nós quereríamos cada vez mais investimento da parte do Estado no ensino superior, até porque será dos mais reprodutivos se for bem orientado, mas também temos de ter aqui uma noção do esforço que o país está a fazer para poder controlar o seu défice público”, disse.

Embora frisando que não fará da questão do financiamento “uma causa” por entender que “muitas vezes não passa de uma ausência de ideias face a uma incapacidade interventiva do próprio sistema”, Sobrinho Teixeira diz que não deixará, no entanto, de insurgir-se quando vir que “o esforço que está a ser pedido [aos politécnicos] é exagerado”.

O novo presidente do CCISP diz mesmo que esse esforço “já ultrapassou o limite”, com um decréscimo do financiamento superior a 22 por cento nos últimos anos, sendo necessário garantir que não haverá mais reduções.

“Eu penso que isto já está para lá do limite do que é possível de facto as instituições poderem encaixar, mas também quero realçar que eu acho que o ensino superior deve contribuir para o esforço nacional de consolidação das contas públicas”, declarou.
O responsável defende também que o financiamento deve ser atribuído, a partir de agora, para além de um mínimo garantido, em função da produtividade, do mérito e da disponibilidade para a qualificação dos portugueses.

Relativamente aos politécnicos, considera que têm de ganhar dimensão, criando associações ou consórcios. “Ao associarmos alguns desses institutos vamos ter muito maior capacidade de intervenção porque vamos ter muito maior concentração de massa crítica e maior capacidade de resposta”, considerou.

Os quatro politécnicos do Norte, em que se inclui o IPB, já avançaram para este modelo, concretizando uma série de mestrados conjuntos, com um corpo docente circulante.

Sobrinho Teixeira defende que os politécnicos portugueses precisam de mostrar que este sistema de ensino “não é isolado, está difundido pela maior parte dos países da Europa, cada vez ganha mais afirmação e é onde ele existe onde se nota maior capacidade de inovação e de interacção entre o sistema do Ensino Superior e o mundo empresarial”.

“Eu penso que o sistema politécnico português tem, neste momento, condições para uma pró-actividade grande, mostrar essa transversalidade e até algumas condições de liderança”, afirmou.

 

 

 

POLITÉCNICO DE LEIRIA

Docente ganha prémio

João Garcia Miguel, docente e coordenador do curso de Teatro da Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR/IPL), em Caldas da Rainha, foi recentemente distinguido pelo espectáculo Burgher King Lear, com o “Prémio Foment de las Artes i del Disseny (FAD) – Sebastián Gash 2008”, tendo também recebido reconhecimento pelo Ministério da Cultura português.

A cerimónia de entrega do Prémio decorreu a 22 de Dezembro, em Barcelona. Os prémios FAD são atribuídos em colaboração directa com a Generalitat da Catalunya, Institut da Cultura Y Ayuntament de Barcelona e representam, desde há 30 anos, a distinção mais importante no circuito das Artes Performativas da Catalunha (Espanha), tendo sido premiados em edições anteriores, artistas como Fura dels Baús, Tricicle, Els Comediants e Carles Santos.

João Garcia Miguel, Doutorando em “Teoria, história y Prática del Teatro”, pela Universidade de Alcalá de Henares, já foi reconhecido com diversos prémios. Actualmente, além de ser membro fundador de algumas associações teatrais, organiza o “Festival X” (evento multidisciplinar) desde 1994, inicialmente como Director Artístico do grupo de teatro “Olho”, e actualmente, em nome individual. Também já criou e encenou, em nome próprio, Especial Nada/Special Nothing, a partir dos Diários de Andy Warhol.

 

 

 

CALDAS DA RAINHA

Nova sub-directora

Ana Cristina Pereira Sacramento é desde 1 de Janeiro de 2009 a nova Subdirectora da Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR/IPL) de Caldas da Rainha, por nomeação do Presidente do Instituto Politécnico de Leiria. Ana Sacramento sucede a Maria Alexandra Abreu Henriques Seco.

Ana Sacramento é docente da ESAD.CR/IPL desde Março de 2005. Efectuou a sua formação artística em Música, Dança e Teatro. Licenciada em Canto pela Escola Superior de Música de Lisboa, encontra-se a concluir Doutoramento em Música (Canto/Técnica Vocal) pela Universidade de Aveiro. Colabora com o Ensemble JER como soprano convidada desde Julho de 2006. Participou no espectáculo “Cozido à Portuguesa”, com obras de compositores portugueses, apresentado em Sines, no Festival “Escrita na Paisagem” e em Lisboa, no Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II.

 

 

 

CONSELHO GERAL DO IP SANTARÉM

Eleições em Fevereiro

O Instituto Politécnico de Santarém viu aprovados oito novos mestrados. Para a Escola Superior Agrária de Santarém foi admitido o mestrado em Produção de Plantas Medicinais e para Fins Industriais.

Na escola Superior de Educação irão abrir mestrados em - Educação Pré-Escolar; Educação do 1º Ciclo do Ensino Básico; Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico; Educação do 1º Ciclo e 2º Ciclo do Ensino Básico; e Ensino de Inglês e de Francês no Ensino Básico (em regime de associação com outras Instituições de Ensino Superior).

Finalmente, na Escola Superior de Desporto de Rio Maior abrirão os 2º ciclos em Observação e Análise no Desporto e Psicologia do Desporto e do Exercício.

As eleições para os membros do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Santarém decorrerão no próximo dia 3 de Fevereiro. O novo órgão vai integrar 11 professores, três alunos e um funcionário não docente, que irão depois propor os nomes de 6 personalidades externas ao Instituto. Feita a cooptação dos membros externos será eleito o presidente desse órgão e mais tarde o presidente do IPS.

 

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