ELEIÇÕES PARA O CONSELHO
GERAL DO IPCB
Maia ganha nos
docentes

A lista do actual director da Escola
Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, Carlos Maia, foi a vencedora na
eleição do pessoal docente para o Conselho Geral do Instituto
Politécnico de Castelo Branco. De acordo com as eleições, a Lista B teve
76 votos, tendo eleito os docentes Carlos Maia, José Carlos Gonçalves,
José Metrolho, Maria João Guardado Moreira, Ana Rita Garcia e Ana Pires
Fernandes. A Lista A obteve 47 votos, elegendo Ana Maria Vaz, João Pedro
Várzea, Arminda Guerra e Ana Pinto. A Lista C contou com 45 votos,
elegendo Rui Alves, Luís Costa e José Raimundo. Para o pessoal não
docente foi eleita Maria Leonor Godinho. Entretanto foram também já
eleitos os representantes dos alunos, pelo que tudo indica que até 18 de
Fevereiro estes membros tomem posse. Segue-se a cooptação dos membros
externos e posteriormente a eleição do presidente do Conselho e mais
tarde do Instituto.
A actual presidente do IPCB prefere para já não fazer qualquer
comentário às eleições, reservando para mais tarde eventuais
declarações. Já Carlos Maia, mostra-se satisfeito com os resultados
obtidos e refere que “ao longo do processo eleitoral, apesar de ter sido
demasiado breve, verificámos um elevado entusiasmo e uma grande adesão
dos professores do IPCB em relação à nossa candidatura e às propostas
apresentadas, o que deixava antever um resultado bastante positivo, pelo
que foi sem surpresa que tivemos conhecimento dos resultados. Este era,
de facto, o resultado esperado”.
No entender de Carlos Maia “ficou bem expressa a vontade dos professores
do IPCB”. No entanto aquele responsável não confirma, para já, uma
candidatura sua à presidência da instituição. “Estamos neste momento
numa fase muito importante da vida do Instituto, a constituição do
Conselho Geral, que é o órgão que irá acompanhar e supervisionar a
política estratégica da Instituição. Foram eleitos os professores e o
representante dos trabalhadores não docentes. Falta eleger os estudantes
e escolher as personalidades externas. O órgão não está ainda
constituído e é fundamental que o IPCB tenha um Conselho Geral forte e
seja uma instituição estável, pelo que neste momento os esforços devem
direccionar-se nesse sentido. A resposta a essa questão fará sentido
apenas depois de terminada esta etapa”.
No seu manifesto eleitoral, a lista de Carlos Maia defendia a
internacionalização do Politécnico. “É importante garantir o intercâmbio
de estudantes, docentes e funcionários, com as instituições
estrangeiras, mas como medida de internacionalização é claramente
insuficiente. A matriz da internacionalização do IPCB deverá assentar
essencialmente na implementação de parcerias continuadas e sólidas nas
vertentes científica e pedagógica com instituições estrangeiras, de que
venham a resultar projectos científicos e de ensino conjuntos. É aqui
que deve assentar a estratégia do IPCB. Além da organização de formações
conjuntas formar e integrar redes internacionais de investigação será
fundamental para o nosso futuro, e o IPCB dispõe de potencial científico
que permite essas cooperações”.
Centralidade. Em declarações ao
Ensino Magazine, efectuadas após serem conhecidos os resultados
eleitorais, Carlos Maia, considera ser possível colocar o IPCB numa
posição central e de relevo, através de parcerias com instituições das
fronteiras mais próximas e das mais longínquas. “Sem dúvida que as
acessibilidades de que Castelo Branco dispõe conferem-lhe uma
centralidade que deve ser explorada e aproveitada, assim como a
proximidade geográfica com Espanha, faz desse país um parceiro natural
para o IPCB, o qual deve constituir nesta fase o nosso parceiro
preferencial. Este conjunto de condições favorece o estabelecimento de
parcerias e poderá ajudar à captação de alunos”.
Daí que considere que “a divulgação internacional do IPCB, a aposta
clara nas formações pós-graduadas e o estabelecimento de redes de
investigação com as instituições espanholas são alguns dos vectores,
pelos quais passará obrigatoriamente o desenvolvimento científico e
tecnológico da nossa Instituição. Também os países de língua oficial
portuguesa, pelas proximidades culturais e pelas afinidades
linguísticas, deverão constituir parceiros privilegiados de
desenvolvimento internacional do IPCB”.
Carlos Maia aborda também a questão da promoção da qualidade dos
programas de ensino e do desenvolvimento de uma política consistente de
iniciativas formativas ao nível pós-graduado. “Para além da promoção da
qualidade dever constituir uma obrigação constante do IPCB, os
estabelecimentos de ensino superior e os ciclos de estudos ministrados
vão passar a ser avaliados regularmente por uma Agência externa, e de
cuja apreciação resultará, ou não, a acreditação, que vai ser uma
condição indispensável ao funcionamento dos estabelecimentos e dos
ciclos de estudos”.
Segundo aquele responsável, “é por isso fundamental que se promova a
qualidade dos programas de ensino e que haja um esforço concertado,
entre todas as unidades orgânicas do IPCB, na implementação de
procedimentos que conduzam à observância de boas práticas”.
Da mesma forma, adianta, “é fundamental para a afirmação do IPCB a
criação e desenvolvimento de formações pós-graduadas coerentes com as
formações ministradas nos 1.º ciclos de estudos. O IPCB tem essa
capacidade. Tem recursos humanos qualificados, e dispõe de equipamentos
e infra-estruturas de qualidade. Existe, portanto, um conjunto de
capacidades e competências instaladas que nos permite organizar
formações que dêem resposta às necessidades reais. Essa estratégia
reforça a nossa maturidade científica e pedagógica e reforça a nossa
credibilidade junto da comunidade e junto dos nossos pares, o que nos
torna uma instituição mais competitiva e mais atractiva”.
A valorização do pessoal docente é outro aspecto que Carlos Maia
defende. Já sobre as parcerias e consórcios defendidos pelo Ministério
do Ensino Superior, aquele docente defende uma “atitude pró-activa por
parte do IPCB, no estabelecimento de redes de cooperação com as outras
instituições de ensino superior, especialmente com aquelas que estão
mais próximas de nós geograficamente. Devemos tomar a iniciativa, com ou
sem consórcios. A organização de formações ao nível pós-graduado deve
respeitar já esse princípio, devendo progressivamente abranger também os
1.º ciclos de estudos. E nessa matéria devem ser estabelecidas parcerias
com todas as instituições em que existam áreas de interesse comum”.

EST
Microsoft e EST juntos
A Escola Superior de Tecnologia de
Castelo Branco e a Academia Microsoft vão ministrar cursos no âmbito das
novas tecnologias. O projecto, que acaba de arrancar na EST visa a
criação de espaços nas instituições de Ensino Superior onde se
privilegiará a formação em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
profissionalizante e na óptica do utilizador, nomeadamente através da
integração de iniciativas já existentes no terreno da responsabilidade
de fabricantes TIC.
Segundo apurámos, a implementação da Microsoft IT Academy (MITA) na EST
terá “como objectivos a criação de um conjunto de benefícios para os
estudantes, escola, e comunidade em geral, nomeadamente permitir aos
alunos o acesso a formação e competências reconhecidas e certificadas
internacionalmente, o que trará vantagens competitivas aos estudantes da
EST; possibilitar à escola o acesso a currículos, recursos, ferramentas
e suporte que permitem fornecer formação e certificação de alta
qualidade; e finalmente possibilitar aos empregadores locais o acesso a
recursos humanos mais competentes nas áreas das tecnologias da
informação”.
É dentro daquela perspectiva que está prevista uma oferta formativa
alargada a perfis de certificação prioritários, como MOS/MCAS –
Microsoft Office Specialist/Microsoft Certified Application Specialist;
MCITP – Microsoft Certified IT Professional; MCPD – Microsoft
Professional Developer; MCTS – Microsoft Certified Technology Specialist.
Há ainda um outro conjunto de certificações que serão oferecidas “de
forma a complementar e enriquecer a formação específica em Tecnologias
da Informação e Comunicação que é ministrada nos diversos cursos da
ESTCB”.
Deste modo, e segundo a EST, estão agendadas várias formações com vista
a certificar as competências em três qualificações, a saber: Technology
Specialist (SQL Server 2005, Web-Windows-Distributed Application), It
Professional (MCDBA, MCDST, MCSA,) e Professional Developer (MCAD, MCSD).
Castelo Branco. O Lions Clube de
Castelo Branco Centro organizou do dia 24 de Janeiro de 2009, um
colóquio sobre energias renováveis. Foram prelectores Farinha Mendes,
que abordou a questão da energia solar, e Fernanda Rosa que falou sobre
os biocombustíveis;. Vitor Oliveira, da Generg, que reflectiu sobre a
energia eólica e Nuno Mota, do ENAT, que falou sobre a micro-geração.
POLITÉCNICO DE LEIRIA
Arroteia preside ao
Concelho

Jorge Carvalho Arroteia, Professor
Catedrático da Universidade de Aveiro aposentado, natural de Leiria,
acaba de ser eleito Presidente do Conselho Geral do Instituto
Politécnico de Leiria (IPL). O acto eleitoral decorreu a 16 de
Fevereiro, na Sala de Actos do Edifício Sede do Instituto.
Licenciado em Geografia (1972) pela Universidade de Lisboa, doutorou-se
em 1983 e em 1986 prestou provas de Agregação em Ciências Sociais. Autor
de diversos estudos relacionados com a Análise Social da Educação,
Emigração Portuguesa e Geografia Humana, participou em projectos de
investigação, nacionais e internacionais, nestas áreas, tendo sido
também Vice-Presidente da Comissão Nacional de Geografia entre 2005 e
2007.
Para além da docência e da investigação, Jorge Arroteia tem participado
em órgãos científicos e de gestão de diversos estabelecimentos de ensino
superior universitário e politécnico, e no processo de avaliação do
sistema de ensino superior. Desempenhou, também, funções de direcção em
serviços centrais do Ministério da Educação (DGESuperior e IGE) e do
Ministério da Ciência e do Ensino Superior (IGCES).
CCISP TEM NOVO
PRESIDENTE
Sobrinho Teixeira é
quem manda

O novo representante dos politécnicos
portugueses, Sobrinho Teixeira, acaba de tomar posse na qualidade de
presidente do Conselho Coordenador do Institutos Superiores Politécnicos
(Ccisp). Aquele responsável considera que as queixas das instituições
sobre o financiamento público do ensino superior revelam “muitas vezes
apenas ausência de ideias e de capacidade interventiva”.
Sobrinho Teixeira disse, em entrevista à Lusa, que não fará da questão
do financiamento “uma causa” do seu mandato à frente do organismo que
reúne os 16 politécnicos portugueses. Para o novo presidente do CCISP,
as instituições têm de ser capazes de gerar receitas próprias, de “se
tornarem menos Função Pública e cada vez mais assumirem uma atitude de
um conceito empresarial de serviço público”.
“Nós temos de arranjar aqui um meio-termo entre aquilo que o Estado pode
e deve. Nós quereríamos cada vez mais investimento da parte do Estado no
ensino superior, até porque será dos mais reprodutivos se for bem
orientado, mas também temos de ter aqui uma noção do esforço que o país
está a fazer para poder controlar o seu défice público”, disse.
Embora frisando que não fará da questão do financiamento “uma causa” por
entender que “muitas vezes não passa de uma ausência de ideias face a
uma incapacidade interventiva do próprio sistema”, Sobrinho Teixeira diz
que não deixará, no entanto, de insurgir-se quando vir que “o esforço
que está a ser pedido [aos politécnicos] é exagerado”.
O novo presidente do CCISP diz mesmo que esse esforço “já ultrapassou o
limite”, com um decréscimo do financiamento superior a 22 por cento nos
últimos anos, sendo necessário garantir que não haverá mais reduções.
“Eu penso que isto já está para lá do limite do que é possível de facto
as instituições poderem encaixar, mas também quero realçar que eu acho
que o ensino superior deve contribuir para o esforço nacional de
consolidação das contas públicas”, declarou.
O responsável defende também que o financiamento deve ser atribuído, a
partir de agora, para além de um mínimo garantido, em função da
produtividade, do mérito e da disponibilidade para a qualificação dos
portugueses.
Relativamente aos politécnicos, considera que têm de ganhar dimensão,
criando associações ou consórcios. “Ao associarmos alguns desses
institutos vamos ter muito maior capacidade de intervenção porque vamos
ter muito maior concentração de massa crítica e maior capacidade de
resposta”, considerou.
Os quatro politécnicos do Norte, em que se inclui o IPB, já avançaram
para este modelo, concretizando uma série de mestrados conjuntos, com um
corpo docente circulante.
Sobrinho Teixeira defende que os politécnicos portugueses precisam de
mostrar que este sistema de ensino “não é isolado, está difundido pela
maior parte dos países da Europa, cada vez ganha mais afirmação e é onde
ele existe onde se nota maior capacidade de inovação e de interacção
entre o sistema do Ensino Superior e o mundo empresarial”.
“Eu penso que o sistema politécnico português tem, neste momento,
condições para uma pró-actividade grande, mostrar essa transversalidade
e até algumas condições de liderança”, afirmou.
POLITÉCNICO DE LEIRIA
Docente ganha prémio

João Garcia Miguel, docente e coordenador
do curso de Teatro da Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR/IPL),
em Caldas da Rainha, foi recentemente distinguido pelo espectáculo
Burgher King Lear, com o “Prémio Foment de las Artes i del Disseny (FAD)
– Sebastián Gash 2008”, tendo também recebido reconhecimento pelo
Ministério da Cultura português.
A cerimónia de entrega do Prémio decorreu a 22 de Dezembro, em
Barcelona. Os prémios FAD são atribuídos em colaboração directa com a
Generalitat da Catalunya, Institut da Cultura Y Ayuntament de Barcelona
e representam, desde há 30 anos, a distinção mais importante no circuito
das Artes Performativas da Catalunha (Espanha), tendo sido premiados em
edições anteriores, artistas como Fura dels Baús, Tricicle, Els
Comediants e Carles Santos.
João Garcia Miguel, Doutorando em “Teoria, história y Prática del
Teatro”, pela Universidade de Alcalá de Henares, já foi reconhecido com
diversos prémios. Actualmente, além de ser membro fundador de algumas
associações teatrais, organiza o “Festival X” (evento multidisciplinar)
desde 1994, inicialmente como Director Artístico do grupo de teatro
“Olho”, e actualmente, em nome individual. Também já criou e encenou, em
nome próprio, Especial Nada/Special Nothing, a partir dos Diários de
Andy Warhol.
CALDAS DA RAINHA
Nova sub-directora

Ana Cristina Pereira Sacramento é desde 1
de Janeiro de 2009 a nova Subdirectora da Escola Superior de Artes e
Design (ESAD.CR/IPL) de Caldas da Rainha, por nomeação do Presidente do
Instituto Politécnico de Leiria. Ana Sacramento sucede a Maria Alexandra
Abreu Henriques Seco.
Ana Sacramento é docente da ESAD.CR/IPL desde Março de 2005. Efectuou a
sua formação artística em Música, Dança e Teatro. Licenciada em Canto
pela Escola Superior de Música de Lisboa, encontra-se a concluir
Doutoramento em Música (Canto/Técnica Vocal) pela Universidade de
Aveiro. Colabora com o Ensemble JER como soprano convidada desde Julho
de 2006. Participou no espectáculo “Cozido à Portuguesa”, com obras de
compositores portugueses, apresentado em Sines, no Festival “Escrita na
Paisagem” e em Lisboa, no Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II.
CONSELHO GERAL DO IP
SANTARÉM
Eleições em Fevereiro

O Instituto Politécnico de Santarém viu
aprovados oito novos mestrados. Para a Escola Superior Agrária de
Santarém foi admitido o mestrado em Produção de Plantas Medicinais e
para Fins Industriais.
Na escola Superior de Educação irão abrir mestrados em - Educação
Pré-Escolar; Educação do 1º Ciclo do Ensino Básico; Educação Pré-Escolar
e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico; Educação do 1º Ciclo e 2º Ciclo
do Ensino Básico; e Ensino de Inglês e de Francês no Ensino Básico (em
regime de associação com outras Instituições de Ensino Superior).
Finalmente, na Escola Superior de Desporto de Rio Maior abrirão os 2º
ciclos em Observação e Análise no Desporto e Psicologia do Desporto e do
Exercício.
As eleições para os membros do Conselho Geral do Instituto Politécnico
de Santarém decorrerão no próximo dia 3 de Fevereiro. O novo órgão vai
integrar 11 professores, três alunos e um funcionário não docente, que
irão depois propor os nomes de 6 personalidades externas ao Instituto.
Feita a cooptação dos membros externos será eleito o presidente desse
órgão e mais tarde o presidente do IPS.
seguinte >>>
|