Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XI    Nº122    Abril 2008

Politécnico

DOCENTE DA ESA GANHA

Prémio Ibérico em ciências agrárias

A docente da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, Maria do Carmo Horta Monteiro, acaba de ser distinguida com o prémio da melhor tese de doutoramento produzida em Espanha na área das ciências agrárias. A professora que concluiu o seu doutoramento com a tese “La disponibilidad de fósforo evaluado por el método de Olsen en suelos ácidos de Portugal: significado agronómico y ambiental”, na Universidade de Córdoba, em 2005, viu agora o seu trabalho ser reconhecido.

O prémio foi concedido por um júri nomeado pelo Colégio Oficial de Ingenieros Agrónomos de Centro y Canárias e foi atribuído pela empresa Fertibéria. O prémio tem por objectivo distinguir a tese que mais contribuiu, nesse ano, para a sustentabilidade dos sistemas agrários. O trabalho de Carmo Horta estudou a dinâmica do fósforo nos solos em Portugal.

No entender de Carmo Horta a distinção agora atribuída “é o reconhecimento de um trabalho que já vem sendo desenvolvido há algum tempo na Escola Superior Agrária de Castelo Branco. A tese foi feita na Universidade de Córdoba, mas todo o trabalho de investigação foi realizado em solos portugueses e para as nossas condições climáticas”.

Carmo Horta sublinha que como principais conclusões a tese de doutoramento aponta “os valores limite de fósforo no solo que não devem ser excedidos de forma a evitar a sua transferência para as águas superficiais. Um processo que contribui para a eutrofização destas águas e por conseguinte para a diminuição da sua qualidade”.

A professora na Escola Superior Agrária explica que “os limites de fósforo no solo ajudarão os agricultores a efectuarem planos de fertilização mais adequados em termos agronómicos e com menores impactes ambientais”.

Por outro lado, assegura Carmo Horta, “as conclusões da tese permitem tornar a actividade agrícola mais competitiva e também mais amiga do ambiente. Deste modo, o estudo permite que haja uma diminuição dos impactes ambientais decorrentes da adubação fosfatada, como também contribuem para uma economia de recursos através da utilização mais racional destes fertilizantes”.

 

 

 

SERVIÇO SOCIAL MOSTRA TRABALHO

ESE debate cuidados de dor

Cuidados Continuados - Vencer a Dor foi o tema da I Jornada de Serviço Social realizada a 15 de Abril, no Auditório da Escola Superior de Educação, que contou com alguns dos melhores especialistas em termos regionais e nacionais. A iniciativa teve como objectivo promover e sensibilizar os participantes para um dos maiores problemas de saúde pública, a Dor, em especial a Dor crónica.

A Jornada decorreu no Dia Mundial de Serviço Social e pretendeu ainda chamar a atenção para as graves e acentuadas deficiências e ameaças ao direito fundamental do ser humano, ou seja, ao direito de ser apoiado e assistido na fase final da sua vida. Algo complicado sobretudo em relação aos doentes em fase terminal, uma vez que existem poucos hospitais com unidade de dor.

Nesse sentido, a iniciativa levada a cabo na ESE , além de proporcionar uma discussão acerca dos temas mais recentes na área, chamou a atenção para a forma como a problemática deve ser encarada nos hospitais, devendo abrir mais unidades de dor, semelhantes à que existe, por exemplo, no Hospital do Fundão.

A organização esteve a cargo das alunas do 2º Ano Ana Moura, Elisabete Ferreira, Joana Gaspar, Joana Mendes, Luciana Matias, Mafalda Fortunato, Maria Regina Falcão, Nadia Barata, Ondina Almendra, Patrícia Silva, Sara Pereira e Tânia Soares, em colaboração com o docente António Faustino, responsável pela Unidade Curricular de Gerontologia.

 

 

 

IPCB

Semana aberta junta meio milhar

De 14 a 19 de Abril, mais de meio milhar de jovens do ensino secundário da zona centro do país participaram na Semana Aberta do Instituto Politécnico de Castelo Branco. A iniciativa, que já vai na sua segunda edição, divulgou junto dos estudantes as escolas e os cursos ministrados no IPCB e envolverá diversas actividades lúdicas.

Para o vice-presidente do IPCB, João Ruivo, a II Semana Aberta é uma iniciativa que permite “mostrar aos alunos e aos professores do ensino secundário as mais-valias da oferta formativa das Escolas do IPCB, a qualidade das instalações que IPCB disponibiliza, desde laboratórios, bibliotecas, residências, cantinas, parques desportivos, salas de informática, etc. Sobretudo, queremos divulgar a qualidade do Ensino e da Investigação que se praticam no IPCB”.

Para a “II Semana Aberta”, o IPCB convidou várias dezenas de Escolas Secundárias e Profissionais dos distritos de Castelo Branco, Guarda, Portalegre e Viseu, pelo que durante cinco dias o centro da cidade de Castelo Branco vai estar bastante animado.

Dividida por vários espaços da cidade, a edição deste ano decorreu no Cine Teatro Avenida e na zona do centro cívico (Docas). Para o Cine Teatro estão previstas apresentações das escolas e uma mostra do próprio Instituto, bem como das potencialidades que a cidade de Castelo Branco e a vila de Idanha-a-Nova oferecem aos seus estudantes. Pelas Docas passaram a classe de ginástica Magda Rocha, o grupo de percussão da Escola EB 2/3 Cidade de Castelo Branco e diversas bandas de garagem de Castelo Branco.

O programa permitiu também às diferentes escolas do IPCB desenvolverem algumas actividades relacionadas com os cursos ministrados na instituição. Assim, marcaram presença os ateliers da ESE, as tecnologias da EST, a música, a arte e o design da Esart,as diversas vertentes da ESA, a saúde pela Esald e a gestão pela ESG.

 

 

 

CASTELO BRANCO

Europa avalia IPCB

O IPCB acaba de ser seleccionado para o Programa de Avaliação Institucional (IEP). O projecto é lançado e promovido pela European University Association (EUA) que representa mais de 750 instituições de ensino superior em 46 países.

O Programa de Avaliação Institucional, a que o IPCB se propôs voluntariamente, vai ser desenvolvido pela European University Association (EUA). O Politécnico albicastrense mostra-se satisfeito por ter sido uma das instituições seleccionadas e acredita poder tirar “o máximo de benefícios de uma avaliação abrangente conduzida por uma equipa experiente de dirigentes do ensino superior europeu”. Por outro lado, os procedimentos e os processos praticados pelo IPCB serão analisados e revistos, caso seja necessário, de forma a irem de encontro às melhores práticas internacionais.

Para João Ruivo, vice-presidente do IPCB e coordenador da equipa de autoavaliação da instituição, “o facto de o IPCB ter sido seleccionado, constitui um enorme desafio pois, como se sabe, os resultados desta avaliação são tornados públicos. Logo, temos que abraçar, com um grande sentido de responsabilidade esta tarefa de demonstrar o que valemos, através dos bons resultados que temos vindo a obter, ao nível da formação inicial, pós graduada e especializada; quanto à produção científica; à transferência de tecnologia e na prestação de serviços à comunidade. No fundo teremos que demonstrar o que estamos a fazer, como o estamos a fazer e quais as mudanças que pretendemos introduzir, com vista à melhoria”.

De acordo com a EUA, a intenção é que estas avaliações apoiem as instituições participantes no desenvolvimento contínuo da sua gestão estratégica e cultura interna da qualidade. O Programa de Avaliação Institucional tem como características distintivas uma forte ênfase na auto-avaliação, ser empreendida através de uma perspectiva europeia e internacional e por pares, ser independente das agências nacionais e dos programas de avaliação dos Governos e ser uma abordagem não lucrativa, gerada somente em torno dos interesses da instituição.

A equipa de auto-avaliação do IPCB integra ainda David Falcão (Escola Superior de Gestão), Eduarda Rodrigues (Serviços Centrais), José Carlos Metrôlho (Escola Superior de Tecnologia), José Manuel Preto (Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias), João Vasco Neves (Escola Superior de Artes Aplicadas), Margarida Morgado (Escola Superior de Educação), Ofélia Anjos (Escola Superior Agrária), Ricardo Batista (Serviços Centrais) e Sandra Gonçalves (Serviços de Acção Social).

 

 

 

GUARDA

Alunas com sotaque de leste

Alunos da Letónia, Turquia, Polónia e Lituânia estão a frequentar, neste segundo semestre, o Instituto Politécnico da Guarda, no âmbito do Programa ERASMUS. Um projecto que tem como objectivos fundamentais o reforço da dimensão europeia na educação, essencialmente ao nível do ensino superior, a promoção da melhoria qualitativa e quantitativa do conhecimento das línguas da União Europeia, especialmente as menos utilizadas e ensinadas, a promoção da cooperação e da mobilidade no domínio da educação e o incentivo à inovação pelo desenvolvimento de práticas pedagógicas e materiais didácticos.

Para os novos estudantes do IPG, a experiência de estudar em Portugal não poderia ser melhor. Jurate Rumsaite, aluna de Gestão Cultural no Klaipeda College (Lituânia), começa por referir que “quando tive de escolher, o meu primeiro pensamento foi Portugal. A mim parecia-me tão diferente da Lituânia – gentes e cultura. É por isso que estou aqui”. Embora tenha sentido alguma desorientação nos primeiros dias, “pois não sabíamos para onde ir” esta aluna lituana destaca a a ajuda de vários colegas e agora gosta de “estudar aqui”.

Jurate Rumsaite considera a Guarda “uma pequena cidade muito agradável” e comenta que as pessoas “são muito agradáveis, amistosas e simpáticas, ajudaram-nos muito a adaptarmo-nos. Estamos muito agradecidas. Instada a falar-nos da sua cidade, refere que ela é “muito agradável, perto do mar Báltico; chama-se Klaipeda. A população ronda os 200.000 habitantes. Klaipeda tem uma Universidade, e seis Escolas/Faculdades. Temos uma cidade antiga muito bonita, teatro dramático, teatro musical, duas salas de espectáculos, delfinário, museu do mar”.

Ingrida Paap, aluna de Gestão Cultural, também originária de Kaipeda, é outras das estudantes que está a frequentar o Politécnico da Guarda. O gosto por contactar com uma cultura e uma língua diferentes levou-a a escolher Portugal, e sobretudo a Guarda, dados os contactos já anteriormente estabelecidos com outros alunos, que levaram excelentes recordações do Instituto Politécnico.

“A primeira impressão ao chegar foi muito boa. A Escola é moderna. Conheci pessoas muito simpáticas, estou a sentir-me muito bem aqui na Guarda”, diz, para depois acrescentar: “quando viemos para a Guarda ficámos agradavelmente surpreendidas, porque toda a cidade está colocada na encosta e à sua volta há grandes montanhas.

Jeva Zulpoité também está no IPG ao abrigo do Erasmus. “Escolhi o Politécnico da Guarda pelas boas referências que recolhi junto do coordenador da minha escola e pelas possibilidades que esta permanência me dá para conhecer melhor as cultura e as tradições portuguesas. Considero Portugal um país muito bonito, bem como a Guarda”.

As excelentes condições oferecidas pelo Politécnico da Guarda são também evidenciadas por Simona Vagnoriuté, igualmente do Klaipeda College (Lituânia), que ficou “agradavelmente surpreendida e feliz por estar aqui”. A descoberta da cidade já começou a ser feita “mas tenho ainda muita coisa para ver e para saber. É uma cidade muito bonita”.

Maria Gierczak, é oriunda da Polónia, aluna de Engenharia do Ambiente na School: Kielce University of Technology.

Esta aluna polaca veio para a Guarda porque “queria conhecer o sistema português e conhecer uma nova cultura”.Na sua opinião o Instituto Politécnico da Guarda “é muito agradável para os estudantes”; na sua opinião, a Guarda “é uma cidade muito agradável embora pequena; gosto dos seus monumentos históricos e da agradável atmosfera da cidade”.
A sua cidade é quatro vezes maior que a Guarda. “Kielce está situada nas montanhas Swietokrzyskie (as mais antigas montanhas da Europa). É uma cidade muito bonita com alguns monumentos históricos e muita diversão”.

Para Dominika Pióro, aluna da Technical University de Kielce (Polónia) “o Instituto Politécnico da Guarda é muito agradável, os professores são muito simpáticos e compreendem os alunos. Os colegas são muito amáveis”.

Melika Akbulut, aluna de Relações Internacionais na Sakarya University (Istambul, Turquia) mostra-se também satisfeita com o ambiente que encontrou no IPG.

“Os professores ajudam-nos e têm sido muito compreensivos”, disse Melika ao Poliguarda.

De salientar que no âmbito do programa ERASMUS, alunos do Instituto Politécnico da Guarda estão a estudar na Espanha, Polónia, Lituânia, Letónia e Itália.

 

 

 

POLITÉCNICO DE LEIRIA

Berlengas a património da Unesco

A preparação da candidatura das Berlengas a Reserva da Biosfera, da UNESCO, inicia-se a 14 de Abril com a assinatura de um protocolo entre vários organismos que vão estudar soluções que compatibilizem as actividades económicas com a protecção da natureza.

O dossier de candidatura vai ser elaborado por uma parceria constituída pela Câmara Municipal de Peniche, Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, Instituto do Ambiente e Desenvolvimento (Universidade de Aveiro) e a Escola Superior de Tecnologia do Mar, do Instituto Politécnico de Leiria.

Segundo informou hoje à Lusa Henrique Queiroga, coordenador científico do Instituto de Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Aveiro, o objectivo é a “compatibilização do desenvolvimento económico da actual reserva natural das Berlengas com a protecção e manutenção da qualidade ambiental”.

O instituto da Universidade de Aveiro deverá contribuir para o dossier com a identificação dos problemas ambientais e apontar soluções, explicou Henrique Queiroga.

“As várias entidades, onde se inclui o Instituto da Conservação da natureza e Biodiversidade, que gere a reserva, vão trabalhar em conjunto na preparação do dossier”, frisou Henrique Queiroga.

Outro dos parceiros, a Escola Superior de Tecnologia do Mar, vai contribuir com estudos que tem vindo a desenvolver nos últimos três anos sobre espécies subaquáticas.

O presidente do conselho directivo da escola, Júlio Coelho, afirmou à Lusa que “o contributo para a elaboração da candidatura será ao nível da riqueza biodiversidade do fundo das ilhas”, área em que a escola tem vindo a apostar com vários projectos de investigação.

O município de Peniche pretende que o Arquipélago da Reserva Natural das Berlengas seja classificado como Reserva da Biosfera no âmbito do programa “Man and Biosphere - MAB” promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (UNESCO).

O dossier de candidatura deverá estar concluído no final do ano, esperando o município que o arquipélago da reserva natural das Berlengas possa ser classificado em Abril de 2009.

A Berlenga possui um plano de ordenamento que prevê um investimento de nove milhões de euros até 2013 para a execução de várias intervenções, nomeadamente obras de conservação e recuperação de espaços, erradicação e controlo de espécies invasoras, monitorização e repovoamento de espécies protegidas, além dos projectos para tornar a ilha auto-sustentável ao nível das infra-estruturas básicas.

Lusa

 

 

 

IPL

Professor de Chicago ensina em Leiria

Gary Gleason, professor da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos da América (EUA), aceitou recentemente o convite para colaborar como docente durante três meses, no curso de Protecção Civil da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, do Instituto Politécnico de Leiria (IPL).

A colaboração, com início em Outubro de 2008, vem na sequência de uma candidatura do IPL às Bolsas Fulbright, no sentido de receber na instituição professores americanos para o ano lectivo 2008/2009, tendo visto aprovada a sua candidatura na área da Protecção Civil. Neste sentido, e com base nas candidaturas apresentadas por instituições portuguesas, os professores americanos interessados candidataram-se ao J. William Fulbright Scholarship Board, tendo sido destacado pela Fulbright o docente Gary Gleason para o IPL, que se manifestou “muito entusiasmado com esta cooperação”.

Graduado em 1986 pela School of Journalism and Mass Communication da Universidade do Colorado, o professor Gleason tem dedicado a sua carreira à formação, comunicações e assistência técnica.

A sua experiência inclui cinco anos na Federal Emergency Mangement Agency (FEMA), onde interveio em cerca de 20 desastres, entre os quais fogos, cheias, tornados e furacões. Aquando dos atentados do 11 de Setembro, Gleason fez parte da equipa de elite que coordenou a cobertura da intervenção das equipas de salvamento e busca pela comunicação social. O professor esteve igualmente envolvido no desenvolvimento dos planos de comunicação de crise dos Jogos Olímpicos de Salt Lake de 2002.

O Programa Fulbright foi criado em 1946, por proposta do Senador J. William Fulbright, do Arkansas, com o objectivo de estabelecer um projecto de intercâmbio cultural para estudantes e professores, sendo a legislação que deu origem ao Programa Fulbright assinada pelo Presidente Truman, em 1 de Agosto de 1946.

Este programa é administrado pelo Departamento de Estado, através de Comissões bi-nacionais e Fundações em 51 países e das Embaixadas americanas em todo o mundo, num total de mais de 140 países.

 

 

 

PÓS GRADUAÇÕES

IP Leiria forma administração

O Instituto Politécnico de Leiria promove, através do Instituto de Investigação Desenvolvimento e Estudos Avançados (INDEA), a Pós-Graduação em Gestão e Contabilidade Autárquicas. Um curso que tem como objectivo a formação especializada para o exercício da gestão nas autarquias locais, através do desenvolvimento e aprofundamento de competências, principalmente, na área económico-financeira.

A realização daquela pós-gradução é justificada com o facto do sistema de contabilidade autárquica existente ter sofrido grandes alterações com a entrada em vigor do POCAL. O mesmo reúne três subsistemas de contabilidade complementares e indispensáveis para a gestão das autarquias locais: a contabilidade orçamental, a contabilidade patrimonial e a contabilidade de custos. Para além dos fins de controlo da legalidade, a contabilidade autárquica tem de ser assumida como um instrumento fundamental de apoio à gestão e à avaliação das autarquias locais. Também a forma de financiamento destas entidades foi recentemente alterada, sendo dado especial destaque à problemática do endividamento municipal, com a entrada em vigor da nova Lei das Finanças Locais. Todas estas alterações implicam novas exigências na qualificação dos recursos humanos das autarquias locais. Cada vez mais, são exigidos padrões de rigor e de transparência à gestão autárquica, tornando-se fundamental uma formação especializada, dada a relevância da contabilidade autárquica para a gestão e para o controlo das autarquias locais.

 

 

 

INSTITUTO POLITÉCNICO

Tomar abre Centro de Estudos na Sertã

 A Câmara Municipal da Sertã assinou o protocolo de colaboração com o Instituto Politécnico de Tomar. A assinatura deste documento visa a criação do Centro de Estudos Politécnicos da Sertã, que funcionará já a partir de Setembro.

O protocolo assinado prevê as formas de cooperação entre a Câmara da Sertã e o Instituto Politécnico de Tomar, e tem como principal objectivo o aproveitamento das suas potencialidades para a realização de actividades específicas ao serviço do ensino e da formação.

A funcionar na Escola da Abegoaria, o Centro de Estudos Politécnicos da Sertã disponibilizará ensino e investigação pós-graduados, formação tecnológica e profissional, concretizando uma aposta no desenvolvimento sócio-cultural e económico da região.

De acordo com José Paulo Farinha, presidente da Câmara da Sertã, trata-se de uma "ferramenta qualificada que perspectiva o reforço e a contínua qualificação das potencialidades do tecido produtivo da Zona do Pinhal". "A autarquia cria, assim, condições que permitam uma maior e melhor qualificação da população, contribuindo para o desenvolvimento da investigação e capacidade de intervenção científica, cultural, técnica e a formação de quadros", acrescenta o autarca.

José Paulo Farinha considera que o Centro de Estudos Politécnicos da Sertã irá trazer "mais dinâmica cultural, essencial para o desenvolvimento das empresas e das organizações locais e regionais, atrairá técnicos e "massa cinzenta" e ajudará a fixar população jovem, contribuindo para que a nossa região tenha cada vez mais peso na sua função de utilidade e de rendimento".

No entender deste autarca, o Centro "constituirá uma das traves mestras do edifício chamado desenvolvimento territorial endógeno. As outras alavancas são o próprio território e as empresas. O Centro de Estudos funcionará como centro difusor da inovação, transmissor e criador de saberes e lugar de formação avançada". "Já as empresas serão encaradas como estruturas organizacionais da produção, preferencialmente competitivas e inovadoras, e o Território funcionará como lugar de fixação de recursos", sublinha.

 

 

 

1200 VISITANTES

Os dias do Politécnico de Viseu

A quinta edição dos Dias Abertos do Instituto Superior Politécnico de Viseu, realizados de 1 a 3 e a 8 de Abril, acolheram mais de 1200 alunos, professores e psicólogos, provenientes de 18 Escolas Secundárias, Profissionais e Básicas com 3º Ciclo (9º ano) dos distritos de Viseu, Guarda e Coimbra.

Os visitantes foram recebidos em clima de festa com a sempre entusiasmante actuação da fantástica Tunadão 1998 - Tuna do Instituto Superior Politécnico de Viseu e presenteados com diverso material institucional elaborado para o evento e um kit lanche para saciar a sede e reconfortar o estômago. De seguida, e durante o percurso de visita, os guias, alunas e alunos dos cursos de Turismo e Marketing, foram apresentando o programa e a própria Instituição.

Nas Escolas Superiores do ISPV, professores e alunos do Instituto, conduziram os nossos visitantes a uma jornada inesquecível - exposições, actividades lúdico-pedagógicas diversas, espaços de interactividade, salas de aula, visita e experimentação em laboratórios, centros de documentação e informação, centros de informática e a visita a diversas outras valências.

A Aula Magna, o CAFAC, os Estúdios de Televisão, as Residências de Estudantes e as infra-estruturas desportivas fizeram ainda parte do périplo da visita.

Este ano, a iniciativa envolveu as seguintes escolas: Centro de Formação Profissional de Viseu, E.B. 2,3 D. Duarte (Viseu), E.B. 2,3 de Grão Vasco (Viseu), E.B. 2,3 Infante D. Henrique (Viseu), E.B. 2,3 de Sátão, E.B. 2,3 do Viso (Viseu), Escola Profissional de Gouveia (Guarda), Escola Profissional Mariana Seixas (Castro Daire), Escola Profissional Mariana Seixas (Viseu), Escola Profissional de Tondela, Escola Profissional de Torredeita (Viseu), Escola Secundária de Castro Daire, Escola Secundária de Emídio Navarro (Viseu), Escola Secundária Frei Rosa Viterbo (Sátão), Escola Secundária de Nelas, Escola Secundária Prof. Dr. Flávio Resende (Cinfães), Escola Secundária de Tábua (Coimbra), Escola Secundária de Viriato (Viseu).

Joaquim Amaral  e Ester Araújo

 

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