CONCURSO POLIEMPREENDE
JUNTA TODOS OS POLITÉCNICOS
90 mil alunos a
concurso
O Instituto Politécnico de Castelo Branco
(IPCB) acaba de apresentar aquele que é um dos maiores desafios feitos
aos alunos do ensino superior politécnico, antigos diplomados e a
docentes da academia. O Concurso Poliempreende, que já vai na sua quinta
edição, reúne os 16 institutos politécnicos existentes no país e
abrangerá mais de 90 mil alunos. Os prémios são aliciantes: 7500 euros
para a primeira equipa (Caixa Geral de Depósitos), cinco mil euros e
2500 euros (Seguros Global). Valores entregues, a 30 por cento na sessão
de divulgação dos projectos vencedores, e os restantes quando a ideia de
negócio for implementada.
Ana Maria Vaz, presidente do IPCB, considera que a 5ª edição do
Concurso, demonstra a vitalidade do ensino superior politécnico. “O
saber os Institutos deve estar ao dispor da sociedade”, começou por
referir. Para aquela responsável, “os últimos dados das candidaturas ao
ensino superior revelam que existe um aumento da procura de cursos nos
Politécnicos, o que se justifica devido ao seu elevado grau de
empregabilidade”.
A presidente do IPCB lembrou ainda a importância do empreendedorismo no
ensino, reforçando a ideia de que esta aposta dos Politécnicos é para
continuar. A confirmar este dado está o facto de passar a existir
rotatividade entre todos os Institutos na organização do evento.
O Secretário de Estado da Educação que participou na apresentação do
concurso, sublinhou que “na escola é importante que esta área seja
absorvida, não só por conteúdos de empreendedorismo, mas também pelos
próprios professores, os quais devem estimular os alunos”. Valter Lemos
entende que o empreendedorismo “poderá contribuir para a resolução não
só do problema da inserção de jovens diplomados no mercado de trabalho,
mas também daqueles que não possuem qualificações”.
Já Joaquim Morão, presidente da Câmara de Castelo Branco, considera o
desafio lançado como um aspecto positivo e demonstrativo da vitalidade
daquelas instituições. “Os Politécnicos têm que motivar os seus alunos e
corpo docente nesta área, como forma de potenciar o tecido empresarial.
A mudança para uma melhor sociedade parte daí”, referiu.
Fases. O Concurso agora apresentado, desenvolve-se por várias fases,
sendo que caberá a cada um dos institutos elaborar uma fase regional,
onde serão escolhidos os projectos dentro de cada instituição. Luís
Pinto de Andrade, responsável pelo Centro Estudos e Desenvolvimento
Regional (a unidade orgânica do IPCB responsável pelo Concurso), explica
que “as inscrições estão abertas a partir do mês de Outubro, seguindo-se
uma fase de formação e sensibilização das diversas academias, a partir
da qual surgirão as entregas das ideias de negócio (Novembro). Inicia-se
então a segunda etapa, denominada Concurso de Ideias, que também envolve
uma formação para a elaboração do plano de negócios dos projectos”.
O calendário do Poliempreende indica que entre 7 de Maio e 19 de Junho,
surge a fase final do Concurso de Planos de Negócio. Cada Instituto fará
o seu concurso regional e os vencedores irão a uma final nacional. Os
projectos serão avaliados por um júri independente, composto por figuras
da economia nacional, casos Dana Redford (Observ. Nac. do
Empreendedorismo), Francisco Banha (Assoc. Port. de Business Angels),
Joaquim Menezes (Iberomoldes/OPEN), João Picoito (Nokia/Siemens), Luís
Maltez (Ass. Port. Parques Ciência e Tecnologia) e por um representante
da Anje.
OBJECTIVOS E
DESTINATÁRIOS
Como concorrer ao
Poliempreende
Os objectivos do Poliempreende são claros
e passam por: mudar as atitudes dos actores académicos, no seio dos IP’s;
sensibilizar a academia (alunos, diplomados e docentes), tentando
incorporar conteúdos de empreendedorismo nos currículos; aprofundar as
competências empresariais; estimular a criação de empresas de base
tecnológica; explorar economicamente conhecimentos, competências,
resultados de investigação e fixar regionalmente quadros qualificados.
Destinatários. Podem participar
na iniciativa estudantes de graduação ou pós-graduação de escolas dos
IP’s, com inscrição em vigor ou diplomados de qualquer grau há menos de
três anos. Para além dos alunos, também os docentes das escolas dos IP’s
ou outros indivíduos, desde que integrando equipas constituídas
maioritariamente por alunos e diplomados, podem participar.
Requisitos. Para participar no
concurso deverá ter em atenção os seguintes requisitos: os projectos
apresentados deverão ser originais e corresponder a intenções reais de
implementação.
Por outro lado devem promover a valorização dos conhecimentos adquiridos
e a disponibilização de serviços especializados.
ACESSO AO SUPERIOR
ESE da Guarda prevê
pleno
A taxa de ocupação da Escola Superior de
Educação da Guarda (ESEG) na 1ª fase de acesso ao ensino superior, foi
de 69, 4 por cento. A ESEG tinha disponíveis 245 vagas, sobrando apenas
75, prevendo-se que as mesmas venham a ser completamente preenchidas.
O curso de Desporto ficou com todas as vagas preenchidas, num total de
40 novos alunos; os cursos de Comunicação e Relações Públicas e Educação
Básica tiveram taxas de ocupação superiores a 80 por cento; já o curso
de Comunicação e Relações Económicas, que de há alguns anos a esta parte
tem vindo a registar um decréscimo no número de alunos, obteve uma
percentagem de ocupação de 40 por cento; o curso de Animação
Sociocultural registou, por agora, 22 candidatos, mas deverá ficar
preenchido na 2ª fase de acesso e com os 35 candidatos do concurso
especial dos Maiores de 23 Anos.
De salientar que a procura do curso de Animação Sociocultural sofreu uma
quebra generalizada, a avaliar pelas colocações nas escolas superiores
congéneres de Castelo Branco, Leiria e Viseu, onde o número de
candidatos, a este curso, foi idêntico ao da ESEG.
A ESEG tem ainda disponível, para além da formação inicial, formação
pós-graduada em diversas áreas, que até há pouco tempo não estava
disponível na Beira Interior, envolvendo 130 formandos, bem como
formação ao longo da vida (Programas de Formação Contínua e
Profissionalização de Docentes), que só no último ano lectivo abrangeu
perto de três centenas de docentes.
Mais ainda, a ESEG vai arrancar, neste ano lectivo, com um Plano de
Formação Profissional na área das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) destinado a profissionais no activo, quer do sector
público como do privado, tratando-se de uma oferta formativa gratuita e
que já regista uma procura significativa.
IP PORTALEGRE
Cantina com muitas
refeições
Desde a sua entrada em funcionamento, em
Janeiro, e até Julho deste ano, a cantina central do Instituto
Politécnico de Portalegre serviu qualquer coisa como 30 mil 585
refeições.
Aquele espaço, situado nos serviços centrais, serve almoços e jantares,
nos dias úteis, nos fins-de-semana, e nos feriados. Os utentes podem
optar por uma opção de carne, de peixe, de dieta ou vegetariana.
Uma das novidades é que as senhas podem ser adquiridas nas máquinas de
venda automática (uma das quais disponível no local) e são válidas em
qualquer refeitório do Instituto, durante todo o ano lectivo.
MINISTÉRIO DO ENSINO
SUPERIOR
Mendes com eleições
homologadas
O Ministro da Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior já homologou as eleições para presidência do Instituto
Politécnico da Guarda (IPG), realizadas no passado mês de Julho.
No despacho (publicado em Diário da República no dia 21 de Setembro de
2007) do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é referido
que foram satisfeitos os requisitos previstos na lei e nos estatutos do
IPG pelo que é homologada a eleição de Jorge Manuel Mendes como
Presidente do Instituto Politécnico da Guarda.
Recorde-se que o acto eleitoral decorreu no passado dia 6 de Julho de
2007, tendo concorrido ao cargo também o actual director da Escola
Superior de Educação, Joaquim Brigas.
Após a divulgação dos resultados do acto eleitoral realizado, o
presidente reeleito, Jorge Mendes, referiu que o seu mandato terá “um
ano ou ano e meio”, que será o tempo de proceder à revisão estatutária e
de agendar novas eleições para a presidência do IPG, com base no novo
regime jurídico das instituições de ensino superior, que deverá ser
aprovado pela Assembleia da República até ao final deste mês. “Organizar
a casa do ponto de vista dos estatutos para ser eleito o novo presidente
por quatro anos”, é uma das intenções de Jorge Mendes.
Outra das apostas do presidente reeleito passa por melhorar a imagem da
instituição que nos últimos três anos ficou “manchada” pela disputa
travada nos tribunais entre os dois candidatos ao cargo de presidente.
Jorge Mendes acrescentou que a sua recondução no cargo, irá permitir
“que o IPG tenha alguma paz, alguma tranquilidade, para se poder fazer o
trabalho essencial da instituição, porque de outra forma é extremamente
difícil”.
IPG
Alunos Erasmus
preferem Guarda
O Instituto Politécnico da Guarda
realizou, no final de Setembro, uma sessão de boas-vindas aos 21 novos
alunos Erasmus. No decorrer do encontro os estudantes foram esclarecidos
acerca de vários aspectos relacionados com o Programa e igualmente sobre
as regras de funcionamento da Instituição.
O IPG, face aos dados existentes, é uma instituição cada vez mais
atractiva para estes estudantes, não só pelo rigor científico e
pedagógico nas matérias leccionadas que encontram plena aceitação na sua
instituição de origem, mas também no ambiente académico em que se
envolvem com os seus colegas portugueses.
Este envolvimento tem, aliás, contribuído para a divulgação do
Politécnico da Guarda junto de alunos estrangeiros.
Opiniões. Rosa Fabián Vaquero
(da Universidade de Extremadura, Espanha) considera que as informações
que lhe foram transmitidas por amigos seus contribuíram para a escolha
do Politécnico da Guarda. “As pessoas são muito agradáveis e as
instalações muito modernas”, refere esta estudante de engenharia
industrial, para quem a Guarda “é uma cidade muito bonita embora faça
muito frio”.
A opção de Maria Carril González foi igualmente impulsionada por “alunos
que estiveram cá em anos anteriores” bem como pelo irmão. As primeiras
impressões desta aluna de engenharia civil da Universidade de Burgos são
“muito positivas. A Guarda é uma cidade pequena e tranquila mas muito
bonita”. A sua estada na Guarda, à semelhança do que esperam outros
colegas Erasmus, é obter aprovação nas cadeiras e também “aprender
português”.
Victor Rodrigues Ramos, estudante de Topografia (Centro Universitário de
Mérida) quis fazer uma experiência fora do seu país e escolheu a Guarda,
cidade “tranquila e agradável”. O Instituto Politécnico é, na sua
opinião, “muito bem organizado, grande e bonito”.
Francisco Herrera Campos (Escola Politécnica de Cáceres) coloca de parte
o frio e diz que a “cidade é muito bonita e agradável”, manifestando uma
boa impressão sobre o IPG, que “tem instalações muito boas”. Um melhor
domínio da língua portuguesa é um dos objectivos complementares deste
aluno espanhol.
Erasmus. Recorde-se que o
Programa Erasmus é um programa comunitário que tem como objectivos
fundamentais o reforço da dimensão europeia na educação, essencialmente
ao nível do ensino superior, a promoção da melhoria qualitativa e
quantitativa do conhecimento das línguas da União Europeia,
especialmente as menos utilizadas e ensinadas, a promoção da cooperação
e da mobilidade no domínio da educação e o incentivo à inovação pelo
desenvolvimento de práticas pedagógicas e materiais didácticos.
Actualmente, o Vice-Presidente do IPG, desempenha as funções de
coordenador Institucional Erasmus.
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