Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano X    Nº116    Outubro 2007

Politécnico

CONCURSO POLIEMPREENDE JUNTA TODOS OS POLITÉCNICOS

90 mil alunos a concurso

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) acaba de apresentar aquele que é um dos maiores desafios feitos aos alunos do ensino superior politécnico, antigos diplomados e a docentes da academia. O Concurso Poliempreende, que já vai na sua quinta edição, reúne os 16 institutos politécnicos existentes no país e abrangerá mais de 90 mil alunos. Os prémios são aliciantes: 7500 euros para a primeira equipa (Caixa Geral de Depósitos), cinco mil euros e 2500 euros (Seguros Global). Valores entregues, a 30 por cento na sessão de divulgação dos projectos vencedores, e os restantes quando a ideia de negócio for implementada.

Ana Maria Vaz, presidente do IPCB, considera que a 5ª edição do Concurso, demonstra a vitalidade do ensino superior politécnico. “O saber os Institutos deve estar ao dispor da sociedade”, começou por referir. Para aquela responsável, “os últimos dados das candidaturas ao ensino superior revelam que existe um aumento da procura de cursos nos Politécnicos, o que se justifica devido ao seu elevado grau de empregabilidade”.

A presidente do IPCB lembrou ainda a importância do empreendedorismo no ensino, reforçando a ideia de que esta aposta dos Politécnicos é para continuar. A confirmar este dado está o facto de passar a existir rotatividade entre todos os Institutos na organização do evento.

O Secretário de Estado da Educação que participou na apresentação do concurso, sublinhou que “na escola é importante que esta área seja absorvida, não só por conteúdos de empreendedorismo, mas também pelos próprios professores, os quais devem estimular os alunos”. Valter Lemos entende que o empreendedorismo “poderá contribuir para a resolução não só do problema da inserção de jovens diplomados no mercado de trabalho, mas também daqueles que não possuem qualificações”.

Já Joaquim Morão, presidente da Câmara de Castelo Branco, considera o desafio lançado como um aspecto positivo e demonstrativo da vitalidade daquelas instituições. “Os Politécnicos têm que motivar os seus alunos e corpo docente nesta área, como forma de potenciar o tecido empresarial. A mudança para uma melhor sociedade parte daí”, referiu.
 

Fases. O Concurso agora apresentado, desenvolve-se por várias fases, sendo que caberá a cada um dos institutos elaborar uma fase regional, onde serão escolhidos os projectos dentro de cada instituição. Luís Pinto de Andrade, responsável pelo Centro Estudos e Desenvolvimento Regional (a unidade orgânica do IPCB responsável pelo Concurso), explica que “as inscrições estão abertas a partir do mês de Outubro, seguindo-se uma fase de formação e sensibilização das diversas academias, a partir da qual surgirão as entregas das ideias de negócio (Novembro). Inicia-se então a segunda etapa, denominada Concurso de Ideias, que também envolve uma formação para a elaboração do plano de negócios dos projectos”.

O calendário do Poliempreende indica que entre 7 de Maio e 19 de Junho, surge a fase final do Concurso de Planos de Negócio. Cada Instituto fará o seu concurso regional e os vencedores irão a uma final nacional. Os projectos serão avaliados por um júri independente, composto por figuras da economia nacional, casos Dana Redford (Observ. Nac. do Empreendedorismo), Francisco Banha (Assoc. Port. de Business Angels), Joaquim Menezes (Iberomoldes/OPEN), João Picoito (Nokia/Siemens), Luís Maltez (Ass. Port. Parques Ciência e Tecnologia) e por um representante da Anje.

 

 

 

OBJECTIVOS E DESTINATÁRIOS

Como concorrer ao Poliempreende

Os objectivos do Poliempreende são claros e passam por: mudar as atitudes dos actores académicos, no seio dos IP’s; sensibilizar a academia (alunos, diplomados e docentes), tentando incorporar conteúdos de empreendedorismo nos currículos; aprofundar as competências empresariais; estimular a criação de empresas de base tecnológica; explorar economicamente conhecimentos, competências, resultados de investigação e fixar regionalmente quadros qualificados.
 

Destinatários. Podem participar na iniciativa estudantes de graduação ou pós-graduação de escolas dos IP’s, com inscrição em vigor ou diplomados de qualquer grau há menos de três anos. Para além dos alunos, também os docentes das escolas dos IP’s ou outros indivíduos, desde que integrando equipas constituídas maioritariamente por alunos e diplomados, podem participar.
 

Requisitos. Para participar no concurso deverá ter em atenção os seguintes requisitos: os projectos apresentados deverão ser originais e corresponder a intenções reais de implementação.

Por outro lado devem promover a valorização dos conhecimentos adquiridos e a disponibilização de serviços especializados.

 

 

 

ACESSO AO SUPERIOR

ESE da Guarda prevê pleno

A taxa de ocupação da Escola Superior de Educação da Guarda (ESEG) na 1ª fase de acesso ao ensino superior, foi de 69, 4 por cento. A ESEG tinha disponíveis 245 vagas, sobrando apenas 75, prevendo-se que as mesmas venham a ser completamente preenchidas.

O curso de Desporto ficou com todas as vagas preenchidas, num total de 40 novos alunos; os cursos de Comunicação e Relações Públicas e Educação Básica tiveram taxas de ocupação superiores a 80 por cento; já o curso de Comunicação e Relações Económicas, que de há alguns anos a esta parte tem vindo a registar um decréscimo no número de alunos, obteve uma percentagem de ocupação de 40 por cento; o curso de Animação Sociocultural registou, por agora, 22 candidatos, mas deverá ficar preenchido na 2ª fase de acesso e com os 35 candidatos do concurso especial dos Maiores de 23 Anos.

De salientar que a procura do curso de Animação Sociocultural sofreu uma quebra generalizada, a avaliar pelas colocações nas escolas superiores congéneres de Castelo Branco, Leiria e Viseu, onde o número de candidatos, a este curso, foi idêntico ao da ESEG.

A ESEG tem ainda disponível, para além da formação inicial, formação pós-graduada em diversas áreas, que até há pouco tempo não estava disponível na Beira Interior, envolvendo 130 formandos, bem como formação ao longo da vida (Programas de Formação Contínua e Profissionalização de Docentes), que só no último ano lectivo abrangeu perto de três centenas de docentes.

Mais ainda, a ESEG vai arrancar, neste ano lectivo, com um Plano de Formação Profissional na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) destinado a profissionais no activo, quer do sector público como do privado, tratando-se de uma oferta formativa gratuita e que já regista uma procura significativa.

 

 

 

IP PORTALEGRE

Cantina com muitas refeições

Desde a sua entrada em funcionamento, em Janeiro, e até Julho deste ano, a cantina central do Instituto Politécnico de Portalegre serviu qualquer coisa como 30 mil 585 refeições.

Aquele espaço, situado nos serviços centrais, serve almoços e jantares, nos dias úteis, nos fins-de-semana, e nos feriados. Os utentes podem optar por uma opção de carne, de peixe, de dieta ou vegetariana.

Uma das novidades é que as senhas podem ser adquiridas nas máquinas de venda automática (uma das quais disponível no local) e são válidas em qualquer refeitório do Instituto, durante todo o ano lectivo.

 

 

 

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR

Mendes com eleições homologadas

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior já homologou as eleições para presidência do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), realizadas no passado mês de Julho.
No despacho (publicado em Diário da República no dia 21 de Setembro de 2007) do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é referido que foram satisfeitos os requisitos previstos na lei e nos estatutos do IPG pelo que é homologada a eleição de Jorge Manuel Mendes como Presidente do Instituto Politécnico da Guarda.

Recorde-se que o acto eleitoral decorreu no passado dia 6 de Julho de 2007, tendo concorrido ao cargo também o actual director da Escola Superior de Educação, Joaquim Brigas.

Após a divulgação dos resultados do acto eleitoral realizado, o presidente reeleito, Jorge Mendes, referiu que o seu mandato terá “um ano ou ano e meio”, que será o tempo de proceder à revisão estatutária e de agendar novas eleições para a presidência do IPG, com base no novo regime jurídico das instituições de ensino superior, que deverá ser aprovado pela Assembleia da República até ao final deste mês. “Organizar a casa do ponto de vista dos estatutos para ser eleito o novo presidente por quatro anos”, é uma das intenções de Jorge Mendes.

Outra das apostas do presidente reeleito passa por melhorar a imagem da instituição que nos últimos três anos ficou “manchada” pela disputa travada nos tribunais entre os dois candidatos ao cargo de presidente.

Jorge Mendes acrescentou que a sua recondução no cargo, irá permitir “que o IPG tenha alguma paz, alguma tranquilidade, para se poder fazer o trabalho essencial da instituição, porque de outra forma é extremamente difícil”.

 

 

 

IPG

Alunos Erasmus preferem Guarda

O Instituto Politécnico da Guarda realizou, no final de Setembro, uma sessão de boas-vindas aos 21 novos alunos Erasmus. No decorrer do encontro os estudantes foram esclarecidos acerca de vários aspectos relacionados com o Programa e igualmente sobre as regras de funcionamento da Instituição.

O IPG, face aos dados existentes, é uma instituição cada vez mais atractiva para estes estudantes, não só pelo rigor científico e pedagógico nas matérias leccionadas que encontram plena aceitação na sua instituição de origem, mas também no ambiente académico em que se envolvem com os seus colegas portugueses.

Este envolvimento tem, aliás, contribuído para a divulgação do Politécnico da Guarda junto de alunos estrangeiros.
 

Opiniões. Rosa Fabián Vaquero (da Universidade de Extremadura, Espanha) considera que as informações que lhe foram transmitidas por amigos seus contribuíram para a escolha do Politécnico da Guarda. “As pessoas são muito agradáveis e as instalações muito modernas”, refere esta estudante de engenharia industrial, para quem a Guarda “é uma cidade muito bonita embora faça muito frio”.

A opção de Maria Carril González foi igualmente impulsionada por “alunos que estiveram cá em anos anteriores” bem como pelo irmão. As primeiras impressões desta aluna de engenharia civil da Universidade de Burgos são “muito positivas. A Guarda é uma cidade pequena e tranquila mas muito bonita”. A sua estada na Guarda, à semelhança do que esperam outros colegas Erasmus, é obter aprovação nas cadeiras e também “aprender português”.

Victor Rodrigues Ramos, estudante de Topografia (Centro Universitário de Mérida) quis fazer uma experiência fora do seu país e escolheu a Guarda, cidade “tranquila e agradável”. O Instituto Politécnico é, na sua opinião, “muito bem organizado, grande e bonito”.

Francisco Herrera Campos (Escola Politécnica de Cáceres) coloca de parte o frio e diz que a “cidade é muito bonita e agradável”, manifestando uma boa impressão sobre o IPG, que “tem instalações muito boas”. Um melhor domínio da língua portuguesa é um dos objectivos complementares deste aluno espanhol.
 

Erasmus. Recorde-se que o Programa Erasmus é um programa comunitário que tem como objectivos fundamentais o reforço da dimensão europeia na educação, essencialmente ao nível do ensino superior, a promoção da melhoria qualitativa e quantitativa do conhecimento das línguas da União Europeia, especialmente as menos utilizadas e ensinadas, a promoção da cooperação e da mobilidade no domínio da educação e o incentivo à inovação pelo desenvolvimento de práticas pedagógicas e materiais didácticos. Actualmente, o Vice-Presidente do IPG, desempenha as funções de coordenador Institucional Erasmus.

 

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