Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano X    Nº107    Janeiro 2007

Politécnico

TELEVISÃO A TEMPO INTEIRO

www.beiratv.pt

O primeiro canal de televisão do Distrito de Castelo Branco (Beira TV) já se encontra em funcionamento e pode ser visto no endereço electrónico www.beiratv.pt . A aposta parte da Escola Superiores de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Para a presidente do IPCB, “Este é um projecto ambicioso, o qual surge na sequência da ZIP TV, o canal interno do Politécnico”.

Apresentada, no passado dia 11 no Governo Civil de Castelo Branco, a BeiraTV será uma televisão regional, “a qual pode ser vista em qualquer parte do mundo e a qualquer hora, pois as emissões serão feitas na Internet. Os conteúdos serão elaborados pelos próprios alunos da Esart”, acrescenta.

Valter Lemos, secretário de Estado da Educação, presidiu à cerimónia e lembrou a importância desta aposta do IPCB. “Trata-se de um acto de grande significado, não só por haver um canal televisivo, que o Instituto já possuía, mas porque esse canal é transmitido para todo o mundo”. Aquele responsável sublinhou ainda o facto de “desta forma se estar a valorizar aquilo que é feito na Esart e na região”.

Para Valter Lemos “a iniciativa é pioneira e demonstra a capacidade de inovação que existe no Instituto. Estamos no limiar de uma nova geração de meios de comunicação e o facto de Castelo Branco estar no comboio da frente é bom para a região e para o país. O Governo tem apostado na modernização e qualificação, e este é um bom exemplo. São projectos como este que o país necessita”.

Quem também se mostrou satisfeito com a BeiraTV foi o presidente da autarquia, Joaquim Morão. “Trata-se de uma mais valia para a região” começou por referir, para depois esclarecer que “devemos pugnar pelo desenvolvimento do Instituto e ultrapassar as dificuldades, apesar de algum pessimismo”.

ALUNOS. De acordo com Carlos Reis, um dos responsáveis pelo projecto, vai também envolver os alunos. “À semelhança do que fizemos com a Zip TV, vamos aproveitar a formação dos alunos, de forma a que este projecto tenha utilidade para a escola”. Segundo aquele docente, “existem já novos conteúdos produzidos, mas a ideia passa também por aproveitar outros feitos para a Zip TV”. Uma das novidades deste canal televisivo, no entender daquele responsável, “passa pelo facto dos espectadores poderem ver os conteúdos quando quiserem, mesmo aqueles que já foram emitidos, uma vez que vamos ter um arquivo que pode ser consultado on-line”. Além disso, assegura Fernando Raposo, “há a possibilidade das pessoas requisitarem os conteúdos à Escola, a qual fará uma cópia de alta qualidade para DVD, mediante um preço”.

No que respeita a conteúdos, o director da Esart refere que estes vão desde programas culturais, de educação, lazer ou turismo, passando pelo desporto. Queremos dar todo o tipo de informação sobre o Distrito, pelo que a Beira TV vai ser um canal de televisão da Região e não apenas do Politécnico”. Para a Esart esta nova aposta é “o ideal, já que a escola possui equipamentos e os alunos podem desenvolver algum trabalho no âmbito da sua formação”. Para Carlos Reis, “esta mudança era obrigatória. Na Zip TV havia um período limitado de emissão de conteúdos, os quais só eram vistos no seio do Politécnico. Agora vamos ter uma actualização regular de conteúdos, os quais podem ser vistos a qualquer hora e em qualquer local do mundo”.

 

 

 

REUNIÃO NO IPG ANALISA ESTUDO DA OCDE

Ccisp satisfeito

O Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos mostrou-se satisfeito com o relatório apresentado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Na sua reunião mensal, realizada no Politécnico da Guarda, o Ccisp aprovou um documento onde mostra o seu contentamento sobre o documento apresentado.

De acordo com os responsáveis pelo Conselho, o relatório é claro e mantém o funcionamento “dos dois sub-sistemas de ensino superior, o que para nós é motivo de orgulho pois sempre nos preocupámos em formar diplomados com competências para o mercado de trabalho afastando a ideia de fusões entre instituições. Aquilo que a OCDE prevê, é que se houver escolas numa mesma região com ofertas semelhantes, deve existir um entendimento”. 

Em comunicado, o Ccisp reafirma a ideia de que “a fusão, integração ou outras formas de assimilação de estabelecimentos de ensino politécnico por universidades não deve ser permitida. Porém, eventuais iniciativas das instituições politécnicas naquele sentido não devem ser liminarmente excluídas, mas sim analisadas às luz dos princípios constantes no relatório da OCDE”. O Ccisp adianta ainda que “devem ser fomentadas redes de cooperação entre as universidades e politécnicos, salvaguardando-se a identidade e diversidade de cada instituição”.

RELATÓRIO. No seu relatório a OCDE afasta a hipótese de serem encerradas instituições de ensino, mas não põe de parte a necessidade de serem feitas fusões. De qualquer modo, a OCDE é clara quanto à necessidade de se manterem os dois sub-sistemas de ensino superior (politécnico e universitário). Além daquelas ideias, a Organização propõe que as Universidades e os Institutos Politécnicos passem a Fundações, de forma a que tenham uma gestão mais semelhante à do sector privado. No entanto, essas fundações continuariam a receber verbas provenientes do Estado. Durante a apresentação daquele relatório os técnicos da OCDE explicaram que a terminologia Fundação não deve ser levada à letra. O objectivo é que as instituições de ensino superior sejam mais flexíveis e procurem outras formas de financiamento.

Segundo o relatório da OCDE, as propostas de mudança devem passar pela criação de um conselho coordenador do ensino superior, um órgão presidido pelo primeiro-ministro e cujo vice-presidente é o ministro do Ensino Superior. O resto do conselho, que não deve ultrapassar os 16 elementos, seria constituído por personalidades ligadas à educação, trabalho, economia, investigação, comércio, indústria e sociedade civil.

A OCDE propõe ainda que professores e trabalhadores não-docentes percam o vínculo ao Estado e deixem de ser funcionários públicos, o que significa que os seus salários e promoções passam a ser da exclusiva responsabilidade das escolas. 

Para o Ccisp, “o relatório da OCDE vem confirmar que o modelo de gestão das instituições de ensino superior se esgotou (…), devendo ser criadas condições para modelos mais eficazes e diversificados”.

 

 

 

SEGURANÇA RODOVIÁRIA E INFANTIL

ESEG e GNR de acordo

A Escola Superior de Educação da Guarda (ESEG) acaba de estabelecer uma parceria com a Guarda Nacional Republicana (GNR) local, ao nível da Segurança Rodoviária a da Segurança Infantil.

Atendendo a que a ESEG tem uma já longa tradição na formação de docentes, são 20 anos de experiência nesta área, “é a entidade que melhor pode corresponder à formação dos jovens”, salienta o Major António Almeida, comandante interino do Grupo Territorial da Guarda da GNR. 

A parceria entre este estabelecimento de ensino superior e aquela força de segurança desenvolver-se-á através de seminários, conferências e todo um leque de “acções conjuntas no âmbito da formação, nas referidas áreas, junto das escolas do 1º ciclo”, explica António Almeida, considerando que “a ESEG é uma instituição que tem o mérito de formar futuros professores os quais serão o veículo de transmissão desses valores para a sociedade civil”. O comandante da GNR da Guarda ressalva ainda que “o mais importante é formarmos, conjuntamente, futuros cidadãos com mudanças de comportamento nestas áreas”. 

O director da ESEG, Joaquim Brigas, adianta que “a escola tem que, forçosamente, tornar-se cúmplice na construção de um futuro melhor para a região”, gerando, em matéria de segurança e educação rodoviária, “melhores cidadãos”. Por isso mesmo, o convénio incidirá também junto dos alunos da ESEG que, de futuro, serão professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, com vista à sua formação no que concerne à segurança rodoviária e infantil. 

É que, “não havendo a possibilidade de irmos junto do maior número de crianças, através dos professores em formação levaremos conhecimentos que mais tarde serão transmitidos às crianças”, sublinha António Almeida.

Ambas as partes pretendem conduzir a comunidade envolvente para a sensibilização e formação da sociedade educativa, utilizando “meios de produção e divulgação multimédia na área da Prevenção e Educação Rodoviária”, confere o director da ESEG. “Pretende-se, sobretudo, inserir conteúdos de prática pedagógica no 1º Ciclo do Ensino Básico”, acrescenta, pelo que a ESEG continua “firme” no seu “envolvimento com o exterior”, potenciando a sua “quota parte de responsabilidade ao serviço da comunidade”, conclui. 

O convénio iniciado com a GNR vem aumentar o leque de parcerias entre a ESEG e outras entidades como, por exemplo, com o Instituto Para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (ISHST) que, em idêntico acordo, possibilita a introdução destes conteúdos nos sistemas educativos e de formação profissional
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EM VISEU

Pós Graduação em desporto

A Escola Superior de Educação de Viseu vai receber uma Pós Graduação em Gestão de Desporto, que conta com nomes como Gustavo Pires, Pedro Sarmento, José Manuel Meirim entre outros. O Plano curricular da formação vocacionada para o desporto que abrange a Gestão, o desenvolvimento, o direito desportivo, o marketing desportivo, por exemplo.

A iniciativa é da Associação para o Desenvolvimento do Distrito de Viseu, para quem a Gestão do Desporto, dentro do sistema desportivo, desempenha um papel fundamental no desenvolvimento dos saberes e competências relativos à interface entre a cultura organizacional e os objectivos estratégicos necessários para o sucesso das organizações desportivas.

A Pós Graduação em Gestão do Desporto promovida pela Escola Superior de Educação de Viseu, destina-se aos quadros humanos médios e superiores de várias organizações directa ou indirectamente relacionadas com o desporto, seja nos contextos do sector privado, público, associativo ou federado, atravessando os domínios da actividade física (saúde, condição física e bem estar), ou da prática de actividade desportiva, desde o seu nível mais micro, como é o caso de Clubes, Ginásios, Escolas ou Academias, passando pelo nível meso com as Associações, Empresas Municipais e outras organizações da administração local e regional, ou ainda macro ao nível das Federações, Associações Nacionais e Administração Central. 

Ao Curso de Pós Graduação podem ser admitidos os candidatos que possuam ou não experiência no associativismo desportivo e em cargos de direcção, desde que sejam possuidores do grau académico de bacharel, licenciatura ou superior. 

Os candidatos que não possuam formação académica superior ou os que, tendo essa formação, não pretendam submeter-se a avaliação, poderão inscrever-se no regime de frequência do curso de estudos em gestão do desporto, não lhes sendo passado o diploma de pós-graduação, mas apenas uma certificação de frequência de curso de estudos em gestão do desporto.

 

 

 

POLITÉCNICO DE VISEU

Concerto anima instituto

A Aula Magna do Instituto Superior Politécnico de Viseu foi o palco do tradicional concerto de Natal da Instituição, iniciativa que este ano decorreu a 20 de Dezembro e contou com cerca de 400 pessoas, que tiveram oportunidade de assistir à performance do grupo Vozes da Rádio. O concerto acabou em apoteose, com o grupo a ter de voltar ao palco e, no qual as pessoas, cerca de quatro centenas audivelmente presentes, (re)descobriram o instrumento voz.

 

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