PROVA DECORRE ATÉ MAIO

Estudantes da UBI no troféu Seat

Os estudantes da Universidade da Beira Interior, Diogo Ribeiro e Rui Tomás, vão representar a instituição no Troféu Seat by BPN, o maior evento universitário de automobilismo, que se iniciou em Janeiro, com as provas de selecção, e se prolonga até Maio.

Diogo estuda Engenharia. Informática enquanto Rui é aluno de Eng. Civil. Ambos conheciam este desafio de anos anteriores e por conhecimento de colegas que tinham participado. Mas foi a primeira vez que ambos conduziram um carro tão potente descrevendo esta experiência como “uma sensação espectacular”. Para já aguardam a competição, mas referem que o importante vai ser a diversão “primeiro vamos divertir-nos, chegar ao fim e desfrutar o momento ao máximo para mais tarde recordar-mos estes tempos de automobilismo”, referem. Quanto aos nervos, esses “só chegam na altura em que estivermos a fazer a prova”.

Na final estarão 20 alunos, à razão de dois por universidade, os quais frequentarão agora um curso de pilotagem, o qual visa preparar os condutores para uma primeira experiência numa corrida de automóveis. O curso de pilotagem realizar-se-á no dia 16 de Maio, no Circuito do Estoril, e será leccionado por pilotos profissionais. Contará com uma componente teórica e prática. No final do curso os pilotos obterão um certificado. Por fim, a última fase será a competição, a realizar no dia 26 de Maio no Circuito do Estoril.

Joana Barata

UBI DEFENDE UMA ESTRATÉGIA REGIONAL

O futuro do turismo

“O turismo em grande escala está para desaparecer” e dirige-se cada vez mais “para as pequenas estruturas personalizadas”. A opinião é de Pedro Guedes de Carvalho, docente da Universidade da Beira Interior e orador na conferência O Desporto e Desenvolvimento Regional – O Caso PETUR Turismo & Protocolo, realizada a 31 de Março, na Covilhã.

Segundo o docente da Universidade da Beira Interior (UBI), “o problema tem a ver com a estratégia” usada pelas grandes empresas. Aos olhos do investigador, o turista comum procura hoje outras coisas para além dos desportos que o levam a escolher uma determinada região ou unidade hoteleira. Por isto, a região da Serra da Estrela deverá potenciar as pequenas iniciativas empresariais, “com muito mais probabilidade de sucesso.

Isto porque permitem que o turista que vinha apenas para ver a Serra, usufrua dos serviços de pequenas empresas que prestem animação em roteiros culturais, patrimoniais, gastronómicos e sobretudo de actividades de natureza. “Se conseguirmos que cada turista fique mais uma noite, quase que duplicamos o tempo médio de estada na região”. A revitalização das aldeias históricas é aqui um passo fundamental, segundo o conferencista.

A nova dinâmica sugerida na conferência requer, contudo, que os protagonistas sejam as empresas privadas e não as autarquias. “O problema é que temos estado centrados nas autarquias enquanto organizadoras de eventos, e temos de passar a ter empresas privadas a organizar actividades. Este é um dos grandes defeitos culturais, estarmos sempre à espera que seja o Estado e as autarquias, e não os privados, a organizar”.

O aproveitamento eficaz dos recursos disponíveis pode, segundo Pedro Guedes de Carvalho, passar pela polivalência das infra-estruturas. “Infelizmente não temos ainda profissionais de turismo suficientes que queiram trabalhar em rede”, lamenta o investigador.

Igor Costa

UNIVERSIDADE DO ALGARVE

Rali de Portugal é bom

O Rali do Portugal terá provocado um impacto superior a 27 milhões de euros em termos turísticos e económicos. Os números são do Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo da Universidade do Algarve, que está a realizar o estudo de impacto do Vodafone Rally de Portugal 2007 na Economia do Turismo de Portugal e Imagem do Algarve e Baixo Alentejo.

O estudo tem duas fases, sendo que as estimativas agora apresentadas resultaram do trabalho desenvolvido na primeira fase, realizada entre Outubro de 2006 e Fevereiro de 2007. Da quantia total de 27 milhões de euros, o maior impacto diz respeito às transmissões televisivas, cuja audiência média de 50 milhões de pessoas, em 200 países, ao longo de 288 horas de emissão, conduz a uma estimativa de 17 milhões de euros.

As outras áreas dizem respeito ao investimento dos turistas, estimado em nove milhões de euros, enquanto para a organização, com uma ocupação prevista de 800 quartos durante sete dias, terá investido cerca de um milhão e 500 mil euros.

A segunda fase do projecto, que agora se inicia, visa a quantificação in loco dos valores e imagem expressa pela organização, comunicação social e adeptos, aferindo no terreno as expectativas estimadas. Para isso, a equipa conta com um total de 18 elementos que acompanharam a prova a par e passo.

Os valores recolhidos serão agora agregados através de um modelo de avaliação desenvolvido pelo Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo da Universidade do Algarve. Esse modelo permite a avaliação do impacto económico e de imagem projectada pelos grandes eventos, a entregar ao Automóvel Clube de Portugal. A metodologia na componente de marketing e imagem será publicada, este ano, pelo International Journal of Tourism Research.

Eduardo Alves

TEATR'UBI

Sete pecados mortais em Espanha

O Teatr'UBI, grupo de teatro da Universidade da Beira Interior, vai realizar uma digressão em Espanha para apresentar a sua mais recente peça, intitulada "PLAGIAI" e que retrata os sete pecados mortais, anunciou a companhia.

O grupo tem cinco espectáculos agendados até Junho em diferentes províncias espanholas, intercalados com apresentações em Aveiro e Lisboa, na designada "Tour do Pecado".

No dia 10 de Abril, a peça "PLAGIAI" foi apresentada em Albacete (região espanhola de Castilla la Mancha), seguindo-se nos dias 20 e 21 dois espectáculos na Galiza, em Corunha e Ourense, respectivamente.

No dia 5 de Maio, o Teatr'UBI actua em Granada (Andaluzia) e no dia 2 de Junho em Cáceres (Extremadura).

Em Portugal, o espectáculo sobe ao palco dia 14 de Abril em Aveiro, dias 27 de Abril e 25 de Maio em Lisboa e dia 27 de Maio no Porto, em salas a anunciar.

"PLAGIAI" é uma co-produção do Teatr'UBI e da Associação de Teatro e Outras Artes (ASTA) da Covilhã. Ao longo de 45 minutos, cinco actores recriam situações do quotidiano em que se identificam os sete pecados mortais.

O próprio título da peça apresenta-se como uma sigla desses pecados:

PLAGIAI - Preguiça, Luxúria, Arrogância, Gula, Inveja, Avareza e Ira. Uma peça sem palavras, da autoria de António Abernú e com direcção e produção de Rui Pires.

A peça foi estreada no passado dia 1 de Março no Teatro-Cine da Covilhã e abriu na mesma sala, também em Março, a 11ª edição do Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior, o festival que se realiza há mais tempo, sem interrupções, organizado por uma companhia de teatro universitário em Portugal.

Depois de subir ao palco por três vezes, na Covilhã, a peça somou cerca de 500 espectadores.

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