CORUBI
Coro da UBI completa
sete anos

O Coro da Universidade da Beira Interior (CorUbi) festejou no passado sábado, 11 de Novembro, mais um aniversário. Uma cerimónia que decorreu na Capela dos Serviços de Acção Social da UBI. “Quero mostrar o meu reconhecimento a este grupo coral e deixar os meus votos de parabéns” afirmou Luciano Costa, capelão da UBI. A celebração da eucaristia dedicada ao CorUbi teve lugar na Capela dos Serviços de Acção Social da Universidade da Beira Interior.
Para não fugir à tradição, depois da celebração, houve oferta de castanhas, jeropiga e bolo de aniversário, uma forma de lembrar a época dos magustos e do aniversário do coro. Os participantes deste grupo coral reuniram-se, mais tarde, para um jantar convívio onde se cantaram alguns dos temas musicais de eleição. Ciências da Comunicação, Design Multimédia, Bioquímica, Ciências Farmacêuticas, Medicina, Engenharia Civil são algumas das licenciaturas representadas no coro que conta, actualmente, com cerca de 20 elementos.
“O coro já foi, em tempos, bastante mais numeroso”, explica a responsável pelo grupo. “Lanço aqui um desafio a alunos, ex-alunos, professores e funcionários da UBI para que se juntem a nós” acrescenta Fernanda Santos, presidente da direcção do CorUbi. Os ensaios têm lugar todas as quintas-feiras, às 21 horas, no anfiteatro 2.12, no pólo I da UBI. Este grupo tem como principais objectivos a divulgação da música coral de carácter popular, erudita e religiosa e dar a conhecer a região. Pretende ainda promover a UBI e estabelecer intercâmbios com outros grupos e outras universidades, no País e no
estrangeiro.
Inês Saraiva e Paula Fernandes
UNIVERSIDADE DA BEIRA
INTERIOR
Pinto Peixoto
homenageado

No próximo dia 6 de Dezembro terá lugar na UBI um colóquio/homenagem ao professor doutor José Pinto Peixoto, que pretende assinalar a passagem do 10º aniversário do seu falecimento, numa iniciativa conjunta entre a UBI e a Casa de Cultura professor doutor José Pinto Peixoto O colóquio abordará as grandes áreas de intervenção do cientista beirão, nomeadamente as alterações climatéricas, a gestão da água e do ciclo hidrológico e informação e comportamentos emergentes, que contará com as participações de Fernando Carvalho Rodrigues, de Filipe Duarte dos Santos e de Charles Allen Buchanan, Jr.
A sessão contará, igualmente, com as intervenções de Alfredo Barbosa Henriques, Paulo Moniz, António Viterbo, Maria Solange Leite e António Tomé, encerrando com “Pinto Peixoto: O Homem e a Obra”, por João Alexandre Medina Corte-Real. No dia 7, a homenagem prossegue com a celebração de uma eucaristia às 12 horas, na igreja da Miuzela, presidida pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Tomás da Silva Nunes.
José Pinto Peixoto, Professor, físico e meteorologista faleceu no dia 6 de Dezembro de 1996, durante uma delicada intervenção cirúrgica. Presidente da Academia das Ciências e do Instituto Geofísico do Infante D. Luiz, o Prof. Doutor Pinto Peixoto contava 74 anos e era considerado um dos mais reputados cientistas mundiais nos domínios das Ciências da Atmosfera, das Teorias do Clima, da Hidrologia e da Termodinâmica (Axiomática e Conexão com a Teoria da Investigação).
Associam-se à homenagem a Pinto Peixoto várias entidades, nomeadamente, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a Embaixada dos Estados Unidos em Portugal, a Academia das Ciências de Lisboa, as Universidades de Lisboa, Nova de Lisboa, Trás-os-Montes e Alto Douro, Instituto de Meteorologia, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e Instituto Geofísico.
UBI
Competir no mercado

Apesar de Portugal continuar a ser o maior produtor e transformador de cortiça a nível mundial, há algumas dificuldades em combater os vedantes alternativos. Este é o cenário traçado por Dina Marques em relação ao sector da cortiça em Portugal. A tese de mestrado “Estudo do Sector Corticeiro Português ao Nível da Competitividade Empresarial” foi defendida pela candidata no dia 7 de Novembro, no Pólo IV da Universidade da Beira Interior
(UBI).
Uma amostra de empresas por um lado e um estudo de caso por outro, sendo este último debruçado sobre a corticeira “Amorim e Irmãos” compõem este trabalho. “O sector é competitivo. Poderá ser mais competitivo e para isso tem que investir mais em formação, investigação e tecnologia” são algumas das conclusões a que chegou. E adianta que uma das soluções para o sector da cortiça passa por “haver mais cooperação entre as pequenas empresas para que possam, de facto, melhorarem e serem mais competitivas, não se limitando à sua pequena dimensão”. “Amorim e Irmãos”, empresa líder no sector de cortiça, foi o caso escolhido para o estudo de Dina Marques.
Como decorreu a investigação? A nova mestre diz que, primeiro, houve uma abordagem às principais teorias, adoptou um modelo teórico para aplicar e partiu, de seguida, de uma amostra obtida através da Associação Portuguesa de Cortiça
(Apcor).
António de Sousa, docente da Universidade de Évora, assumiu o papel de arguente da tese. Mário Franco e João Ferreira, ambos docentes da UBI, também fizeram parte do júri a avaliar a tese, que teve a aprovação de bom com distinção.
UBI
Planear em tese

A contabilidade analítica é mais importante que a financeira para o planeamento estratégico das empresas. Esta é a conclusão a que chegou Sofia da Silva após estudar 34 empresas do distrito de Castelo Branco no âmbito da sua dissertação de mestrado denominada “A contabilidade analítica como fonte de informação para o Planeamento Estratégico nas Empresas do Distrito de Castelo Branco”. A tese de mestrado foi defendida pela candidata no dia 7 de Novembro, no Pólo IV da Universidade da Beira Interior
(UBI).
A candidata explica que, numa primeira fase, foi feito o enquadramento do problema, com alguns temas principais (a tomada de decisão, contabilidade analítica, de gestão e financeira). Numa segunda fase, foram feitos inquéritos a empresas ao distrito de Castelo Branco com mais de 50 trabalhadores. Depois de obtidas as respostas aos questionários, foi feito um tratamento através de um programa estatístico para se obter conclusões.
Partindo de uma base de dados de mil e cinco empresas, foram retiradas as empresas com menos de 50 trabalhadores, ficando para análise 132 empresas. Sofia da Silva diz que dos questionários enviados a essas 132 empresas foram devidamente preenchidos e devolvidos 34 deles. E foi a partir das respostas destas 34 empresas do distrito de Castelo Branco que se concluiu a importância da contabilidade analítica para o planeamento estratégico das empresas.
A candidata foi aprovada com a classificação de muito bom e teve como arguente António de Sousa, docente na Universidade de Évora. Fizeram também parte do júri Zélia Serrasqueiro e Maria do Céu Alves, ambas docentes na
UBI.
Cátia Felício
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