JORNAL ONLINE DA UBI

Urbi@orbi tem novo rosto

Vídeo, fotografia, áudio e podcast são algumas das novidades do novo formato do Urbi@Orbi, o jornal on-line da UBI, que, a partir do início deste mês de Junho, ficou mais interactivo e objectivo, além de permitir a participação dos leitores em www.urbi.ubi.pt

O jornal assume assim o conceito alargado de multimédia, permitindo, por exemplo, com a introdução do podcast, que qualquer pessoa possa carregar conteúdos para suportes como o I Pod. João Canavilhas, um dos sub-directores do jornal considera mesmo que, em Portugal, “não há neste momento nenhum jornal que utilize este tipo de linguagem. Há jornais que utilizam texto e vídeo, ou texto e fotografias, mas não há nenhum que integre todos estes elementos e os inclua na linguagem”.

Com efeito, podcast, vídeo, áudio, fotografia e hipertexto são alguns dos novos traços do Urbi@Orbi. Uma alteração feita depois de ouvidos os leitores, aos quais também se procura prestar um melhor serviço informativo. “Assim passa a haver menor apreciação do jornalista”, adianta. Como exemplo, aponta o caso de um penalty duvidoso, cuja interpretação pode ser deixada ao leitor, uma vez que poderá ver a jogada a partir do jornal. “Será o próprio utilizador a concluir se foi, ou não, penalty”, refere João Canavilhas, para quem o jornal passa a ter “um jornalismo mais rico, uma vez que introduz novos elementos que apelam a todos os sentidos do utilizador, o que também é importante”.

No Urbi existem vários níveis de leitura. De acordo com o director adjunto, o site tem todos os dias informações novas, através de uma nova secção chamada “Últimas”. Considerando este formato mais virado para os interesses do utilizador, João Canavilhas garante que o novo Urbi@Orbi é mais objectivo e tem mais interactividade. Quem lê o jornal pode agora comentar e até enviar notícias através do “Jornal do Cidadão”, uma área criada a pensar na participação do utilizador.

De caminho, destaca o estudo feito pelo Wall Street Journal, que por ocasião do décimo aniversário da sua versão on-line, perguntou aos leitores como imaginavam o jornal online perfeito em 2016. Os resultados permitiram saber que os leitores esperam uma publicação multimédia onde os utilizadores tenham uma participação mais activa. Esperam ainda poder aceder a estes conteúdos a partir de qualquer local do planeta, a qualquer hora e de qualquer plataforma.

Tal como o director adjunto, também Eduardo Alves, chefe de redacção, acredita que este é o jornalismo do futuro. “O jornalismo on-line é o que tem mais capacidade para crescer por razões como a fluidez de informação”. Encara o novo Urbi@Orbi como um desafio e diz que “o que vale hoje em dia na sociedade é estarmos informados”. Comparando com a versão anterior, salienta que “há ferramentas informáticas concebidas especialmente para este jornal”.

Este projecto foi possível graças também a Joana Casteleiro e Marco Oliveira, designer e bolseiro de investigação na área de informática, respectivamente. “Está muito mais moderno, tem um design mais sofisticado”, diz Joana Casteleiro, responsável pelo design do projecto. O trabalho começou com várias maquetes das quais foi escolhida a que mais se adequava. A nível de cores e logótipo há ainda uma ligação à versão anterior, “uma vez que os leitores já estavam habituados a um determinado formato”. Marco Oliveira é o responsável pelo back-office do projecto e faz a gestão de todo o conteúdo do site principal. Colocação de notícias, comentários ou transferência de podcast e ficheiros torna-se realidade através do trabalho deste investigador. “O que salta à vista neste jornal é o elemento multimédia que permite visualizar imagens e vídeos na página sem ter de recarregá-la por completo”. A inovação e a rapidez do site deve-se à nova tecnologia empregue. “Não há um tempo entre o click e o que se vai ver. Não há um refazer da página”. Marco Oliveira trabalha há três meses neste back-office e diz que numa fase posterior haverá a hipótese de o leitor também enviar vídeos, imagens e elementos áudio para o Urbi@Orbi.

Cátia Felício

ANA LEONOR SANTOS

Docente da UBI ganha prémio

Ana Leonor Santos, assistente estagiária no Departamento de Comunicação e Artes da UBI, foi distinguida com o Prémio D. Dinis 2006, distinção anual atribuída a estudos de mestrado realizados nas áreas da Filosofia, das Ciências de Educação e da Agronomia. O reconhecimento surge na sequência da sua dissertação de mestrado realizada na área da Filosofia, intitulada “Para uma ética do como se. Contingência e liberdade em Aristóteles e Kant”.

Leonor Santos explica que teve conhecimento deste concurso por intermédio de José Manuel Santos, orientador da sua tese e docente na UBI, e também “através do professor André Barata”, já galardoado com a mesma distinção com uma tese de mestrado sobre Sartre. Este prémio foi instituído por Agostinho da Silva, “algo que lhe confere uma maior relevância”. A distinção vem ainda dar “uma outra segurança” à autora do estudo que vai defender a tese no final do mês, na UBI.

A autora deste estudo explica que “é uma tese sobre a liberdade”. Mais exactamente, um estudo onde existe “uma tentativa de negar a existência da liberdade”. Para tal, esta docente no Departamento de Comunicação e Artes recorreu aos dois filósofos mais paradigmáticos neste campo, Aristóteles e Kant.

Ana Leonor Santos é a primeira a assumir que se trata “de um estudo polémico, onde se defende a necessidade de existência da ética mesmo num mundo humano desprovido de liberdade”. Esta tese surge numa época em que “grande parte da sociedade e dos actores sociais acredita que vive em liberdade”, mas essa é uma condição “que não existe”. Ana Leonor Santos vem assim agitar as águas da filosofia.

Eduardo Alves

Tempos de Verão
nas engenharias da UBI

De 10 a 14 de Julho, os cursos de Engenharia abrem as suas portas à comunidade estudantil do 3º ciclo do ensino básico e do secundário, oferecendo-lhes a oportunidade de aprenderem e de se divertirem, através da participação em projectos e realização de experiências científicas e tecnológicas.

O programa inclui, entre outras actividades, reuniões com os docentes polacos que actualmente leccionam na UBI e com 44 estudantes Erasmus provenientes da Polónia. Nas conversações com o Reitor e demais autoridades académicas foram acordadas formas de cooperação futuras.

Os cursos de Electromecânica e Design Industrial vão possibilitar aos participantes conduzir um protótipo automóvel de baixo consumo, participante no Ecomarathon Shell, ensaiar motores de automóvel, aprender como se movimentam as locomotivas e as automotoras eléctricas e ter alguns conhecimentos sobre estética e funcionalidade e o design industrial ao serviço da concepção.

As licenciaturas de Engenharia Aeronáutica e Engenharia Informática promovem palestras sobre motores alternativos e reacção, concepção de uma aeronave assistida por computador, aeromodelismo, sistemas biométricos: a identificação pela íris e sumarização de textos para PDAs. Já na quarta-feira, dia 12, os cursos de Engenharia Química e do Papel mostram a produção de polímeros (“slime”), a reciclagem de papel e como se comportam os materiais: experiências de termo-dinâmica e propriedades físicas.

Na quinta, dia 13 a Engenharia Têxtil e Design de Moda apresentam temas sobre o desenho computorizado de tecidos, malhas e vestuário, a produção de fios, tecidos, malhas e vestuário e a aplicação de cor e acabamentos especiais em tecido. No último dia, sexta, 14 é a vez da Engenharia Civil e da Arquitectura mostrarem os segredos dos mapas, plantas, sistemas de informação geográfica e também falar sobre a história do cimento ao betão armado: processos de fabricação e ainda aprender a fazer modelos e maquetas.

Eduardo Alves

O CORVO

Teatr'UBI em alta

O Teatr’UBI apresentou mais uma vez a sua última produção “O Corvo”, no passado dia 7 de Junho, no Teatro-Cine, com o objectivo de conseguir fundos para participar no V Congresso Ibero-Americano, que decorrerá em Outubro próximo na Costa Rica. As receitas da bilheteira não foram suficientes para cobrir as despesas de deslocação, mas Rui Pires, responsável pela direcção de produção da peça e também actor da mesma, assegura que o Teatr’UBI irá continuar à procura de apoios para conseguir o montante necessário.

Pires é um dos participantes da Comissão Directiva do Congresso Ibero-Americano de Teatro Universitário. Em 2004 contactou, por e-mail, a organização do congresso, e foi convidado para ser o representante português a nível nacional. Na última edição do Congresso os elementos do Teatr’UBI eram os únicos representantes do teatro universitário português.

O congresso, para além da actuação de vários grupos de Teatro Universitário, conta também com workshops, conferências, mesas redondas e animação de rua, e tem o envolvimento directo de mais de 300 pessoas. Rui Pires afirma que “é muito bom poder participar num festival destes, pois dá ao Teatr’UBI um reconhecimento tanto na comunidade como fora dela”. Quanto à falta de comparência dos alunos, Rui diz-se habituado. “Se fosse um arraial da cerveja as coisas seriam muito diferentes”, e continua num tom mais crítico, “é lamentável a falta de interesse dos estudantes pelo teatro, há muitos alunos que vieram para a Universidade sem nunca terem visto uma peça de teatro e vão sair dela sem ver”.

Lidiane Oliveira

UBI

Universidade com Bolonha

A Direcção Geral do Ensino Superior (DGES) acaba de aprovar as propostas da Universidade da Beira Interior relativas a cinco ciclos de estudos conducentes ao grau de mestre. Bioquímica, Química Industrial, Marketing, Cinema e Realização e Design Multimédia são os cursos de pós-graduação aprovados. Os responsáveis pela instituição esperam agora que as restantes licenciaturas obtenham também luz verde para a integração em Bolonha.

O Processo de Bolonha é um compromisso assumido em 1999 pelos estados da União Europeia que visa harmonizar até 2010 os graus e diplomas do ensino superior. O principal objectivo é facilitar os estudantes que pretendam estudar ou empregar-se noutros países da Europa. A proposta apresentada, tendo como base o processo de Bolonha, consiste em três anos de frequência que conferem o grau de licenciatura e dois anos seguintes que conduzem ao grau de mestre.

Cátia Felício

TECNOLOGIA TÊXTIL

UBI está na moda

O Departamento de Ciências e Tecnologia Têxtil abriu à comunidade a possibilidade de participarem enquanto modelos no próximo desfile de moda. O casting decorreu a 5 e 6 de Junho, tendo como objectivo descobrir novos talentos, para participarem no desfile agendado para o dia 24 deste mês.

Os candidatos foram sujeitos a critérios de selecção tais como, as medidas do peito, anca e cintura, que estariam já limitadas às dimensões das roupas. Estas peças estão a ser confeccionadas nos Laboratórios de Têxtil da UBI. Foram ainda realizadas provas de passerelle.

Relativamente ao desfile, ainda tudo se encontra no segredo dos deuses. Henrique Rato, organizador, adiantou que contam com o apoio da algumas empresas da região e lojas de calçado, no entanto, não podem ainda revelar onde se realizará o desfile dos finalistas de Design Têxtil.

Margarida Marinho

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