COMEMORAÇÕES DO DIA DO
INSTITUTO
Barros aponta sete
metas

O Instituto Politécnico de Viseu assinalou mais um aniversário com pompa e circunstância, nos dias 20 e 21 de Novembro, tendo inaugurado a Escola Superior de Saúde de Viseu e a nova estrutura vocacionada para as Artes Cénicas. As Artes e a Saúde, dois pólos base de desenvolvimento de um país, tiveram assim por parte do Politécnico de Viseu um reconhecimento da sua importância.
Com a cerimónia protocolar do cortejo académico, que contou com a presença de professores doutores do ISPV e de outras Instituições, iniciou-se a sessão de abertura do 2.º dia das Comemorações do Dia do Instituto, na Aula Magna.
Este ano o tema definido foi “prestar contas – rumo à qualidade e à excelência”. A escolha deste tema surge por “entendermos que se foi da comunidade que recebemos a outorga do poder para desenvolver uma actividade que desse sentido a esta região, teria de ser a ela que deveríamos prestar contas pelo que fizemos ou não fizemos” esclareceu João Pedro Barros. “Pensamos ter cumprido e correspondido à vossa confiança”, afirmou o Presidente do Politécnico e deu como exemplo “… o Campus politécnico honra a cidade, a região e o País. Aqui estão investidos cerca de 70 milhões de euros que permitem aos nossos estudantes uma formação com dignidade e coesão”.
Ainda de acordo com aquele responsável, o “caminho importante para conseguir atingir a verdadeira carta de alforria institucional e o reconhecimento da comunidade científica, tem sido a da obtenção de graus académicos – Doutoramentos e Mestrados”. Neste aspecto, referiu, “temos feito uma verdadeira revolução, o que permite acreditar que se instalou no Instituto Politécnico de Viseu uma verdadeira dinâmica científica, rumo à qualidade formativa que se exige num país que, definitivamente, quer trilhar os tortuosos e difíceis caminhos de Bolonha. Infelizmente, ainda há alguma relutância por parte de responsáveis pela adaptação dos nossos cursos velhos à modernidade “Bolonhesa” e adesão aos novos paradigmas”. Nesta área, referiu que é preciso mais racionalidade, determinação e esforço para uma melhor formação científica neste sentido. “É preciso tomar consciência que este caminho só tem um sentido e que depois de iniciado não tem regresso. Os interesses económicos e políticos jamais o permitiriam” numa alusão às dificuldades acrescidas que o processo de Bolonha tem criado nesta fase de implementação”.
Finalmente, abordou o trabalho científico realizado no Politécnico de Viseu. “Num arco temporal de meses teremos atingido 161 doutores e cerca de duas dezenas de mestres” concluiu João Pedro Barros a este propósito.
FUTURO. Em termos de futuro, João Pedro de Barros apontou uma estratégia com 7 frentes, desde a construção atempada de espaços físicos com dignidade, o incentivo e apoio à qualificação académica do corpo docente, as actividades que mobilizam os potenciais alunos a optarem pelo Instituto (o ISPV tem hoje mais de 7 mil alunos). Juntou ainda o assumir em plenitude a vocação de ensino politécnico, o gerar condições para a criação de uma Escola de Artes, a investigação, bem como mais e melhor internacionalização do Instituto.
“Nada falta (ao IPSV) para evoluirmos para uma Universidade de Ciências Aplicadas como acontece por esse mundo fora”, afirmou. Esta mudança surge por questões de mobilidade social ascendente e numa óptica de evolução institucional. Refere porém que a actual designação lhe agrada e deixou a garantia que o ISPV “ continuará a lutar pela obtenção de mais, muito mais”.
A forma como os estudantes foram colocados à margem do Processo foi lembrado pelo presidente da associação académica do Politécnico de Viseu, afirmando que “um dos princípios fundamentais de Bolonha diz respeito à participação estudantil e mais uma vez isso não se verificou. Todo o processo decorreu
à margem dos estudantes o que consideramos extremamente negativo, ainda que cientes dos prazos irreais estabelecidos, deveria ter existido outro tipo de atitude por parte dos responsáveis pelos diferentes processos, sendo caricato que as primeiras informações sobre os planos curriculares tenham surgido a partir de panfletos distribuídos aos alunos do 12. ano”.
Salvaguardando sempre os direitos e os legítimos interesse dos alunos que representa, Alexandre Santos, disponibiliza-se “a trabalhar com o Instituto e as diferentes escolas que o constituem, visando sempre a efectiva melhoria da qualidade do Ensino Superior” a exemplo da manifestação silenciosa do dia 18 de Outubro, em que cerca de 1000 alunos respondendo ao apelo da AAISPV, souberam reivindicar com elevação os seus direitos e a correcção de possíveis injustiças.
LIÇÃO. A Lição deste ano ficou a cargo dos professores da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, Romeu António Videira e Joaquim Duarte Barroca Delgado que numa abordagem científica intitulada “A Cooperação Como Mecanismo De Evolução”. Após a lição, foram entregues medalhas de ouro da instituição a entidades como a Associação Comercial de Viseu, Rotary Club de Viseu, Museu Grão Vasco, Fernando Tavares Pereira. A cerimónia terminou com a entrega de Prémios aos melhores alunos do ISPV no âmbito do protocolo com a Caixa Geral de Depósitos.
CASTELO BRANCO
Planear e gerir na
Agrária
“Ferramentas Participativas: planear, gerir e avaliar com os outros” foi o tema do workshop que se realizou, de 5 a 8 de Dezembro, na Escola Superior Agrária de castelo Branco. Um evento que se destinou a técnicos e decisores de empresas de consultoria, empresas certificadas por normas ambientais e/ou florestais, ONGs e administração pública, em sectores como o da gestão de recursos naturais, conservação da natureza e desenvolvimento rural.
De acordo com a organização, “com o workshop pretende-se que os participantes, no final, sejam capazes de escolher técnicas e ferramentas
participativas adequadas a casos práticos específicos aplicar, no terreno, métodos participativos de avaliação, planeamento e gestão, Integrar os resultados da análise de partes-interessadas ao planeamento e gestão e discutir a eficácia das técnicas de mobilização de partes-interessadas a casos concretos”.
Em suma, a iniciativa visou fornecer ferramentas para envolver as partes interessadas no planeamento ou gestão, para aplicação em vários sectores de actividade, com objectivos que vão desde a recolha de informação até à tomada de decisão em grupo.
Uma das novidades do evento foi o facto de ser interactivo e recorrer a várias técnicas de facilitação, incluindo pequenas apresentações pelos monitores, discussões plenárias, exercícios de grupo para consolidar e interpretar o conhecimento adquirido, e aplicação prática das ferramentas a um caso-estudo
real.
ESE DE CASTELO BRANCO
LANÇA PROGRAMA DE FORMAÇÃO
Ciências com ensino
experimental

O programa de Formação de Professores de 1º ciclo em ensino experimental das ciências já está a ser implementado na Escola Superior de Educação de Castelo Branco, pelo departamento de Matemática e Ciências. O programa destina-se a professores do 1º Ciclo do Ensino Básico e tem como finalidade o desenvolvimento de boas práticas de ensino de base experimental, de modo a contribuir para a melhoria das aprendizagens dos alunos deste nível de escolaridade.
O Programa de Formação tem como finalidade a melhoria das aprendizagens dos alunos do 1º CEB, neste domínio do saber. Assim, pretende-se aprofundar a
compreensão dos professores do 1º CEB sobre a relevância de uma adequada Educação em Ciências para todos, de modo a mobilizá-los para uma intervenção inovadora no ensino das Ciências nas suas escolas.
Por outro lado, procura promover-se a exploração de situações didácticas para o ensino das Ciências de base experimental, através do aprofundamento e/ou reconstrução de conhecimento científico e curricular, bem como a produção, implementação e avaliação de actividades práticas, laboratoriais e experimentais para o ensino das Ciências no 1º CEB. O desenvolvimento de uma atitude de interesse, apreciação e gosto pela Ciência e pelo seu ensino é outro dos objectivos do Programa.
De acordo com Dolores Alveirinho, Helena Tomás e Margarida Afonso (equipa de formadores), “a formação científica dos alunos, que deve ser iniciada nos primeiros anos de escolaridade, é indutora de maior apetência dos jovens, quer para a escolha de carreiras relacionadas com a Ciência e a Tecnologia, quer para o acompanhamento e intervenção em questões sócio-científicas. Contudo, uma boa aprendizagem dos alunos exige professores com uma formação científica e pedagógica profunda mas muitos professores não tiveram, ao longo da sua formação inicial e contínua, grandes oportunidades neste domínio”.
Os professores que estão a frequentar esta formação leccionam em diversas escolas do distrito, nomeadamente de Mação, Oleiros, Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Fundão e Covilhã.
Para a Direcção da ESE este programa de formação de professores “é mais um passo na política de promoção de laços com a comunidade educativa para potenciar os recursos científicos e pedagógicos da
ESE”.
ESE DE SETÚBAL
Exposição junta 41
autores
Entre 20 de Novembro e 1 de Dezembro esteve patente ao público, no átrio principal da Escola Superior de Educação (ESE) de Setúbal, a Exposição Olhares sobre a Igualdade, alusiva a três efemérides que se comemoram durante este mês de Novembro, designadamente o Dia contra o Racismo (9), Dia Internacional da Tolerância (16) e Dia Internacional da Erradicação da Pobreza (17).
A exposição foi promovida pela Esdime - Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste, cooperativa de solidariedade social, em parceria com a Câmara Municipal de Almodôvar.
Inaugurada em Abril, na Galeria de Exposições da Praça em Almodôvar resulta do trabalho de uma vasta equipa liderada por Paula
Ortiz.
A implementação do Projecto “Viver diferentes, crescer iguais – Olhares sobre a igualdade” deu origem a esta iniciativa relatada em pormenor no site http://igualdade.com.sapo.pt O convite lançado a 41 autores permitiu a criação de obras muito variadas em diversas áreas da expressão artística e cultural - pintura, escultura, fotografia, serigrafia, cerâmica, tecelagem, ourivesaria e multimédia.
MOSTRA. Esteve patente ao público de 5 a 15 de Dezembro, no átrio da Escola Superior de Educação (ESE) de Setúbal, uma exposição alusiva ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que se comemora a 3 de Dezembro.
A ESE junta-se ao evento realizando uma exposição e venda de Natal que reverte para a APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Setúbal. A exposição, dinamizada pelo Conselho Directivo da ESE, contou com uma mostra de diversos trabalhos realizados pelos jovens da
APPACDM.
A mostra foi extremamente variada incluindo, entre outros, quadros, porta-chaves, peças de cerâmica, caixas de madeira pintadas à mão, velas, painéis de azulejo - no fundo peças que dão óptimas prendas para a época natalícia que se aproxima.
POLITÉCNICO DE
PORTALEGRE
Uma semana em cheio

O Politécnico de Portalegre acaba de assinalar o seu aniversário, através de um conjunto de actividades que se prolongaram durante vários dias. 25 de Novembro foi a data oficial das comemorações, as quais envolveram a comunidade.
A visita à obra do Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (CRVCC), na Escola Superior de Educação, foi um dos momentos que marcou a data. O presidente do Conselho Directivo, Albano Silva, afirmou que o CRVCC vai permitir à sua Escola encetar um novo trabalho, com outros públicos, assim como chamar novos públicos para a frequência do ensino superior, no futuro. “O Centro deverá entrar em funcionamento no início do próximo ano, num local até aqui
desaproveitado”.
Aquele edifício foi projectado pelo Arquitecto Luís Calado, docente da Escola Superior de Educação. “Quando se fala tanto em poupança, em racionalização dos dinheiros públicos, nós estamos aqui a dar o exemplo”, sublinhou o presidente do IPP, Nuno Oliveira, ao destacar o facto de o Politécnico de Portalegre ser uma instituição única que não precisa de recorrer a serviços externos para conceber os seus projectos.
Também a concepção e acompanhamento da obra da Cantina Central esteve a cargo de recursos próprios do IPP. O projecto de arquitectura foi elaborado por João Cardoso, do Gabinete Técnico do Instituto que, no decorrer da visita à infra-estrutura, deixou claras as dificuldades que se colocaram ao construir este novo espaço, encostado a um edifício com dois séculos.
A entrega dos prémios “Caixa Geral de Depósitos”, “Câmara Municipal de Portalegre”, “Delta”, “Cidade de Elvas” e “Farmácia Esteves Abreu foi outra das actividades realizadas. Na ocasião, o presidente do IPP, salientou a cooperação mantida com as entidades que colaboram com o Instituto, no sentido de recompensar os alunos que se destacaram no último ano lectivo, nas quatro Escolas. O dirigente desejou que estes prémios funcionem como uma motivação para os discentes premiados e que possam funcionar como um “desafio” para todos os estudantes.
As comemorações envolveram ainda o “Portus Alacer” – Festival de Tunas Mistas, o qual lotou o novo Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre. O espectáculo foi organizado pela Tuna da Escola Superior de Saúde e contou com as participações de seis Tunas convidadas e do grupo anfitrião.
Para além da animação musical, houve momentos humorísticos da responsabilidade dos alunos da organização, que garantiram o entretenimento de uma plateia composta não só pela comunidade académica, mas por um público de todas as idades.
Naquela semana, foi ainda lançado o livro “Adolescência… O corpo, a amizade e a intimidade”, de Raul Cordeiro, docente da Escola Superior de Saúde. Este é o quinto volume da Colecção Largo da Sé, uma edição do Instituto Politécnico de Portalegre.
A obra insere-se no campo do desenvolvimento psicossocial dos adolescentes e reflecte sobre temáticas como: amizade e intimidade; auto-conceito, corpo e percepção sobre aparência física, entre outros.
O encontro de antigos alunos; o recital com poemas de José Régio; a missa comemorativa; a exposição retrospectiva das 50 exposições apresentadas nos Serviços Centrais, nos últimos cinco anos; e a projecção do filme “Match Point”, de Woody Allen, também marcaram a semana de comemorações. 
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