Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VIII    Nº92    Outubro 2005

Politécnico

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

Saúde com nova casa

O novo edifício de ampliação da Escola Superior de Saúde da Guarda/IPG vai ser inaugurado brevemente, segundo apurámos junto da escola.

A construção do novo espaço, com uma área bruta aproximada de 541 metros quadrados, vem dar resposta às carências que se faziam sentir em termos de instalações daquela Escola Superior (integrada no Politécnico da Guarda), disponibilizando assim três salas de aulas, gabinetes para professores, ampliação do refeitório e corredores de acesso e ligação entre os dois edifícios já existentes.

As obras, cujo projecto foi elaborado pelo Gabinete Técnico do Instituto Politécnico da Guarda (que acompanhou igualmente a execução), orçaram em cerca de 480 mil euros, dos quais 366 mil euros foram suportados por verbas do PIDDAC e os restantes pelos Serviços Centrais do Instituto Politécnico da Guarda (IPG).

Para o Presidente do IPG, Jorge Mendes, esta construção “viabiliza melhores condições, nomeadamente para os novos cursos leccionados, e a leccionar na Escola Superior de Saúde, o que se traduzirá na qualidade do ensino, que para nós é sempre a grande prioridade”
.

 

 

 

COPITUNA

Cábulas de amor

“Cábulas de Amor” é o título do novo CD da Copituna de Oppidana, a Tuna do Instituto Politécnico da Guarda, o qual deverá ser apresentado no próximo mês de Novembro.

Para Pedro Sousa, Presidente da Direcção da Tuna, este trabalho significa a concretização “do segundo sonho e tem a feliz particularidade de coincidir com a passagem do décimo aniversário da Copituna”. Recorde-se que o primeiro disco compacto da Tuna do IPG se chamava “Navio de Sonhos”.

O novo CD, assegura Pedro Sousa, “tem muitos sons diferentes, com músicas de tunas, serenatas, baladas e mesmo algumas surpresas em termos de ritmos”; este responsável pela Copituna está confiante na aceitação que a nova produção irá ter junto da “comunidade académica e não só”, tanto mais que passaram já cinco anos após o “Navio de Sonhos”.

Um trabalho que, como acrescentou, foi muito bem recebido e as duas edições do disco rapidamente se esgotaram. “Notou-se uma grande procura por parte das pessoas e temos notado uma forte ansiedade relativamente à nossa próxima produção”, comentou Pedro Sousa.

Na sua opinião, urge rejuvenescer a Tuna do IPG, à semelhança do que se passa com as suas congéneres pois elas são “cada vez mais, constituídas por tunos que já acabaram os seus cursos, e só se podem encontrar em função das suas actividades profissionais”.

Aproximar ainda mais a Tuna do IPG da gente da Guarda, “que sempre nos recebeu muito bem”, é um dos projectos da actual direcção da Copituna. “Estamos a pensar realizar, periodicamente, um percurso pelas tasquinhas de forma a fomentarmos o convívio e animação, até porque as pessoas nos recebem bem”, disse-nos Pedro Sousa.

 

 

 

ESTG DE BEJA

Alunos criticam Governo

Perto de duas centenas de alunos de uma das escolas superiores do Instituto Politécnico de Beja, há oito anos em instalações provisórias, manifestam-se no dia 5 deste mês, em Lisboa, em protesto contra os atrasos na construção daquele edifício definitivo.

A manifestação foi promovida pela Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG), um dos quatro estabelecimentos do Instituto Politécnico de Beja (IPB) e frequentado, este ano, por cerca de 1.400 alunos.

Na base deste desagrado estão as condições de funcionamento da ESTIG, a única escola do IPB que não possui edifício próprio e construído de raiz, sendo as aulas leccionadas, há cerca de oito anos, em antigas oficinas alugadas à REFER, a “dois passos” da linha de caminhos de ferro.

Ao longo dos últimos anos, professores e alunos queixaram-se das “condições deploráveis” do edifício, situado também a mais de dois quilómetros do “campus” do IPB, onde funcionam a cantina, biblioteca, serviços comuns e as restantes escolas.

Em Outubro do ano passado, a AE chegou a agendar uma manifestação e uma vigília, por recear que o Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2005 não contemplasse o arranque da construção definitiva da escola.

Contudo, as acções acabaram por ser desmarcadas e Maria da Graça Carvalho, então ministra da Ciência e do Ensino Superior, assinou em Beja um contrato-programa com o IPB que contemplava nove milhões de euros para a nova ESTIG.

A construção da escola, segundo o acordo, deveria começar no final deste ano, para ficar pronta em 2008, mas a Associação de Estudantes diz recear agora que o projecto volte “a ser metido na gaveta mais uns anos”.

“Acabou por não haver dinheiro este ano e, das indicações que temos, receamos que o PIDDAC para 2006 não contemple o montante para começar as obras”, argumentou João Cabral, da Associação de Estudantes.

 

 

 

PRESIDENTE DI IPB

Garantias não cumpridas

O presidente do IPB, José Luís Ramalho, diz não ter sido “oficialmente informado do protesto”, apesar de “compreender” e estar “solidário”.

“A ESTIG tem autonomia e, por isso, não tenho conhecimento oficial do protesto. Mas compreendo o desagrado e indignação de alunos e professores e estou ao seu lado, porque há anos que os atrasos se arrastam”, afirmou José Luís Ramalho à Lusa.

O presidente do IPB garantiu também ter obtido “garantias” do secretário de Estado do sector que o contrato- programa celebrado com o anterior executivo “iria ser cumprido”, mas, depois de receber a proposta de PIDDAC para 2006, ficou “surpreendido”.

“Nessa proposta, não está contemplada a verba para a ESTIG. Já pedi novos esclarecimentos e, como acredito que o Estado é uma pessoa de bem, deve ter sido um lapso que vai ser corrigido no PIDDAC definitivo”, argumentou.

A ESTIG tem licenciaturas em Engenharia Civil, Engenharia Topográfica, Informática de Gestão, Engenharia Informática, Estratégia e Gestão Turísticas, Gestão de Empresas e Protecção Civil.

 

 

 

MINISTÉRIO RESPONDE

Escola em análise

Um dia depois da manifestação dos estudantes de Beja em Lisboa, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior anunciou que a construção de um edifício para a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja, reclamada pelos estudantes e prometida pelo anterior governo, está em avaliação.

Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirma que o projecto de construção do edifício foi entregue em Junho no Gabinete de Gestão Financeira da Ciência e do Ensino Superior, “encontrando-se em processo de avaliação”.
O ministério informa que o projecto está previsto desde 2001, integra o plano de desenvolvimento do Instituto Politécnico de Beja e foi objecto de um contrato de desenvolvimento com o Estado no final de 2004.

Porém, o ministério ressalva que o programa de investimentos em obras no Ensino Superior está “a ser elaborado segundo critérios mais rigorosos e exigentes do que anteriormente, dando naturalmente prioridade a obras e projectos efectivamente adjudicados e em curso”.

Neste momento, estão a ser avaliados factores como a capacidade instalada e as necessidades previsíveis, no âmbito dos futuros planos de investimento neste sector.

“Este processo de avaliação inclui a análise de todos os contratos de desenvolvimento institucional existentes”, afirma a nota do ministério, que especifica a descida do número de alunos da instituição nos últimos anos.

O ministério afirma que a avaliação contemplará a análise da evolução da procura e do número de alunos nas instituições de ensino superior face à capacidade instalada a nível nacional e regional.

Dados do ministério indicam que a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja (ESTIG) vem registando uma quebra no número de alunos, devendo acolher em 2006 cerca de 1.270 estudantes, contra 1.403 em 2003.

“Em termos globais, estão previstos para o Instituto Politécnico de Beja 2.947 alunos para o corrente ano lectivo, enquanto a sua capacidade era de 3.786 alunos em 2002”, refere o ministério.

 

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