CONGRESSO IBERO-AMERICANO
Teatr'UBI na Venezuela

Três elementos do Teatr’UBI representaram Portugal no IV Congresso Ibero-americano de Teatro Universitário, que decorreu na Venezuela. Santa Ana de Coro foi a cidade que acolheu o evento organizado pela Associação Ibero-americana de Teatro Universitário.
Rui Pires, que faz agora parte dos órgãos directivos dessa organização, foi um dos elementos a deslocar-se à Venezuela. Para este membro do Teatr’UBI “constitui um passo muito importante, o facto de estarmos integrados nesta associação”. O grupo da Covilhã passa assim a ser o único, a nível nacional, a estar representado nesta associação Ibero-americana. Um avanço que marca “Portugal, a Covilhã e o Teatr’UBI pela criação de fortes laços e, sobretudo, pela representação num festival de grande monta”. Um evento realizado pela associação venezuelana e para o qual, o Teatr’UBI está já convidado.
Recorde-se que recentemente, o Teatr’UBI rumou até Madrid onde alguns elementos deste grupo de teatro participaram nas Jornadas de Artes Cénicas Universitárias Europeias. “Um encontro que serviu para reflectir sobre o teatro universitário no Velho Continente” adiantou ao Urbi, Rui Pires.
PEÇA. Entre as deslocações e outros projectos, “ainda há tempo para preparar uma nova peça e um festival de teatro”. A nova estreia do Teatr’UBI está prevista para 25 de Fevereiro. A peça que tem por base o poema “O Corvo” de Edgar Allan Poe foi adaptada para teatro por Ivan Briscoe, escritor, jornalista e editor do jornal “El País”. Uma personalidade “que cedeu todos os direitos ao Teatr’UBI e que já garantiu a sua presença na estreia da peça”, refere Rui Pires.
Ao todo são seis os elementos que entram nesta peça, “os que estão no grupo há já algum tempo”. A encenação está a cargo da actriz argentina Lorena Briscoe. Ao grupo juntaram-se já dez novos elementos que estão referenciados “para o nosso próximo festival de teatro”, atesta Pires. Sobre esta iniciativa, o responsável pelo Teatr’UBI refere também que está agendada para o início do mês de Março e vai trazer à Covilhã grupos de teatro de França, Espanha, Venezuela e outros países que estão ainda a ser contactados. Os novos elementos do Teatr’UBI “vão apresentar uma performance de rua”, na abertura desse festival”, sublinha Rui Pires. Este elemento volta a referir que o Teatr’UBI “tem vários convites para participar em diversas actividades”. “Pena que seja sempre a UBI e mais uma ou outra empresa a ajudar”. Segundo Pires, “a falta de ajudas é gritante”. Para exemplificar a situação Pires refere que “a AAUBI não ajuda, financeiramente o Teatr’UBI há mais de quatro anos”.
TUBI
Televisão da
Universidade
A TUBI - canal interno de televisão da Universidade da Beira Interior está de novo no ar, com programas novos, na área da culinária (onde uma aluna cozinha enquanto explica os truques culinários, de desporto, música e de apanhados.
A funcionar desde 1997, a TUBI tem como objectivos fundamentais permitir o acesso dos estudantes ao meio televisivo e manter a comunidade universitária informada acerca das actividades que decorrem na UBI e na região, funcionando como canal interno da Universidade da Beira Interior.
Nos dois primeiros anos de existência, a TUBI disponibilizou uma programação constituída por curtas-metragens e documentários produzidos pelos alunos da licenciatura em Ciências da Comunicação. A emissão preenchia apenas um dia da semana. No início do ano lectivo de 1999-2000, a programação passou a decorrer em dois dias e dela faziam parte um espaço informativo - TUBIJORNAL (30 minutos de informação), um programa de cultura - ÓCIO (15 minutos sobre teatro e cinema) e um programa de música – ATITUDE MARGINAL (20 minutos sobre as novas tendências da música).
A partir de 2001 a programação foi sofrendo mutações resultantes da introdução de novos formatos. Da programação original manteve-se TUBIJORNAL e os dois dias de emissão.
A emissão da TUBI pode ainda ser seguida em diferido no circuito interno de um loteamento covilhanense e, brevemente, por streaming em
www.tubi.ubi.pt.
De referir que a emissão da TUBI é feita a partir do CREA (Centro Multimédia da UBI) e distribuído pelos vários televisores localizados nos espaços comuns mais frequentados da Universidade, nomeadamente nos bares e nas entradas. Todos os trabalhos são efectuados por equipas constituídas por alunos do Departamento de Comunicação e Artes - nomeadamente Ciências de Comunicação, Cinema e Design Multimédia, coordenados pelo docente da disciplina de Atelier de Audiovisuais e apoiados pelos técnicos do CREA.
UNIVERSIDADE DE ÉVORA
Eleições para reitor
com dois candidatos

Jorge Araújo - Proponho que a Universidade de Évora procure enquadrar-se nos princípios enunciados na Magna Carta das Universidades Europeias, subscrita por muitos reitores, em 1988, na universidade de Bolonha. Tal significa reconhecer o primado da ciência e da arte sobre todas as actividades académicas, nomeadamente a formação inicial (licenciaturas), a formação avançada (mestrados, doutoramentos, outras pós-graduações) e os processos de transferência de conhecimento e tecnologia para a comunidade e, em particular, para as empresas.
Deste modo, a Universidade afirmar-se-á como um pólo de excelência ao serviço da comunidade; comprometida com o desenvolvimento social, cultural e económico; assumidamente “cúmplice” das autarquias e das empresas no esforço que estas empreendem para modernizar o país, a região e promover o bem-estar social.
Para atingir estes objectivos, será necessário cuidar de alguns aspectos internos, como, por exemplo (i) garantir a adesão dos docentes, dos alunos e dos funcionários às reformas que será necessário introduzir ao nível da estrutura orgânica da Instituição, ao nível do modelo pedagógico, ao nível da qualidade geral, em particular do ensino (atacando corajosamente a origem do insucesso escolar!), da investigação científica e dos circuitos administrativos; (ii) estabelecer com a Associação de Estudantes e as outras organizações estudantis um pacto para a consolidação da “paz académica” e uma parceria para a promoção da Universidade de Évora em todos os azimutes; (iii) colocar a Universidade de Évora no roteiro das boas universidades europeias, isto é, aquelas que, não sendo necessariamente grandes, se afirmam pela excelência, em alguns domínios, da produção do conhecimento, da criação artística, da internacionalização e do compromisso social.
Estou convicto de que estarei à altura do desafio porque possuo a experiência e gabarito internacional de docente e de investigador. Estou certo de que serei capaz de mobilizar a academia incutindo-lhe entusiasmo e a ambição necessária para vencer.

Carlos Braumann - O principal objectivo é prestigiar e revitalizar a Universidade de Évora, preparando-a para os desafios do futuro e para a integração no espaço europeu de ensino superior, visando sempre a mais alta qualidade do ensino, da investigação e da prestação de serviços à comunidade e o estabelecimento de parcerias nacionais e internacionais com instituições congéneres e com as forças vivas da Região e do País.
Vamos dar um forte impulso às actividades de investigação e prestação de serviços à comunidade, com a estruturação de um serviço de apoio a estas actividades e a criação (aliás já prevista) de uma oficina de transferência de tecnologia. Vamos promover, em conjunto com forças vivas da Região ou que queiram apostar na Região, parcerias estratégicas que potenciem a criação de um pólo tecnológico e de projectos inovadores em áreas estratégicas para o desenvolvimento. Uma Região forte é condição para uma Universidade forte e uma Universidade forte é um importante agente de desenvolvimento da Região e do País.
Vamos reestruturar racionalmente e modernizar os ensinos de graduação e pós-graduação no espírito de Bolonha (ensino mais centrado no trabalho do estudante e na aprendizagem), fazendo uma forte aposta na melhoria do sucesso educativo (para o que preconizamos várias medidas concretas) e na ligação entre o ensino e a investigação e prestação de serviços à comunidade. Precisamos de melhorar as estruturas escolares e as condições de acolhimento dos estudantes, promover o empreendedorismo, dar um forte impulso e articular o ensino pós-graduado com a formação contínua e a reciclagem, fomentar a abertura da Universidade a novos públicos. Um dos meios para garantir um ensino moderno e de alta qualidade é o programa “Um computador portátil para cada estudante”, que cria condições para todo o estudante poder adquirir um computador portátil.
Possuo vasta experiência de ensino, investigação e exercício dos mais variados cargos de gestão, tenho a determinação e a capacidade de liderar o trabalho colectivo de reorganização da nossa Universidade, acredito que poderei contar com igual determinação dos seus membros. Por isso, porque não podemos perder mais tempo, disponibilizei-me para exercer o cargo de Reitor nos próximos quatro anos. O meu único objectivo é, com o envolvimento empenhado de toda a Academia, ajudar a construir um futuro de renovado prestígio para a nossa Universidade. 
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