Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VIII    Nº85    Março 2005

Politécnico

EMPREGABILIDADE

Roberto Carneiro em Beja

O antigo ministro da educação Roberto Carneiro estará presente, no próximo dia 29 de Abril, em Beja, para participar numa conferência subordinada ao tema “Competências e Empregabilidade: um desafio para o Ensino Politécnico Português”.

A participação daquele que foi um dos grandes impulsionadores do ensino politécnico em Portugal, servirá, por um lado, para tornar públicos os primeiros resultados do Inquérito à Empregabilidade aplicado aos alunos diplomados no IPB nos últimos 4 anos e, por outro, dinamizar a discussão acerca dos principais desafios imediatos que se colocam ao perfil de formação inicial e contínua que deve ser garantido pelo IPB, a Conferência, que se realizará a partir das 11h, pretende ser um espaço de discussão e reflexão conjunta aberto à participação de todos.

De referir que a conferência será realizada no auditório da Escola Superior de Educação de Beja, e é promovida, no âmbito do projecto “ Empregabilidade e Novas Competências: Identificação de Perfis e de Factores de Limitação à Inserção Profissional dos Estudantes do Ensino Superior Politécnico”, que está a ser desenvolvido pelo IPB.

 

 

 

MUSEU DA ESAB

Botânico vai à feira

À semelhança de edições anteriores, o Museu Botânico da Escola Superior Agrária, esteve presente na Feira Terra Sã, organizada pela Agrobio - Associação Portuguesa de Agricultura Biológica. A 17ª edição da feira esteve aberta no Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL). Participaram cerca de 150 entidades que apresentaram produtos e iniciativas no âmbito da agricultura biológica, da cultura e da educação científica. 

O stand do Museu Botânico foi visitado por muitos dos cerca de 50.000 visitantes que entraram no recinto, entre os quais o Ministro da Agricultura, que presidiu à cerimónia de abertura das jornadas que decorreram em simultâneo com a feira. Os visitantes mostram muito interesse pelas actividades desenvolvidas no Museu Botânico e também houve muitas questões sobre os cursos ministrados na ESAB e nas Escolas que integram o IPB.

 

 

 

ESTUDO DE HÁBITOS

As escolhas do IPB

O Gabinete de Apoio à Actividade Desportiva (GAAD) acaba de realizar um estudo com vista à identificação e análise de hábitos, preferências e motivações dos alunos do I.P.B. em relação às actividades físico-desportivas. Dos resultados alcançados conclui-se que do total dos alunos inquiridos, 63,3% gostam da prática desportiva, embora muitos revelassem que ou não praticam (51,4%) ou praticam mas com pouca regularidade (48,8%). Para a irregularidade e ausência de prática contribuem, na opinião dos inquiridos, a falta de tempo (88,6%) e de infra-estruturas apropriadas (44,3%). 

Embora com carácter preliminar, o estudo permitirá perspectivar e conceber um projecto mais fundamentado sobre a relação entre a actividade física e desportiva e os alunos do I.P.Beja, No curto prazo o GAAD disponibiliza algumas actividade, nomeadamente: Torneios de Futsal, Voleibol e Basquetebol 3x3, aulas de Aeróbica, passeios de BTT, entre outras.

 

 

 

ESTIG DE BEJA

Internet em debate

O Conselho Pedagógico da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (Estig) de Beja vai promover as Jornadas Técnico-Pedagógicas, as quais decorrem a 12 de Maio, sob o tema Internet – Investigação e Fraude.

O evento pretende abordar um conjunto diversificado de temas ligados à utilização da Internet, como por exemplo, a Criminalidade Informática, o E-learning, a Internet e a Sociedade, a Internet e a Medicina, a Investigação na Internet, entre outros, pelo que as sessões contarão com algumas personalidades convidadas para o efeito e que se têm destacado nas diversas áreas.

 

 

 

ELEIÇÕES NO IPG

Tribunal rejeita recurso

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco rejeitou, no passado dia 23 de Fevereiro, o recurso do director da Escola Superior de Educação da Guarda (ESEG), Joaquim Brigas, que alegava ilegalidades no processo de eleição para a presidência do Politécnico, disse fonte judicial.

As eleições realizadas em 18 de Março do ano passado tiveram como candidatos ao cargo Joaquim Brigas e o presidente ainda em exercício, Jorge Mendes, que foi eleito apenas com uma diferença de três votos.

Concorreu também Constantino Rei, na altura director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), que foi eliminado na primeira volta das eleições.

O resultado eleitoral foi impugnado pelo director da ESEG, que se baseou em alegadas “ilegalidades cometidas na composição da Assembleia Eleitoral e na proporcionalidade da representação dos vários corpos das escolas integrantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) - ESEG, ESTG, Superior de Enfermagem e de Turismo de Seia -, de acordo com o legislado”.

Essa impugnação foi julgada improcedente pelo juiz Luís Miguéis Garcia, que entendeu não pronunciar-se sobre “o mérito da causa” e que o acto só era recorrível após a homologação das eleições pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior (MCES).

Desta decisão foi apresentado recurso para o Supremo Tribunal Administrativo (STA), que deu razão a Joaquim Brigas e ordenou que o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Castelo Branco se pronunciasse sobre o “mérito da causa” deste processo, designadamente as ilegalidades alegadas.

A decisão - comunicada ao IPG - que considera improcedente a acção movida por Joaquim Brigas, agradou ao presidente do Politécnico, Jorge Mendes, que afirmou à comunicação social que o acto eleitoral que decorreu para a presidência do Instituto “é um acto que parece estar correcto”.

Contudo, a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal não agradou ao director da ESEG, que disse em declarações à Agência Lusa “o TAF de Castelo Branco não analisou o mérito da acção interposta, não tendo sequer averiguado da ilegalidade do processo eleitoral do presidente do IPG”.

Adiantou que “já depois do STA ter decidido que o processo judicial podia ser interposto antes da homologação ministerial, o TAF de Castelo Branco volta a insistir que não tinha que analisar as ilegalidades do processo eleitoral, enquanto a Ministra da Ciência e do Ensino Superior não homologasse aqueles resultados”.

Joaquim Brigas frisou que “as ilegalidades apontadas para a impugnação foram reconhecidas, no terreno, pelo inspector da Inspecção do Ensino Superior, Valdemar Moreira, e pelos serviços jurídicos do próprio Ministério”.

Contactado pela Agência Lusa, o advogado Paulo Veiga e Moura, defensor de Joaquim Brigas, disse estranhar que o TAF de Castelo Branco não cumpra “o que Supremo Tribunal Administrativo decidiu e mais uma vez não se tenha pronunciado sobre as ilegalidades do processo”.

Paulo Veiga e Moura admite participar junto do Conselho Superior de Magistratura do juiz Luís Miguéis Garcia, que no TAF de Castelo Branco decidiu sobre este caso, e anunciou que vai recorrer da decisão.

JD/Lusa

 

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