Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VIII    Nº83    Janeiro 2005

Politécnico

IPP

Portalegre recebe INE

O Instituto Politécnico de Portalegre acaba de integrar a rede de Informação do Instituto Nacional de Estatística em Bibliotecas do Ensino Superior com a criação de um ponto de acesso à informação do INE.

Segundo apurámos, aquele serviço está disponibilizado no IPP e pode ser utilizado por qualquer cidadão de forma gratuita. Nesse ponto de acesso é possível aceder a dados do Instituto Nacional de Estatística disponíveis em formato de papel, cd-rom e digital. Para além do site da instituição, pode ser consultada a Biblioteca Digital de Estratégias Oficiais, os destaques enviados pelo INE à Comunicação Social e aceder a outros serviços.

O ponto de acesso esta sediado na Biblioteca da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que em período de aulas funciona entre as 9 e as 19 horas. Nesse local estará sempre um técnico que assegura o atendimento. Estará ainda disponível uma linha telefónica com ligação directa ao Instituto Nacional de Estatística.

 

 

 

INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE

Orfeão nasce de novo

Depois de no ano passado não ter funcionado devido à inexistência de elementos suficientes, o Orfeão Académico do Instituto Politécnico de Portalegre está a ser reactivado este ano. Quem o garante é a professora da Escola Superior de Educação, responsável pelo projecto, Susana Porto. “Este ano vamos arrancar em força”, garante. 
A aposta do Orfeão Académico passa por incluir além do coro, também instrumentistas. “Essa é uma das novidades, o que poderá trazer mais gente. Além disso, as inscrições estão abertas a docentes, funcionários e alunos e a todos aqueles que alguma forma estejam ou estiveram ligados ao Politécnico, bem como aos seus familiares”.

Mas a novidades não se ficam por aqui. Susana Porto lembra que com a inclusão do grupo musical o projecto será bem mais animado. O reportório ainda não está “totalmente definido, mas a aposta vai para músicas mais modernas em detrimento da música tradicional”.

As inscrições já se encontram abertas e o número de elementos do Orfeão é ilimitado, embora só funcione com pelo menos 10 pessoas. Um número que Susana Porto acredita ser superado. “Este ano temos os instrumentistas o que será uma mais valia”, explica. O primeiro encontro está agendado para o dia 2 de Março. “Não começamos mais cedo porque em Fevereiro começam os exames”, refere.

Susana Porto lembra que ao projecto “todos são bem vindos. Depois só têm que fazer um teste para saber em que naipe irão ser enquadrados. No caso dos instrumentistas gostaríamos de contar com elementos para a percursão”, adianta.

Os dados estão lançados e Susana Porto espera levar o nome do Instituto Politécnico de Portalegre bem longe, pois as actuações do Orfeão não se resumem apenas ao Distrito. Assim haja convites. Portanto já sabe se gosta de cantar ou tocar, sempre pode fazer parte deste projecto.

 

 

 

DIA DO POLITÉCNICO DA GUARDA

Seia inaugura escola

A Escola Superior de Turismo e Telecomunicações (ESTT), integrada no Instituto Politécnico da Guarda (IPG), acaba de inaugurar as suas novas instalações, numa cerimónia que coincidiu com a passagem de mais um aniversário do IPG. Na ocasião foram ainda entregues diplomas de mérito aos melhores alunos do Politécnico, aos funcionários mais antigos e os diplomas do Ensino Magazine.

A inauguração do novo edifício da Escola Superior de Turismo e Telecomunicações foi um dos temas da intervenção do Presidente do Instituto Politécnico da Guarda, Jorge Mendes. Aquele responsável referiu-se às dificuldades que surgiram ao longo do processo de criação, consolidação e construção das actuais instalações da ESTT. “Os primeiros anos da Escola não foram nada fáceis. As condições de trabalho de docentes, funcionários e alunos estavam longe de ser as melhores. Apesar dessas condições, o trabalho desenvolvido pela Escola foi sempre de elevada qualidade graças a uma postura digna e responsável de todos os agentes envolvidos”.

O presidente do IPG lembrou ainda a questão do financiamento do ensino superior, sublinhando que “as instituições de ensino superior público, quaisquer que elas sejam, têm o direito de que lhes sejam asseguradas as condições infra-estruturais, organizativas e financeiras para que funcionem com a máxima qualidade. Sabendo-se da extrema importância do ensino superior no interior, a não existência de qualquer discriminação positiva em termos de financiamento apenas conduz a uma progressiva desertificação do interior com consequências graves pois, como é sabido, as populações escolares dos Politécnicos e Universidades constituem cerca de 10 a 20% da população total das cidades no interior do país”.

Assim, Jorge Mendes defendeu a necessidade de ser repensada a Lei de Financiamento, sugerindo que o Estado estabeleça o compromisso de consagrar no Orçamento um “montante para o financiamento do ensino superior, como uma percentagem do PIB” e também a instituição de um sistema de empréstimos bonificados “como apoio à autonomização dos estudantes e não como contrapartida de um aumento de propinas”.

A acção social escolar, o acesso ao ensino superior e a estrutura e sistemas de graus foram outros dos assuntos abordados pelo Presidente do IPG na sua alocução. “Os graus que as universidades e politécnicos venham a conceder, não devem partir de (pre)conceitos mas sim de critérios objectivos que as instituições de ensino superior devam possuir para poderem leccionar os diversos graus, sejam o primeiro, segundo ou mesmo terceiros ciclos”.

ESTT. Para João Brás, Director da ESTT, o novo edifício proporciona “as condições necessárias para uma formação superior de qualidade nas áreas relacionadas com o Turismo, a Gestão Hoteleira e Telecomunicações”, facilitando, por outro lado, “um relacionamento mais próximo e eficaz com a comunidade empresarial e social envolvente”.

João Brás, recordou ainda os desafios que se colocam actualmente ao ensino superior e às “alterações significativas que têm várias implicações ao nível das políticas educativas e ao nível, sobretudo, das instituições académicas. Estes desafios e alterações devem-se agora, sobretudo, à diminuição do número de alunos, às mudanças demográficas, ao aumento de responsabilidades, à reconsideração do papel social e económico do ensino superior”.

Daí que, acrescentou, “neste contexto de permanentes mudanças nacionais e internacionais a Escola Superior de Turismo e Telecomunicações vai ter de se desenvolver e de se adaptar, a fim de criar as condições necessárias para um ensino superior de qualidade, ajustado às realidades locais e nacionais e que corresponda aos índices de qualidades internacionais”.

O Director da ESTT não deixou passar em claro a intenção governamental de ser criada uma escola congénere na região, desafiando à reflexão sobretudo “no quadro actual, em que o reordenamento da rede do Ensino Superior está na ordem do dia e em que a capacidade instalada é mais do que suficiente para responder à procura por parte dos jovens. Importa, por isso, credibilizar e desenvolver globalmente o sistema de ensino superior politécnico e as instituições que o integram, sem necessidade de duplicar escolas superiores na mesma região e nas mesmas áreas de formação”.

 

 

 

ESTG DA GUARDA

Simplesmente Comunicando

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda assinou, no passado dia 6 de Janeiro um protocolo com a empresa “Simplesmente Comunicando”. Neste evento estiveram presentes Paulo Santos e Pedro Garcia Rosado, da empresa em questão, docentes da ESTG e empresários da cidade, de diversas áreas.

O protocolo visa o funcionamento de cursos de curta duração, sendo o primeiro de Especialização em Gestão de Comunicação, que terá a sua sessão inaugural a dia 19 de Fevereiro, iniciando as actividades lectivas a 26 de Fevereiro, prolongando-se até meados de Maio. O curso, direccionado essencialmente a empresários e quadros, com formação académica ou experiência relevante, realizar-se-á às sextas-feiras e sábados e será leccionado por formadores, professores do ensino superior e técnicos de comunicação. 

A “Simplesmente Comunicando” é uma empresa editorial, criada em Setembro do ano transacto, por especialistas de diversas áreas da comunicação, com sede em Lisboa. Trata-se de uma empresa virada essencialmente para as várias vertentes da comunicação, como por exemplo, o Marketing, a Publicidade e as Relações Públicas.

Esta empresa tem como objectivos a publicação de uma revista de comunicação, “Cê – Revista de Comunicação e Marketing”, a edição de livros técnicos e científicos na área das ciências da comunicação e a realização de acções de formação e cursos de especialização. É o caso do curso que se realizará na ESTG, primeira instituição a acolher os cursos desenvolvidos pela Plataforma Integrada de Formação em Ciências da Comunicação, desta empresa.

 

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