Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VIII    Nº84    Fevereiro 2005

Politécnico

GUARDA

Dias abertos na ESTG

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda realizou nos dias 15 e 16 de Fevereiro, mais uma edição dos Dias Abertos da ESTG. Iniciativa a cargo do Gabinete de Promoção e Divulgação desta escola. Neste evento, que vai já na quinta edição, estiveram presentes várias Escolas do Ensino Básico, Secundário e Profissional do Distrito da Guarda e de Castelo Branco.

Para concretização desta iniciativa, os vários departamentos da ESTG, uniram esforços, elaborando um vasto programa de actividades direccionado para os diferentes níveis etários dos cerca de 1500 visitante.

Das várias actividades propostas salientam-se visitas guiadas aos laboratórios, desafios de perícia mental, experiências e jogos didácticos e interactivos, corridas de Kart. Foram ainda apresentados vários projectos desenvolvidos na ESTG entre os quais se destacam: um simulador de voo, o robot bombeiro, o “solareco” e o “egiecocar”.

Este evento contou ainda com a presença da Tuna Masculina “Egituna”. Os grupos de visitantes foram guiados por alunos desta escola que colaboraram nesta iniciativa como voluntários.

 

 

 

JOÃO PEDRO BARROS GARANTE

Politécnico investiga mais

O Instituto Politécnico de Viseu vai ter um centro de estudos avançados, o qual pretende ser um grande centro de investigação a instalar num edifício específico a construir no Campus de Repeses. A garantia é do presidente do Politécnico, João Pedro de Barros, o qual integrará a comitiva que este mês visita a Universidade de Herlangen, na Alemanha para ficar a conhecer modelos de centros de investigação.

“Esta é uma área que falta ao Politécnico. Temos a formação inicial, com 36 licenciaturas, mais os mestrados e os doutoramentos. Temos também um centro de desenvolvimento e apoio à comunidade que fará o interface entre a formação inicial e o mundo empresarial. Precisamos agora do centro de estudos avançados, quer é a área que nos falta para termos as três vertentes que qualquer ensino universitário deverá incluir”.

Apesar de falar em ensino universitário quando fala do futuro novo centro de estudos, João Pedro de Barros considera que esta obra não depende da futura universidade pública de Viseu. “O centro não avança tendo em vista a Universidade de Viseu, mas sim a nossa opção universitária. Agora, se no futuro esta opção cabe no esquema montado pela tutela para a Universidade de Viseu, vamos ver. Nós temos é de criar as nossas condições”.

O processo do centro já foi apresentado ao Ministério, no sentido de serem garantidos apoios, o que não será fácil. Ainda assim, aquele responsável refere que a instituição tem algumas verbas que poderá utilizar, desde que os saldos das unidades orgânicas actualmente cativos, sejam disponibilizados. “Só estou à espera que nos deixem avançar nesse sentido”.

OBRAS. Além desta obra, o Campus de Repeses deverá ainda receber em breve um pavilhão desportivo, um ginásio e uma piscina coberta. “Neste momento estamos já a contactar algumas empresas. Se houver dinheiro, muito bem. Se não houver, optaremos pela concepção, construção e exploração por parte de uma empresa”, adianta, sendo uma forte possibilidade a Visabeira, que assim teria de investir cerca de 1,5 milhões de euros.

Também em projecto está a construção de um jardim de infância no Campus, o qual dará apoio aos cerca de 170 filhos de docentes e outros funcionários da instituição.” Já temos o terreno preparado, temos pessoas formadas em termos científicos e ainda os estagiários dos cursos de Educação de Infância”, adianta. Ainda no Campus, a Caixa Geral de Depósitos vai criar um edifício onde será instalada uma caixa politécnica que servirá também pessoas do exterior.

Em fase mais avançada está a televisão regional, produzida a partir do Politécnico, tendo como base professores e estudantes dos cursos daquela área, bem como os equipamentos existentes. “Vamos ver se avançamos com a sessão experimental talvez dentro de um mês, o que será importante, pois fará chegar a emissão às escolas secundárias, mostrando o que de bom aqui se faz.

CURSOS. Já em termos de novos cursos, o Politécnico de Viseu propôs este ano novas áreas para as escolas de Educação, Agrária e Tecnologia e Gestão de Lamego. No caso da Superior de Educação foram propostas licenciaturas em Animação Cultural, Educação Social, Comunicação e Design Multimédia, bem como em Conservação e Gestão dos Recursos Naturais. No pólo de Lamego poderão também avançar as licenciaturas em Ciências da Informação e em Educação Patrimonial.

Na Superior Agrária, as licenciaturas em Engenharia Agrícola (variante hortofruticultura) e em Engenharia Vitivinícola poderão ser fundidos, dando lugar a uma licenciatura bi-etápica em Enganharia Agro-tecnológica, a qual terá duas variantes, a de Fitotecnia e a de Viticultura e Enologia. Finalmente, na Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego poderá avançar a licenciatura em Secretariado e Administração, em regime pós-laboral.

SAÚDE. Relativamente à passagem da Escola Superior de Enfermagem a Superior de Saúde, o presidente do Politécnico entende que “é uma coisa óptima”, apesar de anunciada “de forma retardada, uma vez que essa passagem tinha sido pedida em 1998, tendo em conta o que estava expresso na legislação”.

Daí que os cursos previstos para a nova escola possam agora ser revistos, uma vez que tinham sido propostos naquela altura, mas só seis anos depois estão reunidas as condições para serem apreciados pelo Ministério. Nesse caso estão licenciaturas em Gerontologia e Geriatria, Radiologia, Fisioterapia, Análises Clínicas e Electrocardiopneumografia.

“Possivelmente, estes cursos terão de ser alterados à luz de uma nova filosofia”, refere João Pedro de Barros, o qual garante que os cursos a propor são “para funcionar já no próximo ano lectivo”. É que, mesmo em termos de docentes, a escola tem os recursos necessários. O presidente do Politécnico admite apenas aberturas esporádicas de concursos em áreas completamente novas.

 

 

 

ENFERMAGEM PASSA A SAÚDE

Antes tarde que nunca

A ministra da Ciência e Ensino Superior, Maria da Graça Carvalho, acaba de anunciar a criação da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), que era reclamada desde 1999. Durante uma cerimónia no IPV, a governante afirmou que a actual Escola Superior de Enfermagem será reconvertida em Escola Superior de Saúde, o que permitirá abrir novos cursos, nomeadamente de fisioterapia.

“A saúde foi uma área prioritária em toda a minha actividade. É importante adequar o ensino superior às necessidades sociais e económicas do país”, referiu, frisando que “Portugal ainda precisa de mais médicos, enfermeiros e técnicos na área da saúde”. Maria da Graça Carvalho defendeu que “é muito importante formar jovens em áreas com empregabilidade e que irão contribuir para o bem-estar da população”, como acontece com a saúde.

O presidente do IPV, João Pedro Barros, relatou o longo processo iniciado em 1998 para a criação de uma Escola Superior de Saúde, cujo primeiro projecto foi apresentado ao Governo em Abril de 1999.

João Pedro Barros realçou que, apesar de a escola ser reclamada por autarquias e instituições de saúde da região, o processo se foi arrastando, o que levou o IPV a lançar, em Fevereiro de 2001, o livro “Viseu também é Portugal. Para quando a Escola Superior de Saúde”.

“Em 2004 remeti todo o processo para a ministra Maria da Graça Carvalho e para o conselho coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos. Mas o impasse manteve-se, enquanto assistíamos à criação de escolas em outras cidades. Era a maldição alfabética de Viseu”, lamentou.

João Pedro Barros admitiu que a actual ministra foi a única que mostrou “grande atenção” ao assunto e “deu o pontapé de saída para algo que estava perfeitamente encalhado”
.

 

 

 

POLITÉCNICO DA GUARDA

Ponto de acesso ao INE

Na Biblioteca do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) encontra-se já em funcionamento um Ponto de Acesso à informação do Instituto Nacional de Estatística (INE). Este ponto de acesso foi criado no âmbito de um protocolo de cooperação estabelecido entre o IPG e o INE. De acordo com esse documento, o Instituto Nacional de Estatística fornecerá ao Politécnico da Guarda todas as publicações (em papel ou suporte digital) que venha a editar, promovendo o acesso à Biblioteca Digital de Estatísticas Oficiais, através da Biblioteca Geral do IPG.

De referir que o INE vai apoiar o IPG na aplicação de um mecanismo de monitorização do projecto “Rede de Informação” que possibilita a recolha da informação sobre a consulta das publicações e outros elementos de caracterização e satisfação dos seus utilizadores.

No edifício da Biblioteca, o IPG disponibilizou um espaço adequado à instalação do projecto “Rede de Informação do INE nas Bibliotecas Universitárias”, viabilizando, deste modo, o acesso do público em geral e, em particular, dos seus docentes e discentes às publicações do Instituto Nacional de Estatística.

Através deste Ponto de Acesso, é possível aceder, de forma gratuita, a produtos em papel e CD-ROM, a toda a informação publicada no site do INE, à Biblioteca Digital de Estatísticas Oficiais, destaques enviados pelo INE à Comunicação Social e igualmente a outros serviços prestados pelo Instituto Nacional de Estatística.

O Ponto de Acesso, que se insere numa rede nacional, está identificado com sinalética própria e é apoiado, presencialmente, por uma técnica habilitada, dispondo de um telefone com ligação directa – e gratuita – ao Instituto Nacional de Estatística, para apoio ou esclarecimentos adicionais.

De acordo com o presidente do Instituto Politécnico, Jorge Mendes, o protocolo celebrado entre o Instituto Politécnico da Guarda e o Instituto Nacional de Estatística tem uma validade de cinco anos, podendo ser automaticamente renovado por períodos de um ano.

 

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