JOÃO PEDRO DE BARROS
TOMA POSSE EM VISEU
Mais formação no
Politécnico

O Politécnico de Viseu acaba de assinar um conjunto de contratos programa com o Ministério da Ciência e do Ensino Superior no âmbito dos quais cria um conjunto de pós-graduações e de cursos de especialização tecnológica pós-secundário, que vão avançar já no próximo ano.
As pós-graduações, inseridas na área de captação de novos públicos, vão avançar nas áreas de administração e gestão escolar, administração pública, administração do desporto, as quais se destinam a pessoas que já detenham formação superior.
Para quem tenha concluído apenas o Ensino Secundário, o Politécnico de Viseu criou cursos de especialização tecnológica (CET) em gestão da qualidade, bem como em higiene e segurança no trabalho. Estes cursos irão funcionar no Politécnico, mas foram definidos em acordo com as câmaras da região.
Outra iniciativa a realizar ao abrigo dos contratos-programa serão realizados seminários de alta direcção em administração pública, “os quais são muito importantes e estão a acolher um apoio brutal”. Outros seminários previstos incidirão sobre sistemas integrados de avaliação e desempenho.
Serão ainda assinados contratos-programa na área da modernização e simplificação dos procedimentos administrativos da instituição. Uma área que abrange a implementação de sistemas de controle interno e certificação da qualidade do Politécnico.
EMPREGABILIDADE. A confirmação daqueles protocolos está marcada para a tomada de posse do presidente do Politécnico, João Pedro de Barros, o qual está satisfeito com o trabalho desenvolvido até ao momento. “Só este ano lectivo investimos cerca de 12 milhões de euros em obras na Escola de Tecnologia, Escola de Enfermagem, na Superior Agrária, na terceira residência de estudantes e no lançamento da quarta residência, que também irá ficar no campus politécnico”.
Mas se a obra traz satisfação, a preocupação daquele responsável passa pelo futuro dos formandos e formados do Politécnico de Viseu, o que levou a instituição a organizar as Jornadas de Orientação Profissional a 8 de Junho, no âmbito das quais estiveram na instituição muitas pessoas ligadas a empresas, associações empresariais e instituições relacionadas com o emprego e empresas.
Nas jornadas estiveram envolvidas mais de 600 pessoas, que puderam beneficiar do know how de instituições como a Associação Empresarial de Viseu, Iapmei, Associação Nacional de Jovens Empresários. “A ideia passou por explicar aos jovens como devem pôr a render a formação inicial que adquiriram. Desde logo ficou claro que não é só vivendo do orçamento de Estado que se é útil em Portugal”.
O objectivo é que os jovens sejam empreendedores, criando as suas empresas, o que lhes foi explicado “de uma forma sistematizada e a cargo de pessoas experientes nessa matéria”. O Politécnico admite também dar uma outra ajuda, “alargando o Observatório de Emprego para os poder acompanhar na procura e após encontraram o emprego ou terem formado a empresa”.
CURSOS. Já em termos de formação inicial, o Politécnico de Viseu prevê avançar com cinco novos cursos no próximo ano. Na Superior de Educação abre a Licenciatura em Artes Plásticas e Multimédia e o Curso bi-etápico em Ciências do Desporto, este último destinado ao pólo de Lamego.
Na Escola Agrária, a proposta vai no sentido de abrir o Bacharelato em Enfermagem Veterinária. Finalmente, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego avançarão mais dois cursos bi-etápicos, o de Contabilidade e Auditoria e o de Serviço Social.
Para o presidente do Politécnico “são cinco cursos que consideramos muito importantes para a sobrevivência da instituição, uma vez que o número de vagas será igual ao do ano passado”. Nesse sentido, além da redistribuição das vagas entre os cursos, na Superior de Educação encerram os cursos de Professores do Ensino Básico, nas variantes de Educação Visual e Tecnológica, Português-Inglês e Português-Francês.
DEBATE NO POLITÉCNICO DE
LEIRIA
Mais apoios às
renováveis
Vários investigadores e especialistas em energias renováveis defenderam, no passado dia 4 de Junho, em Leiria mais apoios e incentivos do Estado nesta matéria, de modo a incrementar a sua utilização em Portugal.
Para Paulo Gata, docente na Escola Superior de Tecnologia de Gestão de Leiria, a burocracia e os formalismos são muito elevados e impedem o crescimento do sector.
Num colóquio sobre energias alternativas realizado pela OIKOS (Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região de Leiria), este investigador em gestão racional de energia criticou o tempo necessário para obter uma licença das autoridades estatais.
“Em Portugal é o caos. São precisos seis anos para obter uma licença para energias renováveis, enquanto noutros países europeus são necessários apenas alguns meses. Isto, com outros factores, dificulta ao aparecimento de alternativas” ao petróleo, gás e carvão, acusou.
Para contornar a burocracia, Tiago Gaio, professor no ISLA de Leiria presente no colóquio, sugeriu a “criação de um guichet único de licenciamento, de modo a facilitar os processos”, bem como a introdução de “uma taxa única e justa” que permita às energias renováveis competir com as tradicionais.
Paulo Gata sublinhou ainda que a aposta nas energias renováveis “não pode ser uma questão de moda ou de “status”. Há alguns anos os painéis solares foram encarados como tal. Grande parte deles está agora a enferrujar nos telhados, sem ter produzido energia alguma”.
Portugal, que assinou o Compromisso de Quioto e que ultrapassou em 2002 os níveis de emissões poluentes previstos para o período entre 2008 e 2012, tem de conseguir, até 2010, que 39 por cento da energia eléctrica que consome seja renovável.
“Pelo caminho actual, nunca vamos conseguir. Temos de fazer mais qualquer coisa”, defendeu Paulo Gata, alertando para a necessidade de reduzir o consumo energético.
“Há maneiras de viver tão bem ou melhor consumindo menos energia.
Em Portugal, os empresários e os cidadãos ainda não têm a noção de que a energia tem um custo. É preciso educar as crianças, não só desde a escola primária, como em casa, dizendo-lhes para fechar a porta do frigorífico, desligar uma lâmpada ou utilizar menos o aquecimento”, frisou Paulo Gata.
Na sua opinião, o Governo “devia dar contrapartidas reais a quem investe em energias renováveis. “Deduzir 50 ou 100 euros no IRS pela compra de um equipamento é brincar connosco”, referiu.
A queda do preço da energia eléctrica também não ajuda à implementação de alternativas como a energia eólica ou o aproveitamento das ondas do mar, “porque os projectos de instalação deixam de ser viáveis”, apesar de existir em Portugal, no âmbito da energia solar térmica e na dos oceanos, “know-how” suficiente para exportar”, acrescentou.
DIA ABERTO NA ESE DE
LEIRIA
2300 crianças em
festa

O Dia Mundial da Criança foi celebrado da melhor forma na Escola Superior de Educação de Leiria, onde se juntaram cerca de 2300 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico e do Pré-Escolar, bem como muitos professores, educadores, e outros interessados em conhecer alguns dos trabalhos e actividades desenvolvidos na Escola.
Para o efeito foram organizados um conjunto de ateliês temáticos (cerca de 45) onde as crianças puderam participar em diversas actividades lúdicas e pedagógicas. Atelier da Dança, Drama, Artes e Música em Movimento, Hora do Conto, Construção de Fantoches, Cantinho das Cores, Internet nas Escolas, Viagem à Volta do Mundo, Jogos e Doces Tradicionais, Histórias para os Mais Pequenos, As Aventuras das Princesas Claves, O Ensino do Inglês para Crianças, À Descoberta da Saúde, A Gotinha de Água, são algumas das oficinas preparadas pelos alunos e professores da Escola Superior de Educação de Leiria.
Todos os cursos de licenciatura se envolveram na realização das diversas actividades, adequando os temas dos ateliers à sua área de formação. Alguns dos espaços contaram com a colaboração de algumas entidades, destacando-se a participação, pela primeira vez, de três lares de idosos. O Centro Paroquial da Atouguia, o Lar de São Francisco e o Lar de Nossa Senhora de Fátima exercitaram com as crianças alguns dos jogos que jogavam antigamente. De caminho, os idosos explicaram aos petizes explicaram como se cozinhavam alguns bolinhos secos.
Além de actividades didácticas, foi realizada animação de rua no recinto da Escola, com a participação de palhaços e mascarados. Tendas temáticas, insufláveis, jogos tradicionais, e largada de balões com mensagens de solidariedade escritas pelas crianças, foram outras das actividades que se realizaram na
ESEL.
Ainda no âmbito da Comemoração do Dia Mundial da Criança teve lugar, no mesmo dia, 1 de Junho, pelas 18H30, no Auditório 1 da ESEL, um Seminário intitulado “A Tecnologia e os Materiais Pedagógicos”. Destinado a Professores e Educadores, este seminário contará com as presenças de Paulo Simões (Rede de Cooperação e Aprendizagem – Centro de Competências entre Mar e Serra), Carla Freire (Projecto Pranet – A Internet nas Escola do 1.º Ciclo) e Jorge Brites (CAE de Leiria) que apresentou uma comunicação sobre “Jornais Escolares
Online”.
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