Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VII    Nº71    Janeiro 2004

Politécnico

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE ELVAS

Rodrigues toma posse

Francisco Rodrigues acaba de tomar posse como presidente do Conselho Directivo da Escola Superior Agrária de Elvas, sucedendo no cargo a Gonçalo Barradas. O novo Conselho directivo, eleito a 26 de Novembro, é ainda composto pelos vice-presidentes Noémia Farinha e Luís Conceição, tendo como representantes dos alunos e funcionários Alfredo Peneda e Maria Barrocas, respectivamente.

Com a nova residência de estudantes e cantina inauguradas e a funcionar em pleno, os novos desafios do Conselho Directivo que agora entra em funções são grandes e passam por resolver o problema de instalações com que se debate a escola. A reconstrução do antigo Quartel está para já em banho maria, pois não foi colocada qualquer verba em Piddac para essa obra. Algo que o próprio presidente do Instituto Politécnico de Portalegre criticou no último mês de Novembro, durante as comemorações de mais um aniversário do IPP. Na ocasião, Nuno Oliveira lembrou que há a possibilidade de fazer a obra. “A ESA de Elvas teve inscritos em Piddac anterior cerca de 180 mil contos. Neste momento, acontece que nós já fizemos alguns trabalhos de reconstrução do Quartel do Trem. Por motivos de natureza legal o concurso foi anulado, mas continuo a ter, na conta do Instituto Politécnico de Portalegre depositados na Direcção Geral do Tesouro cerca de 150 mil contos. Só que estou proibido de os utilizar. Ou seja, o Estado português não me permite utilizar essa verba, mas paga-me juros sobre ela”.

Para Nuno Oliveira a situação é inaceitável, tanto mais que existe um projecto onde é possível recuperar o Quartel do Trem, para aí instalar a escola. “Com essa verba e com os 90 mil contos disponibilizados pela Câmara de Elvas é possível fazer essa obra, embora com uma outra dimensão daquilo que inicialmente foi projectado”, assegura.

Além da questão das instalações, que permitirá o crescimento da Escola, a ESAE tem pela frente outros desafios, que passam pela adaptação dos seus cursos de formação inicial à Declaração de Bolonha, que prevê apenas um ciclo de formação inicial. Algo que não é novo e que de resto afecta todas as instituições de ensino superior do país
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IPL

EDP premeia Bunga

Carlos Bunga Marques, formado pela Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, venceu a edição de 2003 do Prémio EDP – Novos Artistas, com uma instalação precária em cartão. Pela primeira vez, o Prémio EDP foi exclusivamente dedicado a artistas emergentes, convertendo-se na primeira iniciativa do género. A oportunidade é dada a jovens artistas que iniciam o seu trabalho, sem se encontrarem ainda legitimados por exposições individuais regulares em galerias ou instituições.

A decisão do júri, que esteve reunido no Museu de Serralves e que era constituído por Adriano Pedrosa, Manuel Costa Cabral, Marta Kusma e José Jorge da Fonseca, foi tomada por unanimidade. “A obra de Bunga centra-se num processo construtivo e destrutivo, de memória e reflexão. Manifestando uma grande força anímica, o trabalho apresentado desenvolve-se em redor das questões subjectivas e objectivas, individuais e colectivas, poéticas e político-sociais levantadas pela realidade contemporânea da arquitectura, da cidade e da habitação”, refere o comunicado emitido pela Fundação EDP.

Carlos Bunga Marques nasceu no Porto, em 1976, formou-se na Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha e produz trabalhos com materiais simples e perecíveis. Com este prémio, o artista recebe dez mil euros, destinados ao aprofundamento de estudos e trabalhos artísticos, segundo as modalidades a definir entre a EDP e o artista. 

No entanto, Bunga não foi o único participante do “Prémio EDP Novos Artistas” que passou pela ESAD de Caldas da Rainha. Também Daniel Barroca e Pedro Barateiro frequentaram esta Escola do IPL. Daniel Barroca tem vindo a cruzar, no seu trabalho, a prática do desenho e o uso do vídeo para, a partir da indistinção dos suportes, fazer coabitar estas duas disciplinas num plano em que a imagem induz o mistério e a força do surgimento e da aparição. Pedro Barateiro, com formação na ESAD e na Maumaus, cruza o desenho com o vídeo e com a espacialização do seu processo criativo, em interacção com o lugar da exposição. Em Serralves, o artista partilhou a intimidade do desenho com a desconstrução do lugar social da sua apresentação
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ESTM

Novos dirigentes

Os membros do Conselho Directivo da Escola Superior de Tecnologia do Mar de Peniche (ESTM), composto por Júlio Alberto Coelho, Ana Sofia Viana e Luís Filipe Santos são, respectivamente, presidente e vice-presidentes do Conselho Directivo, acabam de tomar posse naquele órgão social. O Conselho integra ainda este Bernardo Miguel Costa, como representante dos funcionários não docentes, e João Assis Domingues, como representante dos estudantes.

A ESTM cessou este ano o regime de instalação. Os estatutos da Escola foram homologados pelo Despacho n.º 21100/2003, de 31 de Outubro, e foi eleita a Assembleia de Representantes, órgão a que compete eleger o Conselho Directivo da Escola, o que aconteceu no dia 15 de Dezembro. A tomada de posse dos membros do Conselho Directivo contou com a presença de várias entidades da região, entre as quais o governador civil do distrito de Leiria, José Leitão, e o presidente da Câmara Municipal de Peniche, Jorge Gonçalves
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