Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VII    Nº72    Fevereiro 2004

Politécnico

PROCESSO ELEITORAL DO IPV

Barros confiante

O presidente do Instituto Politécnico de Viseu, João Pedro Barros, disse confiar que a ministra da Ciência e do Ensino Superior homologará as eleições que o reconduziram no cargo, depois de concluída a investigação em curso.

As eleições para a presidência do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) arrastam-se desde Janeiro de 2002 e opõem João Pedro Barros a Fernando Sebastião, presidente da Escola Superior de Tecnologia daquele instituto, tendo pelo meio decorrido vários processos judiciais.

Neste período, João Pedro Barros venceu por duas vezes Fernando Sebastião (em Janeiro de 2002 e Maio de 2003), mas este tem alegado várias irregularidades, pelo que, segundo a edição de 5 de Fevereiro do jornal Público, a ministra Graça Carvalho encarregou a Inspecção-Geral do Ensino Superior (IGES) de investigar o longo processo eleitoral.

Segundo o jornal, a governante quer “apurar da eventual procedência dos fundamentos invocados pelo candidato preterido, assim avaliando a regularidade do processo eleitoral que conduziu à reeleição do actual presidente, em 7 de Maio de 2003”, para que, de acordo com as conclusões, possa decidir pela “homologação ou recusa de homologação” do acto eleitoral.

Em declarações à Agência Lusa, João Pedro Barros considerou esta investigação “absolutamente importante e necessária para se acabar de uma vez por todas com este clima de suspeita, que não traz nada de bom ao Politécnico”.

“Estou confiante que a senhora ministra homologará as eleições, porque não foi cometida qualquer ilegalidade. Espero que, depois disso, tudo volte a funcionar normalmente, na certeza que imediatamente serão apaziguadas todos estas situações”, acrescentou.

O candidato derrotado congratulou-se também com a decisão de Graça Carvalho de incumbir a IGES de investigar o escrutínio, medida que, na sua opinião, “já devia ter sido assumida há mais tempo pelo anterior titular da pasta (Pedro Lynce)”.

Fernando Sebastião frisou à Lusa que “houve várias irregularidades no processo eleitoral, que não se restringem àquelas que foram levadas a tribunal”, defendendo que “todas elas devem ser investigadas”.

“Não as levei todas a tribunal senão andávamos mais 10 anos nisto e porque confiava que Pedro Lynce avaliasse todo o processo independentemente do que se passou em tribunal”, referiu.

Considerou que, depois de a investigação ficar concluída, “a ministra não homologará as eleições, porque todo o processo foi uma vergonha e terá que ser repetido desde o início”.

Recorde-se que as eleições realizaram-se pela primeira vez a 16 de Janeiro de 2002, dando a vitória a João Pedro Barros, mas não foram homologadas pelo ministro da Ciência e do Ensino Superior, devido a “erros formais” encontrados nas listas para a Assembleia Eleitoral, que integra representantes de alunos, professores e funcionários das várias escolas do IPV. Por isso, foram repetidas a 7 de Maio de 2003, tendo novamente vencido João Pedro Barros, mas Fernando Sebastião continuou a alegar ter sido prejudicado por várias irregularidades ocorridas durante o processo.

 

 

 

POLITÉCNICO DE VISEU

Residência inaugurada

A terceira residência do Campus Politécnico de Viseu acaba de entrar em funcionamento, aumentando a oferta de alojamento, que se fixa agora em 320 camas. Para tal foi feito um investimento de um milhão e 750 mil euros, mais cerca de 115 mil euros em equipamento e as despesas de fiscalização da obra, o que aproxima o valor final dos dois milhões de euros.

A nova residência tem capacidade para 116 estudantes, distribuídos por 52 quartos duplos, 10 individuais e dois para alunos com necessidades especiais. Todos os quartos estão equipados com telefone (e Internet) e oferecem a possibilidade de instalar computador e televisão, tal como acontece nos quartos das duas residências já em funcionamento e irá acontecer na quarta residência, cuja primeira pedra é lançada aquando da inauguração do edifício agora concluído.

Existem ainda salas de convívio, salas de estudo equipadas com recursos informáticos, cozinhas, lavandaria, aquecimento central, vigilância 24 horas dia e serviços de limpeza. Todas estas condições estão preferencialmente disponíveis para alunos bolseiros que se candidatem, de modo a responder aos mais carenciados, para que não haja qualquer motivo de insucesso escolar devido a falta de condições.

Refira-se que a mensalidade para o alojamento é de 53 euros, o que acaba por ser transferido numa verba nula, uma vez que os bolseiros com direito a residência têm esse valor de complemento à bolsa. Já os alunos bolseiros que não estão alojados por falta de camas, recebem um complemento que varia entre 89,20 euros e os 124,80, ou seja, entre 25 e 35 por cento do salário mínimo nacional.

 

 

 

ESCOLA SUPERIOR DE TURISMO E TELECOMUNICAÇÕES

BTL recebe Seia

A ESTT – Escola Superior de Turismo e Telecomunicações de Seia esteve presente na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) como expositor tendo como principal objectivo a promoção da Escola e do Curso de Turismo e Lazer.

Sendo a BTL um local de contacto entre profissionais, mas também o encontro destes com o público em geral tornou-se clara a necessidade da ESTT apostar, investir e participar neste evento. Neste contexto foi privilegiado o contacto com os estudantes (que se poderão tornar em potenciais alunos da ESTT) e com instituições que poderão proporcionar estágios ou mesmo tornarem-se futuros empregadores.

Recorde-se que a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) é a maior feira profissional do sector de turismo a nível nacional e este ano decorreu entre 21 e 25 de Janeiro, na FIL - Feira Internacional de Lisboa - Parque das Nações.

Esta feira apresenta-se como um ponto de encontro dos mais variados sectores de actividade ao nível da indústria turística, sendo uma forma privilegiada de contacto com agentes da actividade turística, tanto a nível nacional como internacional. Como disse António Alves, Presidente da Direcção da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, “a BTL é um privilegiado ponto de reunião nacional e internacional de todos aqueles que, nas mais variadas funções, contribuem com a sua actividade para o fenómeno turístico”.

Nesta feira estiveram presentes expositores representantes de várias nacionalidades e de várias actividades do sector turístico, como por exemplo: operadores turísticos, agências de viagens, empresas de animação turística e desportiva, estabelecimentos de alojamento, estabelecimentos de ensino, câmaras municipais e organismos nacionais de promoção turística, editoras, etc. 

Este ano a BLT utilizou uma área disponível de quase 50 000 m2, contando com a presença de 881 expositores, entre expositores nacionais (564) e internacionais (317 expositores representando mais de 50 países).

A par da exposição em si, na BTL desenvolveram-se também uma série de manifestações paralelas, com a realização de diversas encontros e palestras, conferências de imprensa e outras actividades, como por exemplo lançamento de publicações da área e provas gastronómicas.

No que respeita a um balanço da participação da ESTT neste evento, as primeiras reacções são bastante positivas apontando para o facto desta ser uma boa aposta em termos futuros.

 

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