INCUBADORA DE EMPRESAS NO
POLITÉCNICO
Leiria ajuda
empreendedorismo

O Politécnico de Leiria tem em curso o projecto Incubadora de Empresas, um serviço destinado a ex-alunos e a docentes do Instituto, que visa contribuir para o fomento de iniciativas empresariais inovadoras ou o desenvolvimento de produtos inovadores. De acordo com o regulamento, o apoio será prestado a níveis como infra-estruturas, serviços de secretariado, serviços de consultoria, apoio para a procura de parceiro para o desenvolvimento dos projectos, e ainda no que diz respeito a instalações.
A Incubadora de Empresas fornecerá um espaço de instalação próprio ou comum (se tal não comprometer o êxito do projecto) para cada empresa que vier a acolher, ou produto a desenvolver que vier a apoiar, consistindo este na cedência de utilização de uma sala, onde poderão funcionar os serviços da empresa. Cada sala estará dotada com mobiliário que possibilite a instalação de duas pessoas. Terá dois armários e ainda mobiliário para atendimento / reuniões.
Ao nível de equipamentos, a Incubadora possui uma central telefónica e um fax comuns a todas as empresas instaladas. Em todas as salas de empresa haverá uma extensão telefónica. Será ainda disponibilizado computador, impressora, uma linha de dados em todas as salas da Incubadora para acesso a Internet e e-mail, além, de uma fotocopiadora comum, com um limite de mil cópias por empresa.
As empresas existentes na Incubadora poderão recorrer a serviços privilegiados de consultoria e apoio prestados quer pelos docentes do IPL, em condições a definir, quer por parceiros com quem se estabeleçam acordos de prestação de serviços de natureza jurídica ou de gestão (financeira, comercial, jurídica, de recursos humanos, etc.), em condições particularmente vantajosas para os utentes.
Poderão eventualmente ser disponibilizados outros serviços/apoios, de acordo com as necessidades e interesse dos projectos que vierem a ser propostos e com as possibilidades do próprio
IPL.
As candidaturas estão abertas a todos os ex-alunos que tenham abandonado o IPL há menos de três anos contados à data da emissão do seu certificado de curso, bem como a docentes do IPL, além de grupos de pessoas desde que: a maioria esteja ou tenha estado ligada ao Instituto.
A candidatura à Incubadora de Empresas é feita através da apresentação de um requerimento ao Presidente do IPL, acompanhado de um formulário de candidatura devidamente preenchido e do projecto empresarial a desenvolver naquela estrutura. A estes elementos podem ser acrescentados outros que os candidatos entendam poder de algum modo valorizar e melhor esclarecer a sua proposta. A análise será feita por um júri nomeado para o efeito pelo Presidente do IPL, não havendo recursos das decisões tomadas.
A originalidade e o carácter inovador do projecto serão os factores de maior peso na selecção dos projectos, considerando-se inovadores para este efeito, projectos destinados ao desenvolvimento de actividades ainda não desenvolvidas ou insuficientemente desenvolvidas na região. Outros factores a ter em conta são a razoabilidade, exequibilidade e viabilidade económica, a relevância social, o grau de envolvimento dos concorrentes, a adequação promotor-ideia / projecto-região, bem como os factores de natureza técnica, tecnológica e de mercado que poderão condicionar o sucesso da iniciativa.
As empresas aprovadas podem permanecer até um máximo de três anos na Incubadora, podendo excepcionalmente e em casos devidamente justificados ser celebrado um contrato de mais um ano.
VISEU
Politécnico integra
Universidade
A futura universidade pública de Viseu vai ser constituída por um Instituto Universitário de Estudos Avançados, a criar de raiz, e pelo actual Instituto Politécnico, foi, este anunciado, pelo grupo de missão.
No final de uma reunião em Viseu, Veiga Simão, que lidera o grupo de trabalho encarregue pelo Governo de estudar o modelo de reorganização do ensino superior, revelou aos jornalistas que o Instituto Universitário de Estudos Avançados e o Instituto Politécnico serão os dois “braços” da nova universidade.
O primeiro “ministrará ensino pós-graduado e ensino graduado de licenciaturas em áreas que não sejam conflituais com as que existem noutras instituições”, explicou.
Segundo o ex-ministro, o novo instituto “vai iniciar as suas actividades através do ensino pós-graduado”, estando já concluídos “desenhos curriculares” de alguns cursos, nomeadamente um que “faz uma grande aplicação das tecnologias de informação e comunicação às ciências da saúde”, outro de engenharia de produção tecnológica e um terceiro de multimédia.
“Estes são cursos pós-graduados que vão conduzir ao grau de mestrado, que pensamos serão concedidos simultaneamente pela Universidade de Viseu e pela Universidade de Erlangen-Nuremberg (Alemanha)”, explicou.
Isto porque, acrescentou, o Instituto Universitário de Estudos Avançados “vai ser desenvolvido em intensa colaboração com a Universidade de Erlangen-Nuremberg e, porventura, com o Imperial College de Londres”.
Já o actual Instituto Politécnico, o outro ramo da futura universidade pública de Viseu, “será reorganizado”, referiu.
“Existem ramos de conhecimento que não são cultivados no Politécnico, que são de natureza interdisciplinar e que exigem graduação. Estes cursos dar-se-ão também no Instituto Universitário de Estudos Avançados”, esclareceu, adiantando que este Instituto “não vai ser organizado em departamentos” mas sim em “programas que têm de ser adaptados à evolução da ciência e da tecnologia”.
No que respeita às restantes instituições de ensino superior da região - a Universidade Católica e o Instituto Piaget, em Viseu, o Instituto de Ciências Educativas de Mangualde e o pólo de Seia do Instituto Politécnico da Guarda - vai ser lançado o desafio para a criação de uma “academia regional”, uma vez que “a palavra de ordem é complementaridade”.
Veiga Simão frisou que a universidade pública de Viseu terá uma grande ligação às empresas e às entidades culturais, com o objectivo de criar “uma plataforma de conhecimento que pretende ser um embrião de uma futura região do conhecimento”, como as que actualmente existem na parte central da Europa.
O grupo de trabalho propõe que o “modelo de governação” da nova universidade seja “totalmente diferente dos existentes” em Portugal, ainda que “sem prejuízo dos órgãos científicos, académicos e pedagógicos”.
A definição de estratégias e programação de actividades futuras caberá a um “conselho estratégico de governação”, que terá representantes da Grande Área Metropolitana de Viseu, de instituições estrangeiras (Universidade de Erlangen-Nuremberg e Siemens Medical Solutions), do Instituto Universitário de Estudos Avançados e do Instituto Politécnico.
Haverá também um “conselho consultivo empresarial” e um “conselho cultural”, no âmbito de “uma visão de grande interligação com a sociedade, que terá uma voz decisiva e importante na estratégia, actividades e programas de desenvolvimento”.
“Pretende-se que seja uma instituição com vocação europeia, sem perder a identidade nacional e sem deixarmos de ter sempre em atenção a nossa ligação à comunidade dos povos de língua portuguesa”, afirmou.
Veiga Simão disse que, no entanto, este modelo de universidade “pressupõe a aprovação de leis que estão na Assembleia da República, necessariamente a de autonomia universitária, que está em discussão, para dar legalidade ao modelo”.
“Não queremos que a universidade tenha o mesmo modelo das outras”, explicou, adiantando que, no entanto, a recomendação do grupo de trabalho ao Governo “não é no sentido de definir modelos únicos, mas no sentido de permitir grandes flexibilidades”.
“As instituições não têm que ser umas iguais às outras e por isso essa lei deve permitir essa flexibilidade”, frisou.
O antigo governante disse que o relatório sobre a criação da universidade pública de Viseu, sobre o qual hoje revelou alguns dados, está “em fase de conclusão e será apresentado muito em breve”, o que competirá à ministra da Ciência e do Ensino Superior.
NUNO OLIVEIRA, PRESIDENTE
DO IP PORTALEGRE
Politécnico cumpre o
seu papel

Nuno Oliveira, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, assinalou mais um aniversário daquela instituição da melhor maneira, com a inauguração das novas instalações da Escola Superior Agrária de Elvas e de novos espaços na Superior de Tecnologia e Gestão e na Superior de Enfermagem.
Na sessão solene, Nuno Oliveira voltou a lembrar o papel decisivo que o Politécnico que dirige tem na Região. A esse propósito lembrou o inquérito feito a antigos alunos. Um estudo que revela que cerca de 85 por cento dos ex-alunos dos cursos de Escolas integradas no Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) estão empregados, na sua maioria no Distrito de Portalegre. “Isto demonstra que o Politécnico está a responder à filosofia base da sua criação, contribuindo para fixar massa crítica e evitar a desertificação”, disse o presidente do
IPP.
EMPREGO. Segundo o estudo, no que respeita às taxas de emprego, o destaque vai para a Escola Superior de Enfermagem, onde 98% dos seus diplomados estão empregados. Seguem-se a Escola Superior Agrária de Elvas, com 89% de empregados, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (86%) e a Escola Superior de Educação (70%). Quanto aos cursos com mais saída profissional o destaque vai para Engenharia Electromecânica, a funcionar na ESTG, que consegue colocar a totalidade dos seus diplomados num posto de trabalho, em contraste com o curso de 1º Ciclo do Ensino Básico (ESE), onde apenas 40% dos diplomados consegue obter colocação.
O estudo revela ainda que a esmagadora maioria dos diplomados (89%) obtém um posto de trabalho num espaço máximo de seis meses após a conclusão do respectivo curso, no sector privado (57%) ou no público (43%). Por outro lado, daqueles que ainda não conseguiram colocação no mercado de trabalho, a maioria (86%) procura um posto de trabalho há menos de um ano, enquanto apenas 1% está nessa situação há mais de 3 anos.
Além disso, a maioria dos diplomados por escolas do IPP é oriunda do Distrito de Portalegre (29%), situação que se verifica na totalidade dos respectivos cursos, seguindo-se-lhes os provenientes dos Distritos de Santarém (12%), Évora (11%) e Lisboa (8%).
Para o Politécnico, o estudo constitui um precioso manancial de informação para o conhecimento aprofundado dos alunos do IPP, sendo intenção dos seus responsáveis repeti-lo regularmente, e com base nos dados obtidos, definir as políticas respeitantes às ofertas formativas a disponibilizar.
O presidente do IPP lembrou ainda os novos desafios que se colocam ao ensino superior politécnico, com a implementação da Declaração de Bolonha, lembrando que “há desafios que devem ser aproveitados, aos quais nós devemos conseguir dar resposta”. A concluir, criticou “a forma negativa como o IPP tem sido discriminado por parte do poder central”.
PINTURA NO IPB
Emília Chicau expõe
O Instituto Politécnico de Beja tem patente, até 10 de Dezembro, uma exposição de pintura da artista alentejana Emília Chicau, que reúne cerca de 20 telas a óleo relacionadas com a temática da paisagem alentejana, a preferida da artista. Os quadros estão expostos no Espaço de Exposições do Politécnico, entre as 9 e as 21 horas.
Emília Chicau Martins dos Santos Calisto nasceu em Aldeias de Montoito em 1947, local onde reside. Frequentou e concluiu, entre outros, o curso da Escola Industrial e Comercial de Évora e leccionou no Ensino Secundário e Preparatório.
Em termos artísticos frequentou o atelier do professor Juan Callejo, pintor consagrado e professor de Belas Artes em Espanha. Está associada à Artcom, à Sociedade Portuguesa de Autores, à ACEA´s (Federación Internacional d‘Artistas Plásticos) e à ANAP (Associação Nacional dos Artistas Plásticos).
Desde a sua primeira exposição, em 1988, em Reguengos de Monsaraz, realizou dezenas de individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro, com destaque para os prémios obtidos em Espanha e Itália: - Atestado de Mérito no “IX Prémio Internazionale di Arte Contemporânea “ Europart V Trofeo “Remo Brindisi”. Galeria II Ponte - Roma - Itália. - 1º Prémio a la figuració humana dins el paisatge “Xè Saló Internacional d’arts plástiques ACEA’s - Barcelona “2001” - Barcelona - Espanha. - 1º Prémio a la artiste Estrangera “XIè Saló Internacional d’arts plastics ACEA’s - Barcelona “2002” - Barcelona - Espanha.
COLECTIVA. Já em Novembro, entre 2 e 12, o Espaço de Exposições do edifício dos Serviços Comuns do Politécnico foi palco da exposição fotográfica colectiva “Nós em 2003”, a qual exibiu cerca de 40 fotografias de três fotógrafos nacionais, Álvaro Isidoro, Filipe Guerra e Vasco
Ludgero.
Aquele conjunto de trabalhos mereceu, por parte da jornalista Marta Atalaya, seguintes considerações como: “O fotojornalismo alcançou o seu estatuto a pouco e pouco, e hoje assume-se inevitavelmente como um dos meios mais poderosos da comunicação de massas”, ou “Na sociedade do “imediato” e do fácil consumismo, a fotografia roubou espaço à palavra, traduz emoções e interpreta factos únicos, que não voltam atrás”.
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