Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VI    Nº67    Setembro 2003

Politécnico

POLITÉCNICO ASSINA PROTOCOLO

Danone colabora

O Politécnico de Castelo Branco e a multinacional Danone, com instalações fabris na Zona Industrial de Castelo Branco, acabam de assinar um protocolo de colaboração que permite a frequência de estágios de alunos, a realização de estudos e projectos de investigação de interesse comum, a promoção de iniciativas conjuntas como a realização de seminários, conferências ou colóquios, bem como a realização de cursos de formação na Danone e a colaboração de profissionais da empresa em eventos do Politécnico.

De acordo com o documento assinado, poderão ainda ser definidas outras formas de cooperação, sendo que a execução do protocolo será fiscalizada por uma comissão de acompanhamento a criar, a qual é constituída por um elemento de cada uma das entidades.

De acordo com o presidente do Politécnico, Valter Lemos, a colaboração entre as duas entidades já existia ao nível da Superior Agrária, mas “a lógica passa por alargar o projecto a todo o Politécnico”. Aquele responsável adianta: “A assinatura deste protocolo é especialmente relevante para nós porque a Danone é uma empresa de grande dimensão e tecnologicamente avançada. Além disso, satisfaz-nos o facto de cerca de uma dezena aos seus quadros superior, a nível nacional e internacional, serem diplomados pelo Politécnico”.

Recorde-se que, ao nível da Superior Agrária, a Danone desenvolveu e implementou um sistema informático para a melhoria da qualidade do leite, o qual permite que os fornecedores façam a gestão completa da sua exploração, preparando-se para os tempos difíceis que se avizinham, com a perspectiva da queda do preço do leite. Depois do sucesso na fábrica portuguesa, localizada em Castelo Branco, outras unidades fabris daquele grupo poderão adoptar o mesmo sistema, casos da Espanha, México e Brasil.

O projecto contou com a participação da empresa Netsigma e vem revolucionar o modo de gestão de algumas explorações, que com o programa Ganet – Gestão Alimentar na Net, e com as ferramentas de Gestão Alimentar, podem aumentar a eficácia do custo/qualidade do leite produzido. “Com este tipo de aplicações os produtores podem fazer uma gestão completa da sua exploração. Assim, é possível assegurar uma boa nutrição dos animais, já que permite aos produtores fazerem um regime alimentar apropriado. Além disso, têm neste sistema a sua base de dados, como as compras que efectuam, os lotes que possuem, as encomendas e diferentes tipos de gráficos que os apoiam na análise dos dados”, explica João Sousa, da Danone.

Com aquele sistema, os produtores conseguem ainda saber qual a despesa que têm por quilo de alimento, ou por animal e têm o seu armazém virtual, que os avisa, com alguns dias de antecedência, que o alimento para as suas explorações está a acabar. A qualidade do leite sai assim melhorada, já que não há quebras na alimentação dos animais.

A consumir cerca de 135 mil litros por dia, 35 por cento dos quais são oriundos da Beira Interior, a Danone continua empenhada em melhorar a qualidade da sua principal matéria prima para o fabrico de produtos lácteos.

 

 

 

INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO

Verão mais dinâmico

Os responsáveis pela realização dos cursos de Verão, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, mostram-se satisfeitos com aquela iniciativa e estão já a trabalhar na edição do próximo ano. Ana Paula Castela, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, recorda que participaram na iniciativa cerca de 130 formandos, distribuídos por quatro cursos. “Em muitos casos sentimos uma grande vontade dos participantes em se inscreverem para novas iniciativas. Houve constantes pedidos para que repetíssemos alguns dos cursos, pois as pessoas estavam interessadas em aprender mais”, diz.

Paula Castela lembra que a maioria desses pedidos partiram de formandos dos cursos de Introdução à Linguagem Gestual e de Terapias Alternativas e Saúde. “São cursos muito especiais e estamos a estudar a melhor maneira de dar resposta àqueles pedidos. O que poderá ser feito com a reedição dos cursos no próximo ano, ou até mesmo com a promoção de acções de formação ao longo do ano, dando continuidade ao trabalho desenvolvido nesta primeira iniciativa”.

No caso do curso de Finanças Empresariais, que se destinava a empresários, e que contou com a participação de prelectores de âmbito nacional, acabou por ter “uma forte presença de alunos e ex-alunos da Escola Superior de Gestão. Foi pena que ao nível do tecido empresarial não tenha havido uma maior disponibilidade para libertarem os seus quadros ou dos próprios empresários para participarem”. Finalmente, o outro curso, que encheu por completo o auditório Coménius, nos serviços Centrais do IPCB, e que abordou a temática dos resíduos sólidos (urbanos e industriais) estratégias e soluções, excedeu também as expectativas. “A Associação de Municípios respondeu afirmativamente a este desafio, apoiando-o e permitindo a que funcionários das autarquias participassem”.

Por tudo isto, e apesar de não se terem realizado todas as acções previstas, Ana Paula Castela e a sua equipa está já a preparar a edição do próximo ano. “Vamos melhorar a iniciativa e procederemos à sua divulgação um pouco mais cedo. Mas em termos globais, e dado esta ter sido a primeira edição dos cursos, estamos satisfeitos com o trabalho desenvolvido”.

 

 

 

IPCB cria livraria

O Instituto Politécnico de Castelo Branco vai criar uma livraria na qual pretende comercializar livros técnicos e científicos, bem como materiais multimédia produzidos nas escolas ou por instituições oficiais, trabalhos esses que nem sempre chegam ao mercado. Na livraria serão ainda vendidos os diferentes artigos de marketing da instituição e das escolas que a compõem.

A confirmação foi dada ao Ensino Magazine pelo presidente da instituição, Valter Lemos, para quem “a livraria não tem como objectivo competir no mercado livreiro com as que já existem, mas sim de colmatar lacunas e encontrar formas de alunos e professores terem acesso a livros técnicos e científicos a preços muito acessíveis”.

Nesse sentido, o Politécnico já chegou a acordo com a Fundação Calouste Gulbenkian, a qual disponibiliza todas as suas edições. Para já, a livraria funcionará no interior do edifício dos serviços centrais do Politécnico e terá acesso reservado, mas futuramente será instalada num edifício exterior, com acesso à via pública. 

PROTOCOLO. No âmbito dos protocolos de colaboração entre o Politécnico de Castelo Branco e outras instituições, acaba de ser assinado um acordo ao abrigo do qual os professores e funcionários da instituição beneficiam de um desconto de 20 por cento na utilização dos serviços da área desportiva do Hotel Tryp Colina do Castelo, em Castelo Branco.

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