MOBILIDADE DE ESTUDANTES
Terras de Vera Cruz
Ao longo dos dois últimos meses, dois alunos do Instituto Politécnico da Guarda
estagiaram, no âmbito do acordo de cooperação com a Faculdade de Ciências de Administração de Pernambuco, no Brasil.
Pedro Cardoso, aluno do curso de Comunicação e Relações Públicas, e Sandra Vasconcelos, de Gestão Informática, fazem o balanço da experiência proporcionada por este intercâmbio luso-brasileiro.
Pedro Cardoso considera que a experiência em terras brasileiras foi “extremamente gratificante, a todos os níveis” considerando que aprendeu “muito acerca de tudo, principalmente na área de administração”.
A frequência de diversos módulos de cursos de pós-graduação foi outro dos aspectos destacados por este aluno do Politécnico da Guarda. “Do ponto de vista pessoal tudo foi enriquecedor; uma cultura diferente que gostei de conhecer, a descoberta de algumas diferenças entre a ideia que eu tinha do Brasil e aquilo que conheço actualmente”, acrescentou Pedro Cardoso.
Mas como esta estada no Brasil não foi só preenchida com trabalho e estudo, recorda que foi bem aproveitado o “tempo de lazer; poderia ter conhecido mais mas o Brasil é demasiado grande para se conhecer em dois meses, e aos fins-de-semana”.
Este estudante do IPG não tem dúvida em dizer que não desperdiçará uma “nova oportunidade” e aconselha todos os colegas “que possam concorrer para o ano que o façam” dado que estas experiências “fazem-nos crescer a todos os níveis”.
Os aspectos positivos, “que são tantos”, desta permanência no Brasil, fazem esquecer “as coisas mais negativas”, disse-nos Pedro Cardoso. “Desde a forma como fomos recebidos, a hospitalidade brasileira, a forma como se preocuparam com a nossa estadia no Recife, tudo o que aprendi foi muito positivo. Em termos negativos saliento apenas as condições a nível de Tecnologia e equipamentos aqui na Faculdade, que estão um pouco aquém das condições que temos no Instituto Politécnico da Guarda”.
DESAFIO. Sandra Vasconcelos, que foi igualmente seleccionada para este estágio no Brasil não se afasta das palavras do seu colega “A experiência foi, na verdade, bastante enriquecedora, tanto a nível pessoal como profissional.
A nível pessoal foi um grande desafio por ter que conviver com diferentes hábitos, culturas e uma realidade tão diferente daquela que estava habituada, mas não me arrependo de
nada”.
Ao nível profissional Sandra Vasconcelos afirma que foi “um grande desafio pois elaborei um trabalho que não estava tanto dentro da minha área mas poderá ser um complemento, uma vez que ganho experiência noutra área que é tão importante para as organizações nos dias de hoje”.
Questionada sobre a adesão a uma nova possibilidade de desenvolver um outro estágio no Brasil, a aluno do IPG responde, sem hesitar, que “se surgir é claro que aceito sem ter que pensar duas vezes, pois são oportunidades únicas na nossa vida e que nos fazem ver novos horizontes e amadurecer”.
O balanço desta permanência no Recife é francamente positivo. “Fomos muito bem recebidos e tivemos sempre acompanhamento contínuo. No que diz respeito a fins de semana, sempre nos programaram diferentes visitas, e em relação ao trabalho nunca nos exigiram pontualidade, sempre nos deixaram à vontade”, comentou Sandra Vasconcelos.
Relativamente aos aspectos negativos não os valoriza muito “tendo em conta a realidade brasileira. Esse ponto diz respeito às
infra-estruturas. Eram poucos os computadores com ligação à Internet, bem como os disponibilizados para a elaboração do nosso trabalho”, uma visão que converge com a do colega de estágio.
IPG
Caloirada

Nos últimos dias de Setembro, e no decorrer do período de matrículas, os alunos que foram colocados no IPG na primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior tomaram o primeiro contacto com esta instituição.
Para além do indispensável preenchimento e entrega da documentação inerente ao processo de matrícula, os novos alunos receberam o Guia do Instituto Politécnico da Guarda e outras informações veiculadas através da Associação de Estudantes.
Como é habitual, a presença dos caloiros foi aproveitada pelos colegas para a tradicional referenciação dos recém-chegados à instituição e ao meio académico guardense. 
JORGE MENDES PRESIDENTE
DO IPG
Politécnico cresceu
O Presidente do Instituto Politécnico da Guarda, Jorge Mendes, faz um “balanço positivo” do preenchimento das vagas existentes nas Escolas Superiores integradas neste estabelecimento de ensino.
Na primeira fase foram preenchidas 72 por cento das vagas disponibilizadas. “Numa primeira análise, global, podemos dizer que tivemos, relativamente ao ano passado – primeira fase – um aumento de 22 por cento. Recordo que no ano transacto, na primeira fase, apenas foram preenchidas 50 por cento das vagas disponíveis; este ano ficaram preenchidas 72 por cento”.
Jorge Mendes salienta, por outro lado, que este ano “o número de colocados, efectivo na primeira fase, é superior ao do ano passado em 135 alunos”.
Para além disso o Presidente do IPG considera que “se compararmos todos os politécnicos do país, e com dados já fornecidos pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior, que compara em termos percentuais, a entrada de alunos na primeira fase com o total do ano passado, verifica-se algo interessantíssimo: apenas três politécnicos tiveram crescimentos.
Estão neste caso o Instituto Politécnico de Tomar, com 2,1 por cento, o Politécnico de Setúbal com 2,3 por cento e o Instituto Politécnico da Guarda com 10,4 por cento. Assim, numa análise global, estou obviamente satisfeito”.
Fazendo incidir a sua análise ao nível das Escolas Superiores, o Presidente do IPG referiu a ocupação a 100 por cento por parte Escola Superior de Enfermagem e da Escola Superior de Turismo e Telecomunicações, onde foram abertas mais 25 vagas do que no passado ano lectivo.
Destaca, ainda, a ocupação de 93 por cento na Escola Superior de Educação onde apenas na Variante de Educação Musical do Curso de Professores do Ensino Básico ficaram 17 vagas por preencher.
A ESTG foi aquela que registou uma percentagem de entradas inferior, na ordem dos 45 por cento, embora “em comparação com o ano transacto também subiu”. Este ano recebeu mais 164 novos alunos, na primeira fase, contra 142 no último ano lectivo.
“Se admitirmos que na segunda fase a Escola Superior de Tecnologia e Gestão poderá ter uma resposta idêntica à do ano passado poderemos alcançar uma taxa de ocupação de vagas na ordem dos 56 a 57 por cento, o que quer dizer que o Politécnico da Guarda, no seu conjunto, iria para cerca de 85 por cento na taxa de colocados, o que seria no contexto actual um número muito bom”, acrescenta Jorge Mendes. 
GUARDA
Robótica em grande
Promovido pelo Departamento de Informática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda realizou-se, nesta cidade, no passado dia 11 de Outubro, o I Concurso Robô Bombeiro.
Esta iniciativa pretendeu testar pequenos robôs autónomos e móveis assim como promover a Robótica, considerada uma das tecnologias chave do século
XXI.
De acordo com a organização deste concurso, procurou-se ainda proporcionar um evento extracurricular interessante e divertido, onde os alunos possam aplicar na prática, os conhecimentos multidisciplinares tipicamente adquiridos em cursos de engenharia e informática.
A ideia de promover esta iniciativa surgiu no passado ano, no âmbito da disciplina de Projecto de Informática do curso de Engenharia Informática, em que foi apresentada a sugestão de ser criado um robô bombeiro.
Da teoria à prática foi um passo e daí toda uma sequência orientada no sentido de divulgar e ampliar o projecto. O presente concurso assentou numa competição de robótica que colocou à prova pequenos robôs autónomos e móveis, preparados para explorar um modelo de casa, constituído por corredores e quartos, os quais procuraram dominar um incêndio simulado por uma vela acesa.
Nesta primeira edição do concurso “Robô Bombeiro” – que teve lugar no Pavilhão Municipal de S. Miguel –
estiveram englobadas duas classes distintas: universidades e institutos politécnicos e escolas secundárias/escolas profissionais.
Carlos Carreto, um dos responsáveis por esta iniciativa, comentou a utilidade de projectos, como este, desenvolvidos por alunos, sublinhando que actualmente já existem “corporações de bombeiros a nível internacional, nomeadamente nos Estados Unidos, que utilizam máquinas deste tipo, embora em dimensões maiores, como é o caso de veículos robotizados na ajuda de combate aos incêndios”.
Aquele docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão manifestou a convicção de que num futuro próximo possam existir robôs “do género para utilização doméstica”, mais diferenciados em “termos de complexidade e não de sistemas”.
O concurso, na categoria de Universidades e Politécnicos, foi vencido pela equipa Fire Team da Escola Superior de Tecnologia e Gestão/Politécnico da Guarda. 
seguinte >>>
|