VISEU

Internet nas escolas

A Escola Superior de Educação de Viseu está a implementar o projecto de Acompanhamento da Utilização Educativa da Internet no 1º Ciclo. A iniciativa baptizada por Net1ciclo, enquadra-se no Programa Internet na Escola promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Depois de em 2001 a FCCN - Fundação para a Computação Científica Nacional em colaboração com as Autarquias, ter concluído a ligação das escolas públicas do 1º ciclo do Ensino Básico à Internet através da Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS), o desafio de apoiar essas escolas foi lançado às ESE’s.

Assim, com a finalidade de fomentar a utilização educativa da Internet pelos professores e alunos, através do reforço da formação e acompanhamento dos professores no contexto da escola, o MCT lançou, em 16 de Fevereiro de 2002, o Programa de acompanhamento da utilização educativa da Internet nas escolas públicas do 1º ciclo do Ensino Básico (EB1), tendo para o efeito celebrado protocolos de colaboração para o ano lectivo 2002/2003 com: todas as Escolas Superiores de Educação dos Institutos Politécnicos do Continente nos distritos onde aquelas não existem, com as Universidades.

O projecto implica a realização de acções de acompanhamento pedagógico nas escolas EB1. Estas acções de acompanhamento deverão dotar cada escola EB1 de capacidades para produzir páginas na Web com a participação activa de professores e alunos, promover a aquisição e certificação de competências básicas em Tecnologias de Informação. Paralelamente o projecto incentivará a cooperação entre a ESEV e as Escolas EB1 do distrito de Viseu, no sentido de promover oportunidades de investigação/acção no contexto da utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação em Educação.

ESE DE VISEU

Línguas no espaço Europeu

A Escola Superior de Educação de Viseu realiza, nos próximos dias 30 e 31 de Outubro, um encontro subordinado ao tema «Línguas no Espaço Europeu». Uma iniciativa que levará até àquela cidade alguns dos melhores especialistas portugueses e estrangeiros daquela matéria.

Promovido no âmbito do Projecto Culturally Situated Language Teaching Methodology and Research / Ensino de Línguas e Diversidade de Contextos, o encontro tem a sessão de abertura agendada para o dia 30, com uma prelecção de Mark Garner, da Universidade de Northumbria, seguindo-se a realização de um painel sobre os novos desafios para os professores de línguas. Um painel que terá como moderadora Isabel Matos, e participantes, Rosa Chaves, Ester Vargas e Maria João Amaral, ambas docentes na Escola Superior de Educação de Viseu.

Nesse mesmo dia, mas após o almoço, será feita uma mesa redonda que contará com as participações de Maria João Amaral (ESEV), Ana Paula Cardoso (ESEV), Jorge Fraga (ESEV), Teresa Antas Barros (ESEV) e Abel Figueiredo (ESEV). 

Para 31 de Outubro, John McKenny, da Universidade de Northumbria abrirá os trabalhos, seguindo-se a realização de um outro painel, moderado pelo docente Mark Garner, e onde participarão Maria José Sá Correia (ESEV), Luís Mendes (ESEV) e David Hardisty (U. Nova de Lisboa).

CINE-TEATRO

Cinema à borla

O Cine Clube de Viseu vai este ano lectivo, mais uma vez, proporcionar sessões de cinema gratuitas às escolas do distrito em que serão exploradas várias disciplinas curriculares. De 1999 a 2002 participaram nesta actividade 7.400 alunos de 77 escolas de vários concelhos do distrito, números que, segundo o Cine Clube de Viseu, “comprovam a integração possível e desejável de sessões de cinema como complemento curricular às várias disciplinas”.

Português, História, Inglês, Francês, Filosofia e Educação Visual são algumas das disciplinas a explorar nas seis sessões programadas, de Novembro até Março. Da programação constam três filmes portugueses, nomeadamente “Curtas-Metragens de Cinema de Animação”, de vários realizadores, “Palavra e Utopia”, de Manoel de Oliveira, e “A sombra dos abutres”, de Leonel Vieira.

Tratam-se de “três sessões em que o público mais jovem pode ser sensibilizado para a história, estética e importância do cinema realizado em Portugal”, conseguindo a aproximação entre o público e o cinema nacional através da formação, refere o Cine Clube de Viseu.

Serão também exibidos dois filmes da cinematrografia norte- americana, “Relatório Minoritário”, de Steven Spielberg, e “Um homem chora”, de Sally Potter, e um da francesa, “O fabuloso destino de Amélie Poulain”, de Jean Pierre Jeunet.

VISEU

Viriato de luto

A Escola Secundária de Viriato, de Viseu, promoveu a sua semana de luto na educação. Uma iniciativa que teve inicio no passado dia 21 e que pretendeu aproveitar o ambiente reivindicativo que se vive no ensino superior. O presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Viriato, Marco Loureiro, disse à Agência Lusa que o arranque da iniciativa coincidiu propositadamente com o dia de greve nacional dos estudantes do ensino superior.

“Queremos aproveitar este espírito reivindicativo existente no ensino superior para mostrar também os problemas do secundário. Até porque têm um seguimento que não pode ser esquecido e, por isso, os protestos devem ser articulados”, justificou.

Assim, durante uma semana foram colocadas faixas negras em frente à escola relativas às contestações do secundário, nomeadamente a diminuição do investimento nas escolas públicas, a não aplicação efectiva da educação sexual e o sistema de ingresso ao ensino superior, com numerus clausus.

A aplicação dos novos programas do 10º ano já em 2003/2004, a nova revisão curricular prevista para o ano lectivo 2004/2005 e a colocação de gestores nas escolas são outras preocupações dos estudantes apresentadas nas faixas, mudadas diariamente. A semana de “luto na educação” terminou no dia 28.

ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO

Referência nacional

A Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco é uma referência nacional na área que ministra. Localizada em Idanha-a-Nova, voltou, na primeira fase de candidaturas ao ensino superior, a preencher a quase totalidade das vagas disponíveis. Aliás, os cursos de Marketing e Recursos Humanos conseguiram o pleno, enquanto que o de Gestão Financeira disponibilizou para a segunda fase poucas vagas (12). Este facto leva João Ruivo, director da ESG, a considerar “a abertura do ano escolar muito boa. Eram estas as expectativas que tínhamos, pois fizemos um trabalho muito elaborado na divulgação da escola. Além disso, a remodelação que fizemos nas ofertas formativas demonstra que a escola tem três cursos muito procurados pelos alunos que terminam o 12º ano”.

A qualidade do ensino ministrado na ESG abre também perspectivas para novas ofertas formativas ao nível da licenciatura. O curso Gestão de Eventos, que este ano já foi apresentado ao Ministério da Tutela, voltará a ser apresentado à nova ministra. “Vamos voltar a propor a sua abertura, por três motivos fundamentais. Primeiro porque é um curso inovador, a nível nacional, no quadro da oferta do ensino superior, quer no sistema público, quer no privado. Segundo porque a escola está inserida numa região propícia ao turismo de negócios e à gestão de eventos. E terceiro porque temos condições científicas e técnicas para a sua realização”. Além daquela proposta, o director da ESG garante que “a escola está também a preparar a apresentação de uma proposta sobre um outro curso”.

Uma das mais valias que a ESG apresenta é o facto dos alunos que concluírem o 3º ano do curso de Contabilidade e Gestão Financeira terem entrada directa na Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (Ctoc). Facto que resulta do seminário sobre ética e deontologia e do estágio virtual integrados no 3º ano. A nível nacional a ESG é uma das 32 escolas que efectuaram o acordo com a CTOC, entre mais de 200 existentes em todo o País. 

Quanto a cursos de pós-graduação, João Ruivo lembra o excelente entendimento com a Escola Superior de Saúde, que poderá resultar na abertura de duas pós-graduações na área de gestão de unidades de saúde. “Uma mais vocacionada para médicos e outra cujo público alvo serão os enfermeiros e técnicos de saúde. As equipas de ambas as escolas estão a trabalhar para apresentarem um projecto comum”. 

Já no que respeita a cursos de mestrado, João Ruivo pretende “pôr em funcionamento um mestrado protocolado com o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), cuja área ainda estamos a definir, embora haja grandes probabilidades de avançar na área dos recursos humanos, que poderá funcionar durante duas ou três edições”.

Ao nível de instalações, o director da ESG lembra que o actual estrutura dedicada a actividades lectivas da escola, começa a ser exígua para os alunos que ali estudam. “A autarquia também está sensível a isso, e adquiriu um edifício que está situado dentro do espaço da escola, pelo que estamos a pensar avançar com algumas conversações com a Câmara de Idanha-a-Nova, para que esse imóvel seja aproveitado para espaço escolar”. 
Apesar dos cortes orçamentais, João Ruivo considera que a situação orçamental da escola é saudável, o que significa que não vão ser feitos cortes no apoio aos alunos e aos docentes. “Vamos isso sim cumprir mais uma meta para melhorar o ambiente de trabalho na escola. Assim, vai ser renovada uma sala de informática, apetrechar a nova sala de estudo e aumentar a biblioteca. Ao mesmo tempo, vamos tentar seguir a filosofia de climatizar todos os espaços da escola e colocar nos gabinetes de docentes, um computador por professor”.

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