Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VI    Nº63    Maio 2003

Politécnico

JORGE SAMPAIO EM PORTALEGRE

Inovação em força

O presidente da República, Jorge Sampaio, gostou do que viu no Instituto Politécnico de Portalegre, numa visita inserida numa presidência aberta que levou o Chefe de Estado a visitar alguns organismos pioneiros no que respeita à inovação. A ida do Presidente da República ao Instituto Politécnico de Portalegre foi aproveitada para o lançamento de alguns projectos inovadores em que o Instituto está envolvido, casos dos “Campus Virtuais” e “Portalegre Distrito Digital”.

Nesta matéria, recorde-se que o Instituto Politécnico de Portalegre é uma das oito instituições nacionais de ensino superior (sendo o único Politécnico) a desenvolver o programa piloto Campus Virtuais. Um projecto da responsabilidade da Unidade de Missão para a Inovação e Conhecimento, que visa alargar o acesso à Internet nas escolas, a partir de qualquer local, devido à instalação de redes de banda larga sem fios.

INOVAÇÃO. Para Nuno Oliveira, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, a visita de Jorge Sampaio àquele organismo “transmite mais estímulo e motivação para que continuemos a trabalhar com afinco, ousadia e ambição, no sentido de conseguirmos a afirmação e auto-estima de que todos, localmente, necessitamos”. O presidente do IPP aproveitou a ocasião para classificar a liderança local do Instituto Politécnico, também no que às novas tecnologias diz respeito. “Portalegre e a sua região não possuiriam hoje o mesmo nível de desenvolvimento se aqui não funcionasse, desde o início da década de 90, o seu Instituto Politécnico”.

No entender de Nuno Oliveira, “a chegada anual de mais de três mil jovens alunos, a actividade profissional dos técnicos e restantes funcionários e a intervenção dos docentes, alteraram e continuam a alterar, pela positiva a vida de Portalegre e a sua região”. É todo esse desenvolvimento que leva o responsável máximo pelo Politécnico de Portalegre a considerar que a racionalização no ensino superior deve ser feita de uma forma prudente. “Não acredito em modelos que conduzam Portugal para um conjunto de fusões, pois isso roubará especificidade, autenticidade, autonomia e influência”.

Mas as fusões resultam noutros perigos para o Interior do País. “É aqui, mais do que em qualquer outro local, que é por demais evidente o peso dessas instituições nas diferentes componentes das estruturas sociais, culturais e económicas das regiões em que se inserem”, diz Nuno Oliveira, enquanto acrescenta: “O que seria a Região de Portalegre sem o seu ensino superior politécnico?!”.

As novas tecnologias foram também sublinhadas por Nuno Oliveira. “Já mostramos que estamos conscientes da nossa responsabilidade e, também, da necessidade de inovar, de qualificar e de competir com qualidade. Por isso lutámos pela aprovação do Projecto Portalegre Distrito Digital, acreditámos na integração do Politécnico no Projecto Campus Virtuais e implementámos o projecto Internet nas Escolas”
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ESTG PORTALEGRE

Escola com mais espaço

Os problemas de falta de espaço na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre (ESTG) vão ser solucionados, graças à construção de um edifício de apoio à actividade lectiva.

No passado dia 9 de Maio, o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Nuno Oliveira, assinou o contrato para a empreitada de construção desta extensão da ESTG, com a empresa CONSTROPE, Construção Civil e Obras Públicas, Lda.

O edifício, que deverá ser inaugurado no próximo ano lectivo, localizar-se-à na zona poente da Escola (em frente à sala de CAD-CAM). Aqui existirão três salas/laboratórios de ensino, um auditório para o mesmo efeito, instalações sanitárias e uma zona técnica de apoio. O auditório terá capacidade para 120 pessoas e estará equipado com sistema de som.

As salas de aula, que serão divididas por painéis amovíveis insonorizados, podem transformar-se num espaço único, com 90 lugares sentados, que será de extrema utilidade em épocas de exames.

Projectado pelo arquitecto João Cardoso, do Gabinete Técnico do Instituto Politécnico de Portalegre, o edifício foi pensado para se enquadrar na paisagem envolvente da Escola.

Para dar início à empreitada da nova extensão, aguarda-se a assinatura do auto de consignação da obra.

 

 

 

BAJACULTURA 2003

As culturas de Beja

A terceira edição da Semana Cultural do IPB, Bajacultura 2003, decorreu de 12 a 17 de Maio, em Beja e esteve integrada, pela primeira vez, nas festas da cidade, tendo contado com actividades musicais e com uma exposição de pintura da artista alentejana Maria Helena Garcia.

Licenciada em Educação Visual e Tecnológica no ano de 1999, exercendo actualmente a função de docente na área de formação académica, Maria Helena Garcia apresentou obras de acrílico sobre tela no espaço de exposições do I.P.B. Depois de ter exposto em algumas colectivas e individuais entre 1994 e 1999, a pintora de Alcáçovas, afirma que “todas as mulheres transportam coisas” um olhar peculiar sobre a mulher.

Ainda por iniciativa da Semana Cultural Bajacultura 2003 a Companhia de Dança da Escola Superior de Dança de Lisboa (I P Lisboa) apresentou em Beja, no Auditório do Politécnico, um espectáculo com três excelentes coreografias suportadas com músicas de criadores e interpretes tão díspares como Bonga Mendes, Vicente Amigo, ou Nithin Sawhney.

Finalmente, a Semana Cultural contou com um debate sobre “Turismo e Animação Sociocultural no Turismo” o qual decorreu a 13 de Maio e teve como objectivo a promoção de um debate entre os alunos dos cursos de Estratégia e Gestão Turísticas da ESTIG e de Animação Sociocultural da ESEB.

O colóquio foi bastante concorrido, contando inclusivamente com a participação de alunos do curso de Técnico de Turismo/Profissionais de Informação e Animação Turística da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça de Beja.

Após a apresentação das experiências dos elementos da mesa, alunos e ex-alunos de ambos os cursos, estabeleceu-se um debate com a plateia, durante o qual se abordaram um conjunto de assuntos pertinente para os actuais alunos, nomeadamente a qualidade da formação, as saídas profissionais e a relação existente entre os Técnicos de Turismo e os Técnicos de Animação Sociocultural.

No final dos trabalhos, todos os participantes consideraram fundamental esta partilha de experiências e o esclarecimento de dúvidas, acabando o debate por se prolongar de uma forma mais informal e estender ao átrio dos Serviços Comuns, pelo que não restam dúvidas sobre o sucesso e oportunidade do evento.

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