POLITÉCNICO DA GUARDA
Estudantes com nova
casa
As obras de construção da futura sede da Associação de Estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) foram já iniciadas. O novo edifício, que ficará localizado à entrada do campus do IPG, representa um investimento global de um milhão 117 mil 518, 71 Euros.
O autor do projecto é o arquitecto, da Guarda, João Rafael, que foi vencedor de um concurso público de ideias, promovido pelo Instituto Politécnico e a fiscalização das obras está a ser feita pelos Serviços Técnicos do
IPG.
A nova sede da Associação de Estudantes, um anseio há muito acalentado, integrará um auditório, espaços de lazer, serviços administrativos, salas para as várias secções daquela estrutura associativa e um outro espaço específico para a Tuna do IPG. Os espaços vão ficar distribuídos por dois pisos e está projectado um pequeno anfiteatro ao ar livre, o qual poderá ser utilizado para actividades culturais.
Recorde-se que este é um projecto assumido, desde a sua eleição por Jorge Mendes. O Presidente do IPG considera que o atraso no início das obras se ficou a dever a questões decorrentes dos trâmites relativos à aprovação do processo, por parte das instituições competentes.
Na expectativa está o actual Presidente da Associação de Estudantes do IPG que espera a rápida conclusão da obra, prevista para o próximo ano. “A actual sede já não tem, de facto, as condições, que os estudantes do IPG merecem”, comentou Nuno Silva. Aquele dirigente associativo considera o “local excelente, pois vem ao encontro das necessidades dos estudantes, ficando próximo das unidades orgânicas”.
NA EST DE VISEU
Segurança no trabalho
O índice de incidência dos acidentes de trabalho mortais (número de acidentes mortais por cada 100.000 trabalhadores) no sector da construção em Portugal é de cerca de 45, o que corresponde aproximadamente ao dobro do de Espanha ou de França, o quíntuplo da Alemanha, e ao triplo dos registados nos Estados Unidos e Japão.
Nesse sentido, para sensibilizar para a temática da Prevenção de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais, nas suas múltiplas vertentes (Formação, Gestão da Segurança e Saúde, Ambiente Ocupacional e Ergonomia), decorreu o 2º Seminário de “Higiene e Segurança no Trabalho da Construção”, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, no passado dia 4 de Junho.
Embora não esgotando as matérias relativas à Segurança e Higiene no Trabalho, O seminário pretendeu, sobretudo realçar aquelas que assumem maior relevo, quer em termos legislativos, quer na gestão das empresas de construção, quer ainda na sua contribuição para a Segurança e Saúde dos Trabalhadores do Sector.
A revisão de legislação da construção no âmbito da segurança e saúde no trabalho da construção é outro assunto que está na ordem do dia,
salientando-se nomeadamente o Decreto-Lei 155/95 de 1 de Julho, que pretendeu transpor a Directiva Estaleiros (n.º 92/57/CEE), o Regulamento de Segurança no Trabalho da Construção Civil, o Decreto-Lei 41820 e o 41821 de 1958, bem como o Regulamento das Instalações Provisórias do Pessoal empregado nas obras (Decreto-Lei 46427 de 1965).
A construção é reconhecida por se tratar de um sector com elevados riscos, particularmente no que se refere aos estaleiros de obras nos países em desenvolvimento que, segundo o que vem sendo referido pela Organização Internacional do Trabalho, são cerca de 10 vezes mais perigosos do que os dos países industrializados.
Importa referir que o não cumprimento das obrigações consignadas na legislação poderá acarretar, para além de contra-ordenações vultuosas, responsabilidades de ordem cível (Decreto Lei 100/97), e de ordem criminal (Art.º 277 – Código Penal) para os responsáveis do dono de obra, coordenadores de segurança, projectistas, fiscalização e empreiteiros.
ANTIGOS ALUNOS DA GESTÃO
Almoço de gestores
A Comissão Instaladora da Associação de Antigos Alunos do Departamento de Gestão da Escola Superior de Tecnologia de Viseu vai avançar com o objectivo de criar formalmente a Associação e desencadear o processo eleitoral com vista à constituição dos primeiros órgãos sociais da mesma, o que deverá acontecer antes do III Encontro de Antigos Alunos, agendado para 5 de Junho de 2004.
A decisão foi tomada no passado dia 7 de Junho, data de realização do segundo jantar-encontro, o qual decorreu Complexo “The Day After” e contou com aproximadamente 130 presenças - 100 antigos alunos dos cursos de Gestão de Empresas, Gestão Comercial e da Produção e Contabilidade e Administração, 20 acompanhantes e 10 docentes.
Durante a tarde foi discutida e aprovada a proposta de estatutos com vista à formalização da Associação de Antigos Alunos do dGest (AAAdGest), que havia sido elaborada pela Comissão Instaladora constituída no Encontro de 2002 (Adriana Lopes, Álvaro Gomes e Tânia Marques, antigos alunos, Rogério Matias, docente).
Do programa constou ainda um divertido jogo de futebol entre antigos alunos e docentes (10-1 a favor dos docentes!...) e, por fim, o Jantar, marcado por momentos de franco convívio e boa disposição. Ao longo da noite procedeu-se à oferta de diversas lembranças, ao mesmo tempo que iam sendo recordados outros tempos através da projecção de fotos em écran gigante (Encontro de 2002 e imagens dos arquivos pessoais de alguns antigos alunos). Houve ainda tempo para magníficas exibições de karaoke, onde alguns dos presentes mostraram os seus dotes musicais.
INAUGURAÇÃO. A terceira residência de estudantes do Instituto Politécnico de Viseu está concluída e deverá ser inaugurada ainda antes do final do ano lectivo, talvez em meados de Julho. A confirmação é do presidente do Instituto, João Pedro de Barros, o qual afirma que a obra custou cerca de dois milhões de euros. A residência tem 120 quartos, 20 dos quais individuais e com casa de banho privativa, além de uma ampla área de estudo. Além desta inauguração, para breve está ainda o lançamento do concurso público para a construção de um pavilhão gimnodesportivo no Campus
Politécnico.
SNACK-BAR. Snack-bar e Grill é o nome da mais recente estrutura do Campus Politécnico de Viseu, a qual está ao dispor de discentes, docentes e funcionários desde o passado dia 2. A infra-estrutura, enquadrada com o lago artificial, possui uma área interior de 150 metros quadrados, bem como uma área de esplanada. Já a exploração foi adjudicada a uma empresa após a realização de um concurso.
ENGENHARIA INDUSTRIAL DA
ESTCB
De mãos dadas com as
empresas
Os alunos do Curso de Engenharia Industrial da Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco estão a realizar vários estudos e actividades para empresas e instituições da região, as quais têm aplicação prática, pelo que os docentes responsáveis pelos estágios, António Fernandes e Nuno Octávio, afirmam que estão abertas as portas para o emprego após o curso, além de facilitarem a realização de estágios aos colegas que frequentam anos anteriores.
Um dos trabalhos desenvolvidos é um estudo de medição dos ruídos nas áreas das obras do Polis, o qual foi solicitado pela Sociedade Polis ao Politécnico, tendo a Escola Superior de Tecnologia ficado com a parte da caracterização do ambiente sonoro na zona de intervenção daquele programa. O estudo iniciou-se em Junho de 2002, prolonga-se até Abril de 2005 e está a ser realizado pelo Grupo de Ruído da Escola, o qual inclui docentes e alunos, e que é renovado com novos alunos, sempre que os que dele fazem parte concluem os cursos.
“Temos equipamento moderno nesta área e queremos dar-lhe outra utilidade que não apenas as aulas. Esta foi uma forma de o transferir para a prática”, explicam aqueles dois docentes, que integram o grupo conjuntamente com o também docente Paulo Gonçalves. Nesse sentido, antes das obras, em Junho de 2002 foram feitas medições de ruído em 14 pontos no período diurno (das 7 às 22) e nocturno (das 22 às 7), tendo ficado esses dados como valores de referência.
Em Outubro último iniciou-se uma fase de acompanhamento, que vigorará até Novembro de 2004, a qual inclui cinco campanhas de monitorização, a fim de recolher dados, para saber quais os níveis de ruído existentes no centro cívico, a fim de saber se estão dentro dos valores definidos pelo Decreto-Lei 292/2000, o Regime Legal sobre Poluição Sonora.
QUALIDADE. Aparentemente, o estudo poderá ter características muito técnicas, mas a verdade é que baixos índices de poluição sonora estão identificados com melhor qualidade de vida, pelo que os resultados dizem respeito a todos os cidadãos. Para já, os autores do estudo não divulgam resultados, mas após o termo das obras, irão fazer nova caracterização da situação do ambiente sonoro (em Abril e Maio de 2005), e então poderão concluir se os níveis de poluição baixaram, ou não na área de estudo.
Além disso, a Lei é clara e divide as diferentes áreas urbanas em zonas sensíveis (habitações, escolas, hospitais e espaços de recreio e lazer) e em zonas mistas (afectas a outras utilizações, nomeadamente comércio e serviços). Para as primeiras, os níveis permitidos de ruído variam entre 45 (período nocturno) e 55
decibéis (período diurno). Nas segundas são admitidos níveis máximos de 55 (nocturno) e 65
decibéis (diurno), sendo em ambos os casos db (A), significando o A o nível do filtro de ponderação.
A questão é que a definição dessas zonas cabe às câmaras, mas em Castelo Branco ainda não estão definidas, pelo que a publicação dos dados poderá levar a incorrecções. No estudo, partiu-se de uma proposta de divisão, que é académica e se aproxima o possível do exigido por Lei.
Dado o muito trabalho que há a fazer na área de medição de ruído, em virtude das imposições legais, os responsáveis pelos estágios nesta área consideram que “esta será uma área que gerará muito emprego, pelo que o trabalho desenvolvido na escola habilita os alunos para o mundo do trabalho”.
seguinte >>>
|