Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VI    Nº64    Junho 2003

Politécnico

ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO DO IPCB

Luz verde para a Ctoc

Os alunos que concluirem o primeiro ciclo da licenciatura bietápica (Bacharelato) do Curso de Contabilidade e Gestão Financeira, na Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco tem entrada directa na Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas. Aquele organismo, que funciona para os Técnicos Oficiais de Contas como a Ordem funciona para os médicos ou engenheiros, deu essa garantia à direcção da ESG. Uma garantia dada após terem sido cumpridos os requisitos exigidos pela Ctoc e que envolvem um seminário de deontologia e ética e a realização de um estágio.

E se o seminário foi ministrado, aos alunos do terceiro ano, por Carlos Grenha, um dos responsáveis pela Ctoc, o estágio decorreu na própria escola, através de um projecto inovador a nível nacional, que envolveu ainda a Universidade de Aveiro e Escola Superior de Gestão de Setúbal.

A funcionar desde o início do segundo semestre, para os alunos do terceiro ano do Curso de Contabilidade e Gestão Financeira, o estágio, denominado «Simulação de Gestão» é, no entender do director da Escola Superior de Gestão, João Ruivo, “uma oportunidade única para os alunos, que deste modo saem em condições de igualdade positiva em relação aos colegas que estão noutras escolas. Ou seja, os alunos que saem da ESG são pessoas que estão em condições de integrar uma empresa e elaborar todo o tipo de trabalhos relacionados com a contabilidade e gestão, sem terem um «explicador» ao seu lado”.

A intensidade do Estágio e as suas componentes prático-pedagógicas também foram salientadas pelo director da ESG. “Em 15 semanas os alunos trabalharam um ano económico. Na prática, o estágio obrigou os grupos de alunos a criarem as suas próprias empresas, seguindo todos os procedimentos legais, e depois delas estarem constituídas colocá-las a negociar entre si, não só em Idanha-a-Nova, mas também com Aveiro e Setúbal, sempre de uma forma virtual, ou seja recorrendo às novas tecnologias. Paralelamente, todos os procedimentos fiscais, como o pagamento do IVA, processamento de salários, pagamentos à Segurança Social e o encerramento do ano, entre outras obrigações fiscais, estão a ser feitas neste projecto de Simulação Empresarial”.

No entender de João Ruivo, a implementação daquele projecto é uma mais valia para a Escola e para os alunos que a frequentam. “Se os nossos diplomados já tinham uma credibilidade elevada no mercado, muitos dos quais a desempenhar lugares de destaque no mundo da banca, dos seguros e das empresas, com esta mais valia não há dúvidas que vale a pena estudar na Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova. Nós estamos a formar jovens para o mundo do trabalho, com certeza que a relação estudo-empregabilidade atinge quase os 100 por cento”.

 

 

 

ESE DE CASTELO BRANCO

José Pires reeleito

Defender intransigentemente as novas ofertas de formação inicial e a procura de alternativas que agilizem e actualizem as actuais ofertas de formação é um dos principais objectivos de José dos Santos Pires, o director da Escola Superior de Educação de Castelo Branco que acaba de ser reconduzido no cargo para o período de 2003 a 2006. As eleições realizadas na passada quinta-feira e o único candidato que se apresentou recolheu 14 dos 18 votos, sendo os restantes brancos.

 

 

 

PRIMAVERA MUSICAL

Balanço positivo

O responsável pelo Primavera Musical, Carlos Semedo, considera que a realização do IX Festival de Música de Castelo Branco excedeu as expectativas. A iniciativa organizada pelo Conservatório Regional de Castelo Branco trouxe até à Região albicastrense alguns dos melhores intérpretes musicais internacionais, casos do brasileiro Egberto Gismonti, considerado uma lenda viva da música mundial. “No que respeita à qualidade dos espectáculos ela foi cumprida, o mesmo sucedeu com o número de espectadores que assistiram aos concertos. Numa altura em que existe uma crise económica no nosso País, pensávamos que houvesse uma quebra ao nível das bilheteiras, o que não se verificou”, explica Carlos Semedo.

Recorde-se que o Festival Internacional de Música de Castelo Branco teve início a 2 de Maio e prolongou-se até 8 de Junho. Contudo, e apesar da iniciativa já ter terminado há cerca de duas semanas, o Instituto Português das Artes do Espectáculo ainda “não liquidou o subsídio que foi atribuído ao festival. Facto que nos causou transtornos, pois obrigou o Conservatório Regional, que também vive com dificuldades, a adiantar o dinheiro para fazer face às despesas”.

Depois do sucesso do IX Primavera Musical, Carlos Semedo está já a preparar a próxima edição. “Em 2004 comemoraremos os 10 anos de Festival, pelo que tentaremos apresentar algo inovador e diversificado. Vamos convidar os artistas que nas edições anteriores tenham tido mais impacto junto do público. Além disso queremos que os agentes artísticos e culturais da Região também se associem à iniciativa, como aconteceu já este ano com o Coro Infantil de Belgais e a Orquestra da Esart”, adianta Carlos Semedo.

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