Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VI    Nº59    Janeiro 2003

Politécnico

ESART LANÇA CD-ROM

Gil Vicente on-line

O Centro de Investigação de Multimédia e Arte (Cim@), da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco acaba de lançar um CD-ROM sobre a obra Gil Vicente. Um documento interactivo, apoiado pelo Ministério da Educação e que vai ser distribuído nas escolas do ensino secundário do País, a título gratuito, contando na sua elaboração com o Centro de Investigação de Tecnologias Interactivas da Universidade Nova de Lisboa, e com os apoios do programas POSI e Nónio e da autarquia albicastrense.

Para Carlos Correia, director do Projecto, o CD Interactivo sobre Gil Vicente “representa a possibilidade de estudantes e professores terem à sua disposição um instrumento que permite assistirem a peças de teatro, a informação complementar sobre os textos de Gil Vicente, e a uma rede vasta de conceitos. Permite ainda a descoberta de outros aspectos, que prefiro que sejam as pessoas a descobrir através da consulta do CD ou na página de Internet”.

De acordo com Carlos Correia o público alvo do documento é o ensino secundário. “As escolas terão acesso ao CD através de uma distribuição gratuita que o Ministério da Educação vai fazer. E com alguma ironia e muito boa vontade dizemos que quem o quiser copiar pode fazê-lo sem problemas, pois consideramos este CD um serviço público”.

Membro do Conselho Científico da Esart e docente na Universidade Nova de Lisboa, Carlos Correia é autor do primeiro Cd Interactivo produzido em Portugal. A produção deste trabalho, que envolveu actores, estudantes e docentes, “partiu de um desafio feito pelo então Ministro da Educação, Eduardo Marçal Grilo, para que eu fizesse parte do Conselho Científico da Escola, do qual era membro, tal como Rui Vieira Nery, entre outros nomes. A ideia era a de que cada um desse o melhor de si para a escola. Como a minha especialidade era o multimédia, com a criação do Centro de Investigação de Tecnologias Interactivas da Universidade Nova de Lisboa, decidi transportar esse projecto também para Castelo Branco”. 

Com os primeiros passos dados, foram-se desenvolvendo projectos que visaram combater a iletracia digital que existe um pouco por todo o país. “Como em 2002 se assinalaram os 500 anos do teatro de Gil Vicente, decidimos desenvolver o projecto, e acreditamos que o trabalho final será bastante útil ao público a que se destina”. Recorde-se que em Outubro foram feitas as filmagens das peças de teatro, um colóquio sobre a trilogia vicentina, pedagogia e didáctica do Teatro Gil Vicente, e um espectáculo de rua, em Castelo Branco. Além disso, Carlos Correia fez a adaptação para português moderno das obras de Gil Vicente, o que foi colocado no CD-Rom.

PROJECTOS. Feita a apresentação do CD, o Cim@ está já a desenvolver outros projectos, como são o caso da página digital da região, vamos desenvolver um projecto hiper-vídeo e muito provavelmente vamos desenvolver um trabalho sobre o Pólis, além de outros projectos locais a desenvolver no próprio Instituto Politécnico, que visam dar massa crítica e experiência aos alunos, que assim poderão por em prática aquilo que aprenderam na teoria.

No entender de Carlos Correia o Cim@ deve tornar-se num “núcleo difusor e irradiador de projectos. Foi esse conceito que implementei em Lisboa, onde já vamos com 80 projectos e é isso que aqui queremos fazer. Lá começámos da mesma forma, com um centro pequenino, que progressivamente foi agregando mais gente, o que gerou massa crítica e permitiu a muitos alunos partirem para o mercado de trabalho. Afinal a escola serve para formar bons profissionais para as empresas. O conceito de região digital seja feita com aquela área que é o petróleo do século XXI, a comunicação”.

Apesar da evolução que o mundo virtual teve e das constantes alterações que vai sofrendo, Carlos Correia coloca algumas reticências sobre o ensino à distância, em termos absolutos. A hipótese de um aluno que vive em Lisboa poder tirar um curso em Castelo Branco através dos meios virtuais, merece da parte de Carlos Correia uma resposta ambígua: nim!. “A tendência de simplificação das coisas é perigosa. Acredito na complementaridade, ou seja tendo um ensino presencial posso complementá-lo. Ainda acredito que se for profissional, estiver no mercado de trabalho, e tiver a uma promoção no fim da linha e para isso tenha que fazer uma promoção On-Line, que o consiga fazer”. Aquele responsável acrescenta: “para o ensino superior ou secundário os modelos on-line apenas serão um complemento importante, umas vezes um complemento directo outras um indirecto. Eu próprio tenho grande parte da minha matéria no site, mas aviso-os que esse facto não dispensa as aulas”.

 

 

 

AUDITÓRIO CONCORRIDO

Muitas festas

À semelhança do que vem acontecendo nos últimos anos, quer no Natal, quer no final de cada ano lectivo, foram várias as escolas básicas da cidade que recorreram ao auditório do IPB para realizar as suas festas de Natal.

Também a Semana de Música para o Natal, organizada pelo Coro de Câmara de Beja, voltou a decorrer ao auditório do IPB, com a realização de dois espectáculos. Desta vez foram os grupos Cherno More (Bulgária) e Sobrevivientes (Espanha), que ofereceram à cidade dois espectáculos de grande qualidade de Música dos Balcãs e de Música Celta, respectivamente.

 

 

 

PARA CATIVAR ALUNOS

IPB em Lisboa

O Instituto Politécnico de Beja voltou a estar presente em mais uma edição da Feira do Forum Estudante, que decorreu na Feira internacional de Lisboa, no passado mês de Dezembro.

Sendo um certame muito procurado por jovens de todo o País que frequentam o Ensino Secundário, e cujas escolas organizam visitas em grupo, esta feira assume-se de crucial importância para a captação de novos alunos pelas instituições de Ensino Superior.

Nesse sentido e tendo por objectivo prestar todos os esclarecimentos que os visitantes procurassem sobre o IPB, as suas Escolas e curso ministrados, o Gabinete de Relações Externas manteve no stand do IPB 2 colaboradores em full-time.

 

 

 

IPP EM FESTA

No rescaldo do aniversário

A praça que liga a Escola Superior Agrária à Superior de Educação de Beja ficou concluída no final de Dezembro e veio enriquecer o campus do IPB com um espaço digno e capaz de garantir melhores acessibilidades àqueles dois estabelecimentos de ensino, bem como espaços de estudo e lazer para os alunos. Para embelezar o espaço, faltam apenas alguns elementos decorativos que estão a ser construídos por alunos da ESEB.

Com a conclusão desta praça, o ciclo de obras iniciadas em 2002 apresta-se para ficar definitivamente concluído, já que o mesmo acontece com o parque de estacionamento e com a vedação do campus, à qual falta apenas a instalação dos portões. Por concluir está apenas a 2ª fase da ESAB, cujo edifício será mobilado e equipado em Janeiro, devendo os arranjos exteriores estar concluídos até ao final deste semestre lectivo.

 

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