Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano VI    Nº62    Abril 2003

Politécnico

PORTUCEL E IPCB JUNTOS

Uma questão de imagem

A Portucel Tejo e o Instituto Politécnico de Castelo Branco acabam de assinar um protocolo de cooperação com vista à implementação de um plano de imagem na empresa de Celulose do Tejo. No entender de Valter Lemos, presidente do Politécnico, a realização de protocolos de cooperação já não é nova para o Instituto Politécnico de Castelo Branco, que assim continua a prestar serviços à Região. “As empresas vêm no Politécnico um parceiro credível e competente para desenvolver diferentes trabalhos. Para nós isso é muito bom, pois estamos a falar de empresas muito exigentes”, referiu.

Para aquele responsável o acordo vem “aprofundar os laços já existentes entre as duas instituições, pois já existem outros acordos entre ambos os organismos”. De acordo com o presidente do Politécnico, em traços gerais o acordo visa a realização de um plano de comunicação e imagem para a Portucel, bem como a realização de diversas actividades por equipas do Instituto e da Empresa.

Já Fernando Jorge Peixoto, administrador da Portucel Tejo, considera que há duas razões fundamentais em que a Portucel se baseou para avançar para a assinatura do protocolo. “A primeira diz respeito à vocação regional da empresa. O grupo Portucel tem uma dimensão nacional e internacional tendo sofrido um processo de reestruturação o que levou à sua divisão em diferentes áreas de negócios e a Portucel Tejo, apesar de ser uma empresa cujo principal mercado é o internacional, tem a maior parte dos seus quadros em Vila Velha de Ródão”. Por isso, diz Fernando Jorge Peixoto, “tem uma grande responsabilidade regional. Além disso, e fruto da reestruturação que o grupo sofreu, a Portucel Tejo será cada vez mais independente, com uma estratégia própria, o que lhe permitirá assumir a vertente regional dos seus recursos”.A segunda razão está mais ligada à lógica empresarial integrada da empresa. “O plano de imagem e comunicação deve estar muito em sintonia com a estratégia de desenvolvimento da empresa”
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JOÃO RUIVO TOMA POSSE

Nova vida na Gestão

João Ruivo já tomou posse no cargo de director da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco, tornando-se o primeiro director eleito para aquele cargo na instituição. Como referiu Valter Lemos, presidente do Politécnico, “com a tomada de posse do novo director, a ESG entra numa nova vida, já que abandona o regime de instalação e entra no regime definitivo”. Valter Lemos sublinhou ainda as características únicas daquele estabelecimento de ensino, localizado em Idanha-a-Nova, frisando a importância que a autarquia lhe tem dado. E se dúvidas houvesse quanto à sua continuidade, o presidente do IPCB recordou o facto de para o presente ano lectivo se terem preenchido todas as vagas de candidatura.

O próprio presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Álvaro Rocha, fez questão de frisar que “o dever da autarquia passa por apoiar as instituições de ensino”, adiantando, que “em perspectiva está já a recuperação de dois espaços na vila que possam vir a ser utilizados pelos estudantes da instituição”.

Na cerimónia, João Ruivo elogiou o trabalho e a aposta que o Instituto tem feito na Escola e recordou também Domingos Rijo, o primeiro director daquele estabelecimento, e Filipe Pires, que nos últimos dois anos foi seu sub-director. Apesar do momento actual do ensino superior estar rodeado de algumas incertezas, João Ruivo tem objectivos bem definidos. “O futuro do ensino superior vai desenvolver-se num cenário de crise e incerteza que aconselham à apresentação de linhas programáticas dominadas pela sensatez e pela razoabilidade. No quadro do Ensino Politécnico, o IPCB tem um peso e uma dimensão relevante, pois é a maior instituição de ensino superior na região, com mais de cinco mil alunos. E dentro do Instituto Politécnico, a Escola Superior de Gestão tem resistido à crise”, disse ao Ensino Magazine.

O sucesso da ESG deve-se, no entender de João Ruivo, à “relação cursos-empregabilidade, à excelente imagem que a escola tem junto dos empregadores e da comunidade e à óptima qualidade dos cursos aqui ministrados”. Posto isto, o director da Escola Superior de Gestão do IPCB pensa que é necessário não só consolidar a formação inicial, mas também partir à procura de novas áreas que continuam a fazer falta no país e na região em que a escola está inserida. “A escola gostaria de desenvolver mais duas áreas em concreto. Uma ligada ao Turismo de Negócios/Gestão de Eventos e outra na área da Gestão do Comércio Electrónico, que no futuro será fundamental, pois cada vez mais as empresas têm duas lojas, a comercial e a virtual”.

PÓS-GRADUAÇÕES. No que respeita a cursos de pós-graduação, João Ruivo sublinha que em conjunto com o ISCTE, a “ESGIN está a desenvolver um projecto para a realização de um mestrado que poderá abranger o marketing, recursos humanos ou contabilidade”. Mas as novidades não se ficam por aqui. A reformulação do curso de Contabilidade e Gestão Financeira, uma licenciatura bi-etápica (três anos para o bacharelato e mais dois para o grau de licenciatura), já foi proposta, o que a ser aprovada encurtará para quatro anos a totalidade do curso. Desta forma, fica apenas um ano lectivo para a conclusão da licenciatura e os três anteriores para o bacharelato. Uma alteração elaborada com base nos critérios estabelecidos na Declaração de Bolonha.

Outra das apostas que já está em marcha diz respeito ao projecto que a escola está a desenvolver com a Universidade de Aveiro, e que passa pela realização de um estágio virtual que os alunos do 3º ano do Curso de Contabilidade e Gestão Financeira já estão a desenvolver e que está de acordo com as normas da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas.

A abertura de uma pós-graduação em Gestão de Sistemas de Saúde, em parceria com a Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, é outro objectivo traçado por João Ruivo, que quer tornar a ESG ainda mais forte e mais capaz de responder aos desafios do futuro no ensino superior. Além daquele curso, João Ruivo adianta que a abertura de uma pós-graduação para empresários, em colaboração com o Nercab também faz parte do desenvolvimento da escola, entre muitas outras apostas, como a abertura de disciplinas singulares do 1º ano à frequência de alunos do 12º ano, ou dos que não tenham entrado no ensino superior, como um dos meios de divulgação do pulsar do quotidiano da escola
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