IPB
Exposição de nível
em Beja

“Moura, Culturas e Mentalidades” é o tema da exposição fotográfica que está patente no Espaço de Exposições do Edifício dos Serviços Comuns do Instituto Politécnico de Beja, entre 7 e 27 de Abril, podendo ser visitada entre as 9 e as 21 horas.
A exposição foi concebida pelo Politécnico de Beja a partir da obra com o mesmo nome, da autoria de José António de Oliveira Correia, editada pela Câmara Municipal de Beja, tendo sido seleccionadas 40 das suas fotografias a preto e branco, além de pequenos excertos do texto, servindo como legenda a cada uma delas.
Refira-se que no prefácio da referida obra, do qual é autor Francisco Moita Flores, é feita referência a Ortega y Gasset, o qual afirmou que “o valor central que integra a dimensão humana é o sentido da alteridade. Isto é, cada homem é sempre o somatório dele com os outros, o produto das interacções que de desenvolvem na sua relação com o grupo onde foi gerado”.
Esta exposição revela as características historico-sociais do Concelho de Moura, as quais espelham muitas vezes uma realidade transversal a todo o Alentejo, região à qual o Instituto Politécnico de Beja dedica esforços de dinamização e promoção. No caso concreto desta exposição, o Politécnico conta com a colaboração da Câmara de Beja.
AGRÁRIA. As obras da segunda fase da Escola Superior Agrária de Beja (na foto) já estão concluídas. O novo edifício, o único que faltava para que a escola possa funcionar em pleno integra as salas de aulas, anfiteatro e laboratórios, e deverá receber já as actividades lectivas do 2º semestre. Neste momento decorrem apenas os trabalhos relativos aos arranjos exteriores, os quais deverão estar concluídos muito brevemente.

IPG ASSINA PROTOCOLO
Arte Livre na Guarda
O Instituto Politécnico da Guarda e a Associação de Artistas Plásticos da Guarda (Artelivre) acabam de assinar um protocolo de cooperação, que prevê a promoção de diversas iniciativas.
Para Jorge Mendes, presidente do IPG, aquele protocolo pretende seguir a política de cooperação existente entre o IPG e a cidade da Guarda. Aquele responsável salientou também que o IPG se compromete, futuramente, a colaborar na divulgação de iniciativas culturais promovidas pela ARTELIVRE, bem como na organização de várias exposições de obras de arte e também dar o seu apoio na elaboração de um site para a Internet,
disponibilizando o alojamento deste no domínio do IPG.
Já o Presidente da Direcção da ARTELIVRE, Jorge Barreira Pires, apelou à sociedade civil e às diversas instituições, no sentido de apoiarem e promoverem a cultura da cidade e do distrito.
De entre os vários protocolos assinados pelo IPG com diversas entidades, este é o primeiro de índole cultural, facto que o Governador Civil, Joaquim Lacerda, muito elogiou. “Todos temos a lucrar com este exemplo, aproveitando o que de bom temos no Distrito e divulgando-o”.
Para os responsáveis envolvidos o acordo beneficiará não só as duas entidades mais directamente envolvidas, mas também toda a comunidade civil do distrito.

ELEIÇÕES NO
POLITÉCNICO DE VISEU
Abril pode ser mês
chave
A repetição das eleições para a presidência do Politécnico de Viseu deverá ocorrer este mês de Abril e surgem após a não homologação das eleições de Novembro do ano passado. A confirmação é do presidente do Politécnico, João Pedro de Barros, então reeleito, mas numas eleições onde não participaram os professores da Escola Superior de Tecnologia.
Aliás, João Pedro de Barros considera que, a serem cumpridas as ordens do Tribunal, as eleições serão repetidas sem que os professores daquele unidade orgânica possam votar. “Quem se auto-excluiu das primeiras eleições foi a Escola Superior de Tecnologia, ao não realizar as correcções exigidas pela Comissão Eleitoral (EST) para a sua lista, conforme vem explícito na Lei 185/81, a qual impõe que as Escolas sejam representadas por professores de carreira e não outros”, referiu.
Em Novembro, diz João Pedro de Barros, embora fazendo parte das eleições, a Escola Superior de Tecnologia acabou por não eleger qualquer representante, mas viria a impugnar o acto eleitoral junto do Tribunal Administrativo de Coimbra, o qual decidiu «não dar razão à impugnação, determinando a paga dos custos do processo por parte da lista da EST».
Insatisfeitos com a situação judicial, os autores do recurso apresentaram novo recurso ao Supremo Tribunal Administrativo, o qual confirmou a sentença do Tribunal de Coimbra. Entretanto, o presidente do Instituto solicitou um parecer jurídico ao professor Freitas do Amaral, no qual se lê que “não são incluídos na Constituição provisória do Instituto os docentes da Escola Superior de Tecnologia, já que a respectiva exclusão foi confirmada por acórdão do Supremo Tribunal Administrativo de 27 de Junho de 2002, não podendo a eleição realizada em 21 de Novembro de 2002 ser considerada para efeitos de repetição do processo eleitoral para a Presidência» do
ISPV”.
Perante este conjunto de factos, o presidente do Politécnico considera que o assunto está sanado e não se justifica que o processo de resolução do processo eleitoral se prolongue por mais tempo. Emitiu porém um comunicado no qual esclarece vários pontos que pensa serem fundamentais, no qual termina dizendo que “é intenção do Instituto Politécnico de Viseu agir em cumprimento da legalidade, designadamente das decisões dos tribunais, tendo como principal interesse a defesa do prestígio da instituição e dos seus alunos”.

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