ESE DE PORTALEGRE
Albano Silva toma
posse

O novo Conselho Directivo da Escola Superior de Educação de Portalegre acaba de tomar posse. Composto por Albano Silva, que substituiu no cargo Abílio Amiguinho, aquele órgão integra ainda dois docentes, Carlos Afonso e Luisa Panaças, ambos vice-presidentes, Jorge Santos, como representante dos funcionários, e Elizabete Costa, representante dos alunos.
Numa altura em que algumas áreas de formação registam quebras na procura, por parte dos candidatos ao ensino superior, e quando as vagas são mais que os candidatos disponíveis, o futuro da Escola Superior de Educação passa por repensar algumas áreas formativas. “As nossas prioridades vão no sentido de reinventar a escola na sua linha de formação. Um trabalho que será desenvolvido dentro dos organismos apropriados, como o Conselho Científico e Pedagógico, e para o qual nos iremos empenhar”, começa por referir Albano Silva.
No entender do novo presidente da ESE de Portalegre, “neste momento já se está a trabalhar para definir novas prioridades formativas. Os momentos de crise nas instituições são, por norma, bons momentos de reflexão e criatividade, pelo que vamos procurar encontrar novas soluções. Temos que pensar não só na formação inicial, mas também na pós-graduada e na técnico-profissional, entre outras”.
Com cerca de 1000 alunos, a ESE de Portalegre tem sido uma referência na Região onde está implantada e tem desenvolvido projectos junto da comunidade, sobretudo junto das escolas de 1º ciclo. Nessa perspectiva, Albano Silva salienta o facto “das escolas do Interior do País terem a vantagem de estar mais perto das do ensino básico, podendo desenvolver um trabalho muito positivo e inovador”. É com base nestes argumentos que o novo presidente da ESE defende a criação de “outras formas de financiamento que não incidam apenas sobre o número de alunos, mas também sobre o trabalho e os projectos desenvolvidos junto da comunidade”. Aliás, Albano Silva sublinha que o futuro passa por diversificar o trabalho das ESE’s, através da investigação e de projectos que envolvem a comunidade.
No panorama nacional, a ESE de Portalegre foi das escolas que mais vagas preencheu na primeira fase de candidaturas, tendo ficado completos os cursos de Turismo e Termalismo; Jornalismo e Comunicação; Animação Educativa e Sócio-Cultural; Educadores de Infância e professores do 1º ciclo. Em aberto ficaram ainda 60 vagas para a segunda fase, distribuídas pelos cursos de Português/Inglês, Matemática/Ciências e Educação Visual e Tecnológica.
TECNOLOGIAS
DE INFORMAÇÃO
Estg recebe curso
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre vai receber, entre 4 e 12 de Novembro, mais uma acção de formação, promovida pelo Instituto Politécnico de Portalegre/Associação de Desenvolvimento. O curso, sobre tecnologias de informação destina-se a estudantes do ensino superior, empresários e a técnicos de empresas. As inscrições encontram-se abertas até ao próximo dia 25 de Outubro e o seu preço é de 50 Euros.
A iniciativa está integrada no ciclo de acções de formação promovidos pelo IPP, e tem como objectivos “promover o conhecimento das novas tecnologias, criar apetência ao desenvolvimento do conhecimento digital e promover as aplicações das novas tecnologias”. O responsável pela acção será o docente da Escola Superior de Tecnologia, Carlos Abafa. 
TEATRO INTERNACIONAL
Actores em Portalegre
O XII Festival Internacional de Teatro de Portalegre arrancou dia 16 de Outubro com a participação de 14 companhias, entre elas três espanholas e uma moçambicana. O certame, promovido pela Companhia de Teatro de Portalegre, incluirá, até 30 de Outubro, a apresentação de 18 espectáculos, repartidos pela Igreja do Convento de S. Francisco e cine-teatro
Crisfal.
O Mimus Teatro, da cidade espanhola de Mérida, foi a companhia escolhida para abrir o festival com a peça “Mimus”, de Javier Torres, na Igreja do Convento de S. Francisco. O Teatro Arena e o Tetrapólis são as outras duas companhias espanholas presentes no festival, em que vão apresentar, respectivamente, as peças “Pic Nic”, de Fernando Arrabal, e “El Divino Desegano”, de Francisco Acedo.
De Moçambique viajou a companhia de teatro Massinguita, com a peça “Quero ser rico”, de António Garcia.
“Palavras junto ao Poço” (pelo Teatro de Portalegre), “O Relato de Alabad” (Teatro Meridional), “A comédia da vida privada” (Teatro Novo) e “Judite - Nome de Guerra” (Teatro do Ser), são outros dos espectáculos a apresentar no festival deste ano. 
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