PRIMEIRO PROJECTO FEITO
NA UBI
O teleférico da
Covilhã

Simular o futuro teleférico da Covilhã em três dimensões é o objectivo do filme realizado por um técnico de informática do Centro de Recursos de Ensino e Aprendizagem (CREA) em parceria com um aluno da licenciatura em Design Multimédia. Baseado em imagens reais às quais foi acrescentada uma animação em três dimensões, o filme, de aproximadamente dois minutos, tenta enquadrar o teleférico simulado na realidade da cidade neve.
Rui Garcia, técnico do CREA e Hélder Tomás, aluno de Design Multimédia, basearam-se unicamente no conhecimento que tinham: o ponto de partida e o de chegada do teleférico, da Estação de
Camionagem aos Penedos Altos. A partir daí fizeram “mais ou menos uma linha recta com os quatro pilares de sustentação da estrutura”.
Primeiro foi feita uma recolha de imagens reais a que se adicionaram as imagens tridimensionadas feitas em computador, depois de uma pesquisa sobre o design das “gôndolas”, nome que designa as cabinas de transporte de passageiros, e dos pilares de sustentação. “É quase como uma colagem”, explicam.
Agora vão ser feitos alguns melhoramentos ao projecto e, de seguida, partir para novas experiências. Vão ser acrescentadas pessoas reais dentro das gôndolas virtuais, através do recurso a técnicas cinematográficas. Interessa chegar a uma simulação que se assemelhe à realidade o mais possível “é preciso o mínimo de distinção e o máximo de integração”.
O próximo projecto será recolher imagens de vários pontos da UBI, nomeadamente do Departamento de Comunicação e Artes e mostrar “os cantos da casa” através de um elemento estranho. A função deste próximo projecto prende-se com o aperfeiçoamento de conhecimentos. “O limite, neste momento é a nossa capacidade de aprendizagem e também o equipamento”, dizem. O equipamento que existe neste momento para este tipo de trabalhos é “ o mínimo necessário”. No que respeita a vídeo estão bem servidos mas há limitações a nível da computação gráfica.
Depois de aperfeiçoado, o filme deverá ser mostrado à Câmara Municipal da Covilhã. 
Ana Maria Fonseca
MARKETING E SEGMENTAÇÃO
DE MERCADOS
Mário Raposo presta
provas

A segmentação de mercados foi a lição apresentada por Mário Raposo, docente e vice reitor da UBI, durante as provas de agregação que prestou nos dias 19 e 20 de Junho, e que lhe valeram a aprovação. Docente da disciplina de Marketing na UBI desde 1986, Mário Raposo abordou, durante o primeiro dia de prestação de provas, alguns pontos do programa que lecciona aos alunos de Gestão e Economia.
A divisão dos mercado global em segmentos de compradores mais homogéneos, conhecida como segmentação de mercados, foi o tema escolhido pelo docente. “É uma matéria extremamente interessante e actual e as empresas utilizam cada vez mais a segmentação de mercados como uma estratégia para atingir os seus objectivos organizacionais”, explicou, acrescentando que os critérios da divisão podem ser variados: geográficos, demográficos, psicográficos, relacionados com o estilo de vida ou comportamentais. “É necessário a empresa identificar os segmentos que pode servir de maneira mais eficiente, os que são mais lucrativos, aqueles que possui recursos para atingir e depois definir e escolher os alvos de mercado. Dos vários segmentos a empresa vai escolher aqueles que possui mais capacidades para conseguir servir de modo particular”, explica o agora professor agregado.
“A agregação é o último passo da carreira de exames que um professor universitário terá que fazer. É o atingir da maturidade de um professor a nível de acumulação de experiência a nível de aulas e também da investigação que faz em torno de um determinado campo científico”, afirma Mário Raposo que já lecciona na UBI há 19 anos.
O júri da prova foi constituído por Rogério Fernandes Ferreira, professor catedrático aposentado da Universidade Técnica de Lisboa, Vítor Fernando Gonçalves, professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, Minoo Farhangmehr, professora catedrática da Universidade do Minho, Juan Jimenez Moreno, professor catedrático da Facultad de Ciências Económicas y Empresariales de la Universidad de Castilla-la-Mancha, Ricardo Hérnandez Mogollón, professor catedrático da Universidad de la Extremadura e Henrique Manuel Morais Diz, professor catedrático da Universidade de Aveiro. O arguente da Lição foi Henrique Manuel Morais Diz, tendo o candidato sido
“aprovado”.
Ana Maria Fonseca
seguinte >>>
|