Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano V    Nº48    Fevereiro 2002

Politécnico

INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE

Nuno Oliveira continua

O actual presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Nuno Oliveira, acaba de ser re-eleito para mais um mandato naquele cargo. As eleições realizaram-se no passado dia 18 de Fevereiro, e ao acto eleitoral apenas apareceu uma lista candidata. No entender daquele responsável é necessário virar o “instituto para outros públicos”. Com isto Nuno Oliveira quer dizer que tem projectos concretos quanto ao desenvolvimento da instituição que dirige, de forma a consolidar o trabalho já desenvolvido. A formação à distância e o politécnico da terceira idade continuam a ser objectivos a desenvolver.

A consolidação e a afirmação do Instituto Politécnico de Portalegre na Região e no País passam por determinadas apostas. Em Elvas, por exemplo, Nuno Oliveira garante que vai “actuar em diversas frentes. Além da conclusão das obras da residência de estudantes e da construção da nova escola superior agrária, no Quartel do Trem, vamos tentar chegar a acordo com o Ministério da Justiça, de forma a podermos utilizar a Herdade de Vila Fernando”.

Mas Elvas poderá receber outras áreas de formação que não estejam relacionadas com a agricultura. “Estamos a ponderar abrir duas extensões novas naquela cidade. Uma da Escola Superior de Enfermagem, que queremos transformar em Escola Superior de Saúde, destinada às tecnologias da saúde. E outra da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, na área da administração e serviços”. Duas fortes apostas que segundo Nuno Oliveira têm um forte apoio da Câmara de Elvas que já mostrou a sua disponibilidade em apoiar o Politécnico nesse sentido.
 

ESCOLAS. Ao nível da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, o presidente do Politécnico de Portalegre, pensa ampliar as instalações daquele estabelecimento de ensino. “Neste momento a escola já está a ficar congestionada, pelo que é necessário ampliá-la”. Aqui as obras deverão rondar os 70 ou 80 mil contos. O arrelvamento do campo de futebol de 11 que o Instituto detém naquela escola é outro objectivo que Nuno Oliveira gostaria de ver concretizado.

No que respeita a novos cursos, o presidente do Politécnico reafirma a intenção de voltar a apresentar no Ministério a abertura dos cursos de Segurança Social, Fiscalidade, Informática e Electrotecnia. De resto, no que diz respeito àquela matéria, a Escola Superior Agrária de Elvas também pode ver aumentada a sua formação inicial, com o aparecimento dos cursos de Engenharia Ambiental e Assessoria Veterinária.

Para a Escola Superior de Educação, Nuno Oliveira lembra que é necessário continuar a apostar nos cursos de complementos de formação, em determinadas áreas específicas. Outro aspecto que preocupa o presidente do IPP, diz respeito à expansão física da ESE. “Falta-nos adquirir uns terrenos que vão permitir o alargamento da escola. Neste momento existe uma diferença de verbas na avaliação feita pela Direcção Geral do Património e pelos proprietários”, explica. No entanto as obras dos serviços centrais e a instalação de um refeitório central na sede do Politécnico, poderia também vir a libertar espaço na própria ESE. “Neste momento a nossa candidatura encontra-se em Piddac e vamos tentar increvê-la em Prodep”, refere. De resto, os serviços centrais do Instituto têm sofrido obras de melhoramento significativas, e depois do rés-do-chão ter sido totalmente recuperado, é o primeiro andar que vai ser remodelado. “Obras feitas com os recursos próprios do Politécnico, desde a mão de obra aos materiais”. Ainda no que concerne a obras, Nuno Oliveira pretende inscrever em Piddac a ampliação da Escola Superior de Enfermagem.

Outro projecto que o presidente do IPP gostaria de consolidar é o da Associação de Desenvolvimento Regional. Um organismo que está a dar os primeiros passos e que será muito útil para o desenvolvimento da região em diversas áreas. Um dos projectos em que a Associação está envolvida passa pela sua participação na Fundação Jorge Robinson. “O que permitirá aproveitar os seis hectares de terreno e os edifícios classificados pelo Ippar, para a promoção de actividades culturais, de museologia, entre outras. Além disso, poderá transferir-se para essas instalações a própria sede da Associação”.

 

 

IPG

Mais estacionamento

As obras de construção do novo parque de estacionamento do Instituto Politécnico da Guarda iniciaram-se no final do mês de Janeiro. O novo espaço fica situado entre os edifícios das Escolas Superiores de Educação e de Tecnologia e Gestão. Na opinião do presidente do Politécnico, Jorge Mendes, “o actual espaço destinado ao estacionamento de veículos é insuficiente, obrigando a maior parte das vezes a recursos, por parte de alguns condutores, que prejudicam a própria circulação automóvel”.

Dadas as circunstâncias, foi solicitado ao Gabinete Técnico do IPG a elaboração do projecto de um novo parque, o qual terá capacidade para 64 veículos ligeiros. As obras, para além do pavimento, englobam ainda trabalhos relativos à rede eléctrica e rede de água, indispensável à manutenção do espaço verde da zona envolvente. Os trabalhos deverão estar concluídos dentro de dois meses.

Em nota interna, o Presidente do IPG solicitou a melhor compreensão da comunidade académica para os eventuais transtornos que a execução das obras possam originar, sendo certo que após a sua conclusão vão sobretudo beneficiar os docentes e alunos da ESE e da ESTG.
 

FEIRA. O instituto Politécnico da Guarda esteve presente no final do último ano civil, no pavilhão da AIMINHO - Associação Industrial do Minho, em Viana do Castelo, na I Feira do Estudante e do Empreendedor. Um certame, destinado a estudantes, pais, professores, orientadores escolares e público em geral, que contou com a participação de instituições ligadas ao ensino superior, à formação profissional e ao empreendedorismo. O Instituto esteve representado neste intercâmbio, procurando divulgar os seus cursos junto dos muitos jovens que visitaram esta feira.

 

 

 

Viagens ao Côa

Os estudantes dos ensinos Básico e Secundário vão poder conhecer o Parque Arqueológico do Vale do Côa gratuitamente. Este é o objectivo central de um protocolo assinado entre os ministros da Educação e da Cultura, respectivamente Júlio Pedrosa e Augusto Santos Silva.

Pretende-se que a população escolar aprofunde os seus conhecimentos científicos e tecnológicos daquela área que é Património da Humanidade. Nos termos do acordo, o Ministério da Educação assegurará que as visitas de grupos de alunos ao Parque terão lugar sem encargos para os estudantes ou os estabelecimentos de ensino.

Nesse sentido, atribuirá ao Parque Arqueológico do Vale do Côa uma verba de 15 mil euros, correspondente a um ano de visitas de estudantes. Ao Ministério da Cultura caberá destacar técnicos que intervirão, como formadores ou monitores, em acções de formação de docentes. Poderá, igualmente, proporcionar estágios técnico-profissionais a alunos do ensino Secundário e das escolas profissionais, conforme proposta a apresentar

Futuramente pelo Ministério da Educação.
Ambos os organismos irão desenvolver acções de promoção da cultura científica e tecnológica junto da comunidade escolar. Nestes termos, o Ministério de Augusto Santos Silva poderá disponibilizar pessoal e equipamento para iniciativas de divulgação do conhecimento científico e tecnológico nos estabelecimentos do Básico e Secundário e de concepção e montagem de exposições temporárias nas escolas.

O protocolo prevê também que o Parque Arqueológico do Vale do Côa cederá o seu espaço para a realização de exposições temporárias e outras, promovidas pelos estabelecimentos de ensino, desde que enquadradas no âmbito das actividades por si desenvolvidas.

O acordo celebrado entre os dois ministérios vigorará pelo prazo de um ano, período findo o qual será efectuada uma avaliação dos resultados alcançados. Se estes forem positivos, poderá ser assinado um novo protocolo.

JA

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