INSTITUTO POLITÉCNICO DE
PORTALEGRE
Nuno Oliveira continua

O actual presidente do Instituto
Politécnico de Portalegre, Nuno Oliveira, acaba de ser re-eleito para mais
um mandato naquele cargo. As eleições realizaram-se no passado dia 18 de
Fevereiro, e ao acto eleitoral apenas apareceu uma lista candidata. No
entender daquele responsável é necessário virar o “instituto para outros
públicos”. Com isto Nuno Oliveira quer dizer que tem projectos concretos
quanto ao desenvolvimento da instituição que dirige, de forma a consolidar
o trabalho já desenvolvido. A formação à distância e o politécnico da
terceira idade continuam a ser objectivos a desenvolver.
A consolidação e a afirmação do Instituto Politécnico de Portalegre na
Região e no País passam por determinadas apostas. Em Elvas, por exemplo,
Nuno Oliveira garante que vai “actuar em diversas frentes. Além da
conclusão das obras da residência de estudantes e da construção da nova
escola superior agrária, no Quartel do Trem, vamos tentar chegar a acordo
com o Ministério da Justiça, de forma a podermos utilizar a Herdade de
Vila Fernando”.
Mas Elvas poderá receber outras áreas de formação que não estejam
relacionadas com a agricultura. “Estamos a ponderar abrir duas extensões
novas naquela cidade. Uma da Escola Superior de Enfermagem, que queremos
transformar em Escola Superior de Saúde, destinada às tecnologias da
saúde. E outra da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, na área da
administração e serviços”. Duas fortes apostas que segundo Nuno Oliveira
têm um forte apoio da Câmara de Elvas que já mostrou a sua disponibilidade
em apoiar o Politécnico nesse sentido.
ESCOLAS.
Ao nível da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, o presidente do
Politécnico de Portalegre, pensa ampliar as instalações daquele
estabelecimento de ensino. “Neste momento a escola já está a ficar
congestionada, pelo que é necessário ampliá-la”. Aqui as obras deverão
rondar os 70 ou 80 mil contos. O arrelvamento do campo de futebol de 11
que o Instituto detém naquela escola é outro objectivo que Nuno Oliveira
gostaria de ver concretizado.
No que respeita a novos cursos, o presidente do Politécnico reafirma a
intenção de voltar a apresentar no Ministério a abertura dos cursos de
Segurança Social, Fiscalidade, Informática e Electrotecnia. De resto, no
que diz respeito àquela matéria, a Escola Superior Agrária de Elvas também
pode ver aumentada a sua formação inicial, com o aparecimento dos cursos
de Engenharia Ambiental e Assessoria Veterinária.
Para a Escola Superior de Educação, Nuno Oliveira lembra que é necessário
continuar a apostar nos cursos de complementos de formação, em
determinadas áreas específicas. Outro aspecto que preocupa o presidente do
IPP, diz respeito à expansão física da ESE. “Falta-nos adquirir uns
terrenos que vão permitir o alargamento da escola. Neste momento existe
uma diferença de verbas na avaliação feita pela Direcção Geral do
Património e pelos proprietários”, explica. No entanto as obras dos
serviços centrais e a instalação de um refeitório central na sede do
Politécnico, poderia também vir a libertar espaço na própria ESE. “Neste
momento a nossa candidatura encontra-se em Piddac e vamos tentar
increvê-la em Prodep”, refere. De resto, os serviços centrais do Instituto
têm sofrido obras de melhoramento significativas, e depois do rés-do-chão
ter sido totalmente recuperado, é o primeiro andar que vai ser remodelado.
“Obras feitas com os recursos próprios do Politécnico, desde a mão de obra
aos materiais”. Ainda no que concerne a obras, Nuno Oliveira pretende
inscrever em Piddac a ampliação da Escola Superior de Enfermagem.
Outro projecto que o presidente do IPP gostaria de consolidar é o da
Associação de Desenvolvimento Regional. Um organismo que está a dar os
primeiros passos e que será muito útil para o desenvolvimento da região em
diversas áreas. Um dos projectos em que a Associação está envolvida passa
pela sua participação na Fundação Jorge Robinson. “O que permitirá
aproveitar os seis hectares de terreno e os edifícios classificados pelo
Ippar, para a promoção de actividades culturais, de museologia, entre
outras. Além disso, poderá transferir-se para essas instalações a própria
sede da Associação”.

IPG
Mais estacionamento
As obras de construção do novo parque de
estacionamento do Instituto Politécnico da Guarda iniciaram-se no final do
mês de Janeiro. O novo espaço fica situado entre os edifícios das Escolas
Superiores de Educação e de Tecnologia e Gestão. Na opinião do presidente
do Politécnico, Jorge Mendes, “o actual espaço destinado ao estacionamento
de veículos é insuficiente, obrigando a maior parte das vezes a recursos,
por parte de alguns condutores, que prejudicam a própria circulação
automóvel”.
Dadas as circunstâncias, foi solicitado ao Gabinete Técnico do IPG a
elaboração do projecto de um novo parque, o qual terá capacidade para 64
veículos ligeiros. As obras, para além do pavimento, englobam ainda
trabalhos relativos à rede eléctrica e rede de água, indispensável à
manutenção do espaço verde da zona envolvente. Os trabalhos deverão estar
concluídos dentro de dois meses.
Em nota interna, o Presidente do IPG solicitou a melhor compreensão da
comunidade académica para os eventuais transtornos que a execução das
obras possam originar, sendo certo que após a sua conclusão vão sobretudo
beneficiar os docentes e alunos da ESE e da ESTG.
FEIRA.
O instituto Politécnico da Guarda esteve presente no final do último ano
civil, no pavilhão da AIMINHO - Associação Industrial do Minho, em Viana
do Castelo, na I Feira do Estudante e do Empreendedor. Um certame,
destinado a estudantes, pais, professores, orientadores escolares e
público em geral, que contou com a participação de instituições ligadas ao
ensino superior, à formação profissional e ao empreendedorismo. O
Instituto esteve representado neste intercâmbio, procurando divulgar os
seus cursos junto dos muitos jovens que visitaram esta feira.

Viagens ao Côa
Os estudantes dos ensinos Básico e
Secundário vão poder conhecer o Parque Arqueológico do Vale do Côa
gratuitamente. Este é o objectivo central de um protocolo assinado entre
os ministros da Educação e da Cultura, respectivamente Júlio Pedrosa e
Augusto Santos Silva.
Pretende-se que a população escolar aprofunde os seus conhecimentos
científicos e tecnológicos daquela área que é Património da Humanidade.
Nos termos do acordo, o Ministério da Educação assegurará que as visitas
de grupos de alunos ao Parque terão lugar sem encargos para os estudantes
ou os estabelecimentos de ensino.
Nesse sentido, atribuirá ao Parque Arqueológico do Vale do Côa uma verba
de 15 mil euros, correspondente a um ano de visitas de estudantes. Ao
Ministério da Cultura caberá destacar técnicos que intervirão, como
formadores ou monitores, em acções de formação de docentes. Poderá,
igualmente, proporcionar estágios técnico-profissionais a alunos do ensino
Secundário e das escolas profissionais, conforme proposta a apresentar
Futuramente pelo Ministério da Educação.
Ambos os organismos irão desenvolver acções de promoção da cultura
científica e tecnológica junto da comunidade escolar. Nestes termos, o
Ministério de Augusto Santos Silva poderá disponibilizar pessoal e
equipamento para iniciativas de divulgação do conhecimento científico e
tecnológico nos estabelecimentos do Básico e Secundário e de concepção e
montagem de exposições temporárias nas escolas.
O protocolo prevê também que o Parque Arqueológico do Vale do Côa cederá o
seu espaço para a realização de exposições temporárias e outras,
promovidas pelos estabelecimentos de ensino, desde que enquadradas no
âmbito das actividades por si desenvolvidas.
O acordo celebrado entre os dois ministérios vigorará pelo prazo de um
ano, período findo o qual será efectuada uma avaliação dos resultados
alcançados. Se estes forem positivos, poderá ser assinado um novo
protocolo.

JA
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