ELVAS
Chaves para a Agrária
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A chave das futuras instalações da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE) acabam de ser entregues ao Instituto Politécnico de Portalegre. A cerimónia de transmissão do antigo Quartel do Trem para o Politécnico decorreu no Regimento de Infantaria n.º 8, em Elvas e contou com a presença do presidente do Politécnico, Nuno Oliveira. De acordo com aquele responsável, “o Instituto Politécnico, através da ESAE, será capaz de continuar a transmitir àquela infra-estrutura a dignidade e a utilidade económica e social que ela merece”.
Após as necessárias obras de adaptação, o Quartel do Trem, que começou a ser construído no final do séc. XVII, vai receber as actividades lectivas da ESAE. O projecto de execução já se encontra na posse do IPP e prevê-se que seja realizado um investimento de cerca de um milhão de contos. As futuras instalações da Escola vão ocupar uma área de aproximadamente seis mil e 300 metros quadrados. O espaço disponível vai repartir-se em salas de aula, salas de informática, gabinetes, anfiteatros e laboratórios.
A construção das novas instalações da Escola Superior Agrária de Elvas é um dos objectivos do actual presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Nuno Oliveira (na foto da esquerda) e do responsável pela ESAE, Gonçalo Barradas (na foto à direita). Já em meados do ano passado, o presidente do Politécnico dava conta dessa intenção, mostrando-se satisfeito pelo facto da obra estar inscrita em Piddac. Mas além da recuperação do Quartel do Trem, o Instituto vai ainda construir uma residência de estudantes em Elvas, para os alunos da Escola Superior Agrária.
VISITA. Os alunos da Escola Secundária D. Sancho II, de Elvas, visitaram, no passado mês de Fevereiro, a Escola Superior Agrária. Os alunos do Curso Geral do Agrupamento I Científico-Natural pretenderam relacionar a matéria ministrada na disciplina de filosofia, sobre a fase da experimentação do método científico com a sua aplicação prática. Quem também visitou a ESAE foram os alunos do 2º ano do curso de Engenharia Industrial e da Qualidade, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Uma visita que permitiu aos alunos da ESTG assistirem a alguns ensaios realizados no espectómetro de absorção atómica. Entretanto, mas já no final do mês de Janeiro, os alunos da Escola EB 2/3 de Elvas participaram em várias sessões formativas sobre o sistema de redes informáticas, adquirido recentemente pela Superior Agrária.

PORTALAGRE
Mais formação na ESE
e ESTG
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre (ESTG) acaba de propôr a aprovação de três novas licenciaturas bi-etápicas para o próximo ano lectivo. Segundo o Ensino Magazine apurou, os novos cursos estão relacionados com as áreas da Fiscalidade, Engenharia
Informática e Segurança Social. De acordo com o presidente do Conselho Directivo da Escola, Francisco Tomatas, o aumento das licenciaturas bi-etápicas surge “na necessidade de alargar a oferta formativa da Escola, como resposta às carências detectadas na comunidade”.
O curso de Segurança Social, por exemplo, surge após um apelo dirigido pelo Centro Regional de Segurança Social de Portalegre ao Instituto Politécnico, no sentido de ser criada uma licenciatura naquela área. De resto, os objectivos do curso passam por contribuir para a modernização e racionalização do sistema de Solidariedade e Segurança Social. Já o aparecimento cursos de Fiscalidade e Engenharia Informática é justificado pela falta de recursos humanos naquela área.
ESE. Entretanto, a Escola Superior de Educação de Portalegre (ESE) também pretende aumentar a sua oferta formativa ao nível dos cursos de Formação Científica e Pedagógica. Facto que foi confirmado ao Ensino Magazine pelo seu responsável, Abílio Amiguinho (na foto à direita), na última edição do nosso jornal. A comprovar essa intenção estão as candidaturas para aprovação dos cursos de “Administração Escolar e Administração Educacional”, “Animação Sócio-Cultural”, “Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores”, “Comunicação Educacional e Gestão da Informação” e “Gestão e Animação de Formação”. Cursos que têm uma componente de especialização muito forte e que se destinam a educadores de todos os graus de ensino, não titulares de licenciatura, que no mínimo possuam cinco anos de serviço
docente.

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