PLANO DE ACTIVIDADES ATÉ
2006 DEFINIDO
Os vectores
estruturantes
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Criar uma Escola Superior de Desporto e Educação Física, quadriplicar o número de doutorados e obter um universo próximo de sete mil alunos, além de concretizar o projecto do campus politécnico são quatro dos principais objectivos que o Politécnico de Castelo Branco tem definidos no seu plano de desenvolvimento que vigorará entre 2000 e 2006, e que foi apresentado este mês de Março.
O plano é ambicioso e é apresentado numa altura em que Valter Lemos pretende ver alterada a designação da instituição para Universidade Politécnica. Neste plano, já estão mesmo previstos cursos de pós-graduação e em mestrados a partir de 2003/2004. Por isso aposta fortemente na qualificação do corpo docente.
Além do número de doutores quadriplicar, pretende conseguir que todos os docentes em dedicação exclusiva possuam o grau de mestrado. Quer ainda conseguir um mínimo de 25 por cento de docentes que tenham alta qualificação profissional e que sejam provenientes do tecido industrial e institucional, precisamente para acentuar o cariz politécnico daquela instituição.
“O Politécnico aumentou em 500 por centro o número de professores doutorados e no espaço de um ano irá duplicar o número actual, ficando com um doutor por cada 100 alunos. Temos um mestre por cada 36 alunos. Precisamos também de engenheiros, gestores, directores de produção e outros profissionais das áreas onde damos formação”.
Em termos de escolas, o objectivo passa por conseguir com as obras do campus politécnico, situado junto à Superior de Tecnologia, onde nascerão as novas instalações da Escola Superior de Saúde e da Superior de Artes, além de uma cantina, biblioteca e um auditório que servirá também a cidade. No total, a concretização do projecto que está em elaboração, custará cerca de quatro milhões de contos e deverá estar de pé em 2004.
Até 2006 está previsto o nascimento da Escola Superior de Desporto e Educação Física, justificada por até agora existir apenas uma em Portugal, e para completar as áreas de intervenção adequadas à região e ao País, aproveitando também o complexo desportivo já existente. Outras áreas de formação que se pretendem desenvolver serão as do turismo e hotelaria, o que o Politécnico quer fazer em conjugação com as câmaras e associações empresariais.
A revisão dos estatutos da instituição, diminuição do insucesso escolar, alargamento da acção social escolar, a promoção da educação ao longo da vida, pelo que alguns cursos funcionarão em horário pós-laboral, são metas definidas no documento. Objectivos prioritários são ainda a promoção de investigação orientada e virada para a solução de problemas regionais, não apenas a realizada para obtenção de graus, mas também a realizada em disciplinas integradas e em projectos de investigação e desenvolvimento. Neste e noutros âmbitos, pretende-se também alargar o intercâmbio científico e técnico
internacional.
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Finanças na Esgin
Incentivos financeiros ao investimento, no âmbito do IIº Quadro Comunitário de Apoio foi o tema da última conferência realizada na Escola Superior de Gestão, em Idanha-a-Nova. A iniciativa teve como orador António Pinto, membro do Conselho Científico e docente daquela escola. Licenciado e mestre em gestão, pela Universidade da Beira Interior, António Pinto explicou de forma clara o que é o Plano Operacional de Economia (POE) e quais os incentivos à modernização empresarial. De acordo com aquele responsável, o POE tem, entre outros “objectivos, reforçar a competitividade, promover áreas potenciais de desenvolvimento” e apresenta três eixos fundamentais. O primeiro diz respeito aos factores de competitividade, que pretende promover pequenas iniciativas empresariais. Ou seja destina-se sobretudo a pequenas e mico-empresas. É neste eixo que surge o Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial, que pretende estimular a intervenção em factores estratégicos não produtivos, por exemplo. O segundo eixo do POE, apresentado por António Pinto, vem reconhecer “a importância económica das micro-empresas e abrange projectos que podem ir até aos 150 mil Euros. Num colóquio dedicado, sobretudo aos alunos finalistas, António Pinto divulgou também quais as condições de candidatura que as empresas têm que apresentar, como é o caso de terem contabilidade organizada, situação económica líquida positiva e ter a sua situação com o fisco e o instituto de gestão financeira regularizada. Aquele docente abordou ainda separadamente o terceiro eixo, que pretende promover a dinamização tecnológica, a formação e apoiar o associativismo e a informação
empresarial.
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ENCONTRO EM VISEU
Contar histórias na
ESE
A Escola Superior de Educação de Viseu está a organizar, de 14 a 30 de Março, o Encontro Internacional de Contadores de Histórias, o qual se inclui nas comemorações do Ano Europeu das Línguas, nomeadamente no âmbito das acções propostas pelos institutos superiores politécnicos. A semana do mundo anglófono decorreu de 14 a 16 de Março, a do mundo anglófono decorre de 21 a 23 e a do mundo lusófono encerra o encontro, realizando-se nos dias 28, 29 e 30.
O acontecimento realiza-se no quadro das actividades propostas pelo Conselho da Europa em 2001 e tem como objectivos demonstrar dinâmicas originais na arte da comunicação, promovendo o plurilinguismo e o pluriculturalismo, favorecendo o desenvolvimento de atitudes de tolerância, respeito e apreciação da diversidade.
Em causa estão valores de uma cultura de paz e diálogo, a divulgação da riqueza da tradição e das múltiplas identidades que convergem no actual mundo globalizante. A ideia força baseia-se em Lang, segundo quem “crescer é mestiçar-se e que comunicar é “vencer distâncias, a que vai de mim ao outro e de mim para comigo mesmo”, como referiu Byran. Criam-se assim espaço de afirmação identitária e de “efectiva construção da cidadania”, como o pretende Roberto Carneiro.
Nesse sentido, estão em Viseu contadores de histórias profissionais e de renome internacional, oriundos de diversos países da Europa e do mundo, bem como investigadores e professores universitários que discutirão as diversas questões propostas, quer ao nível académico quer ao do debate público de ideias. Paralelamente ao encontro, decorre um conjunto de iniciativas culturais, com espectáculos de teatro, música, poesia e uma mostra de cinema.
ESTG. O Departamento de Engenharia Civil da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, a Direcção Regional do Ambiente e do Ordenamento do Território do Centro (DRAOT) e a Associação Portuguesa de Recursos Hídricos (APRH) realizaram, no passado dia 23 de Março, a apresentação e discussão Pública do Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Mondego. A iniciativa teve lugar no Auditório da Escola Superior de Tecnologia de Viseu e contou com a presença do director da DRAOT, Fernando Peixinho de Cristo.
MOSTRA. Em conjunto com a Siemens, o Departamento de engenharia Electrotécnica realizou, no passado dia 27 de Março, uma mostra de equipamentos alusivos à grande área que é a Domótica. A grande atracção foi o camião TIR que a Siemens levou até Viseu, onde foi possível visitar uma casa totalmente
automatizada.
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