Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano IV    Nº35    Janeiro 2001

Politécnico

POLITÉCNICO DE PORTALEGRE

Estg apoia Hospital

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão realizou um estudo de viabilidade económico-financeira à futura unidade de cirurgia ambulatória do Hospital José Maria Grande, em Portalegre. O estudo foi efectuado no âmbito da cooperação entre os dois organismos, e foi desenvolvido pelos alunos João Catarro e Marta Carvalho, finalista da licenciatura em contabilidade. Depois de recolherem toda a informação relativa às intervenções cirúrgicas a serem disponibilizadas, aqueles finalistas, concluíram o levantamento do material necessário e definiram a estrutura de custos.

Além disso, o trabalho permitiu ainda a obtenção de ganhos em termos de eficiência decorrentes da implementação do projecto, para um horizonte temporal de cinco anos. Feito este estudo, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre está a desenvolver um projecto para a criação de um sistema de controlo orçamental, que prevê a utilização de aplicações informáticas de suporte, em formato de folha de cálculo. Um projecto que tem sido acompanhado por Francisco Tomatas (na foto), Azevedo Coutinho e João Leitão, docentes da área científica de Ciências Empresariais.


CASA. O Instituto Politécnico de Portalegre acaba de disponibilizar mais uma casa para acolher os docentes deslocados. A nova residência situa-se junto dos serviços centrais e depois de adaptada e de mobilada irá receber os professores não residentes em Portalegre. Esta é mais uma estrutura de apoio aos docentes, uma vez que o Politécnico possui de mais quatro casas de função, no Bairro dos Assentos, com capacidade para 15 professores.


ESEP. Sérgio Miguéns, presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação de Portalegre, é o representante daquela instituição na Federação Nacional de Estudantes do Ensino Superior. Sérgio Miguéns tomou posse como vice-presidente daquela Federação, e tem como funções resolver questões relacionadas com as Escolas Superiores de Educação, e fazer a ligação entre as direcções das Associações de Estudantes e a Federação.


ESA. Manuel Barradas acaba de ser reeleito no cargo de presidente do Conselho Científico da Escola Superior Agrária de Elvas. Professor Catedrático convidado na Universidade de Évora, Manuel Barradas tem a seu lado Carlos Portas, professor catedrático no Instituto Superior de Agronomia e assessor do presidente da República para os assuntos da agricultura, e José Manuel Nunes, professor adjunto naquela escola. Recorde-se que o Conselho Científico é um órgão importante no funcionamento da escola, já que dele dependem o desenvolvimento de projectos científicos e pedagógicos, a concepção dos cursos a ministrar, e a organização dos respectivos planos de estudos e do recrutamento de pessoal docente
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AGRÁRIA DE VISEU MAIS INTERNACIONAL

Sócrates e Erasmus avançam

A Escola Superior Agrária de Viseu está apostada em não perder o comboio da globalização do ensino superior agrário e já estabeleceu contactos de cooperação com Instituições internacionais de Ensino Superior Agrário, com provas dadas em termos de idoneidade e de experiência nos campos de investigação e experimentação, bem como no campo pedagógico.

No âmbito do programa Sócrates/Erasmus, a Superior Agrária está a cooperar com escolas de Ensino Superior internacionais para a mobilidade de estudantes e docentes, nomeadamente com o Instituto Politécnico de Kalamata, na Grécia, a Universidade Checa de Agricultura, da República Checa, a Universidade de Horticultura e Tecnologia Alimentar de Budapeste, na Hungria, a Universidade Autónoma de Barcelona, em Espanha e com o Wye College, de Inglaterra.

O espaço agrícola da ESAV,  inserido nas áreas geográficas demarcadas nas diferentes componentes agrícolas, é palco de um conjunto de projectos que estão em curso. No âmbito da investigação/divulgação, existem dois campos de demonstração onde são utilizados métodos e técnicas compatíveis com o meio ambiente. Um, na área da solarização do solo em culturas hortícolas ao ar livre da exclusiva responsabilidade da Superior Agrária, e um outro, de produção integrada da vinha, da responsabilidade da Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral em estreita colaboração com a escola.

Dada a sua localização na região demarcada do Dão, a Superior Agrária tem privilegiado o ensino, a formação e a investigação na área da viticultura e da enologia. A fruticultura e a horticultura, aliadas a uma forte componente de protecção integrada e medidas de protecção ambiental, constituem uma outra área fundamental de acção.

Por se encontrar inserida na área de denominação de origem do queijo “Serra da Estrela”, os pequenos ruminantes, associados à produção de leite e lacticínios, constituem outra das vertentes privilegiadas no ensino e investigação da ESAV.

A Vitela de Lafões e o Cabrito da Gralheira, intimamente associados à gastronomia regional, possuem qualidades organolépticas ímpares, razão pela qual se encontram protegidos por “indicação geográfica”. A avicultura, pelo peso e impacto económico que possuí na região, constitui outra das áreas de particular interesse.

 

 

 

TEATRO VIRIATO ORGANIZA WORKSHOP

Música para bebés

Orientações Musicais para Bebés é o nome da acção de formação que o Teatro Viriato, de Viseu, organiza no próximo dia 20 de Janeiro, a partir das 10h30, e que se destina a grupos de 15 bebés, acompanhados por pais, avós ou educadores, bem como a observadores, educadores de infância, professores, estudantes de música, psicólogos e outros interessados.

A acção será coordenada por Helena Rodrigues, Ana Paula Almeida e Isabel Gonçalves. De acordo com Helena Rodrigues a acção “pretende demonstrar as possibilidades de interacção musical com bebés que poderão servir como modelo de orientação para pais e educadores” e surge numa altura em que há vários estudos que demonstram a importância de uma estimulação musical precoce, embora sejam escassas as propostas educativas no âmbito da primeira infância.

Esta acção de formação seguirá princípios da teoria de Edwin Gordon, professor da Universidade de South Carolina, o qual defende a ideia de que é no momento do nascimento que se verifica um maior potencial de aptidão musical, pelo que a criança deve receber desde logo uma estimulação adequada, para que o nível não decresça.

O mesmo professor tem demonstrado que a aprendizagem da música se processa de forma análoga à aprendizagem de uma língua, devendo proporcionar-se à criança, desde o berço, experiências musicais variadas num contexto de interacção humana. Ao mesmo tempo, sustenta que urge inverter a pirâmide do ensino, fazendo os maiores investimentos educativos com as crianças mais pequeninas.

Orientar musicalmente significa então criar condições para que a criança vá coleccionando o seu próprio vocabulário musical, numa base de interacção humana, construindo o seu próprio pensamento musical, para que mais tarde possa contar as suas próprias histórias musicais. Nesse sentido, neste tipo de sessões procura-se criar um ambiente musical rico e diversificado, através da utilização de canções e cantos rítmicos com diferentes métricas e tonalidades, de padrões tonais e rítmicos e do movimento, de acordo com o estádio de desenvolvimento de cada criança
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