PROJECTO DE NOVAS ESCOLAS
PODE ESTAR PRONTO NO VERÃO
Valter Lemos quer
adjudicar as obras
O pré-projecto dos novos edifícios das mais recentes escolas superiores do Politécnico de Castelo Branco, a Superior de Saúde e a Superior de Artes, já foi definido e as obras deverão estar concluídas até 2004. Ao concurso internacional de ideias aberto pelo Politécnico apresentaram-se seis empresas, tendo vencido a do arquitecto Oliveira Dias.
As duas novas escolas ficarão situadas na Avenida do Empresário, junto à actual rotunda que se encontra em frente da Superior de Tecnologia. No seu conjunto formarão um campus com uma imagem forte, apoiada pelos espaços amplos, sendo um deles o que separa os dois edifícios propriamente ditos, de um terceiro onde ficarão situadas as bibliotecas e a cantina que servirá as três instituições de ensino (a Superior de Tecnologia incluída) que então ficarão paredes meias.
Para o presidente do Instituto Politécnico, Valter Lemos, a concretização de um projecto desta envergadura será uma obra de referência para a cidade, não só em termos de expansão, mas também de ordenamento de uma nova zona urbana, que ficará precisamente entre a malha urbana e a futura zona de lazer, sendo por essa razão um ponto de ligação da comunidade escolar à cidade.
“Neste momento apenas posso fazer uma apreciação estética, mas é um projecto que me agrada, dado que interpreta bem a nossa intenção de formar um campus. Além das duas escolas, prevê um auditório de grandes dimensões, que será para a Esart e para a cidade, podendo ser entendido como complementar do Cine-Teatro”, afirma.
MILHÕES. O futuro campus, que integrará a Superior de Tecnologia, a qual ficará ligada através de uma passagem superior, obrigará a um investimento da ordem dos quatro milhões de contos, dos quais quase 500 mil já estão calendarizados no Piddac de 2001.
“Se houver luz verde do Ministério da Educação, dado que o avanço para o projecto carece de despacho prévio, o projecto definitivo será desenvolvido e deverá estar concluído no Verão, pelo que a obra poderia ser adjudicada até ao final do ano”. Um processo que carece de uma boa coordenação para avançar todo ao mesmo tempo, dado que cada escola está inscrita num programa diferente a cantina surge ainda noutro.
“A intenção de uma obra unitária é a que melhor serve os interesses do Politécnico, e estou a contar que o Ministério da Educação para a ultrapassagem dos escolhos burocráticos que posam surgir. Além disso, o secretário de Estado conhece bem este processo, pelo que estou convencido que encontraremos a situação formal adequada ao avanço das obras em simultâneo”.
Esta decisão terá como vantagem a concretização rápida do projecto que fazia parte do plano de desenvolvimento do Politécnico em 1997, que assim se efectiva. “O Politécnico tem um plano de desenvolvimento organizado e não um conjunto de ideias avulsas. Existe ainda um entendimento estratégico entre o Politécnico, a Câmara e outras instituições. E o próprio Ministério, seja pelos anteriores ministros, seja pela actual equipa, aceitou sempre esta estratégia”.
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