AUTARQUIA VERSUS
POLITÉCNICO
Bom entendimento

A sintonia entre o Instituto Politécnico e a Câmara de Castelo Branco é evidente. Valter Lemos salienta a importância dessa sintonia, que tem contribuído para o desenvolvimento do Politécnico e da cidade. “Não há ninguém, mesmo menos atento, que não perceba a importância dessa união. No Interior do País essa matéria é importante, pois tem que haver das instituições que servem o interesse público uma estratégia concertada. E nesse aspecto as autarquias são um dos factores mais importantes, pois são os representantes legítimos da vontade política local. Logo são os que têm o direito de estabelecer estratégias globais”.
Valter Lemos refere ainda que “para que exista uma relação desse género, tem que haver abertura das partes envolvidas. A Câmara tem tido com o Politécnico a máxima colaboração que pode ser exigida. Penso que o contrário também é verdadeiro. O Politécnico é uma instituição importantíssima para Castelo Branco e como tal deve ter com a Câmara um acordo estratégico”. O presidente do Instituto diz mesmo que “o Politécnico é mais importante para Castelo Branco que a Universidade de Lisboa para Lisboa”.
Além da forte parceria com a autarquia, Valter Lemos sublinha o facto de existirem outros organismos com quem o Politécnico tem estabelecido parcerias. “Ao longo dos últimos quatro anos houve uma grande evolução nesse tipo de acordos. O Politécnico cresceu muito e as pessoas foram-se consciencializando da importância do Instituto. Por outro lado, da nossa parte também tem existido uma grande abertura à comunidade. Não é por acaso que lançámos a Cultura Politécnica, com a realização de exposições e de espectáculos para toda a
comunidade. Em nosso entender o Politécnico, sendo público, é da comunidade. E é esse sentido de pertença à comunidade que os politécnicos devem ter. Esse esforço tem sido feito, não só ao nível dos serviços centrais do Instituto, mas também das escolas”,
explica.
Projectos são do
Politécnico
“Os planos de desenvolvimento não são feitos apenas por uma pessoa, mas sim a toda a equipa que trabalha nesta matéria”. É desta forma que Valter Lemos responde a uma eventual recandidatura, sobre a qual ainda não pensou. “O planos não devem ser feitos à medida dos mandatos, devem ser das instituições. Quem está a cumprir os mandatos tem como obrigação desenvolver esse planos”, acrescenta.
“Neste momento ainda não equacionei a hipótese de me recandidatar, porque não faço planos a essa distância”, sublinha Valter Lemos, enquanto adianta que “terei a possibilidade de pensar sobre isso. Ainda só tenho um ano cumprido deste mandato e ainda vai passar muita água por baixo das pontes. Penso que não devem existir condicionantes, nem à minha forma de estar sobre isso, nem ao funcionamento da própria instituição. Isto não se deve confundir com a satisfação que tenho com o trabalho efectuado. Mas ainda não é a altura certa para avançar sobre essa matéria”.
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