Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano III    Nº32    Outubro 2000

 

Dossier

AUTARQUIA VERSUS POLITÉCNICO

Bom entendimento

A sintonia entre o Instituto Politécnico e a Câmara de Castelo Branco é evidente. Valter Lemos salienta a importância dessa sintonia, que tem contribuído para o desenvolvimento do Politécnico e da cidade. “Não há ninguém, mesmo menos atento, que não perceba a importância dessa união. No Interior do País essa matéria é importante, pois tem que haver das instituições que servem o interesse público uma estratégia concertada. E nesse aspecto as autarquias são um dos factores mais importantes, pois são os representantes legítimos da vontade política local. Logo são os que têm o direito de estabelecer estratégias globais”.

Valter Lemos refere ainda que “para que exista uma relação desse género, tem que haver abertura das partes envolvidas. A Câmara tem tido com o Politécnico a máxima colaboração que pode ser exigida. Penso que o contrário também é verdadeiro. O Politécnico é uma instituição importantíssima para Castelo Branco e como tal deve ter com a Câmara um acordo estratégico”. O presidente do Instituto diz mesmo que “o Politécnico é mais importante para Castelo Branco que a Universidade de Lisboa para Lisboa”.

Além da forte parceria com a autarquia, Valter Lemos sublinha o facto de existirem outros organismos com quem o Politécnico tem estabelecido parcerias. “Ao longo dos últimos quatro anos houve uma grande evolução nesse tipo de acordos. O Politécnico cresceu muito e as pessoas foram-se consciencializando da importância do Instituto. Por outro lado, da nossa parte também tem existido uma grande abertura à comunidade. Não é por acaso que lançámos a Cultura Politécnica, com a realização de exposições e de espectáculos para toda a comunidade. Em nosso entender o Politécnico, sendo público, é da comunidade. E é esse sentido de pertença à comunidade que os politécnicos devem ter. Esse esforço tem sido feito, não só ao nível dos serviços centrais do Instituto, mas também das escolas”, explica
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Projectos são do Politécnico

“Os planos de desenvolvimento não são feitos apenas por uma pessoa, mas sim a toda a equipa que trabalha nesta matéria”. É desta forma que Valter Lemos responde a uma eventual recandidatura, sobre a qual ainda não pensou. “O planos não devem ser feitos à medida dos mandatos, devem ser das instituições. Quem está a cumprir os mandatos tem como obrigação desenvolver esse planos”, acrescenta.

“Neste momento ainda não equacionei a hipótese de me recandidatar, porque não faço planos a essa distância”, sublinha Valter Lemos, enquanto adianta que “terei a possibilidade de pensar sobre isso. Ainda só tenho um ano cumprido deste mandato e ainda vai passar muita água por baixo das pontes. Penso que não devem existir condicionantes, nem à minha forma de estar sobre isso, nem ao funcionamento da própria instituição. Isto não se deve confundir com a satisfação que tenho com o trabalho efectuado. Mas ainda não é a altura certa para avançar sobre essa matéria”.

 

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