IDANHA-A-NOVA
Domingos Rijo com
louvor
O Secretário de Estado do Ensino Superior acaba de publicar, em Diário da República, em resposta a uma sugestão do presidente do Politécnico de Castelo Branco, um louvor para Domingos dos Santos Rijo, que até ao passado dia 20 exerceu as funções de director da Escola Superior de Gestão, em Idanha-a-Nova. Uma homenagem que na opinião de José Reis é justa, já que Domingos Rijo tem qualidades humanas e profissionais do mais alto “relevo, além de um sentido de missão e serviço público inultrapassável, que sempre mostrou no exercício das suas funções”.
Recorde-se que Domingos Rijo foi um dos homens responsáveis pela criação da Esgin e da ESE de Castelo Branco, e que nos anos 70 deu um importante contributo para o aparecimento do Instituto Politécnico da Covilhã, hoje Universidade da Beira Interior, tendo também desempenhado o cargo de director da Escola do Magistério Primário do Fundão e de reitor dos Liceus Nacionais da Covilhã e de Bragança.
Entretanto, João Ruivo, tomou posse, no passado dia 20, como novo director da Esgin. Como o próprio referiu vai ser difícil suceder a Domingos Rijo, “um homem que está na escola desde o seu início, e que desenvolveu um trabalho ímpar à frente daquele estabelecimento de ensino”. Ainda assim, salienta que dirigir uma escola “com tão boas instalações, com recursos humanos e materiais de primeira linha, constituí um grande estímulo”. Recorde-se que João Ruivo é docente do Politécnico desde 1986, tendo também desempenhado funções, há alguns anos, na Escola Superior de Gestão, que agora irá dirigir, durante o próximo ano lectivo. Actualmente, exerce funções docentes, como professor coordenador na Escola Superior de Educação de Castelo Branco, onde é também presidente do Conselho Pedagógico. Além disso, é ainda director do Ensino Magazine
Para o novo director da Esgin, há quatro objectivos que espera cumprir. O primeiro diz respeito em proceder à transição da Escola do regime de instalação para um regime definitivo. O segundo passa por reforçar a estabilidade do corpo docente, motivando-o ainda mais para a escola. Estabelecer uma ligação forte entre a escola e a comunidade é outra das metas de João Ruivo, que acrescenta ainda que a “Esgin deve acompanhar sempre a política de desenvolvimento do Instituto Politécnico de Castelo
Branco.
ESTG DE PORTALEGRE
Nas contas e
tecnologias

Com 11 anos de existência, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre (ESTG) é hoje uma das instituições referência do Politécnico de Portalegre. Para Francisco Tomatas, presidente do Conselho Directivo da ESTG, “a escola tem conseguido atingir os objectivos que lhe foram propostos, contribuindo para o desenvolvimento empresarial da Região”. Com 1600 alunos, vindos de todos os pontos do País, a Superior de Tecnologia e Gestão deverá atingir, já no próximo ano lectivo os cerca de 2000 alunos. “No primeiro ano iniciámos a docência com dois cursos, o de Gestão e Criação de Empresas, como era designado, e com o de Gestão Comercial e Marketing. Gradualmente fomos aumentando o número de cursos e hoje temos oito em funcionamento”, explica Francisco Tomatas. “Além daqueles dois cursos, leccionamos os cursos de Assistentes de Administração, Contabilidade e Auditoria, Design da Comunicação e Artes Gráficas, a engenharia industrial e da qualidade, e as engenharias electromecânica e Civil”, acrescenta.
Até há três anos atrás, a Escola funcionou em instalações provisórias, daí que o seu crescimento não fosse tão rápido como nos últimos tempos. “Neste momento todos os cursos são licenciaturas bi-etápicas, e esperamos atingir os dois mil alunos brevemente. Por outro lado, tentámos e tentamos responder às necessidades locais. Iniciámos com dois cursos úteis às empresas da Região, e todos os outros foram criados nessa perspectiva”, diz Francisco Tomatas. Aquele responsável lembra ainda que 60 por cento dos primeiros jovens formados na escola ficaram na Região. “Houve uma altura que o número de pessoas de fora da Região que cá arranjava empregos era muito significativo. Neste momento, aquilo que se verifica é que as necessidades locais estão garantidas e começamos a exportar gente para outros pontos do País”.
Apesar do sucesso que a ESTG tem tido no Distrito de Portalegre, há um curso que não tem a procura que seria desejada. “O curso de electromecânica acompanha a tendência nacional, ou seja tem poucos candidatos. Desconhecemos as razões, talvez seja pelo nome ser pouco apelativo, já que se trata de um curso que tem muitas saídas para a vida profissional. A título de exemplo somos, ao longo do ano, procurados por empresas a solicitar jovens formados nessa área”, adianta Francisco Tomatas, que ainda assim garante que “na segunda fase o curso ficou com as vagas praticamente preenchidas”.
MESTRADO. O Mestrado em Gestão Financeira, em conjunto com a Universidade da Extremadura, de Espanha, foi uma das fortes apostas da ESTG. Mas foi também o estreitar de colaboração entre as duas instituições e a solução encontrada para fazer face às exigências da Região e dos alunos que vão sendo formados naquela escola. “O número de candidatos ultrapassou o esperado, temos 40 pessoas a frequentá-lo e é provável que venhamos a desenvolver um outro para quem não conseguiu entrar para este”, diz Francisco Tomatas. A iniciativa está a decorrer nas instalações daquele estabelecimento de ensino, até Novembro de 2001.
Com apenas 11 anos, a ESTG tem sido uma das escolas que tem aberto as suas portas à comunidade. A realização de colóquios e seminários é uma constante ao longo da sua vida. “O último que realizámos foi este mês, sobre qualidade, e que englobou também a assinatura de um protocolo com a Associação Portuguesa para a Qualidade, de colaboração, e que serve para a instalação de um pólo da Associação aqui na escola. Este é um de entre muitos que iremos fazer ao longo do ano lectivo, como o de Marketing, que será promovido já em Janeiro. Para Abril teremos a 4ª Semana da Engenharia e mais tarde teremos um de
Design”.
Cara da
notícia
Francisco Tomatas, 47 anos, é licenciado em Economia e Gestão de Empresas e mestre em contabilidade e Finanças Empresariais. Com a parte curricular do
doutoramento em economia financeira e contabilidade já efectuada, está ligado à Escola Superior de Tecnologia e Gestão desde o início da década de 90. Como docente passou ainda pelo Liceu Nacional de Évora, e por diversas escolas preparatórias, sendo mesmo vice-presidente do Conselho Directivo da Preparatória de Portalegre. Na ESTG iniciou a sua actividade como professor adjunto,, passando mais tarde a professor coordenador. Foi também na ESTG que integrou o Conselho Científico, a Assembleia de Representantes e o Conselho Pedagógico.
Mas a sua actividade não se limitou à escola, e exerceu diversos cargos de director executivo e técnico nalgumas empresas da Região. Foi também formador de diversas acções de formação, e é membro de diversas instituições, tendo ainda realizado três grandes trabalhos académicos, dois no âmbito dos cursos de pós-graduação e um para a conferência sobre os 20 anos de normalização contabilística em
Portugal.
|
Pág.
seguinte >>>
|