CASTELO BRANCO

Agrária protege fauna

A Escola Superior Agrária de Castelo Branco acaba de formalizar a constituição de um Centro de Recuperação de Animais Selvagens em Castelo Branco, que ficará nas instalações daquele estabelecimento de ensino.

Este centro, que já existia na prática, resulta de um protocolo assinado a 15 de Novembro entre a direcção da escola, a Quercus e o Núcleo de Ecologia da Associação de Estudantes da Agrária. O acordo tem a duração de dois anos e é automaticamente renovável.

Na cerimónia de assinatura do protocolo, o representante do Núcleo de Ecologia, Ricardo Silva, referiu que desde Fevereiro de 97, quando o núcleo se começou a preocupar com a questão dos animais selvagens, deram entrada 87 animais, sendo cerca de 97 por cento de aves.

49 por cento foram encontrados em Castelo Branco e os restantes nos concelhos limítrofes, sendo que a ajuda se devia essencialmente a pilhagem de animais dos ninhos e posterior cativeiro, com as consequências conhecidas. Outras razões dos ferimentos nos animais entregues foram o atropelamento e o tiro.

Dos 87 animais 48 por cento foram devolvidos à natureza, o que está perfeitamente dentro das médias conseguidas por outros centros do país. Um trabalho reconhecido por todos os presentes e pela escola, que disponibiliza instalações onde, entre outros equipamentos, o Centro tem dois parques de voo, um túnel de voo com 168 metros quadrados, quatro câmaras de muda, salas de quarentena, enfermarias e um escritório.

Como objectivos, o Centro continua a recuperar animais selvagens feridos, além de desenvolver estudos de investigação em fauna selvagem, de permitir a reprodução em cativeiro de espécies ameaçadas e ainda desenvolver acções de educação ambiental.

EST DE CASTELO BRANCO

Salão de inventos

“Derrubamos paredes abrindo janelas para a comunidade”. A máxima serviu de mote para o primeiro salão de projectos e inventos que a Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco (EST) realizou, entre os passados dias 15 e 18 de Novembro. Uma iniciativa que serviu para aquele estabelecimento de ensino apresentar o seu projecto elaborado no âmbito de Castelo Branco Cidade Digital. O media Digitais como é designado pretende ser um espaço vivo, onde os diferentes órgãos de comunicação social marcarão presença. No caso dos jornais, essa colaboração pode ser apenas pelo fornecimento de informação que será colocada na net pela equipa responsável, ou através de um ligação ao links de cada jornal. Já as rádios podem transmitir a sua emissão via Internet.

Mas o salão de inventos foi mais que a apresentação do media digitais. Acima de tudo serviu para abrir a escola à comunidade, mostrando toda a sua vivacidade, conforme sublinhou o director da instituição, Francisco Lucas. E nada melhor do que a realização de visitas guiadas para mostrar aos interessados o que se faz e estuda na Tecnologia. Joaquim Morão, presidente da Câmara de Castelo Branco, também salientou a importância da Superior de Tecnologia no desenvolvimento da Região, considerando-a voltada para o futuro, enquanto que Figueiredo Martinho sublinhou a importância da colaboração da autarquia nesse desenvolvimento, dando como exemplo a construção do futuro campus politécnico, a construir junto à EST.

Com 1300 alunos, 100 docentes e 60 funcionários, a Escola Superior de Tecnologia é uma das maiores do Instituto Politécnico de Castelo Branco, sendo também uma das mais recentes. Nos quatro dias do salão de projectos e inventos, isso ficou demonstrado. Além da apresentação do projecto Castelo Branco Cidade Digital, a iniciativa integrou quatro seminários. O primeiro decorreu no dia 16, e teve como tema a Engenharia Informática - Saídas Profissionais, onde esteve presente José Tribolet, da Ordem dos Engenheiros. Já no dia 17 falou-se sobre Sistemas de Informação e Internet e sobre Informática na Automatização dos Processos Industriais. O salão terminou com um colóquio subordinado ao tema o Novo Sistema de Informação da Segurança Social.

Pág. seguinte >>>