ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA
Novo presidente
Jorge Jacinto, de 23 anos, natural de Proença, aluno de Física Aplicada - Optometria, é o novo presidente da Associação Académica da Universidade da Beira interior. As eleições realizaram-se no passado dia 23 e Jorge Jacinto era o candidato da única lista concorrente, sucedendo assim a Vasco Cardoso.
O novo presidente já estava na tesouraria da Associação no mandato anterior, pelo que esta eleição funciona como uma quase transição de lugar, para liderar um projecto que considera inovador, embora surja na continuação do trabalho da direcção anterior.
Do projecto fazem parte objectivos como a realização do festival de música moderna em Março do próximo ano, a institucionalização do secretariado de apoio pedagógico ao estudante, que este ano já funcionou, a título experimental, no pólo I e no pólo
IV.
No campo desportivo, Jorge Jacinto defende a uma maior atenção “às áreas de desporto e manutenção, como é o caso da aeróbica, mas sem descurar o desporto que já está institucionalizado. Pois a AAUBI tem 15 modalidades desportivas e participa em vários torneios internos do desporto universitário”.
Outro objectivo será a realização de um festival de música étnica em Abril de 2001. Uma iniciativa que só tem paralelo com uma outra que se realiza no Porto. Em princípio virão à Covilhã grupos espanhóis e franceses de música étnica.
Um momento alto dos novos corpos sociais, eleitos por um ano, será a recepção ao caloiro, em Novembro. “A recepção ao caloiro vai ser uma grande iniciativa que estará voltada para a cidade. Porque a cidade tem de participar. Por isso vamos ter música no centro da Covilhã e uma grande animação ao nível dos estudantes. A cidade e a Academia estarão em festa”, refere.
Festas à parte, Jorge Jacinto quer ainda concretizar o projecto de ampliação da sede da Associação Académica. Uma obra que passa pela aquisição de um edifício contíguo à actual sede, o qual custa cerca de 11 mil contos. “Precisamos de ampliar a sede porque estamos na eminência de nos ser atribuída uma frequência de rádio, de onde nascerá a RUBI”.
Além disso, afirma Jorge Jacinto, “a taxa de utilização da sede da Associação Académica é boa, mas queremos que seja mais frequentada, não só por estudantes, mas também por pessoas da cidade, que podem ter acesso ao centro de informática, à biblioteca, à papelaria, ao bar, a salas de
trabalho”.
CULTURA
Teatr'UBI em Espanha
O Teatr’UBI (Grupo de Teatro da Universidade da Beira Interior) acaba de se deslocar a Espanha para participar na quinta edição da Mostra Internacional de Teatro Universitário.
Realizado em Orense, de 25 de Abril e 12 de Maio, aquele festival de teatro foi organizado pela Aula de Teatro de Orense (Maricastãna) e pelo Sarabela Teatro. O MITEU contou com a presença de grupos de teatro universitário internacionais, de países como a Austrália, Costa do Marfim e Portugal. O nosso País encerrrou o MITEU com as peças “Hamlet”, de William Shakespeare, e “...e a viagem começou...” de Ruth Mandell, que constituem o trabalho mais recente do
Teatr’UBI.
O ambiente vivido nos bastidores prolongou-se ao exterior. “É sempre bom estar com os amigos!” - afirmou Eric Gonçalves, membro do
Teatr’UBI.
No final da exibição das peças realizou-se o habitual debate, em que o TeatrUBI explicou a concepção teatral utilizada na encenação das peças, e o porquê destas se basearem essencialmente na imagem, no movimento e na metáfora. “Vivi o espectáculo como uma experiência religiosa”, disse um professor de filosofia presente.
Para o ano fica a promessa de voltar ao MITEU, que representa um encontro de línguas, culturas e emoções, e é já uma tradição para o Grupo, desde
1997.
Vânia Caetano
(Urbi et Orbi: www.urbi.ubi.pt)
FESTIVAL DE TUNAS
Noite feminina
Cinco tunas convidadas, a tuna anfitriã, a tuna masculina da casa, e o Teatr’UBI, foram os componentes do 2º Festival Académico de Tunas Femininas da Universidade da Beira Interior (FATFUBI) que, no dia 10, inundou o auditório do Teatro-Cine. Uma noite de mulheres que fizeram render o olhar dos
ubianos.
“Melhorar a cultura e o espírito académicos e trazer à UBI outros tipos de tunas” foi a principal razão de ser deste 2º Festival. Organizado pela Tuna Feminina da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) - “As Moçoilas”. O evento trouxe ao interior cinco tunas femininas que mostraram que o espírito académico nacional vai de boa saúde.
O espectáculo iniciou-se às 22h00 e contou com uma apresentação diferente feita por alguns membros do Teatr’UBI, convidados pela organização “como forma de intercâmbio entre os núcleos da academia”, que muito divertiram o público com o seu humor. Numa noite comandada por mulheres, a Tuna Feminina da Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco (TUNOFEST) foi a primeira a subir ao palco e a estrear-se no seu primeiro festival.
Seguiu-se-lhe a Tuna Feminina da Universidade de Évora (TFUE), também caloira em festivais. Esta recebeu fortes aplausos graças à sua apresentadora tipicamente alentejana e às porta pandeiretas, que se esmeravam naquele instrumento.
A terceira da noite foi a Tuna Feminina da Faculdade de Economia do Porto (TFEP) que mostrou, como referiu a sua apresentadora, o “verdadeiro espírito das mulheres do norte”. Mas a noite não ficou por aqui. Depois de um intervalo, era altura de alterar o sexo da noite e, a convite das Moçoilas, a Orquestra Académica da casa “Já B’UBI & TOKUSKOPUS demonstrou que os homens também estão em forma. Mila Baltazar, Moçoila Mor, afirma que a participação especial dos colegas “foi uma forma de tornar a habitual guerra dos sexos menos intensa”.
A Tuna Feminina de Leiria (NOCTUNA) foi a penúltima no palco e a que pôs o auditório em pé, a cantar e a pular, uma coreografia dirigida por elas. Para terminar as convidadas, a Tuna Feminina do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (TFISEL) mostraram que o academismo na capital também “vai de vento em popa”, enfeitiçando o auditório com uma marcha popular da sua cidade.
Para encerrar a noite, a tuna anfitriã tomou o espectáculo, enquanto o júri premiava as concorrentes. O resultado era o esperado pela maioria do público que, em voz baixa, ia especulando. No final, apenas três obtiveram prémio.
A TFUE foi a preferida e ganhou três títulos: melhor solista, melhor pandeireta e melhor tuna. Contudo, foi a NOCTUNA que recebeu o de tuna mais tuna e de melhor porta estandarte, cabendo à TFISEL o de melhor instrumental. Depois dos prémios, todas as tunas subiram ao palco numa actuação conjunta, prosseguindo rumo à discoteca &Companhia onde a noite continuava.
Dar a conhecer aos ubianos “outras tunas académicas e alastrar a estas o nosso contagiante espírito universitário, mostrando que aqui não se bebem só copos, mas também se trabalha” foi, segundo Mila Baltazar, o principal objectivo da organização do festival.
De uma forma invulgar, uma vez que a maioria dos espectáculos desta natureza são feitos em pavilhões,
pretendeu-se que o público tivesse outra postura que Mila Baltazar diz terem “assumido muito bem”. “Foi um público maravilhoso, jamais visto na nossa UBI”, afirma. Para a Moçoila Mor, o local é muito importante, bem como a tuna em
palco.
Rita Lopes
(Urbi et Orbi: www.urbi.ubi.pt)
GRAÇA CASTELO BRANCO
Relações
Públicas da UBI a mudar
O FUTURO DA UBI
Comunicação
e Artes
DESIGN TÊXTIL PROMOVIDO
A
Festa da Moda
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